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Dor e formigamento no quadril: causas e tratamentos para o desconforto até o joelho

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Adorei o formigamento que vai do quadril até o joelho, e se essa é essa sensação, essa alteração de sensibilidade, ela é na parte lateral da coxa. É L5, ou a quinta vértebra lombar, bem na base da coluna lombar, acima do quadril. Ali tem a quinta vértebra lombar e a primeira vértebra do sacro. É um ponto muito comum que as vértebras deslocam. Elas têm o escorregamento. Então, Alice, tem uma compressão pela aproximação da vértebra, uma compressão da raiz do nervo, do nervo ciático. E também, quando a vértebra de focal, quando ela aproxime ligamento na vértebra, ficar frouxo, a vértebra deslocou um pouquinho, escorrega um pouquinho para frente, e ali comprime a cauda equina. Então, vai causar mais compressão. E quando você tem a compressão, e esse nervo fica mais tenso, ele fica mais ativo. Pela compressão, você tem aumento de sensibilidade, tem dor. Agora, você também tem a compressão do nervo, e a diminuição da passagem do estímulo. E aí vem a dormência, vem o formigamento. Então, você tem duas sensações em função da mesma compressão. Uma parte está comprimindo o nervo. Está causando diminuição da passagem de estímulo, tem dormência e formigamento. E a outra parte, o nervo está mais ativo, ele está sendo apertado, mas ele está com maior atividade. Aí, aumenta a sensibilidade. Ganha dor, ganha queimação, na lateral da coxa, L5, pegando mais à frente da coxa, indo para frente do joelho, L4. Abaixo é de cima. Se você pegar a parte interna do joelho, a parte medial do joelho, que fica entre no joelho e outro, L3. Que você pegar a parte interna da coxa, é da direção do joelho para a parte do lado de trás da coxa até o joelho, até o púbis, até o quadril. Você tem L2, já é mais acima. E da L1, o nervo vai para a virilha. Então, são nervos que saem da coluna, que vão para virilha, para parte medial da coxa, para parte de trás da coxa, para parte interna do joelho. E na frente do joelho e na lateral do joelho. E se essa sensação é na parte de trás do joelho, aí já é um nervo lá no sacro. A vértebra lombar desloca e comprime a cauda equina e afeta os nervos que saem mais abaixo, então na região do sacro, que vai por trás da coxa, é o nervo ciático. Também por trás da coxa, mas de S1 e S2 já do sacro, que está sendo afetado pela compressão da vértebra lombar, das vértebras lombares. E também mais acima, se na torácica comprimiu, na cervical, comprimiu a parte da medula que corresponde ao nervo ciático, você também vai ter alteração lá na coxa, vai ter alteração no joelho. Então, cuidar da coluna é o primeiro passo para corrigir problemas no joelho. E para corrigir coluna, tem que alongar a coxa, alongar tórax, alongar pescoço, para afastar quadril e cabeça. O quadril tem que encaixar, abaixar a parte de trás, para descomprimir a corda, a coluna debaixo para cima. Aquela pessoa que tem um bumbum arrebitado ou que tem a hiperlordose, que aquela parte mais curvada da coluna em baixo, e o peitoral está cumprimento, então a pessoa está ficando corcunda, e a cabeça sendo projetada para frente. E tem um músculo que puxa a nuca em direção ao esterno, até o externo. Esternocleidomastóideo é um músculo que tem o nome grande, ele é curto, mas tem o nome grande, e ele puxa a nuca, a parte de trás da nuca, em direção para frente. Então, a pessoa vai ficando com a cabeça projetada para a frente e para baixo, ela vai pressionando a coluna, vai sendo puxada, e vai pressionando a coluna cervical e as vértebras cervicais saindo do alinhamento, pressionando a medula lá no alto. E isso vai afetar o joelho. Então, tem que trabalhar coluna toda, corpo inteiro, para corrigir um ponto do corpo.

Em todos os pacientes que vêm para Clínica, eu não trato aquele ponto de dor. Veio com dor no joelho, eu vou tratar o corpo inteiro. Veio com dor no ombro, eu vou tratar o corpo inteiro. Está tudo interligado. E algo que é muito comum, mais de noventa e cinco por cento das pessoas que eu avalio, quando chega aqui pela primeira vez, é a altura do quadril. Sempre ou mais de noventa e cinco por cento, quase a totalidade das pessoas, tem um lado do quadril mais baixo que o outro. Ou lado esquerdo é mais baixo, ou lado direito é mais baixo. Quer dizer, uma perna está mais curta que a outra. Essa perna está mais curta que a outra quer dizer que o joelho está mais perto de um lado e mais afastado do outro. Então, tem menos distância entre os ossos no tornozelo, no joelho e no quadril, daquele lado que o quadril está mais baixo. E isso atinge quase todas as pessoas.

E aquela pessoa que tem a perna mais curta, ou a outra está mais alta, a nossa posição de segurança quando estamos em pé é inclinar o corpo para frente, porque a ponta do pé é mais, você tem mais segurança para ficar em pé do que projetado o corpo para trás, de colocar o peso no Calcanhar para trás. A pessoa desequilibra para frente, ela se segura. Então, o pé segura ela e a pessoa fica geralmente inclinada para frente, aquela perna que é mais comprida o quadril é mais inclinado para frente, ou roda um pouquinho para frente. Então, a pessoa anda com o quadril desalinhado na altura e também a cada passo, aquele lado que a perna é mais comprida, o movimento é maior. E isso vai levando ao desgaste nas articulações e desgaste também na coluna e nos nervos, ou no nervo ciático. E logo assim, um lado do quadril mais baixo, outro mais alto, a pessoa anda como se ela tivesse andando no terreno inclinado. E além disso, a hiperlordose… Aí a coluna gira, né? O quadril gira, e a coluna está sofrendo pressão do peso do tórax. Então, a coluna lombar vai desgastando esses nervos, vai desgastando as cartilagens, machucando os nervos, alterando força na perna, e isso vai levar a problemas de joelho, e dores, e dormência, e dores, ação de sensibilidade, força e movimento, controle de movimento dos membros inferiores.

Fonte: Dor e formigamento que vai do quadril até o joelho por VIVA SEM DOR