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Osteopatia Pediátrica: Dr. Dean Azevedo trata Desvios Posturais em Crianças

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Olá, aqui é do Leão Revelou Aprovada e hoje vou falar sobre a possibilidade de desvios posturais em crianças. Quando se pensa na possibilidade de costurar uma criança, é importante lembrar que a criança não tem artrose, ou seja, não tem desgaste nas articulações, e ainda não apresenta motivos claros para desenvolver desvios posturais. Porém, é válido lembrar que mesmo sem carregar peso, a criança pode ter um desvio na coluna, por exemplo. Isso pode ocorrer por questões genéticas, como nascer com um pedaço da coluna do tamanho diferente do outro, ou talvez por uma pedra menor do que a outra. Esses fatores podem influenciar no desenvolvimento de um desvio postural.

Para entender melhor, vamos refletir sobre o poder da coluna. Aqui temos um modelo de um bebê, para ilustrar. Imagine que isso aqui é uma gestante e que isso aqui é o bebê dentro dela. Agora, pense na quantidade de peso que a cabeça dessa criança está suportando. Além do peso do corpo da criança, há também a pressão da pelve exercendo força na cabeça. Essa criança ainda passará pelo parto, seja ele normal ou cesariana, o que implica em ser puxada pela cabeça.

Agora, observe que os ossos da cabeça da criança ainda não estão unidos, estão um pouco separados. Essa separação ocorre devido às pressões que a pélvis da mãe exerce sobre eles. Portanto, é possível que a cabeça da criança fique um pouco espremida durante o parto. Algumas crianças nascem com a cabeça deformada, mas isso pode ser apenas posicional e tende a voltar ao normal após algumas horas ou semanas.

Porém, em alguns casos, pequenos desvios na posição dos ossos do crânio podem ocorrer. Esses desvios podem levar a uma assimetria da cabeça da criança, podendo afetar também a mandíbula. Isso pode resultar em uma visão mais inclinada para um lado do que para o outro, fazendo com que a criança fique mais focada em um dos olhos. Se isso estiver ocorrendo, pode ser um indício de uma deformidade na posição dos ossos do crânio, podendo levar a desvios posturais.

Esses desvios posturais podem ocorrer de diversas formas. Se for um desvio da região da cabeça, as compensações biomecânicas podem resultar em uma escoliose, que é um desvio lateral da coluna, podendo se manifestar em formato de “S”. Também é possível ocorrer uma hiperlordose ou uma hipercifose, dependendo da posição da cabeça e mandíbula da criança. Uma hiperlordose ocorre quando a curva da coluna lombar é muito acentuada, enquanto a hipercifose é um nome errôneo para a curvatura exagerada da coluna torácica.

Portanto, é importante destacar que as pressões exercidas na cabeça da criança durante a gestação, se não forem tratadas naturalmente, podem levar a deformidades e desvios posturais. Essa é uma questão muito específica e, dentro da osteopatia, existem especializações que lidam com crianças recém-nascidas. Esses profissionais realizam tratamentos especializados para casos de plágiocefalia e torcicolo, que são deformidades no crânio e na posição do pescoço devido às tensões sofridas no parto.

É importante ressaltar que a criança, por estar em processo de crescimento, precisa de pequenos movimentos suaves que facilitem o desenvolvimento saudável e postura adequada. Por isso, se você tem crianças ou conhece alguém que tem, é interessante verificar se há alguma assimetria no crânio, tamanho dos olhos ou posição da mandíbula. Caso haja alguma alteração, é aconselhável procurar um osteopata pediátrico, que poderá auxiliar no tratamento e prevenção de desvios posturais.

Fonte: Dr. Dean Azevedo Osteopata – Desvios Posturais em Crianças/ Osteopatia Pediátrica por Dean Azevedo