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Buzztomar o GBM – Casos de Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética

Neste vídeo vamos falar sobre o buzztomar o GBM e vamos apresentar alguns casos de tomografia computadorizada do crânio sem contraste e com contraste. Você observa que na região dos núcleos da base acometendo também lobos frontal e temporal e a região profunda, há uma lesão mal definida e mal delimitada com áreas necróticas e podendo haver também edema vasogênico após a aplicação do contraste. Houve realce anelar completo periférico com septos internos e áreas papilíferas. As áreas são irregulares e apresentam nodulações. Veja que o realce não é liso, ele é bastante irregular, mas ele é completo, delimitando áreas de necrose no centro da lesão. Aqui é necrose porque não há realce, não há mais vaso denso e aqui são resíduos de tumor viável que estão na periferia. Então essa imagem é muito típica do glioblastoma multiforme e faz o diagnóstico diferencial com a metástase, que também pode apresentar necrose concentrada e dar um aspecto semelhante, e também com um abscesso cerebral. Então, classicamente, essas são as possibilidades.

A ressonância magnética, por sua vez, mostra o edema vasogênico ao redor da lesão, que é heterogênea em todas as sequências e possui focos de personal em T1, que representam pequenos focos de hemorragia. Após a aplicação do contraste, observa-se um realce intenso da parte sólida da lesão e áreas de necrose que não realçam. O tumor mostra um padrão heterogêneo e irregular, típico do glioblastoma multiforme. É importante fazer o diagnóstico diferencial com a metástase, e a perfusão ajuda bastante nesse sentido. Na área que tem realce, há hiperperfusão, indicando uma densidade capilar maior do que o tecido normal e, portanto, um tumor. Já a restrição de perfusão na área sólida do tumor é indicativa de metástase. A perfusão ajuda a diferenciar entre o glioblastoma multiforme e a metástase.

No segundo caso, a tomografia computadorizada mostra uma volumosa lesão expansiva que está deslocando o ventrículo para outro lado. Essa lesão apresenta calcificação do plexo coróide e tem um realce anelar periférico completo com áreas sólidas e irregulares. Aqui, a ressonância magnética é importante para fazer o diagnóstico diferencial com o abscesso, pois se houver restrição de difusão da água no centro da lesão, indica abscesso. Por outro lado, se essa restrição for na periferia da área sólida, indica tumor. A perfusão também é útil nesse caso, pois o aumento de perfusão na área sólida é compatível com glioblastoma multiforme ou com metástase. Já o aumento de perfusão fora do tumor, adjacente a ele, fala a favor do glioblastoma multiforme. Aqui, são mostradas reconstruções da tomografia computadorizada nas vistas axial, coronal e sagital, destacando a regularidade da massa e as áreas sólidas e de necrose.

No terceiro caso, a ressonância magnética mostra uma volumosa lesão expansiva heterogênea em todas as sequências. Essa lesão apresenta edema vasogênico ao redor e está comprimindo o ventrículo. Aqui, o diagnóstico diferencial é feito com a metástase, mas a falta de restrição de difusão da água na área necrótica e a perfusão aberrante indicam que é um glioblastoma multiforme.

No quarto caso, a ressonância magnética mostra uma volumosa lesão expansiva heterogênea em todas as sequências, com edema vasogênico ao redor. Neste caso, a difusão é muito importante porque dentro da lesão, na área liquefeita, não há restrição de difusão, o que indica que o conteúdo líquido é fluido e fino, não espesso. Isso afasta a possibilidade de abscesso, sendo um tumor. Infelizmente, neste caso, não temos o contraste, mas certamente iria realçar um componente sólido da lesão.

No quinto e último caso, a ressonância magnética mostra uma volumosa lesão expansiva com áreas císticas e um edema vasogênico ao redor. Essa lesão é heterogênea, com uma área de personal maior e uma periferia de sinal intermediário. Mais uma vez, a difusão é importante para diferenciar entre um abscesso e um tumor. A área necrótica não apresenta restrição de difusão, enquanto a área sólida apresenta restrição. A difusão na área necrótica é compatível com um tumor e não com um abscesso.

Em resumo, os casos apresentados mostram imagens típicas do glioblastoma multiforme e apresentam os principais diagnósticos diferenciais, como metástase e abscesso. A difusão e a perfusão são importantes para auxiliar no diagnóstico diferencial. É importante lembrar que o glioblastoma também filtra o tecido adjacente, e essa infiltração pode não ser detectada pelos métodos de imagem tradicionais.

Neste vídeo, nosso objetivo foi mostrar imagens típicas do glioblastoma multiforme e lembrar dos principais diagnósticos diferenciais, como metástase e abscesso. A difusão e a perfusão são importantes ferramentas para auxiliar no diagnóstico diferencial. Obrigado por assistir e até o próximo vídeo.

Fonte: GBM por Jezreel

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