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Disfunção erétil: classificação e tratamento com Dr. Marco Túlio Cavalcanti

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Olá pessoal, meu nome é Marco Túlio Cavalcante, eu sou médico urologista e andrologista e neste vídeo vamos conversar sobre classificar o problema da potência, a impotência sexual, a disfunção erétil. Neste vídeo, vou usar uma abordagem mais científica e prática que eu uso aqui no consultório. Tem um instrumento, um questionário, que serve para essa função, que é o iEF5, o Índice Internacional de Função Erétil 5, porque faz cinco perguntas que conseguimos classificar a disfunção erétil. Claro que não é um índice perfeito e vou falar sobre minha abordagem com o paciente aqui no Instituto, principalmente porque atendo geralmente pacientes que já fizeram outros tratamentos e não estão funcionando, que já usaram remédios e não estão tendo bons resultados com eles. Então vocês vão saber um pouco também da minha abordagem mais para o final do vídeo.

Nem todo mundo tem condição de vir na consulta, então este é um vídeo importante onde divulgamos e compartilhamos conhecimento de forma gratuita aqui no canal. Eu sempre peço para vocês três coisas: deixem a curtida, isso incentiva a gente a produzir cada vez mais conteúdo de qualidade para você que está assistindo; deixem comentários, eu vou fazer aqui o questionário com vocês e é interessante que vocês respondam e, se quiserem, compartilhem seu índice de função, é importante também vocês começarem a interagir um pouco mais com o vídeo; e se você gostou, também deixe comentários e se inscreva no canal, toquem no sininho para receberem notificações porque tenho muitos vídeos sobre performance masculina.

Então, o que é esse iEF5? É o Índice Internacional de Função Erétil. A primeira pergunta que ele faz é: como você considera a sua confiança em conseguir ter e manter uma ereção? Se você considera sua confiança muito baixa ou nenhuma, você escolhe um; se considera moderada, você escolhe três; se considera elevada, você escolhe quatro; e se considera muito elevada, você escolhe cinco.

A segunda pergunta é: quando você teve ereções com estimulação sexual, com que frequência suas ereções foram duras e rígidas o suficiente para a penetração? Se quase nunca você teve ereção, você escolhe um; se foi algumas vezes, você escolhe dois; se foi muitas vezes, você escolhe quatro; e se foi quase sempre, você escolhe cinco.

A terceira pergunta é: durante uma relação sexual, com que frequência você foi capaz de manter sua ereção após ter penetrado? Se quase nunca você manteve a ereção, você escolhe um; se foi algumas vezes, você escolhe dois; se foi muitas vezes, você escolhe quatro; e se foi quase sempre, você escolhe cinco.

A quarta pergunta é: durante uma relação sexual, o quanto foi difícil para você manter sua ereção até o final da relação? Se foi extremamente difícil, você escolhe um; se foi muito difícil, você escolhe dois; se foi ligeiramente difícil, você escolhe três; e se foi sem dificuldades, você escolhe cinco.

A última pergunta é: quando você tentou ter relação sexual, com que frequência ela foi satisfatória para você? Quase nunca ou nunca, você escolhe um; algumas vezes, você escolhe dois; muitas vezes, você escolhe quatro; e quase sempre, você escolhe cinco.

Depois de responder essas cinco perguntas, faz-se um cálculo. Se você obteve de 22 a 25 pontos, você não tem disfunção erétil. Se obteve de 17 a 21 pontos, você tem uma disfunção erétil leve. De 12 a 16 pontos, é moderada. De 8 a 11 pontos, é moderada a grave. E de 5 a 7 pontos, é uma disfunção erétil grave.

Essa classificação é sem medicação. Muita gente não tenta porque quando começa a falhar, já vai usar medicamentos, e não fica esperando anos e anos e anos para buscar tratamento. Já vai para o medicamento, que é o tratamento de primeira linha.

E como é que eu gosto de abordar o paciente aqui? Quando eu entendo que é uma boa classificação para estratificar o paciente que estou atendendo. Se é um paciente mais leve, mais moderado ou mais severo. Eu pergunto para o paciente, geralmente quando ele vem para mim já tomando remédio. O paciente que tem problema de ereção e toma dose baixa de tadalafila, se fica com a rigidez 100%, fala “Nossa, fiquei ótimo, dei um show”. É uma disfunção leve. Se o paciente toma uma dose habitual da tadalafila, da sildenafila, e consegue ter uma ereção aceitável, tipo nota 9, nota 8, até nota 7, ele consegue ter uma relação. Ok, é uma disfunção erétil moderada. E quando o paciente não funciona, toma os remédios e não tem resposta, é uma resposta ruim, não consegue penetrar na maioria das vezes, é uma disfunção mais severa. Essa severidade às vezes pode ser orgânica ou psicogênica, tem disfunção erétil psicogênica severa e tem disfunção erétil orgânica severa também.

35% dos pacientes não funcionam com medicamento e existem várias outras abordagens que a gente pode fazer, tanto da parte clínica quanto da parte injetável, quanto da parte cirúrgica, para tratar a disfunção erétil.

Espero que você tenha feito o questionário e tenha prestado atenção nessa parte final do vídeo. Deixe nos comentários qual é o seu grau de disfunção, se você tem ou se está ótimo. Até os próximos vídeos, se você não curtiu o vídeo, gostou, curta o vídeo, encaminhe para os grupos do WhatsApp também, para vermos como o pessoal está. Tomara que não mintam (risos). Até os próximos vídeos, se Deus quiser.

Fonte: Classificação da disfunção erétil | Dr. Marco Túlio Cavalcanti por Dr. Marco Túlio Cavalcanti