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O que fazer quando o professor convulsiona?

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Sistema Neurológico e a Escala de Coma de Glasgow

Sejam bem-vindos! Hoje vamos falar um pouco sobre o sistema neurológico e em específico, vamos entender como funciona a Escala de Coma de Glasgow.

Primeiramente, é importante ressaltar que a Escala de Coma de Glasgow é utilizada para avaliar o nível de consciência do paciente. Ela é composta por três pontuações: resposta ocular, resposta verbal e resposta motora.

Vamos exemplificar a aplicação da escala de coma de glasgow:

Professor: “Alô, está tudo bem? Qual o seu nome?”

Aluno: “Professor? Professor? Professor!”

Neste exemplo, fica claro que o professor está com a cabeça paralisada e não responde aos estímulos. Ele apresenta uma postura de mal-posição lateral, ou seja, sua respiração é prejudicada. Também é possível notar que ele não apresenta nenhuma resposta significativa.

Diante dessa situação, é importante tomar alguns cuidados ao lidar com o paciente. Primeiramente, é necessário manter a cabeça do paciente retilínea, evitando que ele tenha uma broncoaspiração. É preciso estar ciente de que uma pessoa inconsciente tem maior chance de sofrer uma aspiração, pois suas vias aéreas relaxam e o conteúdo gástrico presente no estômago pode ser aspirado, levando à pneumonia.

Outro cuidado importante é evitar forçar a abertura da boca do paciente, pois ele pode machucar a cabeça durante a crise. É recomendado apoiar a cabeça do paciente para evitar lesões na coluna cervical.

Em relação à duração da convulsão, a maioria das crises dura apenas cerca de um minuto, mas pode ser um pouco mais longa. Durante esse tempo, não há muito o que fazer além de aguardar e observar. É importante que outras pessoas estejam presentes para monitorar o paciente e ligar para o serviço de emergência se necessário.

Quanto à posição do corpo durante a convulsão, é indicado deixar o indivíduo deitado de lado, em uma posição de conforto, para evitar engasgos.

Além disso, é fundamental não colocar o dedo ou qualquer objeto na boca do paciente durante a crise, pois isso pode causar lesões. Após um minuto, é possível verificar se há obstrução das vias aéreas e, se necessário, realizar as manobras adequadas para desobstruí-las.

Caso seja a primeira vez que o paciente teve uma convulsão, ou se houver alguma preocupação com a sua saúde, é importante ligar para o serviço de emergência ou acionar os bombeiros, que poderão prestar os primeiros atendimentos e fazer a remoção para o hospital, se necessário.

Em resumo, o primeiro atendimento ao paciente que sofreu uma convulsão deve ser feito com precaução e segurança. É importante agir com calma e seguir as orientações adequadas para garantir o bem-estar da pessoa.

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Fonte: O professor convulsionou, e agora? por Prática Enfermagem