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Trypsone

Alfa1Antitripsina (substância ativa) aumenta os níveis de
Alfa1Antitripsina (substância ativa) funcionais e antigênicos no
soro e no fluido de revestimento epitelial do pulmão.

Não há dados clínicos que demonstrem os efeitos a longo prazo da
terapia de reposição crônica em indivíduos tratados com
Alfa1Antitripsina (substância ativa).

O efeito da terapia de reposição com Zemaira ou qualquer outro
produto com Alfa1Antitripsina (substância ativa) em agravações
pulmonares e na progressão do enfisema na deficiência de
Alfa1Antitripsina (substância ativa) não foi demonstrado em estudos
clínicos controlados, randomizados. Alfa1Antitripsina (substância
ativa) não é indicado como tratamento para pacientes com doença
pulmonar nos quais a deficiência grave de Alfa1Antitripsina
(substância ativa) não foi estabelecida.

Contraindicação do Trypsone

Alfa1Antitripsina é contraindicado em pacientes com
hipersensibilidade conhecida a qualquer um dos seus componentes.
Alfa1Antitripsina também é contraindicado em pacientes com
histórico de anafilaxia ou resposta sistêmica grave aos produtos
contendo Alfa1Antitripsina.

Alfa1Antitripsina é contraindicado em pacientes com deficiência
de IgA com anticorpos contra IgA, devido ao risco de
hipersensibilidade grave.

Categoria C: este medicamento não deve ser utilizado por
mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Como usar o Trypsone

Cada frasco de Alfa1Antitripsina contém a quantidade de
Alfa1Antitripsina funcionalmente ativa em miligramas indicada no
rótulo do produto, determinada conforme a capacidade de neutralizar
a elastase neutrofílica humana. A dose recomendada de
Alfa1Antitripsina é de 60 mg/kg de peso corporal, administrada uma
vez por semana. Estudos de variação da dose utilizando parâmetros
de eficácia não foram realizados com qualquer produto contendo
Alfa1Antitripsina.

Após a reconstituição conforme indicado, Alfa1Antitripsina pode
ser administrado por via intravenosa a uma velocidade de
aproximadamente 0,08 mL/kg/min., de acordo com a resposta e o
conforto do paciente. A infusão da dose recomendada de 60 mg/kg de
peso corporal leva aproximadamente 15 minutos.

Preparação

Cada embalagem do produto contém um frasco de Alfa1Antitripsina
de uso único, um frasco de diluente com 20 mL de água para
injetáveis e um dispositivo de transferência codificado por cores
com orifício de entrada de ar com filtro.

Administrar dentro de três horas após a reconstituição.

Reconstituição

  1. Deixar o frasco do produto (tampa verde) e o frasco do diluente
    (tampa branca) atingirem a temperatura ambiente antes da
    reconstituição.
  2. Retirar as tampas flip-top de plástico dos frascos. Limpar
    assepticamente as tampas de borracha com uma solução antisséptica e
    deixar secar.

NOTA: O dispositivo de transferência (Fig. 1) fornecido
na embalagem é composto por uma extremidade branca (lado do
diluente), que tem um orifício duplo e uma extremidade verde (lado
do produto), que tem um orifício único. O uso incorreto do
dispositivo de transferência resultará em perda de vácuo e impedirá
a transferência do diluente e, consequentemente, a reconstituição
do produto.

O dispositivo de transferência é estéril. Não tocar nas
extremidades pontiagudas expostas após a remoção da tampa
protetora.

  1. Retirar a tampa protetora da extremidade branca do dispositivo
    de transferência (lado do diluente). Inserir a extremidade branca
    do dispositivo de transferência no centro da tampa de borracha do
    frasco do diluente na posição vertical, em primeiro lugar (Fig.
    2).
  2. Retirar a tampa protetora da extremidade verde do dispositivo
    de transferência (lado do produto). Inverter o frasco do diluente
    com o dispositivo de transferência conectado e, usando o mínimo de
    força, inserir a extremidade verde do dispositivo de transferência
    no centro da tampa de borracha do frasco de Alfa1Antitripsina na
    posição vertical (Fig. 3). O flange do dispositivo de transferência
    deverá ficar sobre a superfície da tampa de modo que o diluente
    flua para o frasco de Alfa1Antitripsina.
  3. Permitir que o vácuo no frasco de Alfa1Antitripsina aspire o
    diluente para dentro do frasco do produto.
  4. Durante a transferência do diluente, molhar completamente o
    produto liofilizado inclinando levemente o frasco de
    Alfa1Antitripsina (Fig. 4). Não permitir que o filtro de entrada de
    ar fique virado para baixo. Deve-se tomar cuidado para não perder o
    vácuo, pois isso irá prolongar a reconstituição do produto.
  5. Após o término da transferência do diluente, o dispositivo de
    transferência permitirá a entrada de ar filtrado no frasco de
    Alfa1Antitripsina através do filtro de ar. Não é necessária a
    ventilação adicional do frasco do produto após a transferência
    completa do diluente. Quando a transferência do diluente estiver
    completa, retirar o dispositivo de transferência e o frasco do
    diluente e descartar adequadamente em conformidade com os
    procedimentos de risco biológico.
  6. Girar suavemente o frasco de Alfa1Antitripsina até o pó ficar
    completamente dissolvido (Fig. 5).

    Não agitar.

  7. Inspecionar os medicamentos de uso parenteral visualmente
    quanto a partículas e alteração da cor antes da administração.
    Administrar à temperatura ambiente dentro de três horas após a
    reconstituição.

 

Mistura de vários frascos do produto
reconstituído:

Se mais de um frasco de Alfa1Antitripsina for necessário para
atingir a dose requerida, usar uma técnica asséptica para
transferir as soluções reconstituídas dos frascos para dentro do
recipiente de administração (por exemplo, bolsa de infusão IV vazia
ou frasco de vidro).

Administração:

As preparações de medicamentos de uso parenteral devem ser
inspecionadas visualmente quanto a partículas e alteração de cor
antes da administração. Administrar à temperatura ambiente dentro
de três horas após a reconstituição.

Filtrar a solução reconstituída durante a administração. Para
garantir a filtragem adequada de Alfa1Antitripsina, usar um sistema
de administração IV com um filtro de infusão adequado de 5 micra
(não fornecido com o produto). Seguir o procedimento adequado para
a administração intravenosa.

Após a administração, qualquer solução não utilizada e os
equipamentos de administração devem ser descartados de acordo com
os procedimentos de risco biológico.

Precauções do Trypsone

Alfa1Antitripsina pode conter traços de IgA. Os pacientes que
conhecidamente apresentam anticorpos contra IgA, os quais podem
estar presentes em pacientes com deficiência seletiva ou grave de
IgA, têm um maior risco de desenvolvimento de hipersensibilidade
potencialmente grave e reações anafiláticas. Alfa1Antitripsina é
contraindicado em pacientes com anticorpos contra a IgA devido ao
risco de hipersensibilidade grave.

A velocidade de infusão de Zemaira e o estado clínico do
paciente devem ser cuidadosamente monitorizados durante a infusão.
O paciente deve ser observado quanto aos sinais de reações
relacionadas à infusão.

Assim como ocorre com qualquer solução coloidal, pode haver um
aumento do volume plasmático após a administração intravenosa de
Alfa1Antitripsina. Deve-se ter cuidado em pacientes sob risco de
sobrecarga circulatória.

Os pacientes devem ser informados sobre os sinais precoces das
reações de hipersensibilidade, incluindo urticária, urticária
generalizada, aperto no peito, dispneia, sibilos, sensação de
desmaio, hipotensão e anafilaxia. Se estes sintomas ocorrerem, o
uso do produto deve ser interrompido e o paciente deverá consultar
o seu médico e / ou procurar um pronto socorro, dependendo da
gravidade da reação.

Assim como ocorre com todos os produtos derivados do plasma,
alguns vírus, como o parvovírus B19, são particularmente difíceis
de remover ou inativar. O parvovírus B19 pode afetar seriamente
mulheres grávidas e indivíduos imunocomprometidos. Os sintomas de
parvovírus B19 incluem febre, sonolência, calafrio, corrimento
nasal seguidos, duas semanas depois, por uma erupção cutânea e dor
nas articulações. Os pacientes devem ser orientados a consultar seu
médico se estes sintomas ocorrerem.

Os pacientes devem ser informados de que foi demonstrado que a
administração de Alfa1Antitripsina aumenta o nível plasmático de
A1AT, mas que o efeito desse aumento sobre a frequência das
agravações pulmonares e sobre a velocidade de progressão do
enfisema não foi estabelecido em estudos clínicos.

Gravidez

Categoria C de risco na gravidez.

Não foram realizados estudos de reprodução animal com
Alfa1Antitripsina. Também não se sabe se Alfa1Antitripsina pode
causar danos ao feto quando administrado a mulheres grávidas ou se
pode afetar a capacidade reprodutiva. Alfa1Antitripsina deve ser
administrado a mulheres grávidas somente se claramente
necessário.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Lactação

Não se sabe se Alfa1Antitripsina é excretado no leite humano.
Uma vez que muitas drogas são excretadas no leite humano, deve-se
ter cuidado quando Alfa1Antitripsina for administrado a uma mulher
lactante.

Uso pediátrico

A segurança e a eficácia na população pediátrica não foram
estabelecidas.

Uso geriátrico

Os estudos clínicos de Alfa1Antitripsina não incluíram número
suficiente de indivíduos com 65 anos de idade ou mais para
determinar se os pacientes idosos respondem diferentemente dos
pacientes mais jovens. Assim como ocorre para todos os pacientes, a
dose para os pacientes geriátricos deve ser adequada ao seu estado
geral.

Segurança viral

Alfa1Antitripsina é fabricado a partir do plasma humano. Os
produtos feitos a partir do plasma humano podem conter agentes
infecciosos, como vírus, que podem causar doenças. Uma vez que
Zemaira é fabricado a partir de sangue humano, pode apresentar o
risco de transmissão de agentes infecciosos, como vírus e,
teoricamente, o agente da doença de Creutzfeldt-Jakob (CJD).

O risco de tais produtos transmitirem um agente infeccioso é
reduzido pela triagem dos doadores de plasma quanto à exposição
prévia a certos vírus, testando-se a presença de certas infecções
virais atuais e pela inativação e/ou remoção de certos vírus
durante a fabricação.

Todo plasma utilizado na fabricação deste produto é testado pela
Técnica de Amplificação de Ácido Nucleico (NAT) para HCV e HIV-1 e
confirmado como não reativo (negativo).

Um teste NAT para HBV também é realizado em todo plasma usado na
fabricação deste produto e confirmado como não reativo (negativo).
O objetivo do teste de HBV é detectar baixos níveis de material
viral, no entanto, a importância de um resultado não reativo
(negativo) não foi estabelecida.

Duas etapas de redução viral são empregadas na fabricação de
Alfa1Antitripsina: a pasteurização a 60°C por 10 horas, em uma
solução aquosa com estabilizantes e nanofiltração.

Estas etapas de redução viral foram validadas em uma série de
experimentos in vitro quanto a sua capacidade de inativar
ou remover uma ampla gama de vírus de características
físico-químicas diversas tais como: Vírus da Imunodeficiência
Humana (HIV), Vírus do Nilo Ocidental (WNV), Vírus da Hepatite A
(HAV), Parvovírus B19 e os seguintes modelos virais: Vírus da
Diarréia Viral Bovina (BVDV) como um modelo para o vírus HCV, Vírus
Pseudorrábico (PRV) como um modelo viral não específico para vírus
de DNA grande, por exemplo, herpes, e Parvovírus Canino (CPV) como
um modelo viral para o Parvovírus B19. O total de reduções log10
varia de ≥ 6,4 a ≥ 16,7 log10, conforme demonstrado na Tabela a
seguir:

Fatores de Redução Viral

N.A.: Não se aplica
* Além disso, a depuração viral do Parvovírus B19 Humano pela etapa
de pasteurização foi investigada. O fator de redução log10 estimado
foi de 1,9.

Apesar das medidas para reduzir o risco de transmissão viral,
derivados do plasma humano ainda podem potencialmente conter
agentes patogênicos humanos, incluindo aqueles ainda não conhecidos
ou identificados. Assim, o risco de transmissão de agentes
infecciosos não pode ser totalmente eliminado.

Qualquer infecção considerada por um profissional de saúde como
possivelmente transmitida por este produto deve ser comunicada à
CSL Behring através do Serviço de Atendimento ao Cliente. O médico
deve discutir os riscos e benefícios deste produto com o
paciente.

Indivíduos que recebem infusões de produtos derivados do sangue
ou plasma podem desenvolver sinais e / ou sintomas de algumas
infecções virais.

Durante os estudos clínicos, nenhum caso de hepatite A, B, C ou
infecção viral por HIV foi relatado com o uso de
Alfa1Antitripsina.

Reações Adversas do Trypsone

Em estudos clínicos, as seguintes reações adversas, consideradas
como relacionadas ao tratamento pelo investigador, foram relatadas
após a administração intravenosa semanal de Alfa1Antitripsina, 60
mg/kg: astenia, dor no local da injeção, tonturas, dores de cabeça,
parestesia e prurido. Cada um desses eventos adversos relacionados
ao tratamento foi observado em 1 de 89 pacientes (1%). As reações
adversas foram moderadas.

Caso seja observada evidência de uma reação de
hipersensibilidade aguda, a infusão deve ser interrompida
imediatamente e medidas apropriadas para combater e tratar os
sintomas devem ser administradas.

A Tabela a seguir resume os dados de eventos adversos obtidos
com doses únicas e múltiplas de Alfa1Antitripsina e Prolastin,
durante estudos clínicos. Não foram detectadas diferenças
clinicamente significativas entre os dois grupos de tratamento.

Resumo dos Eventos Adversos

 

Alfa1

Antitripsina

Prolastin

N° de pacientes tratados8932
N° de pacientes com eventos adversos
independentemente da causalidade (%)
69 (78%)20 (63%)
N° de pacientes com eventos adversos relacionados
ao tratamento (%)
5 (6%)4 (13%)
N° de pacientes com eventos adversos sérios
relacionados ao tratamento
00
N° de infusões1.296160
N° de eventos adversos independentemente da
causalidade (taxas por infusão)
298 (0,230)83 (0,519)
N° de eventos adversos relacionados ao tratamento
(taxas por infusão)
6 (0,005)5 (0,031)

As frequências de eventos adversos por infusão, que foram ≥ 0,4%
nos pacientes tratados com Alfa1Antitripsina, independentemente da
causalidade foram: cefaleia (33 eventos por 1.296 infusões, 2,5%),
infecção do trato respiratório superior (1,6%), sinusite (1,5%),
hemorragia no local da injeção (0,9%), dor de garganta (0,9%),
bronquite (0,8%), astenia (0,6%), febre (0,6%), dor (0,5%), rinite
(0,5%), broncoespasmo (0,5%), dor no peito (0,5%), aumento da tosse
(0,4%), erupção cutânea (0,4%) e infecção (0,4%).

Os seguintes eventos adversos, independentemente da causalidade,
ocorreram com uma frequência de 0,2% a lt;0,4%, por infusão: dor
abdominal, diarreia, tonturas, equimose, mialgia,
prurido, vasodilatação, lesões acidentais, dor nas costas,
dispepsia, dispneia, hemorragia, reação no local da injeção, doença
pulmonar, enxaqueca, náusea e parestesia.

Foi observada doença pulmonar intersticial difusa em um raio-x
de tórax de rotina de um paciente na 24a semana. A causalidade não
pôde ser determinada.

Em uma análise retrospectiva, durante a parte cega da
10a semana do estudo clínico de 24 semanas, 6 pacientes
(20%) dos 30 tratados com Alfa1Antitripsina tiveram um total de 7
agravações da doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC). Nove
pacientes (64%) dos 14 tratados com Prolastin tiveram um total
de 11 agravações da DPOC.

A diferença observada entre os grupos foi de 44% (intervalo de
confiança de 95%, de 8% a 70%). Durante todo o período de
tratamento de 24 semanas, dos 30 pacientes no grupo de tratamento
com Alfa1Antitripsina, 7 (23%) tiveram um total de 11 agravações da
DPOC.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

Interação Medicamentosa do Trypsone

Os pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) tomam
regularmente uma variedade de medicamentos para aliviar os sintomas
da doença pulmonar. Estes incluem frequentemente broncodilatadores,
corticoides e anti-infecciosos. Não foram observadas interações
medicamentosas com estas medicações concomitantes utilizadas
durante os estudos clínicos.

Interação Alimentícia do Trypsone

Não há relatos até o momento.

Ação da Substância Trypsone

Resultados da eficácia

Estudos clínicos foram realizados com Alfa1Antitripsina
(substância ativa) em 89 pacientes (59 homens e 30 mulheres). A
idade dos pacientes variou de 29 a 68 anos (idade mediana 49 anos).
Noventa e sete por cento dos pacientes tratados tinham o fenótipo
PiZZ de deficiência de Alfa1Antitripsina (substância ativa) (A1AT)
e 3% apresentavam o fenótipo MMALTON. Na triagem, os
níveis de Alfa1Antitripsina (substância ativa) no soro ficaram
entre 3,2 e 10,1 μM (média de 5,6 μM).

O objetivo dos estudos clínicos foi demonstrar que
Alfa1Antitripsina (substância ativa) aumenta e mantém os níveis de
Alfa1Antitripsina (substância ativa) acima de 11 μM no soro e
aumenta os níveis de A1T1 no fluido de revestimento epitelial do
pulmão.

Em um estudo clínico controlado, duplo-cego, para avaliar a
segurança e eficácia de Alfa1Antitripsina (substância ativa) , 44
pacientes foram randomizados para receber 60 mg/kg de
Alfa1Antitripsina (substância ativa) ou de Prolastin (produto
contendo Alfa1Antitripsina (substância ativa) disponível
comercialmente), uma vez por semana durante 10 semanas.

Após 10 semanas, todos os pacientes receberam Alfa1Antitripsina
(substância ativa), por um período adicional de 14 semanas. Todos
os pacientes foram acompanhados durante um total de 24 semanas para
completar a avaliação da segurança. A média dos níveis séricos
mínimos de Alfa1Antitripsina (substância ativa) no estado
estacionário (7-11 semanas), nos pacientes tratados com
Alfa1Antitripsina (substância ativa), foi estatisticamente
equivalente a dos pacientes tratados com Prolastin. Ambos os grupos
foram mantidos acima de 11 μM (80 mg/dL).

A média (variação e desvio padrão) dos níveis séricos
mínimos de Alfa1Antitripsina (substância ativa) antigênica no
estado estacionário, para os pacientes tratados com
Alfa1Antitripsina (substância ativa), foi de 17,7 μM (variação de
13,9 a 23,2, desvio padrão de 2,5) e, para os pacientes tratados
com Prolastin, foi de 19,1 μM (variação de 14,7 a 23,1, desvio
padrão de 2,2). A diferença entre os grupos tratados com
Alfa1Antitripsina (substância ativa) e com Prolastin não foi
considerada clinicamente significativa e pode estar relacionada à
maior atividade específica de Alfa1Antitripsina (substância
ativa).

Em um subgrupo de pacientes incluídos no estudo (10 pacientes
tratados com Alfa1Antitripsina (substância ativa) e 5 pacientes
tratados com Prolastin) foi realizada lavagem broncoalveolar no
início e na 11a semana. Quatro analitos relacionados à
Alfa1Antitripsina (substância ativa) no fluido de revestimento
epitelial do pulmão foram medidos: A1AT antigênica, complexos
A1AT:elastase neutrofílica, elastase neutrofílica livre e A1AT
funcional (capacidade antielastase neutrofílica, CAEN). Uma análise
retrospectiva cega, que revisou os critérios de aceitação
estabelecidos prospectivamente, demonstrou, que dentro de cada
grupo de tratamento, os níveis de A1AT antigênica e complexos
A1AT:elastase neutrofílica, do fluido de revestimento epitelial do
pulmão, aumentou desde o início até a 11a semana. A elastase livre
foi extremamente baixa em todas as amostras.

Os valores da capacidade antielastase neutrofílica
pós-tratamento no fluido de revestimento epitelial do pulmão não
foram significativamente diferentes entre os pacientes tratados com
Alfa1Antitripsina (substância ativa) e com Prolastin (média de
1.725 nM contra 1.418 nM). Não foi possível tirar conclusões sobre
as mudanças de valores da capacidade antielastase neutrofílica no
fluido de revestimento epitelial do pulmão durante o período de
estudo, visto que os valores basais nos pacientes tratados com
Alfa1Antitripsina (substância ativa) foram inesperadamente
elevados. Nenhum dos analitos da A1AT mostrou qualquer diferença
clinicamente significativa entre os grupos tratados com
Alfa1Antitripsina (substância ativa) e Prolastin.

Analitos do fluido de revestimento epitelial do pulmão –
Alteração do valor basal

Os pacientes também foram monitorados quanto à presença de
anticorpos contra o HIV e marcadores para hepatite viral (HAV, HBV
e HCV). Os pacientes que apresentaram resultados negativos para o
antígeno de superfície da hepatite B (HBsAg) na triagem foram
vacinados contra a Hepatite B. Seis meses após o término do
tratamento com Alfa1Antitripsina (substância ativa), foram feitos
exames para o HAV, HBV, HCV, HIV e parvovírus B19 nos pacientes
tratados e nenhuma evidência de transmissão viral foi observada.
Nenhum paciente desenvolveu anticorpos detectáveis contra
Alfa1Antitripsina (substância ativa).A eficácia clínica de
Alfa1Antitripsina (substância ativa) ou de qualquer outro produto
contendo A1AT sobre o curso do enfisema pulmonar ou agravações
pulmonares não foi demonstrada em estudos clínicos devidamente
controlados e randomizados com grande quantidade de pacientes.

Características Farmacológicas

A deficiência de Alfa1Antitripsina (substância ativa) (A1AT) é
uma doença crônica, hereditária, autossômica, codominante, que é
geralmente fatal em sua forma grave. Baixos níveis sanguíneos de
A1AT (ou seja, abaixo de 11 μM) são mais comumente associados com
enfisema progressivo grave, que se torna clinicamente aparente da
terceira até a quarta década de vida.

Além disso, os indivíduos com fenótipo PiSZ, cujos níveis
séricos de A1AT variam de, aproximadamente, 9 a 23 μM, são
considerados como tendo risco moderadamente aumentado de
desenvolver enfisema, independentemente de seus níveis séricos de
A1AT estarem acima ou abaixo de 11 μM. 

Nem todos os indivíduos com variações genéticas graves da
deficiência de A1AT apresentam enfisema. A terapia de reposição com
Alfa1Antitripsina (substância ativa) (humana) é indicada apenas em
pacientes com deficiência congênita de A1AT que apresentam
enfisema clinicamente evidente.

Um estudo recente mostrou que 54% dos indivíduos com deficiência
de A1AT tinham enfisema. Outro estudo mostrou que 72% dos
indivíduos com deficiência de A1AT tinham sintomas
pulmonares. O tabagismo é um fator de risco importante para o
desenvolvimento de enfisema em pacientes com deficiência de
A1AT.

Cerca de 100 variações genéticas da deficiência de A1AT podem
ser identificadas através de eletroforese, estando apenas algumas
destas variações associadas com a doença clínica. Noventa e
cinco por cento dos indivíduos com deficiência de A1AT são do
fenótipo PiZZ grave.

Até 39% dos pacientes com deficiência de A1AT podem ter um
componente asmático na sua doença pulmonar, evidenciado por
sintomas e / ou hiper-reatividade brônquica.

Infecções pulmonares, incluindo pneumonia e bronquite aguda são
comuns em pacientes com deficiência de A1AT e contribuem
significativamente para a morbidade da doença.

A reposição dos níveis de Alfa1Antitripsina (substância ativa)
funcional por infusão intravenosa é uma abordagem terapêutica para
os pacientes com deficiência de A1AT. Entretanto, a eficácia da
terapia de reposição sobre a progressão do enfisema não foi
demonstrada em estudos clínicos randomizados, controlados. O
objetivo teórico pretendido é fornecer proteção ao trato
respiratório inferior, corrigindo o desequilíbrio entre a elastase
neutrofílica e os inibidores de protease.

Não foi avaliado se a terapia de reposição com Alfa1Antitripsina
(substância ativa) ou qualquer outro produto contendo A1AT
realmente protege o trato respiratório inferior de progressivas
alterações enfisematosas.

Os indivíduos com níveis endógenos de A1AT inferiores a 11 μM,
em geral, manifestam um aumento significativo do risco de
desenvolvimento de enfisema, acima do risco da população em geral.
Embora a manutenção dos níveis séricos de A1AT acima de 11 μM
(medido antigenicamente) tenha sido historicamente postulada para
fornecer proteção antielastase neutrofílica terapeuticamente
relevante, isso não foi comprovado.

Foi demonstrado que indivíduos com deficiência grave de A1AT
apresentam aumento das concentrações de elastase neutrofílica e
neutrófilos no fluido de revestimento epitelial do pulmão em
comparação com indivíduos normais PiMM, e alguns indivíduos PiSZ
com A1AT acima de 11 μM apresentam enfisema relacionado à
deficiência de A1AT. Estas observações reforçam a incerteza quanto
ao nível sérico terapêutico adequado de A1AT durante a terapia de
reposição.

Propriedades Farmacodinâmicas

A doença pulmonar, particularmente o enfisema, é a manifestação
mais frequente da deficiência de Alfa1Antitripsina (substância
ativa) (A1AT). Acredita-se que a patogênese do enfisema evolui
conforme descrito no modelo de ‘desequilíbrio entre protease e
antiprotease’. A Alfa1Antitripsina (substância ativa) é considerada
atualmente a principal antiprotease no trato respiratório inferior,
onde inibe a elastase neutrofílica (EN). Indivíduos normais
saudáveis produzem quantidade de A1AT suficiente para controlar a
EN produzida por neutrófilos ativados e são, portanto, capazes de
impedir a proteólise inadequada do tecido pulmonar pela EN.

Condições que aumentam o acúmulo de neutrófilos e a ativação no
pulmão, tais como infecções respiratórias e tabagismo aumentarão
sucessivamente os níveis de EN. No entanto, os indivíduos com
deficiência endógena grave de A1AT são incapazes de manter uma
defesa antiprotease adequada e, por isso, ficam sujeitos à
proteólise mais rápida das paredes dos alvéolos, levando à doença
pulmonar crônica. Alfa1Antitripsina (substância ativa) funciona
como terapia de reposição da A1AT nesta população de pacientes,
agindo para aumentar e manter os níveis de A1AT no soro e no fluido
de revestimento epitelial do pulmão.

Propriedades Farmacocinéticas

Em 18 indivíduos tratados com uma dose única de
Alfa1Antitripsina (substância ativa) (60 mg/kg), a área média sob a
curva (ASC) e o desvio padrão (DP) foram 144 μM × dia (DP 27), a
concentração sérica máxima foi de 44,1 μM (DP 10,8), a depuração
foi de 603 mL por dia (DP 129) e a meia-vida terminal foi de 5,1
dias (DP 2,4).

Infusões semanais repetidas de A1AT, na dose de 60 mg/kg,
resultaram em níveis séricos de A1AT acima do valor histórico
pretendido mínimo de 11 μM.

O benefício clínico do aumento nos níveis sanguíneos de A1AT na
dose recomendada, para qualquer produto contendo A1AT, não foi
estabelecido.

Trypsone, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.