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Escoliose: minha experiência com glitter e cafeína

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<h1>Minha história com a escoliose</h1>
<p>Hoje vou falar sobre a minha história com a escoliose e como tudo começou. Quando eu tinha cerca de oito ou nove anos, estava na aula de balé quando a professora me chamou para conversar. Lembro-me vividamente da cena, como se estivesse acontecendo agora. Estávamos todas as 34 meninas fazendo exercícios para alongar, quando ela percebeu que algo estava errado comigo. Ela notou que um dos meus ombros estava mais alto do que o outro e que minha coluna estava torta. Ela conversou com minha mãe e começamos a buscar tratamento. Foi então que descobri que tinha escoliose, uma curvatura anormal na coluna vertebral.</p>
<p>Eu não entendia exatamente o que estava acontecendo, pois a escoliose estava nas minhas costas, de onde surgiu e por que estava progredindo tão rapidamente. Não consegui encontrar um especialista com facilidade, pois na época não tínhamos convênio médico e as consultas demoravam meses para acontecer. Fomos encaminhados de um médico para outro, sempre em busca de respostas.</p>
<p>Fui orientada a usar um colete ortopédico, que consistia em uma espécie de colarinho que deixava minha cabeça alinhada. Eu tinha cerca de 10 anos quando comecei a usar o colete e continuei usando até os 12 anos. Durante esse tempo, continuamos procurando médicos e enfrentando dificuldades para encontrar um especialista.</p>
<p>Decidimos fazer um convênio médico para facilitar o acesso aos profissionais. Foi então que encontramos um médico especialista que me acompanha até hoje. Ele foi o responsável por realizar a minha cirurgia anos mais tarde, mas vamos chegar lá. Depois de um tempo usando o colete, começamos a fazer tratamento fisioterapêutico e eu segui as recomendações médicas, como continuar fazendo balé clássico, mas evitando movimentos que poderiam prejudicar minha coluna.</p>
<p>Continuei usando o colete até um pouco depois do início da minha menstruação, quando a curvatura da minha escoliose começou a estabilizar e parar de progredir tão rapidamente. Nesse momento, começamos a considerar a cirurgia, pois minha coluna já estava com uma curvatura superior a 45 graus e meu pulmão estava sendo afetado.</p>
<p>Operamos quando eu estava prestes a fazer 14 anos. Foi um dia muito difícil, mas a cirurgia foi um sucesso. Foram cerca de cinco horas de procedimento, com os médicos colocando hastes na parte superior e média da minha coluna para corrigir a curvatura. Hoje, minha curvatura melhorou significativamente e considero-me uma pessoa muito sortuda.</p>
<p>O pós-operatório foi um desafio. Fiquei internada por dois dias e passei seis meses sem ir à escola. Fiquei um ano sem fazer atividade física, pois precisava permitir que meu corpo se recuperasse totalmente. Hoje, tenho cerca de 30 graus de curvatura na coluna, mas consigo viver uma vida normal. Sinto-me muito feliz e vitoriosa por ter superado tudo isso.</p>
<p>Espero que minha história possa ajudar quem está passando por algo semelhante ou vai passar. Quero que você saiba que tudo ficará bem, você conseguirá viver uma vida normal. Evitei entrar em detalhes sobre a cirurgia, pois sei que nem todos querem ou precisam saber. Mas saiba que é possível superar e levar uma vida feliz mesmo com a escoliose.</p>
<p>Se você gostou, deixe seu feedback nos comentários. Se tiver alguma dúvida sobre o processo ou a cirurgia, deixe sua pergunta. Vamos trocar ideias e experiências. Se você também passou por isso, vamos compartilhar nossas histórias. E se você ainda não se inscreveu no canal, faça isso agora mesmo. Um grande abraço e até o próximo vídeo!</p>
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Fonte: A ESCOLIOSE E EU | Glitter e Cafeína por Glitter e Cafeína