Entenda a espondilolistese: causas, sintomas e tratamentos

Escorregamento entre vértebras na coluna: Espondilolistese

Olá pessoal! Hoje vou falar sobre um assunto muito comum em diversas faixas etárias, que é o escorregamento entre duas vértebras na coluna, conhecido como espondilolistese.

Espondilolistese é um termo técnico que se refere ao escorregamento de uma vértebra em relação à outra. É um problema bastante comum que pode ocorrer em qualquer fase da vida. Existem diferentes origens para esse escorregamento.

Na Criança

Na criança, o escorregamento pode ocorrer por um defeito ósseo na quinta vértebra lombar (L5), onde o arco posterior da vértebra é mal formado, tornando a quinta vértebra instável sobre a vértebra inferior (S1). Esse tipo de espondilolistese ocorre frequentemente devido à formação da quinta vértebra lombar, chamada espondilólise.

Esse defeito pode ser detectado em exames de imagem, como raio-x, ressonância magnética ou tomografia. Caso seu filho tenha dor nas costas ou algum tipo de deformidade, é importante levá-lo a um médico especialista em coluna para realizar os exames e obter um diagnóstico preciso.

No Idoso

No idoso, a espondilolistese pode ocorrer devido ao processo de degeneração das articulações entre as vértebras. Com o tempo, as articulações ficam mais frouxas, especialmente entre a quarta e quinta vértebras lombares. Esse tipo de espondilolistese é mais comum em mulheres e geralmente ocorre após a sexta década de vida.

No caso do idoso, a espondilolistese em geral não ultrapassa o grau 1 ou 2, correspondente a um escorregamento de até 25% das vértebras. No entanto, pode estar associada ao estreitamento do canal lombar e comprimir os nervos, causando dor nas costas que irradia para as pernas.

Tratamento

O tratamento da espondilolistese varia de acordo com a idade e gravidade do escorregamento. Na criança, quando o escorregamento é progressivo ou mais de 50% do tamanho da vértebra está escorregado, geralmente é necessário fazer a fusão das vértebras para corrigir o problema. Escorregamentos menores podem ser observados.

No caso do idoso, o tratamento conservador é predominante, com medidas para controlar a dor. Em casos de compressão dos nervos, pode ser necessário realizar a descompressão cirúrgica. Alguns casos mais graves podem requerer estabilização da coluna com parafusos.

Espero que essas informações tenham sido úteis para vocês. Lembrando que cada caso é individual e é importante consultar um médico especialista para um diagnóstico e tratamento adequados. Até a próxima!

Fonte: Espondilolistese: entenda o problema por Alberto Gotfryd