Pular para o conteúdo

Diário #4 – Psicóloga – Letícia Lozan

Letícia é psicóloga social e trabalha com crianças e adolescentes em abrigos, também lida com candidatos a adoção, cadastrados no Cadastro Nacional de Adoção. Na entrevista, ela fala um pouco sobre o seu trabalho e a importância de ter uma relação aberta quanto ao assunto com o filho adotivo. Confira a entrevista completa.

É atuando como escola social trabalho junto com crianças e adolescentes com a partir de adoção tanto de crianças e adolescentes quatro comparsas é um trabalho muito gratificante mas achei desafios a mãe pode até não acontecer a adoção tem muita expectativa né principalmente da parte da criança e adolescente quanto à história de vida mesmo resolver como que vai

Ser a expectativa de fazer é trabalhar o dia a dia no processo da adoção a gente enquanto profissional acaba pegando ele mais pecado mas para uma criança e um adolescente para os pais entre os pretendentes à adoção é uma coisa que acaba sendo de muita expectativa as vezes de muitos anos muitos casais tentam por muitos anos tentar adotar ou expectativa de ter um filho

Não gerar o filho no pensamento na cabeça mas é muito gratificante é ver acontecer coisas dão certo a constituição de uma família seja ela na época um casal hetero ou homossexual é o vínculo na criação de veículo crédito de afeto bem que a gente vê que o ser humano pode reestruturar começar uma coisa assim do zero não conhecendo não tem nenhuma história

Em comum a gente pode criar foi muito gostoso mas cheio de desafios né até por conta disso na expectativa desejo é desejo dos pais da criança a gente conseguir balancear tudo isso trabalhar com adoção acaba sendo maior desafio às expectativas e os 10 eles né às vezes de muitos é uma coisa imaginar é do que os pais idealizam porque eles têm aquela questão do

Filho perfeito do filho ideal ele tenha cria uma imagem é de um bebê de uma criança ou do adolescente eles querem que correspondem aquilo é mesmo filho gerado muitas vezes a maioria das vezes não corresponde a isso o adotivo também não vai corresponder pode corresponder em algumas coisas com os pais é um pouco mais difícil trabalhar a questão de expectativa até

Acho que por serem adultos por já terem esses padrões assim mais fixos do que para uma criança por um adolescente que já é um pouco mais aberto e já tem uma história até um pouco mais propensos a querer é porque quem está buscando uma família né quem está esperando no serviço de acolhimento acaba tendo uma demanda maior de querer sair de lá logo do que nos

Pais que às vezes acabam escolhendo demais pensando demais eram expectativa assim demais pra prato daquele filho né mas é muito fácil também ser trabalhado na igreja que os pais e as crianças estejam expostas uma coisa tranquila se resolver disse na psicologia está aí para ajudar bastante no início dá pra fazer um trabalho legal é importante encontrar a mãe para

A criança o adolescente o mesmo quando dá errado não acontecer quando for bebê mas o decorrer da vida quando a criança já entender um pouquinho até por ser parte da construção afetiva de vínculo de confiança a gente constituir uma família é basicamente nintendo plena confiança no que aquela família pode oferecer para gente às vezes você não contar que no

Decorrer da vida nessa zona de cobre de alguma maneira ou às vezes os pais acham melhor depois de um tempo acabar contando acaba ocasionando aquela quebra de confiança aquela desconfiança mesmo de ser a querer esconder mas alguma coisa ou porque eles não contaram com a própria fantasia em cima diz que é ruim é a os pais serem os mais tranqüilos possíveis como a

Criança claro é que tendo uma sensibilidade e cuidado com a sala a obra do que vai usar o modo que vai contar né não precisa contar uma história fidedigna o que aconteceu faz no mundo e nós enquanto a dor da gente tem e se conseguir fazer um resumo de pensar na palavra de ser de um jeito carinhoso sensível mas a criança não não tem essa parte da vida dela escondida

Na psicanálise que é a linha teórica que eu sigo na psicologia a gente considera até pré-história da criança importante que a parte da gestação de como foi essa gravidez então sim é importante para uma linha de estudos para o desenvolvimento além da criança imagina depois na constituição da vida dela mesmo né da história dela dá pra usar é uma historinha

Dá pra usar a fantoche dá pra fazer uma analogia com algum bichinho com um desenho com algum filme né se a criança for menor tudo que seja lúdico é um ponto positivo é pra ela entender de uma maneira mais leve mais tranquila tentar perguntar pra eu só tem alguma dúvida algum questionamento que ela está sentindo se a criança fazer um acompanhamento psicológico

Até conversar profissional se ela levou alguma coisa em questão como ela está sentindo e às vezes é normal acontecer aquela desconfiança na eu quero não sei se é isso que eu quero para minha vida agora eu quero conhecer os pais e os pais também têm que preparar trânsito na alcon para eles precisam saber que isso pode acontecer né certas reações na criança e

No adolescente para eles darem suporte é não pray for procurar a mãe então não vai à mãe biológica o pai biológico não vai mais gostar de mim camiseta enquanto família neves é uma curiosidade ou simplesmente própria cabeça vida né pra ter duas famílias é quem sabe o desdobramento e depois né isso é uma questão mais pessoal mas é muito importante contar

Com os que são mais franco possível até bastante em fatia mesmo é os pais pensarem se fosse pra eles no caso deles o que ele queria e do jeito que quer que a criança pode saber pode ser também de um jeito traumático que às vezes escuta de alguém uma voltinha comentando e até aquela conversa no meio e é uma coisa muito ruim né eu acho que não é tendo a quebra

De confiança nep pode sim haver uma quebra de vínculo não necessariamente a quebra de confiança pode ocasionar a quebra de vínculo dessa criança de ser adolescentes na família mas pode ser assim que ela queira um certo distanciamento pode acontecer de ela ter pensamentos de não queria mais continuar naquela casa das pessoas né eu acho que as pessoas mentiram para

Ela a vida inteira e até uma nova um novo sentimento de rejeição nerd aqui é que não me falaram até agora e pode ser que tenha alguma quebra de vínculo com um uma série de sentimentos ruins que possam acontecer uma certa revolta né de se voltar contra ele faz ao invés de ter né aquele sentimento de archi boné que bom a minha vida do jeito agora de outro você tem

Que fazer por esse lado pode ser que não pode ser tem aquela revolta falar porque não deixou lá então pode ser que não é que a criança adolescentes ver veja isso de uma maneira positiva que respeite né que tem que entender por que os adultos nos quais não quiseram contar que queria perguntar um pouco mais mesmo normalmente não é por ser criança e adolescente a

Gente não espera essa atitude tão madura né a gente espera uma coisa é mais para o lado ruim digamos assim mas também pode ser trabalhado é tudo pode ser trabalhado pode ter uma campanha o psicológico depois ou durante o processo é se a criança ou adolescente a fazer psicoterapia levar esse questão podem ser nem os vínculos com que eles podem ser restabelecidas

É um pouco mais difícil né mazda tratam a trabalhar dá pra tentar conversar dar pra tentar mostrar principalmente para essas crianças e adolescentes o que os pais é o que os pais pensaram que eles consideraram não contando em tentar criar uma relação de novo né sempre ouvi bem essa criança e adolescente né nunca reprimir os sentimentos dela né porque é uma

Coisa muito importante a nossa vida é uma história de vida muito importante pra nós e para ela também é então é natural que acontece essas razões é que a gente até espera como ruim do agente caracteriza mas é uma resposta natural é de algo que ela não sabe que a vida dela mas nada que não possa ser restabelecido depois

Transcrito do video
Diário #4 – Psicóloga – Letícia Lozan By Diário de Adoção