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Intoxicação exógena e envenenamento: saiba como agir corretamente

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Tóxicos e Intoxicação Exógena

Imagine a seguinte situação: um paciente de 29 anos chega à porta de emergência de um hospital com intoxicação exógena por benzodiazepínicos. Agora, você como enfermeiro, o que vai fazer para salvar a vida desse paciente?

Antes de pensar nos antídotos, é importante saber que existem outros quatro passos a serem seguidos para lidar com intoxicação exógena. O primeiro passo é estabilizar o paciente, garantindo uma via aérea pérvia e monitorizando-o. É fundamental verificar a glicemia e a pressão arterial do paciente, tomando medidas para aumentá-la ou reduzi-la, de acordo com a situação.

O segundo passo é o reconhecimento da toxicidade, ou seja, saber o que o paciente ingeriu, em qual dose e há quanto tempo. Essas informações são essenciais para o próximo passo, que é a descontaminação. Caso a intoxicação tenha ocorrido nas últimas duas horas, a lavagem gástrica será necessária para remover o tóxico do organismo. Porém, existem algumas contraindicações para esse procedimento, como tempo superior a duas horas desde a intoxicação, sangramento, substâncias corrosivas e congresso menor que 8.

Após a lavagem gástrica, é recomendado o uso de carvão ativado para auxiliar na eliminação do tóxico. Vale ressaltar que nem sempre há um antídoto disponível para determinadas intoxicações, principalmente em hospitais pequenos ou de médio porte. Nesses casos, é importante fornecer suporte clínico ao paciente, controlando os sinais e sintomas que ele apresentar.

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Fonte: INTOXICAÇÃO EXÓGENA E ENVENENAMENTO – APRENDA AGORA A CONDUTA CORRETA por Descomplica Enfermagem