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Fratura de Tornozelo: Minha Recuperação e o Dia que Voltei a Andar

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É hora de chorar. Será que, este ano, podemos fazer algo por você? A polícia conhece a dificuldade que é. Muita gente no momento não sabe o que fazer. A evolução é lenta, mesmo que a banda consiga. Mas estou de volta, tudo está voltando ao normal.
A vida de hoje traz muitas dificuldades, principalmente nesses cinco meses. As pessoas que estão realmente com dificuldades em seus imóveis, pessoas que perderam a mobilidade devido a um acidente. É muito difícil, muito difícil mesmo. Falar assim da minha experiência, que tem vergonha de andar de cadeira de rodas na rua. As pessoas te olham como se você fosse menos válido, questionando o que aconteceu com você, mesmo se você estiver usando muletas.
É triste, difícil. As pessoas são rápidas em fazer julgamentos. E se você precisa de uma cadeira de rodas para se locomover, é ainda mais difícil. As pessoas são mais rápidas em formar um grupo e se tornarem mais rápidas na recuperação deles. Mas a minha recuperação levou tempo, porque o próprio médico me disse quando eu estava internado: “Existem muitos médicos que liberam rapidamente, mas o marcelo não. Com significado. Muitos médicos liberam, mas isso depende de cada médico”.
Então, o médico não me liberou. Victoria. O médico não me liberou, mandou voltar. Hoje, voltei, dia 3 de maio. E ele falou: “Está classificado, está tudo certo. Você pode andar”. Ele só me disse: “Ganhe o mundo. Você precisa andar”. Então, claro, chorei na hora. Mas cheguei em casa normalmente e vim aqui tentar. Porque em casa você se sente mais seguro, pelo menos eu me sinto mais segura, para fazer alguma coisa.
E a gente não desiste, mesmo que ainda tenha alguns meses de fisioterapia pela frente. Mas eu tenho uma ou duas pessoas também passaram por isso. Como eu disse no início do canal, tive dificuldade em encontrar a experiência delas com fratura no tornozelo, a recuperação, o dia a dia. Eu fiquei muito tempo sem postar coisas porque não tinha conteúdo para mostrar a vocês, porque eu tento em casa, entendeu? Tinha um momento que estava apostando, mas toda vez que eu ia ao médico, eu percebia o que fazia dois meses sem ir a um médico. E isso me deu uma bela dor.
As pessoas acham que os dias são longos, que é horrível, mas estamos no mundo. E vamos vencer. Gente, eu aprendi quando caí aquela coisa pra vocês, me perguntar por que comigo? Por que isso comigo? Ajudando as pessoas, das pessoas. Essa foi a primeira resposta pra mim, né? Por que isso comigo?
Agora, você sabe o que eu pergunto. Agradeço muito a Deus. Obrigada, Deus, por ter me ensinado isso. Porque eu vejo as pessoas de todas as formas possíveis, vejo o mundo de outra maneira. Mesmo que eu esqueça, lembro também de mim. E vejo o mundo de cadeira de rodas. Um poeta. Você se privando de alguns lugares que têm escadas, que você precisa andar. E hoje, de novo, meu pé no carro. Agora é fazer o mercado sozinha. E estou fazendo isso.
Então, gente, nunca desistam. De qualquer um. Estou muito feliz, feliz porque é emocionante. Quem já passou por isso? Quem vai passar depois, me conta como é que é. Se você não chorar, volte. Choque na boca. Tá bom, gente. Chaves e Bruno ficam muito tempo. Vou postar o vídeo. Meus primeiros passinhos. Obrigada, gente. Tchau.
Foi ainda cinco meses sem o argentino pessoa sentir a dor. Tá doendo muito. Laís. Foto. 7. 5 meses sem botar o pé no chão, sem andar. Mesmo assim, estou ficando feliz, bancando tudo. Gente, acho que não vou conseguir. Normal. Porque elas, as primeiras portas todas, não vão conseguir também. Do grupo.
Fonte: Fratura de Tornozelo / O dia que comecei a andar 💖 por Sabrina Oliveira