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Fratura de patela: Guia completo para pacientes – Explicação clara e simples.

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Fraturas de patela – Ortopedia e Traumatologia

Olá, tudo bem com você? Bem-vindo ao canal da ortopedia e traumatologia, voltado para pacientes. Meu nome é Marcelo Amado e hoje vou falar sobre um tema que me pediram para falar no Instagram. Foi um paciente que teve uma fratura de patela, também conhecida como rótula ou bolacha do joelho, e gostaria de saber mais sobre esse tipo de fratura e sobre a recuperação.

Para facilitar, vou falar hoje sobre as fraturas de patela. Depois, vou fazer outro vídeo sobre o tratamento e um terceiro vídeo especificamente sobre a reabilitação e recuperação.

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Vamos começar! Eu vou separar esse vídeo em partes. A primeira parte é sobre o que é a patela e qual é a sua importância na nossa perna, no nosso joelho. Como que a gente pode quebrar a patela? Quais são os tipos de fratura na patela?

Você sabia que a patela é o maior osso dentro do tendão que existe no corpo humano? Ela fica bem na frente do joelho, entre o músculo quadríceps e o canal femoral que é estendido embaixo do joelho. A principal função da patela é aumentar a força para você conseguir esticar o seu joelho, que é justamente a função do músculo quadríceps. Além disso, ela também ajuda na nutrição da cartilagem do joelho e protege a parte dos tendões que fica no joelho contra batidas. Um bom funcionamento da patela é fundamental para que você possa caminhar, correr, se agachar, subir e descer escadas, levantar da cama, por exemplo, realizar a maioria das atividades do seu dia.

Por isso, o tratamento adequado deve ser indicado de maneira certeira. Esse tratamento vai depender principalmente do tipo de fratura que você tem.

Para você entender melhor, vou contar a história de três pacientes:

O primeiro paciente, o Pedro, é o nome dele (meramente ilustrativo). Ele tem 22 anos e estava andando de moto e teve uma fratura de patela após bater o joelho diretamente em um objeto que estava parado. Ele teve uma fratura completa e estilhaço da patela, com exposição do osso e da pele. Ou seja, uma fratura exposta. Fica tranquilo que você já vai entender o que eu estou falando.

O segundo paciente é o senhor Wilson, que tem 35 anos e estava praticando sua corrida diária quando tropeçou. Sentiu uma dor no joelho e não conseguiu mais esticar o joelho. Após avaliação na emergência, ele não conseguia mais esticar a perna e podia ver um buraco no joelho e o espaço entre os dois ossos da patela.

O terceiro e último paciente é o Wagner, que tem 29 anos e pratica crossfit. Durante um treino, ele caiu e bateu o joelho. Depois disso, não conseguiu mais treinar devido à dor e à dificuldade para movimentar o joelho, mas ele ainda conseguia esticar.

Como você pode ver, existem diversas maneiras de machucar o joelho e quebrar a patela. E cada uma produz um tipo de lesão e fratura, que será tratada de uma maneira diferente. Nem sempre são fraturas simples, às vezes podem ser compostas, o que torna o tratamento mais difícil e complexo.

Para ilustrar melhor os tipos de fraturas que existem na patela, vou te mostrar algumas figuras:

Tipos de fraturas de patela

A primeira figura mostra o osso normal da patela, com uma parte articular que fica em contato com o fêmur e desliza sobre ele quando você estica e dobra o joelho. A segunda figura mostra uma fratura transversa na patela. A primeira figura é sem desvio, enquanto a segunda figura é uma fratura com desvio, quando os ossos ficam separados. Esse é justamente o caso da fratura do senhor Wilson.

Outro tipo de fratura que pode acontecer é na ponta da patela. Essas fraturas podem acontecer tanto na parte superior (coluna) como na parte inferior (tubo). As fraturas também podem ser multifragmentadas, como o caso do Pedro. Também podem ser com desvio ou sem desvio, de acordo com a posição dos ossos.

Além disso, as fraturas podem ser fechadas ou expostas, quando há lesão na pele e o osso fica em contato com o ambiente externo. Isso é importante na definição do tratamento.

Como você vai ganhar no próximo vídeo, outra coisa importante na definição do tratamento é a função da patela. Os exames ajudam a identificar a fratura. Você pode continuar esticando o seu joelho. Quando isso acontece, normalmente não é algo grave. Porém, quando você não consegue mais esticar o joelho, significa que a patela já não faz a sua função e a cirurgia pode estar indicada.

Para cada tipo de fratura de patela, existe um tratamento específico. Se você quiser saber mais, se inscreva no canal e assista ao nosso próximo vídeo sobre o tratamento das fraturas de patela.

Espero que tenha gostado do conteúdo desse vídeo. Se você conhece alguém que possa gostar dele, compartilhe, pois isso ajuda muito essa pessoa, além de ajudar o canal a crescer.

Um abraço e até a próxima!

Fonte: FRATURA DE PATELA – Explicação clara, simples e completa PARA PACIENTES por Canal das Fraturas