A evolução das deformidades na coluna vertebral na espondilite anquilosante

Olá! Neste texto, vamos abordar a evolução das deformidades na coluna vertebral causadas pela espondilite anquilosante, uma doença que afeta o esqueleto axial, que inclui a coluna vertebral.

Inicialmente, o paciente começa a apresentar dores na região sacra, que é a região da pélvis junto com o sacro. Esses sintomas dolorosos começam a se expandir pela coluna lombo-sacra, onde a articulação sacroilíaca, que conecta o sacro à coluna lombar, é afetada. Nessa fase inicial, a doença começa a comprometer as articulações facetárias, que são as superfícies articulares onde uma vértebra se move em relação à outra.

Conforme a doença progride, ela sobe pela coluna vertebral, passando pela transição lombo-torácica e, em seguida, pela coluna torácica. Ela também afeta a base da articulação do crânio com as primeiras vértebras lombares. Nessa fase, a doença começa a comprometer as articulações costovertebrais, entre outras articulações da coluna vertebral.

Ao atingir seu ponto mais alto, a doença começa a descer novamente, afetando os tecidos articulares entre os corpos vertebrais e afetando também os tecidos moles envolvidos na coluna, como ligamentos e músculos. Isso resulta na formação do que chamamos de “ankylosing mass” ou “bamboo spine” (coluna em bambu), que é uma calcificação e perda da mobilidade entre as vértebras.

Os pacientes com espondilite anquilosante apresentam uma postura rígida devido à perda da mobilidade da coluna vertebral. Eles têm fortes dores na coluna, principalmente na região lombar e pélvica. Com a evolução da doença, o paciente pode apresentar também deformidades no quadril, como um encurvamento do quadril e perda da mobilidade.

Esses pacientes também sofrem de rigidez matinal e limitação da mobilidade da coluna vertebral, o que torna a doença extremamente dolorosa. Os sintomas costumam piorar após o repouso, como ao acordarem pela manhã.

Para ilustrar melhor a evolução da espondilite anquilosante, segue um diagrama:

Não deixe de acompanhar os próximos textos, onde abordaremos o tratamento e outras orientações para os pacientes com espondilite anquilosante. Até breve!

Fonte: ESPONDILITE ANQUILOSANTE Evolução da Doença na Coluna Vertebral Clínica Fisioterapia Dr Robson Sitta por Dr. Robson Sitta