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Como Superar a Ansiedade Social: 4 Atitudes Poderosas da Série Fobia Social (Parte 2)

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Quatro Atitudes Mágicas para Superar a Fobia Social

Olá! Seja bem-vindo ao nosso jogo. Neste vídeo, vamos falar sobre quatro atitudes mágicas que vão mudar a sua relação com a fobia social. Se você realmente quer superar a fobia social, saiba que assistir a este vídeo até o final vai valer a pena. Se gostar, dê um like e compartilhe, assim mais e mais pessoas poderão assistir e se beneficiar também.

Como você já deve ter visto no primeiro vídeo, eu enfrentei a fobia social por cerca de 15 anos. Nesse tempo, aceitar a fobia social era algo impensável para mim. Eu era inconformado e tinha ódio de mim mesmo por não conseguir me expressar, por não conseguir escrever ou assinar meu nome na presença de outras pessoas. Sentia uma frustração enorme e raiva. Eu me sentia como um indigente emocional, mendigando ajuda de terapeutas, psiquiatras, religião e qualquer coisa que me oferecesse algum tipo de esperança.

Qualquer profissional que prometesse resolver o meu sofrimento era difícil de encontrar. Eu tinha feito de tudo, em algum ponto da minha história. Quando eu já me sentia lá no fundo do poço, quando eu não estava anestesiado com algum tipo de medicamento ou bebida alcoólica, decidi desistir de tudo. Decidi me render. Eu era daquele jeito e pronto. A partir daquele momento, decidi aceitar a minha condição. Iria estudar para entender o que estava acontecendo comigo e, com isso, desenvolver técnicas para conviver bem com essas crises e medos irracionais.

Lembro que um dia estava vendo um vídeo no YouTube sobre um cara chamado Nick Vujicic. Você não conhece esse cara? Ele nasceu sem pernas nem braços e não podia se locomover, caminhar ou se alimentar. Chegou até a pensar em suicídio. Mas, em algum momento da sua vida, ele resolveu fazer algo diferente. Em vez de reclamar, aceitou a sua condição e passou a buscar formas de fazer o que sempre quis.

Apesar das suas dificuldades, hoje esse cara sem pernas e sem braços faz muito mais do que eu com meu corpo completo e saudável. Ele surfa, mergulha, escreve livros, dá palestras que inspiram pessoas no mundo inteiro, ajuda crianças na África, investe na bolsa de valores e tem outros negócios.

Esse vídeo falou muito comigo e me deu um puxão de orelhas. Se tiver um tempinho, dê uma olhada na palestra dele (LINK AQUI EMBAIXO NA DESCRIÇÃO). Eu estava deixando de viver minha vida por causa dos medos irracionais, e de repente ouvi esse cara sem pernas e sem braços, que estava vivendo uma vida intensa e feliz simplesmente porque aceitou a sua condição e decidiu viver assim mesmo.

Então, a primeira palavra mágica que eu citei é a ACEITAÇÃO. Em uma situação de caos, Carl Rogers, pai da psicologia humanista, ilustra bem esse movimento de aceitação ao dizer: “Um paradoxo curioso é que, quando eu me aceito como eu sou, então o mundo está no oposto à rejeição. Apenas reprime e aquela parte de nós que estamos rejeitando se torna mais poderosa. É como tentar representar um riacho. Chega um momento que há tanta força reprimida que é praticamente impossível seguir segurando aquela água. Preciso liberar tudo aquilo. É preciso que aquilo vaze e saia, destruindo tudo com uma força incrível”.

A aceitação é como fazer as pazes consigo mesmo. Aceitar começou a abrir as portas para a autoestima, a autoconfiança e o amor próprio. Ao invés de lutar com raiva e ódio contra a minha falibilidade e a pessoa que eu gostaria de ser, eu passei a ter curiosidade para entender que é assim que eu sou, com todas as minhas qualidades, mas também com os meus defeitos, deficiências e dificuldades. Tudo isso faz parte de mim e eu tenho que aceitar e entender. Fazer as pazes comigo mesmo foi poderoso.

A segunda palavra mágica é VERDADE. Mostrar quem você realmente é, sem máscaras e mentiras. Quando contei a minha história para as pessoas mais próximas, elas se mostraram interessadas e curiosas. Alguns riram, outros deram palpites. No início, me senti um pouco humilhado, mas continuei assumindo que era algo que eu precisava passar. Percebi que eu tinha muita vergonha de falar sobre isso e, principalmente, percebi que conforme eu ia falando, essa vergonha ia se dissolvendo.

Entendi que a vergonha só pode ser mantida em segredo e odeia ser exposta. Por isso, temos tanto medo de sermos descobertos e que as pessoas percebam a nossa vergonha escondida. Enfim, contei a minha história para amigos, parentes e fui expandindo o círculo. Quando precisava assinar algo na frente de outras pessoas, explicava a minha dificuldade e pedia ajuda. No início, foi muito difícil falar dessa forma, mas mesmo assim continuei. Já aconteceu de algumas pessoas rirem ou tirarem sarro, mas também fui aplaudido pela atitude de enfrentar os meus medos. Essa atitude foi terapêutica para mim.

A terceira palavra mágica é HUMILDADE. Simplesmente comecei a explicar para as pessoas, mesmo estranhos, e pedir ajuda. Pedi, por exemplo, se poderia assinar em um lugar reservado, onde eu pudesse me sentir mais calmo, já que quando preciso assinar na frente de outras pessoas, entro em pânico e começo a tremer. No início, falar com alguém dessa forma parecia estranho, mas à medida que fui sendo sincero e humilde com os outros, a vergonha e a insegurança foram diminuindo.

Fonte: Série Fobia Social – Parte 2 – As 4 Atitudes Poderosas para Superar a Ansiedade Social por Nuvem D’chuva