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Exercícios pulmonares: cinesioterapia respiratória na Clínica de Fisioterapia Dr. Robson Sitta

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oi olá saudações a todos,

dando sequência, agora os exercícios de cinesioterapia respiratória.

Agora nós vamos unir a teoria daquela prática inicial aos exercícios. Vamos fazer o seguinte: você vai segurar esse bastão. O senhor vai puxar o ar pelo nariz, elevando o bastão acima do nível da cabeça, e vai descer esse bastão soltando pela boca, como se estivesse soprando uma velhinha. Tudo bem?

Puxa o máximo que você conseguir o ar pelo nariz, o mais alto que conseguir, desde que não sinta dores nos ombros, e vai soltar. É isso. Tá? Então solta pela boca quando estiver sofrendo uma vela. Uns piram, levam o máximo confortavelmente para o senhor, acima da cabeça, e baixa soltando pela boca de forma lenta. Então, esse exercício tem que acontecer com um ritmo suave, tranquilo, onde o paciente não intervenha nesse exercício.

Durante o movimento de inspiração, na hora de levantar os braços para expandir o máximo possível a caixa torácica, estamos trabalhando a respiração abdominal ou até uma respiração mista, trabalhando os dois (abdominal e torácica). No momento da expiração, ao baixar os braços, tem que tentar soltar todo o ar que foi colocado para dentro. Então, no momento da inspiração, tente expirar todo o ar. Durante a fase expiratória, na fase de descida dos braços, é um exercício muito interessante para ser realizado no dia a dia.

Tranquilo? Esse aqui chamarei de “Apontar para os braços com o teto”. Também fracionado. Puxou, é um. Puxou, é dois. Puxou, é três. E esse que ainda estamos voltando. Isso. Inspirou. Um, dois, três tempos, trabalhando o máximo de inspiração e expansibilidade pulmonar possível durante o exercício.

Lembre-se de chamar a atenção do seu paciente no início quando ele começar a fazer. Se ele sentir uma certa tontura, é porque ele está prendendo muito a respiração. Agora, atualmente, ele realiza os exercícios sem, enfim, sem sentir essa tontura ou sensação de mal-estar durante os exercícios. Tudo bem, tranquilo?

Então, exercícios simples. Nós optamos muitas vezes em realizar deitado, porque a gente tem uma posição mais confortável, conseguimos trabalhar uma boa expansibilidade, e a gente acaba tendo um bom controle. Porque, se eu estivesse na postura em pé, esses exercícios respiratórios do dia a dia se tornam mais difíceis. Mas poderia ser uma segunda etapa, desde que o paciente também não tenha dor nos ombros.

Nesse caso, na fracionada, eu poderia estar aqui, ó. Ó. Ah, tá? Vou até o chão. É um só, levantando o braço. Eu vou aqui na frente, então. As variações vão acontecendo à medida que vai melhorando o quadro clínico do paciente. Ou seja, a crise já não ocorre, mas temos um desafio para o meu paciente. Eu começo a mudar os estímulos, as posições e as posturas. Poderia estar sentado também. Aqui, a mesma coisa: poderia estar aqui, ó. Ó. Eu vou trabalhando com uma única inspiração.

Como a gente já mencionou em outro vídeo anterior, também gosto muito das respirações fracionadas. Como funciona? É assim: você vai fazer três tempos de inspiração. Vai puxar um primeiro momento pelo nariz e em um segundo momento, o último, inspirando o máximo tolerável, soltando durante a fase expiratória até lá embaixo. Ou seja, do primeiro momento de uma expiração forçada até o terceiro momento. Vou fracionar em três terços esse exercício, trabalhando a cinesioterapia respiratória.

Essas são algumas variações que podemos fazer nos exercícios respiratórios. É importante avaliar a postura do paciente, seja deitado, sentado ou em pé, conforme a necessidade e o nível de desafio que começa a se tornar necessário para o paciente. Tudo bem? Então é isso que eu queria apresentar para vocês hoje. Agradeço ao seu Mário que se disponibilizou a ser nosso modelo hoje aqui. Os exercícios são simples. Um abraço a todos. Tenham um ótimo dia!

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Fonte: EXERCÍCIOS PULMONARES CINESIOTERAPIA RESPIRATÓRIA Clínica de Fisioterapia Dr. Robson Sitta por Dr. Robson Sitta