Fraturas do Tornozelo

Olá! Tudo bem com você? Bem-vindo ao canal de Ortopedia e Traumatologia voltado para pacientes. Meu nome é Dr. Ação da Amado e sou médico ortopedista.

Se você torceu o tornozelo e ele está muito inchado, com dificuldade para pesar ou não consegue pesar de jeito nenhum, você pode ter uma fratura de tornozelo. Esse vídeo é para você! Vamos falar sobre as fraturas do tornozelo, a anatomia do tornozelo, como você pode quebrá-lo e quais são os tipos de fratura. Também vamos falar um pouco sobre o tratamento e quando é necessário a cirurgia. Mas antes de começar, gostaria de pedir para você deixar seu like no vídeo, se inscrever no canal e ativar o sininho de notificações. Isso é muito importante para que mais pessoas tenham acesso a esse conteúdo. Então, vamos começar!

A anatomia do tornozelo é formada pelos ossos da tíbia e da fíbula, como você pode ver na figura abaixo. Esses ossos estão unidos por ligamentos. O tornozelo é uma espécie de pinça em que o talus se encaixa perfeitamente. Quando ocorre uma fratura, essa pinça pode se abrir ou ter algum problema, o que pode causar dor, artrose ou perda de movimento. Por isso, muitas vezes a cirurgia é indicada nessas situações.

Além da pinça, o tornozelo é dividido em regiões que chamamos de maléolo. Temos um maléolo lateral, na região da fíbula, um maléolo medial, na região da tíbia, e um maléolo posterior, na parte posterior do tornozelo. Quando ocorre uma fratura nessas três regiões, normalmente o tratamento é cirúrgico.

O diagnóstico das fraturas normalmente é feito com raio-x. Alguns sinais que indicam que você pode ter uma fratura do tornozelo são: inchaço, dificuldade para movimentar e dor ao pisar. Se você torceu o tornozelo e apresenta algum desses sintomas, é importante procurar um ortopedista para ser avaliado.

Existem mais de 27 tipos de fraturas do tornozelo. Essas fraturas podem acontecer devido a diferentes mecanismos, como torção, entorse e quedas. Uma fratura do tornozelo pode ocorrer no maléolo lateral, no maléolo medial ou em ambos. Além disso, podem estar associadas a lesões ligamentares que complicam ainda mais o tratamento da fratura.

O tratamento conservador é reservado para fraturas estáveis, que não comprometem a pinça do tornozelo e não apresentam desvio. O tratamento consiste em imobilizar o tornozelo com gesso por cerca de 6 a 8 semanas e depois utilizar uma bota robótica. A fisioterapia também é importante nesse processo.

As fraturas que apresentam desvio ou comprometem a anatomia do tornozelo são tratadas cirurgicamente. A técnica cirúrgica varia de acordo com o tipo e local da fratura. Diversas técnicas podem ser utilizadas, como parafusos de fixação, placas de neutralização, bandas de tensão e parafusos de sindesmose.

O tratamento cirúrgico proporciona uma redução anatômica e uma estabilidade adequada para o osso. Após a cirurgia, o movimento é liberado no primeiro dia de pós-operatório, mas o pisar só é permitido após algumas semanas.

Alguns cuidados devem ser tomados após a cirurgia, como evitar o inchaço e realizar os curativos adequadamente. Complicações como consolidação viciosa, deiscência de sutura e infecção podem ocorrer, especialmente em pacientes idosos, diabéticos e fumantes.

Espero ter ajudado! Até a próxima!

Fonte: FRATURA DO TORNOZELO: QUANDO OPERAR? por Canal das Fraturas

Fratura de tornozelo: indicações para cirurgia.

Fraturas do Tornozelo

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