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Coronavírus | Roberto Kalil: quando o médico adoece

EXCLUSIVO – Infectado pelo novo coronavírus, o cardiologista Roberto Kalil recebeu a equipe de reportagem de VEJA no sexto dia de internação na Unidade Semi-Intensiva do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para falar como está lidando com a doença.

Mal na minha vida a sensação é horrível as dores no corpo parece que tá arrancando um membro o seu eu senti o mesmo sintoma no começo sabe aquele sintoma de gripe mesmo só que aí foi me desgastando moto e depois o raciocínio imbecil como eu tô no meio hospitalar vi 300 400 com coronavírus nós já estamos em muriaé isso primeiro dia eu e eu fui não fiquei muito

Bem eu piorei no segundo dia segunda para terça lindo para semi-intensiva inclusive desde o início começar uma gama de tratamentos remédio na veia e e tudo que tem direito tomei só vou porque o decote e hoje eu tô no sexto dia de internação e eu tô de 2 dias para cá me recuperando melhor mas a sensação é horrível e claro vem o medo o medo do desconhecido você

Tem doenças mais graves décadas de conhecimento tratamento ainda é difícil imaginou doença que ninguém conhece direito exames laboratoriais em geral no quarto que eu não gosto de ver televisão e eu não gosto de trabalhar 24 horas você é um problema quando pega um milhão trabalha 24 horas e se transforme leãozinho um rato o rato faz nem que tem para comer aqui ó

Meu deus passei tão mal estou vendo a vida de saco cheio doente aqui no hospital querendo trabalhar e não podendo o dia inteiro para saber dos meus pacientes internados ligo para todos os dias para mim assessor quer saber como tá o comitê de crise que está acontecendo mas me passa o relatório diário que acontece no copo você acha que eu vou sair do hospital em vez de

Uma da manhã meia-noite e 45 por causa disso nem pensar de raiva vou sair duas da manhã o tempo perdido vou sair igualzinho mais rebelde impossível eu errei se eu tivesse vindo pro hospital uma semana antes 15 dias antes não tá internado isolamento é uma medida tem que se isolar mesmo todo mundo vai ter contato com esse vídeo né agora que o isolamento faça diminui o

Número de internações achatamento da curva e evita que o sistema possa entrar em colapso cinco porcento vai passar de hospital cinco porcento uma população é muita gente e desses que vão fazer hospital muito não precisa de ser intensiva em terceiro os mais graves respiradores claro que nós temos dificuldades setor público setor privado e muito bem servido de são

E com excelentes instituições se pegar taxa de mortalidade citando quais têm sido é nada para gente a grande vantagem que eu vejo se a vantagem do brasil mas é uma vantagem começou da classe alta para a classe baixa e obviamente sinto um bom conhecimento da doença civil que tá acontecendo no mundo então o brasil teve mais tempo para se preparar sim nos preparamos

Para guerra no hospital das clínicas por exemplo assim como todas as instituições públicas só espero que a guerra não venha nenhuma situação delicada vêm pessoas vão morrer vão morrer infelizmente mas nós temos que tentar minimizar o máximo que é que todo mundo está fazendo se tu não tiver aí essas homenagens aos profissionais da saúde 24 horas não sou

Em crise todos os dias porque eles então no seu quarto você contaminado quarto tá doente desse temidos fazendo que tem que fazer carinha dos médicos profissionais da limpeza o todos todos todos os é impressionante o que é o profissional sobre eu sou um profissional da saúde mas eu não sabia que é uma coisa tão importante assim não tinha acionado como você tá

Doente aqui deitado para ver como você é tratado preocupação os mínimos detalhes e não só um hospital privado porque eu vejo no incor no hospital das clínicas então quanto um hospital privado minha sócia libanês que eu só e aí e aí

Transcrito do video
Coronavírus | Roberto Kalil: quando o médico adoece By vejapontocom