Asma: uma doença grave e controlável

Podia Isabella, muito obrigado a trocar de posição com a chegada foi conversar com a gente aqui no BandNews TV para esclarecer sobre esse assunto, essa doença que é tão comum e principalmente em São Paulo por conta da poluição. Quando tinha asma, pode levar à morte do autor. Pois é, no Brasil nós temos cerca de 22 milhões de asmáticos e, por incrível que pareça, muita gente conhece asma como bronquite e não dá essa doença a relevância que ela tem, além de modificar muitas vezes a condição de vida das pessoas a razão pode levar à morte a cada cinco horas, morre uma pessoa no Brasil decorrente de uma crise de asma. E a pergunta que fica é por que isso ocorre?

Nós sabemos que a asma é uma doença incurável, mas ela é perfeitamente controlável. De tal modo, se o paciente faz uso adequado e regularmente da medicação, a chance dele reagir aos alérgenos respiratórios (poeira, mofo, produtos químicos, fumaça, tabagismo, o cigarro, etc) e ter a chance de liberdade é muito diminuída. Ele esteja quando isso ocorrer já está muito bom no começo sobre bronquite asma, qualquer diferença é a mesma doença. Muito similar. Na realidade, a doença é a mesma. Algumas pessoas preferem dizer que têm bronquite porque acham que dizer que têm asma é algo mais preocupante, porque a anuência mesmo é uma doença de natureza alérgica onde o que ocorre é que o ar que circula pelo aparelho respiratório ele tem dificuldade de passar quando a pessoa entra em crise porque os brônquios eles se fecham.

E foi isso que deve ter, sinceramente, levado à morte da Fernanda Young. Uma exposição a algum fato alergênico muitas vezes, no interior, pólen ou algo que estava presente e ela nem percebeu, isso levou à crise de asma. E então, é pela asma que os brônquios entram a uma queda brusca do oxigênio e isso pode levar a uma parada cardíaca. E a gente gosta de orientar os pacientes e na vigência de uma crise, ele pode começar o tratamento da crise enquanto se desloca do hospital, por isso que ele deve ter sempre ao alcance da mão os medicamentos e o médico prescreve. Então, é provavelmente ela não devia ter feito esse primeiro socorro, ela já sabia que tinha e deveria ter feito esse medicamento na hora, poderia ter salvado ou provavelmente ela não fez o medicamento, por isso que ela é uma morte, que nós orientamos aos pacientes.

Em termos de asma, são duas condutas. A primeira é o tratamento de manutenção, que é aquele tratamento regular onde o paciente geralmente usa corticoides inalatórios, que não têm nenhuma implicação, nenhum efeito adverso mais grave, associada a broncodilatadores. Esse é o tratamento de manutenção. E eventualmente, numa crise, ele deve usar o broncodilatador na hora. Está muito bom o medicamento de resgate, que tem um efeito imediato. Então, o que acontece é que nem sempre a adesão dos pacientes ao tratamento se mantém de acordo com a orientação médica, porque o paciente melhora, ele acha que pode diminuir a quantidade de medicamentos, usar apenas eventualmente, e nessa situação é como um portador de alergia respiratória, quando ele se dispõe a condições climáticas inadequadas, na poeira, no mofo e fungos, produtos com cheiro forte, muitas vezes até na participação de um churrasco, inalando pela fumaça, tudo isso pode levar a uma crise.

O par com os seguintes, a bela: se um paciente está fazendo uso regular da medicação e a asma está controlada, a chance de ter uma crise grave é muito interna. Entretanto, aquele paciente que não segue a orientação adequada, ele fica mais vulnerável. Infelizmente, pode ter uma crise tão grave como a que vitimou a Fernanda e a de toda a gente. É falar que é um tipo de doença muito comum nas crianças e que depois de uma certa idade essa doença pode desaparecer é porque pode aparecer e porque alguns continuam com asma mesmo adultos, os seus detalhes.

Da bela, a doença ela inicia com grande número de casos na infância, mas quando o paciente chega a 12-15-16 anos, com a mudança hormonal, 40-50% dos pacientes eles vão ter a sua asma desativada. Esse é um fato. Entretanto, nós sabemos que a asma pode começar em qualquer idade. Hoje, nós temos o cotidiano do paciente asmático e muitas vezes, a doença é ativada com 40, 50 ou 60 anos. E aquele passivo de asma em remissão na adolescência, ele pode reativar a doença. A pólio é uma infecção viral. Apoio da exposição a alérgenos não é como nós já citamos e seus fatores desencadeadores, seus gatilhos. Então, o asmático, a mensagem que fica basicamente é a seguinte: 1º a doença é incurável, mas ela é controlável; 2º não suspender o tratamento porque você acha que a doença melhorou; 3º tenha sempre à mão aquilo que o médico recomenda como medicação de resgate; e 4º que é tão importante quanto os medicamentos é evitar a exposição aos alérgenos e saber se há salésio no local, que são os fatores desencadeantes. Muitas vezes, a pessoa se expõe a fazer uma limpeza no porão ou no solo ou no armário que estava fechado há anos e nesse momento ela está se expondo a salésio nuhs e se ela não tem sua asma controlada, o risco de uma crise grave é muito grande e tudo isso poderia ser evitado.

Muito obrigada pelas explicações aqui.

Fonte: Médico explica os cuidados que deve ter quem sofre com asma por Band Jornalismo