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Espondilolistese lombar: causas, sintomas e tratamentos

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Opinião sobre a Espondilolistese

Olá pessoal! Tudo bem? Professor dosfilhos Martins falando com vocês mais um vídeo. Sejam bem-vindos ao nosso canal! Esse vídeo também pode estar sendo transmitido pelo IGTV e aqui é o nosso canal no YouTube. Então, se você está vendo aqui pela primeira vez, pra gente conversar um pouquinho, compartilhar um pouco de conhecimento, seja muito bem-vindo. Peço a vocês que compartilhem, comentem e divulguem o nosso canal. Deus, eu li aqui embaixo, pra que a gente possa estar sempre fazendo mais vídeos.

Como eu falei de modo muito simples, né? Eu ainda não sei mexer com isso ainda, tá? Vez em quando vou pedir para alguns alunos da faculdade me ajudar, mas de qualquer forma, é mais importante o que eu vou falar do que ter uma imagem ao com o tempo a gente vai melhorando isso, bom.

O que eu quero falar pra vocês hoje na nossa conversa é sobre espondilolistese. Estou aqui com um desenho do modelo de uma vértebra para falar sobre a espondilolistese. Na verdade, a espondilolistese se caracteriza por um deslizamento anterior da vértebra branca adjacente em relação às vértebras subjacentes. Quando isso ocorre, uma das vértebras tanto de cima quanto de baixo permanecem no mesmo alinhamento, porém a vértebra em questão tende a fazer um escorregamento anterior, o que é chamado de espondilolistese anterolistese. Se ela desliza para trás, é chamado de espondilolistese retrolistese.

O que causa isso? Na verdade, tem diversas causas. Isso pode ser causado por uma formação nas facetas articulares, o que faz com que a vértebra tenha um certo grau de instabilidade e tende a escorregar. Pode ocorrer também por fraturas ou má formação no rítmo da vértebra, onde essa região é comprimida entre as facetas articulares, a lâmina e o processo espinhoso.

Pra gente falar de um modo rápido e simples, vamos entrar no que nos interessa: o tratamento e a prescrição de exercícios para espondilolistese. O que se sabe é que a espondilolistese é a lesão mais comum causada por instabilidade vertebral. Uma hérnia de disco pode levar a uma espondilolistese, mas não necessariamente um espondilolistese causa uma hérnia de disco. O que gera a espondilolistese é justamente a instabilidade da vértebra, que tende a escorregar e tensionar cápsula, ligamentos, região das facetas articulares, etc. Isso pode gerar um quadro de dor intensa.

Agora, vamos falar sobre os graus de espondilolistese. Temos a classificação de Meyerding, que determina quatro graus. No grau 1, a vértebra desliza um quarto pra frente. No grau 2, desliza metade da superfície articular. No grau 3, desliza três quartos. E no grau 4, desliza toda a superfície articular. Normalmente, os graus 3 e 4 possuem indicação cirúrgica. Já os graus 1 e 2 respondem muito bem ao tratamento conservador.

Quando falamos em tratamento conservador para espondilolistese, estamos falando de técnicas de fisioterapia, como alongamentos, fortalecimentos musculares. Lembrando que, quem trabalha com terapia manual, quando a pessoa tem espondilolistese, um método que aquela técnica de terapia, torna ela não tem boa indicação porque a vértebra escorregada. Outras técnicas, como osteopatia, quiropraxia, podem ter boas indicações sim. Mas o que é interessante é manter a coluna funcional, com força, mobilidade e estabilidade.

Para quem tem espondilolistese, pode praticar atividade física. Lembrando que não é a espondilolistese em si que contra-indica, é o paciente em si. Caso o paciente esteja assintomático, mesmo tendo espondilolistese, não há uma contra-indicação absoluta do que ele não pode fazer. Tudo vai depender do grau de funcionalidade do paciente.

O ideal é trabalhar tanto a força como a mobilidade da coluna. Evitar exercícios com carga axial ou carga que gere força e compressão na região da coluna, pois isso pode agravar o quadro de dor. É importante manter a coluna funcionando. Com relação aos exercícios de estabilidade, é uma variável. Não tem como falar assim “Olha, pra quem tem hérnia de disco, vamos fazer as pontes”. Para quem tem espondilolistese, trabalha-se a força do corpo pelo posterior, o que ajuda muito.

O que ele der conta de fazer, o ideal é trabalhar tanto ponte quanto prancha em suas diversas variações com ou sem bola, levantando uma perna. É necessário ter estabilidade na coluna. Além disso, é importante manter a mobilidade, a flexibilidade e a força muscular.

Com relação aos exercícios de estabilidade, o exercício de banco romano tem uma contraindicação relativa, a não ser que o exercício provoque o pior quadro de dor. Caso contrário, não há problema em realizá-lo. Com relação ao tratamento postural, o RPG, o Strech, enfim outras técnicas também são muito boas.

Espero que essas dicas tenham sido úteis para vocês. Persistam no tratamento, na prática do exercício, e mantenham a mobilidade e força da coluna. O tratamento vai depender do grau de cada paciente. Lembrem, nós terapeutas não tratamos a espondilolistese em si, tratamos o paciente e a sua coluna para mantê-la funcional. Observem o grau da espondilolistese, se há dor muito acentuada, e persistam no tratamento conservador.

Obrigado pela presença de todos vocês. Fiquem com Deus e até o próximo vídeo!

Fonte: Falando um pouco sobre espondilolistese lombar por Lucilius Fisio