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História inspiradora de uma mulher que superou o câncer de pele após uma década de luta

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É o nosso grande amigo, o ator Antonio Sproesser, vindo dar aula aqui sobre saúde e nos ensinar como nos cuidar cada vez melhor. O tema de hoje é um tema importante: câncer, uma doença que faz mais de 600 mil novas vítimas por ano, somente aqui no Brasil. Mas hoje, Dr. Antônio Pedrosa vai tirar dúvidas sobre os três tipos de câncer que mais atingem as mulheres.

Antes das perguntas, vocês podem mandar através da hashtag #HOJEEMDIA. Nós vamos conhecer a história de uma mulher que luta contra o câncer de pele há quase dez anos. A doença foi descoberta a partir de uma pinta que, até então, era tratada como uma inofensiva marca de nascença. É preciso tomar muito cuidado, como vocês vão ver agora na reportagem da Ana Paula Neves.

O câncer é a segunda maior causa de morte no Brasil, atrás somente das doenças cardiovasculares. Embora se saiba que uma alimentação rica em açúcar, gordura e proteína animal, além de diabetes, tabagismo e sedentarismo sejam fatores que colaboram para o início da patologia, cientistas se desdobram para encontrar a cura dessa doença que atinge de bebês a idosos, sem distinção de raça, classe social ou gênero.

Entenda como se forma o câncer em um organismo saudável: as células se multiplicam de maneira idêntica. Células mães dão origem às células filhas, iguaizinhos. Porém, de repente, acontece alguma desordem nessa multiplicação, e as células filhas ficam de tamanho ou forma diferente das células mães. O sistema de defesa entra em cena para combater esse desequilíbrio.

Mas quando a multiplicação das células alteradas acontece mais depressa do que os anticorpos são capazes de atacar, surge o câncer. Nas mulheres, há três tipos mais frequentes. Em terceiro lugar, está o câncer colo-retal. Tumores crescem como pólipos na região do intestino e reto. Detectar as lesões logo no início eleva a chance de cura para 90%. A apresentadora Ana Maria Braga teve câncer colo-retal. Ela tratou a enfermidade no reto por seis meses.

O câncer de mama é o segundo mais frequente em mulheres. A apresentadora Ana Furtado está enfrentando esse drama aos 44 anos. Geralmente, aparecem nódulos nas mamas, e a maioria pode ser detectada em um exame simples feito pela própria mulher. A cantora australiana Kylie Minogue descobriu assim a doença, retirou um nódulo e parte da mama, fez quimioterapia e radioterapia por três anos. Já se considera curada.

O câncer de pele é o mais comum na população mundial, e o Brasil acompanha essa estatística. Estamos em um país tropical onde o sol é presença constante, e há muitos motivos para preocupação. Segundo o Instituto Nacional do Câncer, até o final deste ano, devem surgir 165 mil novos casos da doença. A jornalista Patrícia Maldonado usou as redes sociais para informar aos fãs os riscos dos excessos ao sol. Ela teve câncer de pele no ano passado e retirou a lesão considerada simples. Já a pinta nas costas da Ana Paula era melanoma, o tipo de câncer de pele mais agressivo e que mais mata.

Foi bem assustador porque na época não existia um tratamento certo. Aí eu fui encaminhada por um oncologista, estava sendo tratada por um ledo engano, e na época ele pediu para fazer uma retirada com uma margem de pele. Um estudo no corpo provou que o câncer tinha se espalhado. Ana Paula demorou para entender que o caso era grave, iniciou o tratamento quase dois anos depois do primeiro diagnóstico, seguiu as orientações médicas, fez tudo certinho. Mas como é um câncer que não fica só na pele, ele tem grandes chances de se espalhar pelo corpo. Então foram diagnosticados quatro tumores no fígado, seis tumores no pulmão e boa parte dos linfonodos do mediastino comprometidos.

Ana Paula tem a pele clara, sem manchas. A pinta nas costas era considerada uma marca de nascença. “A gente não sabe dizer se foi o sol o grande causador. O problema é que eu tinha baixa imunidade, fazia muita dieta, tinha uma alimentação ruim, vivi uma vida super estressada, muito trabalho. Então isso é capaz de dar chance para doenças no meu corpo. Então eu não acredito que tenha realmente sido o sol, mas hoje já é constatado que o sol é o grande fator do câncer de pele”, explica Ana Paula. Então, a prevenção é a melhor maneira.

Agora, os pensamentos da mulher de 38 anos que, desde os 29, luta contra o câncer, mudaram de direção. Ela parou porque surgiu um remédio natural. Pequena barriguinha dela ficou grávida e tem uma vontade muito grande de viver. “Eu acho que desde o momento que eu soube que eu tinha câncer, eu nunca acreditei que eu morreria pela doença. Apesar de ser um diagnóstico bem complicado, eu sempre lutei contra, e eu acho que o pensamento positivo foi uma das melhores armas para isso”, afirma Ana Paula.

Isso é muito importante. Quando a pessoa se entrega para a doença, o corpo acaba cedendo também. Ana Paula e o marido estão repletos de amor e esperança, um pacote de bons sentimentos que vem junto com o bebê. “Câncer hoje, ela se tornou quase no Brasil uma doença crônica que está virando quase uma epidemia. Então, eu acho que uma pessoa, quando se depara com um câncer, não tem que ter esse pensamento de morte. Ela tem que buscar tratamento, correr atrás, ver quais são as melhores formas de ela superar, em todos os sentidos, tanto na parte emocional, quanto espiritual, quanto na parte de novos medicamentos, médicos, tratamento melhor, famoso. O importante é se amar, se cuidar e buscar a cura.”

Fonte: Mulher luta contra câncer de pele há 10 anos por Hoje em Dia