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Yomax

Como o Yomax funciona?


O cloridrato de ioimbina modifica o fluxo sanguíneo no pênis, o
que resulta em ereção.

Contraindicação do Yomax

Você não deve usar Yomax se tiver alergia ao cloridrato de
ioimbina ou a qualquer um dos componentes da formulação.

Este medicamento é contraindicado para pacientes com disfunção
renal ou hepática, angina pectoris, hipertensão, doenças
cardíacas e doenças psiquiátricas.

Yomax é contraindicado durante a gravidez.

Como usar o Yomax

Você deve tomar os comprimidos com líquido, por via oral.

Posologia do Yomax


Um comprimido de Yomax três vezes ao dia.

Se ocorrerem reações como náusea, tontura ou nervosismo, a
dosagem pode ser reduzida para 1/2 comprimido, três vezes ao dia.
Posteriormente, a dose deve ser aumentada gradualmente para 1
comprimido três vezes ao dia.

O tratamento não deve ser superior a 10 semanas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando os horários, as
doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Yomax?


Você pode tomar a dose deste medicamento assim que lembrar.

Entretanto, se já estiver perto do horário de tomar a próxima
dose, pule a dose esquecida e tome a próxima, continuando
normalmente o esquema de doses recomendado pelo seu médico. Neste
caso, não tome o medicamento em dobro para compensar doses
esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Yomax

Pacientes recebendo ioimbina devem estar sob supervisão de
especialistas habituados ao seu uso.

Yomax deve ser usado com cautela em pacientes com história de
úlcera gastroduodenal.

Recomenda-se a monitorização periódica da pressão arterial e da
frequência cardíaca.

A eficácia deste medicamento no tratamento da disfunção erétil
depende da capacidade funcional do paciente.

Interferência em exames laboratoriais

Não há relato de interferência do cloridrato de ioimbina em
exames laboratoriais.

Interações medicamentosas

Yomax pode interagir com vários medicamentos.

Informe ao seu médico se estiver fazendo uso de algum
dos medicamentos que se seguem:

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Reações Adversas do Yomax

As frequências dos eventos adversos ao cloridrato de ioimbina
não foram determinadas.

Sistema Nervoso Central

  • Ansiedade;
  • Tontura;
  • Dor de cabeça;
  • Excitação;
  • Insônia;
  • Sintomas de mania.

Outros eventos adversos incluem:

  • Piloereção (ereção dos pelos);
  • Coriza;
  • Aumento da atividade motora;
  • Nervosismo;
  • Irritabilidade;
  • Vertigem;
  • Transpiração;
  • Tremores.

Formigamentos e alteração da coordenação e estados dissociativos
têm sido observados em casos graves.

Efeitos Cardiovasculares

Aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca.

Efeitos Endócrinos

Redução do volume de urina.

Efeitos Gastrointestinais

  • Náusea;
  • Vômitos.

Efeitos Respiratórios

  • Estreitamento dos brônquios (causando falta de ar);
  • Tosse;
  • Sinusite.

Efeitos Dermatológicos

  • Manchas avermelhadas na pele;
  • Rubor.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Yomax

Idosos

Yomax não deve ser administrado a pacientes idosos, pois eles
são mais sensíveis aos seus efeitos.

Uso pediátrico

Yomax não deve ser administrado em crianças.

Gravidez e lactação

Não se sabe se o cloridrato de ioimbina é excretado no leite e,
por isso, ele não deve ser usado por mulheres que estejam
amamentando.

O cloridrato de ioimbina é contraindicado durante a
gravidez.

Composição do Yomax

Apresentação

Comprimidos de 5,4 mg. Caixa contendo 60 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada comprimido contém

Cloridrato de
ioimbina

5,4 mg

Excipientes*

1 comprimido

*Estearato de magnésio, lactose monoidratada, celulose
microcristalina e dióxido de silício.

Superdosagem do Yomax

Doses diárias de 20 a 30 mg podem aumentar a frequência cardíaca
e a pressão arterial e produzir coriza e piloereção (ereção dos
pelos). Sintomas mais graves, observados com dosagens muito altas
(l,8 g) podem incluir incoordenação, formigamentos, tremores e
estados dissociativos.

A intoxicação deve ser tratada pelo restabelecimento do
equilíbrio hidroeletrolítico e pela administração parenteral de
adrenérgicos.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Ligue para 0800 722 6001, se você precisar de mais
orientações.

Interação Medicamentosa do Yomax

Não administrar Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) com
alfuzosina, atenolol, losartana, carbamazepina e inibidores da
monoamino oxidase.

Com anlodipina e verapamil pode ocorrer redução da eficácia dos
bloqueadores de canal de cálcio.

Com clomipramina pode ocorrer aumento do risco de
hipotensão.

Com enalapril e captopril pode ocorrer redução da eficácia do
inibidor da enzima conversora de angiotensina. Com sibutramina pode
ocorrer o aumento do risco de efeitos adversos
cardiovasculares.

Com furosemida, espironolactona, clortalidona e
hidroclorotiazida pode ocorrer redução da eficácia do diurético.
Com antidepressivos tricíclicos pode ocorrer aumento da chance de
eventos adversos cardiovasculares.

A administração de ioimbina com a clonidina, metildopa e
minoxidil pode causar redução da eficácia destes medicamentos.

Ação da Substância Yomax

Resultados da eficácia

Estudos clínicos sobre a eficácia do Cloridrato de
Ioimbina (substância ativa) no tratamento de disfunções sexuais
masculinas

Em um estudo que avaliou a eficácia do Cloridrato de Ioimbina
(substância ativa) na impotência de origem psicogênica, Reid et
al
. acompanharam 48 indivíduos em um estudo parcialmente
cruzado, duplo-cego, placebo-controlado com o Cloridrato de
Ioimbina (substância ativa) (18 mg ao dia) durante 10 semanas para
restabelecimento da função erétil.

No final do primeiro período do estudo, 62% dos indivíduos que
faziam parte do grupo tratado com o Cloridrato de Ioimbina
(substância ativa) e 16 % daqueles no grupo placebo relataram
alguma melhora na função sexual. No geral, 46% dos pacientes que
receberam o Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) relataram uma
resposta positiva à medicação.

Ernst amp; Pittler realizaram uma revisão sistemática para
avaliar a eficácia da ioimbina na disfunção erétil; 7 estudos
considerados de metodologia satisfatória cumpriam os critérios de
inclusão pré-definidos e foram analisados.

Os resultados demonstraram que a ioimbina é superior ao placebo
no tratamento da disfunção erétil (odds ratio 3,85,
intervalo de confiança de 95% de 2,22 – 6,67). Os eventos adversos
sérios foram infrequentes e reversíveis.

Riley et al. conduziram um estudo multicêntrico em
indivíduos que já haviam sido tratados por disfunção erétil
secundária no Reino Unido. Incluíram 61 homens entre 18 e 70 anos
que receberam 5,4 mg de Cloridrato de Ioimbina (substância ativa)
ou placebo, 3 vezes ao dia por 8 semanas.

Após este período, os pacientes eram encaminhados de maneira
cruzada ao outro braço do estudo por mais 8 semanas. A cada 4
semanas, o intervalo e a frequência das ereções eram avaliados
através de questionários de auto avaliação.

Após as primeiras 8 semanas de tratamento 36,7% dos pacientes
tratados com Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) e 12,9% dos
indivíduos do grupo placebo (plt;0,05) relataram melhora do
estímulo da ereção. Dos indivíduos que pertenciam ao grupo placebo
41,9% (plt;0,02) referiram melhora da ereção quando passaram
para o grupo de medicação ativa. Parâmetros como ereção matinal e
ereção espontânea não foram afetados.

Não foram observados abandono do tratamento, sintomas de
abstinência ou eventos adversos graves.

Em um estudo clínico com Cloridrato de Ioimbina (substância
ativa), placebo-controlado e duplo-cego, Vogt et ai.,
incluíram 86 pacientes com disfunção erétil sem diferenciação clara
de causa orgânica ou psicogênica.

Em 85 pacientes foi avaliada segurança/tolerabilidade (n= 43 no
grupo do Cloridrato de Ioimbina (substância ativa), n= 42 no grupo
placebo) e em 83 foi avaliada eficácia (n= 41 no grupo do
Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) e n= 42 no grupo
placebo).

O Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) foi administrado
oralmente na dosagem de 30 mg por dia (dois comprimidos de 5 mg
três vezes ao dia) por oito semanas. Os pacientes foram examinados
após quatro semanas, e na visita final, após oito semanas de
tratamento. A avaliação da eficácia foi baseada nos critérios
objetivos e subjetivos.

Os critérios subjetivos incluíam melhora no desejo sexual, na
satisfação sexual, na frequência dos contatos sexuais, e na
qualidade da ereção (rigidez peniana) durante o contato/intercurso
sexual. Os critérios objetivos dos resultados foram baseados na
melhora da rigidez peniana determinada pelo uso da polissonografia
do sono.

Oitenta e um pacientes (n= 41 no grupo do Cloridrato de Ioimbina
(substância ativa), n= 40 no grupo placebo) completaram oitos
semanas do tratamento proposto. O cloridrato de íoimbina demonstrou
maior efetividade do que o placebo com taxa de resposta: 71
versus 45%. Foram relatados 13 casos de eventos adversos
no grupo tratado com Cloridrato de Ioimbina (substância ativa)
(30.2%) versus 4 casos no grupo placebo (9.5%).

Não houve evento adverso sério no grupo tratado com Cloridrato
de Ioimbina (substância ativa).

Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

O Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) é um alcaloide
indolalquilamínico com estrutura química similar à reserpina. É o
principal alcaloide da casca da árvore africana Corynanthe
yohimbe
, e é encontrado também na Rauwolfia
Serpentina
(L) Benth.

O Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) bloqueia os
receptores alfa-2 adrenérgicos pré-sinápticos; sua ação
vasodilatadora periférica se assemelha a da reserpina, embora mais
fraca e de menor duração.

O efeito do Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) sobre o
sistema nervoso autônomo periférico é o aumento da atividade
parassimpática (colinérgica) e a diminuição da atividade simpática
(adrenérgica).

No desempenho sexual masculino, a ereção está ligada à atividade
colinérgica e ao bloqueio alfa-2 adrenérgico, os quais podem
resultar em aumento do tônus peniano, diminuição do esvaziamento do
fluxo sanguíneo no pênis ou ambos, provocando a estimulação erétil
sem aumentar o desejo sexual.

O Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) produz vasodilatação
do corpo cavernoso pelo efeito alfa-antagonista.

O Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) exerce ação
estimulante sobre o humor e pode aumentar a ansiedade. Ambas as
ações não foram adequadamente estudadas ou relacionadas com a
dosagem, entretanto aparentam estar associadas a altas doses da
droga.

A ioimbina tem uma ação antidiurética moderada, provavelmente
via estimulação dos centros hipotalâmicos e liberação do hormônio
antidiurético pela hipófise posterior.

O Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) não parece exercer
influência significante sobre a estimulação cardíaca e sobre outros
efeitos mediados pelos receptores beta-adrenérgicos, seus efeitos
sobre a pressão sanguínea são moderados.

Farmacocinética

O Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) é rapidamente
absorvido e eliminado (médias de meia-vida de eliminação e
Tmáx lt; 1 hora). A absorção oral é rápida (geralmente
completa em 45 a 60 minutos) e a média da meia-vida de absorção
oral é de 0,17 +/- 0,11 horas (aproximadamente 11 minutos).

A absorção do Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) parece
ser afetada pela ingestão de alimentos gordurosos, aumentando a
meia-vida de 0,28 ± 0,24 h para 0,70 ± 0,53 h, sem afetar a
meia-vida de eliminação.

Biodisponibilidade

A biodisponibilidade do Cloridrato de Ioimbina (substância
ativa) é baixa e demonstra uma grande variabilidade (7 a 87%, com a
média de 33%).

Transporte e Metabolismo

Desde que o Cloridrato de Ioimbina (substância ativa) esteja
estável no sangue, a liberação rápida de Cloridrato de Ioimbina
(substância ativa) do plasma humano sugere metabolismo da medicação
por um órgão com fluxo sanguíneo alto, como fígado ou rim e uma
alta eficiência de extração.

Excreção

Menos de 1% da medicação inalterada pode ser recuperada na urina
em 24 horas.

Cuidados de Armazenamento do Yomax

Yomax deve ser mantido em temperatura ambiente (entre 15°C e
30°C) e ao abrigo da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Yomax é um comprimido circular, branco a levemente amarelado,
biconvexo, com vinco em uma das faces.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Yomax

Reg. MS nº 1.0118.0120

Farmacêutico Responsável:

Alexandre Tachibana Pinheiro
CRF-SP nº 44.081

Registrado e fabricado por:

Apsen Farmacêutica S/A
Rua La Paz, nº 37/67 – Santo Amaro
CEP 04755-020
São Paulo – SP
CNPJ 62.462.015/0001-29
Indústria Brasileira

Centro de Atendimento ao Cliente

0800 16 5678 – Ligação gratuita
infomed@apsen.com.br
” www.apsen.com.br”

Yomax, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.