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Pré-eclâmpsia: Sinais e Sintomas – Vídeo 3

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Olá, meu nome é Maria Joana. Eu sou enfermeira obstetra e estou fazendo alguns vídeos para contribuir com estudantes do curso de enfermagem obstétrica. Neste vídeo, estarei falando sobre a pré-eclâmpsia. Quais são os sinais e sintomas? Este é o terceiro vídeo desta série.

A pré-eclâmpsia faz parte da doença hipertensiva específica da gravidez, que é conhecida também como pré-eclâmpsia. Ela também é conhecida como toxemia gravídica, porque faz parte da síndrome hipertensiva da gestação. Ela é diagnosticada como pré-eclâmpsia a partir de 20 semanas de gravidez e pode durar até a sexta semana após o parto. Alguns autores referem que pode durar um pouco mais que isso.

Se não for diagnosticada, a pré-eclâmpsia pode progredir para a síndrome HELLP, que é uma complicação da pré-eclâmpsia e pode levar ao risco de morte tanto da mãe quanto do feto.

Existem sinais e sintomas característicos da pré-eclâmpsia, como a proteinúria (perda de proteínas pela urina), hipertensão (pressão arterial acima de 140/90 mmHg) e edema. Algumas mulheres podem desenvolver eclâmpsia, que é quando ocorrem convulsões durante o trabalho de parto ou após o nascimento do bebê.

Atualmente, consideramos que apenas a hipertensão já caracteriza a pré-eclâmpsia. O edema é considerado fisiológico da gestação, mas se acompanhado por outros sintomas, deve ser avaliado. A proteinúria também é um sinal de gravidade da pré-eclâmpsia.

O tratamento para a pré-eclâmpsia é sempre o parto. Nem sempre a pré-eclâmpsia ocorre em idade gestacional que permita a indução do parto sem prejuízo para o feto. Portanto, é preciso considerar a gravidade da pré-eclâmpsia e as condições de saúde da mãe e do feto. Em alguns casos, é necessário internar a gestante e realizar o parto o mais próximo possível de 40 semanas de idade gestacional.

Existem casos em que o parto normal é possível e outros em que é necessário realizar uma cesariana.

A síndrome HELLP é uma complicação da pré-eclâmpsia e pode ocorrer no último trimestre da gestação. Ela é caracterizada por alterações neurológicas, como visão turva e cefaleia, e também pode levar a complicações no fígado, como aumento do número de enzimas hepáticas e descolamento prematuro da placenta. As plaquetas também podem ter uma contagem baixa (plaquetopenia).

É importante ficar atento aos sinais da pré-eclâmpsia e da síndrome HELLP, pois essas condições podem levar a complicações tanto para a mãe quanto para o feto.

Espero que tenha gostado deste vídeo. Se tiver dúvidas ou sugestões, envie um e-mail para MariaSiqueira538@gmail.com.

Fonte: Pré eclâmpsia:- sinais e sintomas(video 3). por Profª Maria Joana