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Efeitos no Intestino e Estômago: Conheça os Impactos no Trato Gastrointestinal.

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Olá, eu sou o Dr. Fernando Lemos, coloproctologista do Rio Grande do Sul, Brasil, especializado em doenças do intestino, reto e ânus. Neste vídeo, gostaria de falar sobre os benefícios do mel para o sistema digestivo e intestinal.

Primeiramente, vamos fazer uma introdução com algumas informações e curiosidades sobre esse alimento tão falado, mas que às vezes é pouco consumido. O mel foi caracterizado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) como um alimento funcional, pois é natural e possui alto poder metabólico e energético. Ele contém mais de 70 substâncias benéficas para o nosso organismo e saúde.

O mel possui poder bactericida e auxilia no tratamento de infecções, podendo até mesmo substituir o uso de antibióticos em alguns casos. Além disso, ele tem efeito imunológico, melhorando a qualidade e quantidade de anticorpos produzidos pelo nosso organismo.

O mel também possui grandes benefícios para a parte digestiva e funcional, sobre os quais falaremos mais adiante. Entretanto, existem algumas contraindicações para o seu uso. Por exemplo, diabéticos devem ter cuidado ao consumir mel, pois mesmo sendo melhor do que o açúcar branco refinado, ele ainda possui açúcar em sua composição. Recomenda-se o uso moderado e sempre orientado pelo médico.

Além disso, crianças com menos de um ano não devem consumir mel, devido a uma bactéria chamada Clostridium botulinum, para a qual elas ainda não possuem imunidade. Entre um e cinco anos, o consumo deve ser em pequenas quantidades, enquanto que a partir de cinco anos, pode-se utilizar uma colher de sobremesa por dia.

Mas afinal, o mel engorda? Sim, o mel possui benefícios, porém deve-se ter cuidado com o consumo excessivo, pois ele é calórico. Uma colher de sopa de açúcar refinado possui cerca de 60 calorias, enquanto que uma colher de sopa de mel possui 55 calorias. Portanto, o mel engorda, mas desde que consumido com moderação.

Existem muitos outros benefícios do mel que não foram citados aqui, como seu uso na estética da pele e tratamentos dermatológicos. Porém, agora vamos focar especificamente no uso do mel para a saúde digestiva.

Qual seria a quantidade ideal de consumo diário de mel para pessoas que não são diabéticas? Duas colheres bem cheias de sobremesa são adequadas por dia.

O mel é considerado um pré-biótico, ou seja, um alimento que não é totalmente digerido no estômago e chega até o intestino, servindo de alimento para as bactérias e microorganismos benéficos da microbiota intestinal. Isso ajuda no funcionamento do intestino.

Além disso, o mel é rico em triptofano, que quando chega no intestino, é convertido em serotonina. O intestino é responsável pela produção de 90% da serotonina do corpo, o hormônio do bem-estar. Portanto, o consumo de mel pode auxiliar no tratamento da depressão e melhorar o humor.

O mel também é importante para pessoas que sofrem de problemas estomacais, como gastrites, refluxo, úlceras e erosões gástricas. Ele possui efeito antibactericida, mata bactérias e possui propriedades que auxiliam na cicatrização dessas condições.

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Fonte: Mel! Quais os efeitos no Intestino e Estômago? por Dr. Fernando Lemos – Planeta Intestino