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Como prevenir e tratar cicatriz, aderência e fibrose na cirurgia do câncer de mama

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Olá, hoje vamos falar um pouquinho sobre cicatriz, aderência e fibrose. Esses três elementos podem se tornar um desafio durante um tratamento ou cirurgia, especialmente quando se trata do tratamento do câncer, o qual muitas vezes envolve procedimentos cirúrgicos.
A cirurgia, por sua vez, requer a abertura da pele para criar uma comunicação entre o ambiente externo e o interno do nosso corpo. A pele é formada por colágeno e elastina. O colágeno confere firmeza à pele, enquanto a elastina proporciona elasticidade. Com o passar do tempo, à medida que envelhecemos, podemos perder um pouco do colágeno, resultando em uma perda de firmeza na pele. No entanto, a elastina continua proporcionando elasticidade à pele.
Esses dois componentes, colágeno e elastina, são importantes a serem considerados durante uma cirurgia, reabilitação e prevenção de cicatrizes cirúrgicas. Ao realizar uma cirurgia, é inevitável a formação de uma cicatriz. Nem sempre é possível criar uma cicatriz reta e discreta, sem gerar tensão ou aderência em diferentes áreas. Nossa pele possui linhas de tensão naturalmente em diferentes regiões do corpo, como o rosto, os braços e a região da mama e do colo.
Durante o processo de cicatrização, é possível que a pele apresente fibrose. A fibrose é resultado de uma deposição excessiva de colágeno, tornando a área da cicatriz um pouco mais dura. Essa dureza pode ser percebida ao puxar, apertar ou esticar a pele ao redor da cicatriz. É importante destacar que a mobilidade correta da pele é essencial para o funcionamento adequado do corpo.
Para minimizar os efeitos negativos da cicatrização, é essencial iniciar a fisioterapia logo após a cirurgia, durante a fase pós-operatória imediata. O fisioterapeuta pode trabalhar em conjunto com o cirurgião para ajudar a minimizar a formação de aderências e fibrose. Cada pessoa e cada cicatriz reagem de forma única, devido a diferentes tipos de pele e outros fatores individuais. Por isso, a fisioterapia desempenha um papel importante no cuidado e prevenção de complicações da cicatrização.
Não queremos que uma cicatriz cause dor, limitação ou afete a qualidade de vida de alguém. Por isso, é fundamental cuidar adequadamente da cicatriz e iniciar a fisioterapia o mais cedo possível. Além disso, é necessário respeitar as fases da cicatrização e intervir de forma adequada para evitar aderências e fibrose, que podem prejudicar a cura e a mobilidade do corpo.
Nosso objetivo é que você viva bem e tenha uma vida plena, mesmo após a cura. Uma cicatriz pode gerar dor e limitação, impactando negativamente sua qualidade de vida. Portanto, é importante ter esses cuidados com a cicatriz para garantir uma melhor qualidade de vida.
Lembre-se de cuidar de si mesma e compartilhe este vídeo com uma amiga que possa se beneficiar dessas informações. Cuide-se e viva bem!
Fonte: Cicatriz, aderência e fibrose na cirurgia do câncer de mama por Fabrine Albuquerque – Fisioterapeuta Oncológica