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Adaptação pós amputação: dicas para uma vida plena e positiva.

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Olá, tudo bem? Revelou o laudo? O que ele fechou com as “qualquer coisa registrada” que eu permito que essas imagens sejam publicadas para fins acadêmicos.


No estado de Lapa, o intuito desse vídeo é esclarecer algumas coisas. Depois de uma “previdência próprio de vida”, é importante que você possa aprender um pouco do meu testemunho e do meu depoimento.


Bom, sofri um acidente de moto há 20 anos atrás, quando eu tinha uns três anos. O acidente resultou em uma amputação de três quartos da minha coxa esquerda, ou seja, eu perdi meu pé esquerdo e assim tornei-me uma pessoa com deficiência. E é muito engraçado, porque ninguém te ensina, não existem livros para te ensinar a lidar com determinadas coisas.


Uma das coisas que mais me marcou nesse período de readaptação foi o fantasma, uma dor resistente que parecia ter o pé do meu Deus. Parecia que eu tinha o pé ainda, mas não existia mais. Isso é uma das coisas mais marcantes que me lembro agora.


Outra coisa interessante é que, por incrível que pareça, mesmo com 20 anos de amputação, ainda sofro algumas coisas por conta dessa votação. Uma delas é a “europa”, que cresce no fim do meu coto. É engraçado porque, quando isso acontece, eu começo a sentir dores fortes na perna, mesmo que não exista mais.


Isso é uma das coisas mais fortes. Outra coisa que acontece é que minha tendência ao coto também sofre uma agressão. Se eu colocar bastante peso no meu coto, como ao apoiá-lo em uma muleta, ela sofre com o tempo. Ela sofre mais vezes, mais rapidamente. É bom sempre manter uma postura reta, o que ajuda.


Logo em seguida, eu não me acostumei com o uso da prótese. É muito difícil para uma pessoa se adaptar a uma prótese. Levei anos para ter uma adaptação bem sucedida. A dificuldade na adaptação começou com o uso contínuo da faixa. Você precisa usar uma faixa onde você tem que enrolar o corpo formando um “xis”. Durante algumas horas usando essa faixa, ela começa a escorregar e é horrível porque a todo momento você tem que dar ênfase ao chão e cuidar para que a prótese fique no lugar certo.


Outro aspecto é que, depois de uma amputação, o coto precisa ter uma boa formação em formato de cone para que haja um bom desempenho na prótese. É muito difícil ter que colocar aquela faixa o tempo todo, é terrível.


Além disso, a faixa ajuda a enrijecer os músculos. Eu tenho problemas com o meu corpo, pois usei a faixa, mas não fiz as fisioterapias que precisavam ser feitas.


Então, é muito importante que você tenha um envolvimento com um fisioterapeuta para que você possa desenvolver o uso da prótese de forma adequada. Outra coisa que acontece bastante é o uso da primeira muleta. Uma pessoa amputada usa uma muleta axilar antes de conseguir se adaptar a uma bengala canadense.


Depois que a pessoa sai da cadeira de rodas, na amputação ela vai para uma muleta axilar. Geralmente, os SUS oferece um tipo de prótese diferente, um joelho diferente. Há várias opções de joelhos no mercado, mas é importante estudá-los para ter um bom entendimento sobre sua função.


Bom, eu vou mostrar um pouco do meu coto e explicar por que meu corpo é como é. Uso da faixa e falta de fisioterapia fizeram com que meu corpo não seja tão rígido.


Enfim, esse é um vídeo caseiro que fiz de última hora. Peço desculpas pela qualidade. Espero que tenha ajudado de alguma forma. Que Deus te abençoe.


Fonte: Adaptação pós amputação por Olavo Sanchez