Fisioterapia para Lesão de Tornozelo

Olá pessoal, como estão? Davi está melhor aqui. Bem-vindo a mais um vídeo do canal. Nesse vídeo, vou mostrar o que você deve fazer quando existe uma lesão no tornozelo, seja uma torção, um estiramento ligamentar ou uma ruptura ligamentar onde houve o processo cirúrgico de reconstrução do ligamento.

E agora, o seu cliente, depois de passar pela fisioterapia, cai nas suas mãos. Como você deve construir o processo de devolver o seu cliente à vida normal, às atividades normais que ele faz, seja praticar esporte ou qualquer outra coisa? Então, como você deve fazer isso? Existe uma construção correta, e nesse vídeo eu vou te mostrar isso.

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Vamos lá! Existe um erro muito grande das pessoas que trabalham com treinamento de pessoas que têm lesão de tornozelo. Eles invertem a ordem dos exercícios escolhidos. Qual é a primeira coisa que a pessoa faz quando quer fortalecer um tornozelo lesionado? Propriocepção e base instável, certo? Mas pensa comigo: se a pessoa não tem propriocepção em base estável, como é que você quer que ela tenha propriocepção em base instável? A base não é estável, logo, a propriocepção é a própria opção. A base instável é uma forma avançada de gerar propriocepção. A propriocepção é o controle articular, é a capacidade do seu corpo de controlar os movimentos intra-articulares por meio dos mecanorreceptores, que são órgãos do sistema nervoso central e periférico que recebem a informação e fazem com que gere a estabilidade dentro da articulação. Mas esse processo mais estável tem que ser muito bem construído. Depois eu vou te mostrar a ordem que você tem que fazer.

A primeira coisa que você tem que fazer com seu cliente é pedir para ele ficar descalço. Trabalhar a melhora da articulação do tornozelo com seu cliente de tênis não vai funcionar, porque o tênis meio que engessa o pé. E ele não permite que os músculos do pé e os nervos proprioceptores realizem o seu trabalho, porque o tênis já tá ali meio que realizando o trabalho. Então, a primeira coisa é ficar sem tênis, descalço.

A segunda coisa é treinar a capacidade de controle neural do seu cliente, como está esse controle neural, como está esse processo de enviar impulsos neurais do cérebro para os tornozelos do seu cliente. Porque se você não consegue controlar os tornozelos de maneira simples, como é que ele vai controlar o tornozelo para fazer um salto ou uma nova em base instável?

Então, a primeira coisa que você vai fazer com seu cliente é apoiar a panturrilha dele e movimentar o tornozelo. Movimento para cima e para baixo, controla o tornozelo. Pode fazer uma vez, duas vezes, oito vezes, dez vezes, quinze vezes. Faça também a flexão em 90, só os dedos, faz uma flexão plantar e movimento. E só os dedos, faz uma inversão, inversão. Faz uma circundução para o lado, para o outro. Você vai notar que muitos clientes fazendo isso vão mexer o quadril, mexer o joelho, aqui, coisa que não conseguem controlar o tornozelo sem mexer o quadril. Então, isso aqui é um momento que não é muito fácil de fazer. Então, se você fizer agora, aí senta, aí faz, não está mexendo aqui de maneira bem controlada, você vai ver que não é muito fácil. Depois desse movimento, seu cliente vai fazer isso também, pé tá? Então, vou fazer uma inversão, uma inversão. Faz uma flexão dorsal, uma flexão plantar, uma flexão dorsal, uma flexão plantar. E você pode brincar com essa questão de melhora o controle articular antes de pensar em qualquer outro tipo de coisa.

Depois que seu cliente melhorar esse controle articular em formas mais leves, mais brandas, a carga, você vai começar a treinar o tornozelo para fazer movimentos em planos diferentes. Então, falando de força muscular, de hipertrofia da panturrilha, não é isso. Estamos falando de ensinar o seu cliente a controlar o tornozelo em diversos planos de movimento. E como é que você faz isso? Primeira coisa, coloca para trás e faz a flexão plantar com o pé nessa posição. E depois, você parte para a frente e faz uma flexão plantar com o pé nessa posição. E depois, do outro lado. Seu cliente faz uma flexão plantar com o pé nessa posição. Bom, e depois você coloca o pé na frente, cruzado. E vai colocar aqui porque aqui não tem como. Você coloca na diagonal. Para frente, cruzado. E aí aqui você vai fazer também a flexão plantar nessa posição. Você percebe que eu estou treinando a flexão plantar do meu cliente em diversas situações que ele vai usar no dia a dia. E isso vai fazer com que ele esteja preparado para voltar às atividades naturais ou normais do dia a dia. Depois que você ensina isso, você parte para o próximo passo. Quero ensinar o amortecimento de impacto. E aí você vai colocar um pouco de sobrecarga.

Primeira coisa, mesma posição para trás, mas agora você vai fazer uma coisa: começa a se ficar a digitar para frente, passar, fazer assim. Eu volto. Eu volto. E você vai pedindo para o cliente diminuir o tempo de duração e gerar uma ação muscular reflexa nos movimentos que ele vai usar para trás, depois é para frente, alguma coisa em frente. Está tranquilo? Depois faz o lado também. Volta ao alto. A foto. E volta. E faz também na diagonal para frente. Volto. Volto. Eu volto. Aí está construindo uma capacidade de voltar às atividades normais do dia a dia de maneira segura.

Você pode fazer o mesmo, mas agora numa plataforma um pouco mais elevada. Não muito alto ainda, porque você ainda está construindo a capacidade. Mais do estepe, mais baixinho. Então, faça a mesma coisa. Primeira coisa para trás, fica em volta. A equipe volta. E depois faz lateral. E lembrando que eu estou pensando no tornozelo que está indo para o chão. E depois faz para frente. E depois faz usado em. Oi. E aí, depois que seu cliente estiver craque nisso, estiver fazendo isso legal, aí, enfim, chegou o momento de você pensar em flexão plantar com sobrecarga, pensar em salto, pensar em base instável. Primeiro é esse trabalho aqui, depois você chega no ponto de fazer coisas mais intensas. Esse é o processo correto para você melhorar o tornozelo no seu cliente.

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Fonte: LESÃO DE TORNOZELO – QUAL O MAIOR ERRO | QUAIS EXERCICIOS DEVEM SER FEITOS | QUAL A ORDEM CORRETA por Davi Stemler