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AUTISMO, TDAH e RITALINA

Tanto o Transtorno do Espectro do Autismo – TEA quanto o Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade – TDAH são condições neuropsiquiátricas que se caracterizam por um quadro comportamental. É muito frequente que pessoas do autismo, especialmente o leve (nível 1), tenham também TDAH (cerca de 80%).

O olá pessoal quero dar uma dica sobre o uso de psicoestimulantes não é preciso estimular de gente tá falando então é de anfetaminas de ritalina de com certa estamos falando de evan se não falando essa classe de medicamentos né eu quero falar um pouco sobre o uso de psicoestimulante é em algumas situações específicas mas particularmente um transtorno do espectro

Do autismo isso pode acontecer em outras circunstâncias também mas não autismo é muito marcante é vou dar uma explicação muito rápida sobre o défice de atenção para que vocês entendam aonde eu quero chegar quando você disse que uma criança tem é tdh transformar essa atenção com hiperatividade claro que isto é um comportamento né no final da história é

Um comportamento não estar atento não atentar é um comportamento ter comportamentos impulsivos claro que é um comportamento enfim o tdh ele é um transtorno que é revestido de uma série de pequenos comportamentos que quando você soma tudo isso esse é o nome de uma síndrome de um transtorno que é o tdh mas a gente entender então que eu te dh ele é um transtorno

Que ele é composto por vários pequenos comportamentos né nesses três pequenos comportamentos os principais são o dh o défice de atenção o hq a hiperatividade e ue que é a impulsividade por que que eu tô dizendo isso porque quando a gente explica isso para família isso pode passar a falsa impressão de que se são comportamento então e eu por exemplo de uma

Surra nessa criança ela vai se comportar melhor ela vai prestar mais atenção ela vai ser capaz de ficar mais tempo fazendo uma tarefa aquela impulsividade aquela hiperatividade aquela agitação psicomotora vão diminuir é óbvio que isso não vai acontecer porque que isso não vai acontecer porque quando a gente diz que determinado o transtorno que se manifesta

Por determinados comportamentos esse tal do comportamento ele é um pedaço ele é o ápice ali da coisa aquele pedaço que você olha e que você vê que você enxerga naquela criança agora é claro que é uma coisa que leva aquela criança se comportar daquela forma no caso do tdh isso já tá muito bem estabelecido então existem alterações genéticas alterações

De receptores alterações de neurotransmissores alterações decidir de substâncias que fazem recaptação de dopamina isso tá muito bem definido já então a gente sabe que no final das contas no tbh a gente tem alterações no circuito dopaminérgico a gente tem alterações o circuito noradrenérgico e a gente tem alterações no circuito serotoninérgico existem

Outras alterações também mais essas são as principais quando você utiliza um psicoestimulante que que você tá fazendo você tá mexendo nesse equilíbrio bioquímico dessas substâncias né então dependendo da substância do medicamento que você for usar foram psicoestimulantes um antidepressivo tricíclico tal você vai mexer em determinados circuitos cerebrais

Mas no final das contas sempre você tá falando de dopamina norepinefrina e serotonina por quê que isso é importante e agora vou deixar o tdh um pouco de lado vamos falar de autismo vocês concordam que um monte de criança autista tem o tal do hiperfoco e veja um pouco é às vezes hiperfoco ele não é só aquele hiperfoco que você tá vendo sabe aquele que a mãe

Fala a anna ele tem hiperfoco em animais o neném tem hiperfoco embandeirado ele tem hiperfoco em letras algumas vezes essas crianças têm alguns hiper focus que eles não são identificáveis então por exemplo uma criança olha por um desenho no isso já aconteceu comigo várias vezes você mostra um desenho no livro para uma criança e pergunta para ela o que que ela

Tá olhando o quê que ela tá enxergando porque ela tá vendo ele escreve para mim quando você olha nos olhos da criança olho dela não tá fazendo varredura pelo desenho o olho dela tá por exemplo olhando uma pequena mancha que tá na ponta daquela página e que não tem nada o que ver com o desenho portanto ela está super focada num pedaço ali no estímulo que ele

É insignificante era errei e é nós que temos um cérebro neurotipico a gente quando olha para um desenho a gente faz uma varredura daquilo coleta as informações tal e já começa a falar olha se desenha isso isso é isso tem uma criança ela tá vestido assim coisa e tal se tem ou não tem uma mancha ali no canto aquele relevante a gente não não vai perceber aquilo

Lá muito bem uma criança então que tenha hiperfoco principalmente de segundo tipo que eu tô falando para vocês ela perde o contexto geral ela perde todo para focar no detalhe aí vem o problema porque nestes casos quando a criança tem pdh e autismo isso é muito frequente vocês sabem que mais de oitenta por cento das crianças autistas têm tdh é claro que você tem

Um altíssimo nível 2 3 que é mais difícil de perceber os sintomas do tdh por isso que a gente fica com a falsa impressão se a criança autista nível um ela tem mais tdh não é verdade é todas as crianças autistas podem ter tdh que no nível 1 fica mais fácil de você perceber essa comorbidade mas nesse caso específico em que a criança o bh ela tem uma autismo

Nível 1 e ela tem um hiperfoco desses que eu expliquei agora para você quando você faz a ritalina quando você faz um psicoestimulante você não pode garantir a família que atenção dela vá melhorar naquilo que você família naquilo que você médico que é que melhore é pode ser que a atenção que aumenta seja atenção e provocada naquele estímulo irrelevante

E e nesses casos pessoal piora o desenvolvimento da criança piora a aquilo que a gente quer porque porque quando eu dou ritalina com uma criança que que eu quero eu quero que ela fique olhando para professora eu quero que ela fique mais tempo parada sentada eu quero que ela diminua o comportamento impulsivo é eu não quero que ela fique mais tempo olhando para mancha

Na borda da figura que não quer relevante não tem nada a ver então gente é muito importante que você vai começar a ritalina para criança que tem transtorno do espectro do autismo de você investigar muito claramente se a criança não tem é super focada em estímulos irrelevantes porque se ela tem atenção e provocado em cima e relevantes existe uma boa chance de

Você começar com um psicoestimulante conversar com a ritalina por exemplo ea performance da criança que deveria aumentar na escola diminui por quê porque agora ela começa a ficar hiper focada no lápis que está em cima da cadeira dela começa a ficar hiper focada no óculos do amigo que tá ali do lado ela começa a ficar hiper focada nos ruídos que estão lá fora da

Sala de aula todos os estímulos que deveriam estar sendo totalmente abstraídas por esse cérebro então de novo quando você começa a consigo estimulante para uma criança autista primeiro investir nessa questão de atenção e ter focado em estímulos irrelevantes se tiver talvez o que ficou simulante não seja a melhor opção segundo depois de dois três quatro meses

Que ela tá usando psicoestimulante você tem que dar uma checada como tal evolução não há resposta ao medicamento propriamente dito mas é feito de um laudo da escola sem perguntar para família e melhorou a performance ela tá ela tá conseguindo aprender melhor as notas melhoraram qual foi o impacto que isso teve sobre as terapias que esse nenê faz porque isso vai

Determinar se você está ou não no caminho ou certo um abraço fique com deus

Transcrito do video
AUTISMO, TDAH e RITALINA By Neurociência – Paulo Liberalesso