Aftas na boca do bebê: como tratar e prevenir

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Hoje vamos conversar sobre aftas na boca do bebê. Essa é uma situação que pode preocupar muito as mães, pois é comum que elas fiquem aflitas ao verem seus bebês com essas lesões na boca. Eu mesma já passei por isso com a minha filha, que atualmente tem 14 anos. Lembro-me bem dessa situação, pois é algo que marca a gente. Então, quando recebi essa pergunta de uma mãe super aflita, me sensibilizei e decidi gravar esse vídeo para ajudar não só ela, mas também outras mães que estejam passando por essa situação.
Normalmente, os sintomas da estomatite são febre alta, que pode chegar a 39 graus, durante dois ou três dias, seguida pelo surgimento de aftas na boca do bebê. Essas aftas se apresentam como pequenas vesículas, que podem se localizar na língua, nas bordas da boca, no palato e até mesmo na úvula. Elas podem se romper e formar úlceras, o que causa desconforto e dor no bebê. Além disso, a gengiva pode ficar inchada e vermelha, podendo até mesmo sangrar. Outro sintoma comum é o mau cheiro na boca do bebê, devido ao processo infeccioso que ocorre na região.
A boa notícia é que, em cerca de 90% dos casos, a estomatite é benigna, ou seja, não deixa sequelas e desaparece por si só. Normalmente, a recuperação do bebê ocorre em torno de uma semana a dez dias. É importante ressaltar que cada caso é único e que a duração do quadro pode variar de bebê para bebê, dependendo da imunidade de cada um. Por isso, é essencial levar o bebê ao pediatra para uma avaliação presencial e um acompanhamento adequado.
Durante o período em que o bebê estiver com estomatite, é importante seguir algumas dicas para melhorar a qualidade de vida dele. Evite oferecer alimentos quentes, picantes ou muito salgados, pois isso pode aumentar a dor ao engolir. Opte por alimentos líquidos ou pastosos, em temperatura ambiente ou mais frios. É recomendado oferecer pequenas quantidades de comida a cada 1 ou 2 horas, para garantir uma boa ingestão de calorias. No caso de bebês que ainda estão em aleitamento materno, é importante caprichar nas mamadas. Para aliviar a dor, o pediatra pode indicar um medicamento oral ou um spray anestésico tópico.
É fundamental lembrar que a estomatite não é culpa da mãe. Trata-se de um vírus que circula pelo ar e que a criança acaba pegando. Não se culpe por isso, pois essas coisas acontecem mesmo. Acompanhe seu bebê de perto, ofereça muito líquido e tenha paciência. Seu bebê pode ficar mais grudado em você e mais manhoso. Entenda que isso é uma necessidade de ficar perto e se sinta livre para priorizá-lo durante esse período difícil. Além disso, é importante evitar que a criança tenha contato com outras crianças, pois a estomatite é contagiosa.
No que diz respeito ao tratamento, não existe um específico para o vírus da estomatite. O que podemos fazer é tratar os sintomas para aliviar o desconforto do bebê durante o período em que o vírus estiver presente. O pediatra pode prescrever medicamentos para diminuir a dor e a febre, além de indicar produtos para higiene bucal, a fim de prevenir infecções secundárias. É importante lembrar que não se deve utilizar remédios caseiros sem orientação médica.
Espero que essas informações tenham te ajudado. Não hesite em conversar com o pediatra do seu bebê caso ele esteja com estomatite. Lembre-se de que cada caso é único e requer acompanhamento médico adequado. Tome cuidado para que a criança não fique desidratada e esteja atento aos sinais de piora. Fique tranquila, pois a estomatite viral tende a desaparecer em pouco tempo.
Um beijo no seu coração, e continue acompanhando o canal. Lá, você encontrará dicas e informações úteis para cuidar do seu bebê. Ah, e não se esqueça de conferir meus livros, “Diário de Bordo da Família Grávida”, “Diário de Bordo do Parto” e “Diário de Bordo do Bebê”. Também tenho cursos online disponíveis no site www.bemmaisfeliz.com.br. Tudo isso foi feito com muito amor para ajudar você. Um beijo e até a próxima!
Fonte: Dúvida de mãe: Meu bebê está cheio de aftas na boca, e agora? por Dra Luciana Herrero

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