O Uso Indevido da Ritalina e seus Efeitos Colaterais | bloco 1

No programa de hoje, o Realidade em Pauta fala a respeito de um medicamento prescrito para quem sofre de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), tanto na infância quanto na fase adulta, mas que tem sido usado de maneira indiscriminada por estudantes: a ritalina. O princípio ativo é o cloridrato de metilfenidato, um estimulante que age no sistema nervoso central, da família das anfetaminas. O problema acontece quando uma pessoa que não tem a necessidade do medicamento faz uso para aumentar seu rendimento, porém não se atenta aos efeitos colaterais da droga, que pode causar dependência.

Hoje o realidade em falta vai falar de um medicamento que é prescrito para quem sofre com transtorno de déficit de atenção e hiperatividade tanto na infância quanto na fase adulta mas que tem sido utilizado de maneira indiscriminada por estudante é a ritalina o princípio ativo é o cloridrato de metilfenidato um estimulante que age no sistema nervoso central e é

Da família das anfetaminas o problema acontece quando uma pessoa que não tenha necessidade do medicamento faz uso para aumentar o rendimento mas não se atenta aos efeitos colaterais da droga que pode causar dependência metilfenidato conhecido no brasil como ritalina é um estimulante mais consumido no mundo mas o que todos os outros somados no brasil o uso da ritalina

Está associado ao tratamento do td h transtorno de déficit de atenção e hiperatividade o desafio desses transtornos é que diferente de outras doenças não existem exames laboratoriais ou tomográficos que sustentem o diagnóstico as principais características são déficit de atenção e hiperatividade e impulsividade o que acontece no cérebro 10 desses paciência o

Cérebro é funciona principalmente nas crianças em boa parte do ano os adultos como se ocorrer um atraso na maturação desse cérebro de modo que algumas áreas do cérebro sejam para a percepção dos estímulos áreas mais posteriores do lobo parietal occipital mas principalmente nas horas anteriores daqui pra frente é pré-frontal do cérebro elas estão mais imaturas

Elas atrasam o desenvolvimento em relação às crianças típicas as conduzir as crianças que não têm transtorno e na sala de aula que estas diferenças aparecem a escola é o palco das descobertas dos transtornos de compra o tratamento que se tornam visíveis diante da necessidade de aprender desde pequena eu tive muitas dificuldades eu era aquela não é que eu nunca

Conseguia tirar nota boa eu estava se eu estudava e é na prova tinha certeza tinha ido bem receber uma nota assim como nota 4 uma nota 6 e eu ficava muito frustrada e sempre me achei muito burra porque assim nada é suficiente porque por mais que estudar assinada uma ata acontecia e eu não conseguia e o da época em que as crianças com transtornos cerebrais eram chamadas

De atrasadas na minha época eu já conversei com os meus pais a respeito disso existia um diagnóstico sobre isso então assim eu era criança burra eu era criança leva por mais que você espeta rápido de raciocínio é mas eu não conseguia fazer então é eu não quero que meu filho passe por isso mas como não é possível dominar a genética pesadelo de infância vem

À tona com as dificuldades do filho diagnosticado com défice de atenção associado ao distúrbio do processamento auditivo central e e assim ele se diz pensava com muita facilidade mas não era uma coisa que ele conseguia controlar e ele um dia chegou e jogou pra mim fosse uma mãe eu sou burro não consigo eu não consigo terminar uma prova os meus amigos servem não

Consigo e eu já tinha feito os exames já tinha sido detectados um pac eu o td a td td a nessa o dele não tem lugar de criatividade ea gente estava fazendo terapia com fonoaudióloga e eu voltei para o consultório da médica falou assim eu quero remédio porque eu falei assim é muita crueldade minha não dar um ou tentar um remédio que pode ajudar meu filho acho que

Você vai precisar de remédio a vida do bom eu acho que não porque eu não sou muito dependente do remédio consigo fazer as coisas sem ele mas só que ele me ajuda me concentrar nas coisas que eu preciso fazer só que eu não preciso dele para fazer as coisas em muitos casos a utilização da ritalina entre crianças com transtornos psiquiátricos se torna uma condição

Permanente o psiquiatra dos paramédicos educativos e visa explica a complexidade da utilização contínua deste medicamento o problema é que realmente a gente não sabe exatamente como remédio trabalho então ele a gente suspeita que ele mexe com algumas coisas por ser por tipo de reacções tá mas quem não tem estudo que realmente confirme é assim a ciência se

Suspeita que trabalhando na inibição da recaptação da dopamina ou seja deixa mais dopamina no nas sinapses neuronal é que estimula se suspeita que estimula a síntese de dopamina então não somente ela não é captada china que também tem mais produção mexe com é namorador e na linna sonora pininfarina que mexe com a pressão que é é um neurotransmissor por

Excelência do stress ansiedade aumentar toda uma pessoa normal que tomar ritalina tem muito risco de ficar nos seus ao ponto extremo de levar uma psicose delírio do cetran não é à toa que a agência nacional de vigilância sanitária anvisa propôs alterações na regulação para distribuição deste medicamento o país conquistou ranking de segundo maior mercado do

Mundo com crescimento de setecentos e setenta e cinco por cento no consumo nos últimos dez anos e aqui dentro do estúdio hoje eu tenho o prazer de receber a neurocientista rosana alves a rosana tem três pós doutorados nessa área de neurociência e vai conversar com a gente aqui dentro do estúdio hoje rosana muito obrigado pela sua disponibilidade em atender o convite

Do caridade para trazer todo mundo estar aqui rosales é um assunto bastante delicado que a gente trata hoje aqui no realidade em pauta porque essa sigla é o tph o défice de o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade se tornou até uma coisa muito corriqueira as pessoas conversam sobre isso em rodinhas de bate papo como se fosse algo extremamente comum dá a

Impressão de que quase todo mundo tem esse transtorno de déficit de atenção e hiperatividade principalmente as crianças sem dúvida nenhuma nós estamos vivendo um momento onde a banalização dos transtornos emocionais em geral é está muito evidente na sociedade então se a criança é um pouco mais irrequietos se ela na escola não está conseguindo focar ou

Rapidamente caiu seu rendimento já é motivo pra com certeza imaginar que ela tem um défice de atenção e transtorno de atenção e hiperatividade e não é isso que a gente vê então esse cuidado com a caracterização de um transtorno precisa ser urgente e precisa ter um cuidado muito extremo não somente os pais nessa ansiedade de resolver o problema do filho mas

Também dos médicos para evitar uma medicação quando ela de fato não seria necessária como é que um esse transtorno de maneira específica ele ele vai ser como eu posso dizer diagnosticado primeiro diagnóstico ele tem que ser feito com muito cuidado o que me preocupa muito é em 15 minutos de conversa em um consultório os pais saírem de lá com uma receita de uma

Medicação controlada para dar para uma criança então é preciso fazer testes de atenção de lógico do foco na atenção no rendimento o quanto ela consegue de fato prestar atenção numa actividade que para ela é prazerosa quando ela já não consegue mais focar em algo que ela gostava é o que todo mundo sabe que ela gosta daquilo mas ela não vai ficar muito mais

Tempo fazendo aquela atividade nós começamos a nos preocupar porque assim a gente pensar né nós adultos temos dificuldade para nos focar em atividades que para nós ela não é prazerosa então isso não é só do universo das crianças o que nos preocupa de fato muitas coisas nos preocupam uma delas medicação em crianças com menos de 8 anos de idade deve ser ao

Máximo evitadas quanto porque nós não sabemos o que de fato pode ocasionar neste cérebro que ainda está em desenvolvimento a mesma preocupação se dá na adolescência porque nós sabemos o quanto estas drogas psicotrópicas porque mexe com o nosso sistema nervoso central podem trazer conseqüências já na fase adulta outra questão confusão de de transtornos que

Muitas crianças que têm depressão estão sendo confundidos com tdh porque alguns sintomas são muito parecidos com a depressão quando aparece na criança ela tem algumas características que são muito diferentes daquelas que aparecem num adulto e uma criança com depressão ela pode ter dificuldade com um foco ela pode ter dificuldade em obedecer obedecer ela pode se

Tornar agressiva isso se confunde muito com o th você está querendo dizer que para que se chegue a um diagnóstico correto de um possível th1 o tempo de acompanhar mas tem que ser muito maior sem dúvida é uma uma conversa sem dúvida alguma só que existe uma uma presta social para que nós resolvamos tudo mais rápido possível da forma mais rápida possível mesmo

Quando não há um problema e mesmo quando não é um problema porque se imagina se você com uma medicação e de fato a criança vai ficar sentadinha prestando atenção isso tudo porque é o que a gente quer essa presença expressão de um comportamento adequado mas isso não significa que nós estamos resolvendo problemas claro que com isso não estou querendo banalizar

O transtorno porque existe mas eu estou muito preocupada eu falo eu mas em nome de toda uma sociedade médica e científica mundial que está muito preocupada com esse excesso de diagnósticos além disso existe uma linha muito importante de pesquisa que têm indicado que o transtorno o tph é mais passa muito mais por um evento social do que fisiológico porque quando

Nós olhamos para estatísticas mundiais que dependendo da região do mundo o th pode ser 0,1 por cento a sua incidência na população enquanto em outros países pode chegar a 20% da população nós estamos falando de evento social não existe nenhum transtorno vamos falar destes que que estão aqui que tenha impacto sobre a vida do outro porque tendem a gata um impacto

Sobre a vida importantíssimo significativo em uma sociedade tem 20% das suas crianças como tdh existe um evento social acontecendo sim de uma cobrança talvez aquela criança é ela talvez não será tão competitiva por conta de não conseguir ficar sentada e receber ordens e simplesmente acatá las existe até uma linha falando que nós talvez estejamos provocando um

Genocídio do futuro porque nós precisamos colocar todo mundo dentro de um mesmo padrão e se elas não estiverem ali elas precisam ser cuidadas ou descartadas e isso impede todo um processo criativo porque sempre você somos iguais a gente não pode criar nada novo porque o novo vem desse desafio da normalidade eu comecei a filosofar eu acho e tratar porque esse dado que

Você apresentou agora no fim dessa dessa disparidade algumas regiões é uma sociedade do mundo com 0 1% de incidência e outros chegando a 20% realmente é alarmante porque é a discrepância é muito grande sinal de que realmente tem alguma coisa que não está adequada dentro disso com certeza quando a gente tem que fazer um intervalo bem rápido só dois minutos na

Volta do intervalo a gente continua com a conversa aqui que também você vai conhecer na reportagem a história de um estudante de graduação que faz uso desse medicamento do cosmos está falando aqui hoje e ele diz que 90% dos colegas de sala também fazem uso da ritalina para melhorar o desempenho estudantil é sério isso pra gente volta já

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