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Curso de Ultrassom na Próstata – Aprenda técnicas de USG específicas para diagnóstico da próstata

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E aí colegas, estamos fazendo parte do curso de ultrassonografia da próstata na avaliação abdominal endorretal. Hoje vamos mostrar a técnica do exame via abdominal. Para viabilizar essa transmissão, estamos com uma equipe técnica de cinco pessoas. Já analisamos o equipamento e iremos iniciar com o transdutor volumétrico tridimensional.

No dia a dia, podemos comparar o tridimensional com o bidimensional. A resolução é igual, mas a diferença é que no tridimensional podemos visualizar a imagem tridimensionalmente. Nesse caso, o paciente possui uma impossibilidade de comunicação, sendo surdo e mudo. Por isso, preferimos utilizar a imagem tridimensional, pois caso ele não consiga ficar conosco por muito tempo, podemos trabalhar a imagem após ele ser liberado.

É importante ficar atento à calibração do equipamento. O preset do equipamento deve estar em próstata. A frequência de trabalho desse transdutor é de 1 a 8 MHz, mas detalhes técnicos serão explicados na aula teórica.

Podemos adotar a posição de fazer o exame em pé ou sentado. Nesse caso, faremos em pé para melhor análise. Começamos com o transdutor colado ao púbis, quanto mais próximo do pênis, melhor. Observem também que editamos a imagem da tela, se eu me afastar, perco a bexiga. A bexiga dele está cheia, então vamos trabalhar com o TGC 12.

Os comandos do equipamento são importantes. O comando do ganho total é observado quando a bexiga está branca. Se eu aumentar o ganho, fica tudo branco e preciso reduzi-lo. Quando o paciente chega, a bexiga vai ficando preta e ajustamos finamente a imagem. Assim, temos a bexiga branca e a próstata preta, uma condição quase perfeita. Iniciamos o exame fazendo a avaliação do volume pré-miccional.

Nesse momento, mostramos a medida de volume pré-miccional, que é fundamental para a capacidade da próstata de reter a urina. Salvamos a imagem com medidas e o nome da empresa e médico. Em seguida, fazemos uma imagem sagital, aumentando a profundidade. Nesse caso, estamos trabalhando com profundidade de 15 cm.

Em seguida, fazemos a aquisição axial e navegamos pela bexiga. Não observamos nenhuma alteração importante. A medida da parede vesical não deve ser superior a 6 cm, no caso do paciente está dando 2 cm, o que é considerado normal.

Finalizada a avaliação vesical, podemos avaliar a inserção dos ureteres através da técnica duplo E. Nesse momento, a bexiga já está um pouco mais vazia, pois com a pressão que ele está, não vai mais haver jato urinário. Nós inclinamos o transdutor caudalmente para ter acesso à próstata. Podemos visualizar a próstata com sua ecogenicidade normal e textura normal. Podemos fazer um zoom para visualizar melhor.

E assim, finalizamos a avaliação da próstata via abdominal. Fiquem atentos que mais informações serão fornecidas na aula teórica. Obrigado por nos acompanharem!

Fonte: Curso de USG Ultrassom Próstata por Meddco Educação Contínua