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Como ocorre a transmissão do herpes genital?

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E como que os pacientes pegam um herpes genital?

Oi gente, me chamo Lucas Felipe Gomes, sou médico urologista da cidade de Concórdia, no Estado de Santa Catarina. Nesse vídeo, você vai entender como que os pacientes contraem o herpes genital. Antes de continuar a assistir, se inscreva no meu canal do YouTube, Top Urologista. Ative as notificações e, principalmente, não esqueça de compartilhar esse vídeo com seus amigos, colegas e conhecidos, a fim de que essa informação útil consiga chegar ao maior número possível de pessoas.

E quando os pacientes chegam até nós com a presença de suspeita de ter um herpes genital, nós precisamos questioná-los sobre a ocorrência de certas situações que nos fazem pensar a respeito disso.

Qual que é a principal característica que faz com que o médico pense que esse paciente possa ter apresentado ou esteja passando por um quadro de herpes genital? Geralmente, acontece nessa região da genitália do paciente o surgimento de pequenas vesículas, que são bolhas. E essas vesículas costumam ser todas agrupadas, geralmente uma perto da outra. Essas bolhas podem estourar e depois criam uma úlcera, uma feridinha. E essa ferida, depois de um tempo, acaba cicatrizando e cria uma casquinha, que depois cai. E geralmente, não costuma deixar nenhuma cicatriz visível.

Entre tanto, existem diferenças entre esse vírus. E que a gente deve sempre caracterizar nessa situação. Existem basicamente dois tipos de herpes simples: o herpes simples tipo 1 e o herpes simples tipo 2. Qual que é o tipo que acontece que a gente chama de transmissão oro-labial? Que acontece na boca, certo? Que é aquele que as crianças pequenas costumam ter ou os pacientes que têm quando ficam em situações de muito estresse. O paciente fica estressado com uma prova, fica preocupado com determinada situação, toma um corticoide para qualquer problema e surge uma lesão característica na boca desse paciente. E temos o herpes tipo 2, que é o herpes genital. Ele pode tanto aparecer na boca do paciente, que pode ser pelo sexo oral, que é a característica mais comum dele, tanto é que leva esse nome. Ele costuma aparecer na genitália desse paciente.

Mas não são só úlceras que podem surgir nesse paciente. Numa infecção no início, por exemplo, a gente pode ter até mesmo febre. Em alguns casos, que estima-se que ocorra em até um quinto dos casos, podem existir caroços na região das amígdalas desse paciente, na região da virilha, por acometimento desse herpes tipo 2 que aparece, que é aquele transmitido através da via sexual.

Agora, você não imagina o quanto que esse vírus precisa se valer de estratégias extremamente inteligentes para que ele possa ser transmitido de uma pessoa para outra. E é nesse momento que é difícil entender como que acontece essa transmissão.

Existem, então, aqueles pacientes que sempre manifestam, ou em alguns episódios, eles têm alguma lesão decorrente desse herpes simples. Se qualquer pessoa for ter uma relação sexual com um homem ou uma mulher que tem uma lesão no órgão genital causada por esse vírus, ele provavelmente vai enxergar aquela alteração e não vai querer manter relações sexuais com aquela pessoa. Ele vai pedir que aquela pessoa procure uma avaliação médica para saber o que está acontecendo ali. Que dificilmente aquela pessoa, também que tem a lesão, que tem aqueles machucadinhos, vai querer ter relação sexual com outra pessoa até que esses machucados não estejam cicatrizados.

O que que o vírus se utiliza de estratégia? Ele se utiliza basicamente da estratégia daqueles que fazem, digamos, que são portadores assintomáticos. O que que é isso? São aquelas pessoas que têm multiplicação do vírus na sua pele, nas raízes, nas terminações nervosas do seu órgão genital. Só que nessas pessoas, o vírus não manifesta aquelas lesões que manifestam nos outros pacientes. Ou seja, nesse tipo de paciente, mesmo que exista a multiplicação desse vírus, não surgem aquelas lesões que aparecem em alguns pacientes.

E é justamente nesse momento que não, esse vírus está se replicando, está se multiplicando no órgão genital dessa pessoa, e o paciente tem a relação sexual que ele vai contaminar a outra pessoa. A pessoa vai pegar o vírus desse outro paciente juntamente naquele período em que a gente está multiplicando o vírus no seu corpo, mas que não está manifestando as características dessa doença.

Então, se você pensar nisso, é uma estratégia extremamente inteligente por parte do vírus, que se utiliza da sua replicação em certos tipos de pacientes que não causam sintomas, para que ele possa passar para outras pessoas. Geralmente, aquele paciente que já está cicatrizado, que não tem mais a lesão, ele não costuma mais transmitir o vírus. Mas mesmo esse tipo de paciente, em algum momento da sua vida, ele pode se converter nesse portador dito assintomático e transmitir o vírus para outras pessoas.

Logo, qual que é a única maneira de você se proteger disso? É sabendo que mesmo que não existam essas lesões, o vírus ainda pode ser transmitido. É você usando o método de barreira e usando preservativo. A mulher usando preservativo feminino. É o único modo de evitar esse contato direto com aquela parte do corpo que está multiplicando aquela parte da genitália que está multiplicando o vírus, mesmo que de maneira assintomática, para que ele não consiga, através desse contato, se transmitir para o seu parceiro. Então, a única forma de você conseguir evitar essa transmissão é através do uso do preservativo.

E eu gostaria de agradecer a todos que assistiram. Se inscrevam no meu canal do YouTube, Top Urologista. Curtem, compartilhem esse vídeo. Bem o seu joinha se essa informação for de relevância para vocês. Se tiverem suas dúvidas, críticas, comentários, sugestões, um forte abraço. Fiquem com Deus e até o nosso próximo vídeo.

Fonte: HERPES GENITAL como pega? por Toque de Urologista