Pular para o conteúdo

Entenda a Displasia em Cães: Causas, Sintomas e Tratamentos

  • por
  • posts

Perguntas frequentes sobre a displasia coxa femoral em cães

Olá, meu nome é Luiz Carlos, o médico veterinário responsável pelo setor de radiologia da Imagem. Hoje eu gostaria de responder algumas perguntas que nossos clientes fazem sobre uma das patologias mais importantes na medicina veterinária ortopédica: a displasia coxa femoral. Separei então as dez perguntas mais frequentes que recebemos aqui a respeito da doença. Vamos lá, uma por uma:

  1. O que é displasia?
  2. O termo “displasia” se refere a uma anormalidade no crescimento de uma estrutura corpórea. No caso aqui, uma anormalidade no crescimento ou desenvolvimento das estruturas que formam a articulação coxa femoral. Isso pode gerar uma falha no encaixe do fêmur com a estrutura da pelve, levando a um atrito e a um processo degenerativo, conhecido como artrose.

  3. A displasia afeta somente cães de grande porte?
  4. A displasia coxa femoral é uma doença que está presente em todas as espécies de mamíferos, inclusive nos seres humanos. Embora seja mais frequente em animais de grande porte, pode ocorrer também em animais de médio e pequeno porte, inclusive em gatos.

  5. Como a displasia afeta a vida de um cão?
  6. A displasia coxa femoral gera uma degeneração articular progressiva, causando dor e limitação de movimento. Em casos graves, o animal pode ter dificuldade de se locomover e a doença pode ser incompatível com a vida.

  7. A displasia pode ser causada por fatores ambientais?
  8. Não, a displasia é uma doença genética com caráter hereditário. Fatores ambientais podem influenciar no aparecimento da degeneração articular, mas não na formação da displasia. É importante oferecer um ambiente adequado ao animal, com piso adequado e uma alimentação equilibrada, mas isso não elimina totalmente a possibilidade de desenvolver displasia.

  9. Como descobrir se o animal tem displasia?
  10. O melhor jeito de descobrir se o animal tem displasia é realizando um exame radiográfico das articulações coxa femorais. É recomendado realizar o exame a partir dos 6 ou 7 meses de idade e fazer um diagnóstico definitivo a partir dos 24 meses.

  11. Existem diferentes graus de displasia coxa femoral?
  12. Sim, os animais podem ser classificados como não displásicos, displásicos leves, moderados ou severos. Essa classificação é importante para o tratamento e para o melhoramento genético da criação.

  13. Como é feito o exame de displasia coxa femoral?
  14. O exame de displasia coxa femoral é feito por meio de radiografias das articulações coxa femorais. O exame é relativamente simples de ser realizado e é emitido um laudo pela Fundação Ortopédica Animal (Fauna) ou pela UFA, nos Estados Unidos.

  15. Como evitar que o animal tenha displasia?
  16. A displasia é uma doença genética, mas é importante realizar radiografias dos pais do animal e, se possível, de toda a árvore genealógica anterior. Além disso, é importante oferecer um ambiente adequado, com piso não escorregadio, e manter uma alimentação balanceada para evitar a obesidade. Realizar radiografias precoces também pode ajudar a identificar a doença.

  17. A displasia tem tratamento?
  18. Dependendo do caso, o tratamento pode envolver medicações, suplementação alimentar e intervenção cirúrgica. Porém, é sempre melhor prevenir o surgimento da degeneração articular por meio de um manejo adequado e controle ambiental.

Espero ter esclarecido algumas das dúvidas. Se você tiver outras perguntas, entre em contato conosco através de nossas redes sociais ou pelo WhatsApp. Estamos sempre disponíveis para responder suas dúvidas. Se gostou do vídeo, inscreva-se em nosso canal e ative as notificações para receber conteúdos futuros. Obrigado e até o próximo vídeo!

Fonte: Displasia em Cães por Vetimagem Pompéia