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Stub

Como o Stub funciona?


Stub reduz a tensão da musculatura da próstata e uretra
(canal de saída da urina) e deste modo facilita a eliminação da
urina. O tempo médio estimado para início da ação é entre 4 e 8
horas.

Contraindicação do Stub

Você não deve usar Stub se tiver alergia a qualquer componente
da fórmula, histórico de queda da pressão ao
levantar-se, se estiver em tratamento com algum medicamento
que interfira bastante no funcionamento do fígado, como por
exemplo, o cetoconazol.

Este medicamento é contraindicado para pacientes com
insuficiência hepática grave (mau funcionamento grave do
fígado).

Como usar o Stub

Você deve tomar uma cápsula (0,4mg) ao dia, com ou sem
alimentos. A cápsula deve ser ingerida inteira, por via oral, sem
abrir ou mastigar, com um pouco de líquido.

A presença de insuficiência hepática leve a moderada não
necessariamente requer ajuste posológico, assim como a presença de
insuficiência renal.

Não há uma indicação para o uso de Stub em crianças. A segurança
e eficácia de tansulosina em crianças menores de 18 anos de idade
não foram estabelecidas.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Stub?


Continue tomando as próximas doses regularmente no horário
habitual. Não duplique a dose na próxima tomada.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Stub

Este medicamento não é indicado para uso em mulheres.
Stub pode provocar diminuição da pressão arterial que, em
casos raros, pode levar a desmaios. Aos primeiros sinais
de pressão baixa ao se levantar, como tontura e fraqueza,
você deve se sentar ou deitar até que os sintomas desapareçam.

O uso de cloridrato de tansulosina (substância ativa) está
relacionado com complicações durante a cirurgia de catarata ou
glaucoma. Se você usa ou já fez uso de cloridrato de tansulosina e
vai operar a catarata ou glaucoma, deve informar ao médico antes da
cirurgia para que as medidas apropriadas sejam tomadas durante a
cirurgia. A interrupção do tratamento de 1 a 2 semanas antes da
cirurgia pode ajudar; no entanto, o benefício da interrupção do
tratamento ainda não foi estabelecido.

Também foram reportados casos de complicação na cirurgia em
pacientes que tiveram seu tratamento com tansulosina interrompido
por um período maior de antecedência à mesma. Deste modo, se você
está programando uma cirurgia de catarata ou glaucoma, não deve
iniciar o tratamento com tansulosina. Se você usa ou já fez uso de
tansulosina e vai operar de catarata ou glaucoma, deve informar ao
médico antes da cirurgia para que as medidas apropriadas sejam
tomadas durante a cirurgia.

Pacientes com mau funcionamento grave dos rins devem ser
tratados com cautela.

Podem ocorrer problemas de ejaculação (ejaculação retrógrada e
falha na ejaculação).

Reações Adversas do Stub

Reações comuns

Tontura e distúrbios da ejaculação, incluindo ejaculação
retrógrada e falha na ejaculação.

Reações incomuns

  • Cefaleia (dor de cabeça).
  • Palpitações.
  • Hipotensão ortostática (queda da pressão ao levantar-se).
  • Rinite.
  • Constipação (prisão de ventre).
  • Diarreia.
  • Náusea (enjoo).
  • Vômitos.
  • Erupção cutânea (vermelhidão).
  • Prurido (placas elevadas e descamação na pele).
  • Urticária (coceira).
  • Astenia (sensação de fraqueza).

Reações raras

Síncope (desmaio), edema angioneurótico (inchaço da língua,
lábios e garganta).

Reações muito raras

Priapismo (ereção prolongada e dolorosa, não relacionada com
atividade sexual) e Síndrome de Stevens Johnson (manifestação grave
na pele, com surgimento de bolhas).

Reações de frequência desconhecida (observadas no
período pós-comercialização)

  • Visão embaçada.
  • Deficiência visual.
  • Epistaxe (sangramento nasal).
  • Eritema multiforme (erupções nas mucosas e na pele).
  • Dermatite esfoliativa (doença de pele com intensa
    descamação).
  • Boca seca.

Experiência pós-comercialização

Além dos eventos adversos listados anteriormente, têm
sido reportado casos de:

  • Fibrilação atrial (batimento alterado do coração).
  • Arritmia (alteração do ritmo do coração).
  • Taquicardia e dispneia (falta de ar) associados ao uso da
    tansulosina.

Esses eventos são relatados espontaneamente em todo o mundo a
partir da experiência pós-comercialização, por essa razão a
frequência desses eventos e o papel da tansulosina em sua
causalidade não pode ser determinado com segurança.

Atenção: este produto é um medicamento que possui nova
forma farmacêutica no país e, embora as pesquisas tenham indicado
eficácia e segurança aceitáveis, mesmo que indicado e utilizado
corretamente, podem ocorrer eventos adversos imprevisíveis ou
desconhecidos. Nesse caso, informe seu médico ou
cirurgião-dentista.

População Especial do Stub

Capacidade de dirigir e operar máquinas

Você deve estar ciente de que existe a possibilidade de ocorrer
tontura durante o tratamento com Stub, por isso deve ter cautela ao
dirigir ou operar máquinas.

Composição do Stub

Apresentação

Embalagens contendo 20 ou 30 cápsulas gelatinosas duras de
liberação prolongada de 0,4 mg.

Uso oral.

Uso adulto.

Medicamento similar equivalente ao medicamento de
referência.

Composição

Cada cápsula de 0,4 mg contém

0,4 mg* de Cloridrato de tansulosina.

*Correspondentes a 0,37 mg de tansulosina.

Excipientes:

Celulose microcristalina, Eudragit L30 D-55 (copolímero de ácido
metacrílico-etilacrilato (1:1), dispersão a 30%), citrato de
trietila, estearato de cálcio, talco.

Superdosagem do Stub

Neste caso podem ocorrer efeitos hipotensivos graves (queda
intensa da pressão do sangue), os quais foram observados em
diferentes níveis de sobre dosagem.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Stub

O diclofenaco e a varfarina podem aumentar a velocidade de
eliminação da tansulosina.

A administração concomitante de outros medicamentos que atuam de
modo similar à tansulosina pode causar pressão baixa. Se você
estiver em tratamento com algum medicamento que afete bastante o
funcionamento do fígado, como por exemplo, o cetoconazol, não deve
utilizar Stub.

Se você estiver fazendo o uso de algum medicamento que afete de
forma moderada o funcionamento do fígado, como por exemplo, a
eritromicina, deve utilizar o Stub com cuidado.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem conhecimento do seu médico. Pode
ser perigoso para sua saúde.

Interação Alimentícia do Stub

Não há relatos até o momento.

Ação da Substância Stub

Resultados da eficácia

A eficácia de cloridrato de tansulosina de liberação prolongada
foi avaliada em dois estudos duplo-cegos, randomizados e
controlados, de fase 2b e 3a que incluíram cerca de 3.000
pacientes com sintomas do trato urinário inferior por HPB (I-PSS
total de aproximadamente 18, taxa máxima de fluxo de 10 mL/s e
volume prostático entre 41 e 45 mL). Cerca de 1.700 pacientes
receberam cloridrato de tansulosina de liberação prolongada nas
doses de 0,4, 0,8 e 1,2 mg 1x/dia, cerca de 600 pacientes receberam
placebo e cerca de 700 pacientes receberam cloridrato de
tansulosina em cápsulas de 0,4 mg 1x/dia. Das 3 doses de cloridrato
de tansulosina de liberação prolongada avaliadas, a dose de 0,4 mg
apresentou a proporção mais favorável de eficácia/tolerabilidade
(Tabela 1) sendo a dose proposta para cloridrato de tansulosina de
liberação prolongada.

Em ambos os estudos, cloridrato de tansulosina de liberação
prolongada 0,4 mg reduziu os sintomas urinários segundo medição
realizada com a utilização do I-PSS total em grau maior que o
placebo, de forma constante e estatisticamente significativa. Além
disso, o estudo de fase 2b demonstrou que cloridrato de tansulosina
de liberação prolongada tem rápido início de ação sendo que após
duas semanas foi atingido 60% da melhora total do I-PSS e após 4
semanas foi atingida 80% da melhora total do I-PSS.

No estudo de fase 3a a eficácia de cloridrato de tansulosina de
liberação prolongada 0,4 mg foi comparável à de cloridrato de
tansulosina em cápsulas de 0,4 mg (Tabela 1).

Tabela 1. Eficácia de cloridrato de tansulosina de
liberação prolongada e de cloridrato de tansulosina em cápsulas de
0,4 mg nos estudos de fase 2b e 3a controlados por
placebo

* Estatisticamente significativo vs. placebo; @ sem
teste estatístico vs. placebo; NA: não aplicável.

Além disso, um estudo de fase 3b duplo-cego, randomizado e
controlado por placebo realizado durante 8 semanas, com 117
pacientes com sintomas do trato urinário inferior por HPB que
sofriam de noctúria com comprometimento do sono, avaliou o efeito
de cloridrato de tansulosina de liberação prolongada 0,4 mg 1x/dia
cedo sobre a noctúria, a qualidade do sono e a QV e evidenciou que
cloridrato de tansulosina de liberação prolongada 0,4 mg melhorou
de modo estatisticamente significativo a noctúria e a QV dos
pacientes comparado ao placebo.

Assim sendo, cloridrato de tansulosina de liberação prolongada
0,4 mg proporciona uma concentração plasmática estável por 24
horas, assegurando o controle diurno e noturno dos sintomas e,
portanto, uma redução eficaz da noctúria, um dos sintomas mais
incômodos para os pacientes com sintomas do trato urinário inferior
por HPB, melhorando desta forma a QV destes pacientes.


Características Farmacológicas

Farmacodinâmica

A tansulosina é um antagonista dos receptores alfa-1
adrenérgicos. Fixa-se seletiva e competitivamente aos receptores
alfa-1 pós-sinápticos, em particular aos dos subtipos alfa-1A e
alfa-1D, promovendo o relaxamento da musculatura lisa da próstata e
da uretra. O cloridrato de tansulosina melhora os sintomas
urinários obstrutivos e aumenta o fluxo urinário máximo, pois
diminui a obstrução ao fluxo urinário através do relaxamento da
musculatura lisa na próstata e na uretra.

O cloridrato de tansulosina também melhora os sintomas
irritativos, nos quais a instabilidade da bexiga tem um papel
importante. Estes efeitos sobre os sintomas obstrutivos e
irritativos são mantidos durante a terapia a longo prazo. A
necessidade de cirurgia ou cateterização é significativamente
retardada.

Os antagonistas dos receptores alfa-1 adrenérgicos podem
diminuir a pressão arterial pela redução da resistência vascular
periférica. Entretanto, durante estudos com o cloridrato de
tansulosina, não se observou redução clinicamente importante da
pressão arterial.

Pacientes pediátricos

Um estudo de determinação de dose, duplo-cego, randomizado,
controlado com placebo foi realizado em crianças com bexiga
neuropática. Um total de 161 crianças (com idade entre 2 a 16 anos)
foram randomizadas e tratadas para uma das três doses de
tansulosina (baixo [0,001 a 0,002 mg/kg], médio [0,002 a 0,004
mg/kg] e alto [0,004 a 0,008 mg/kg]), ou placebo. O desfecho
primário foi o número de pacientes que reduziu a pressão do
detrusor para perda urinária (LPP – detrusor leak point pressure)
para lt; 40 cm H2O com base em duas avaliações no mesmo
dia. Os desfechos secundários foram: alteração real e percentual
desde o período basal da pressão do detrusor para perda urinária,
melhora ou estabilização de hidronefrose e hidroureter e alteração
nos volumes urinários obtidos por cateterização ou número de vezes
em que o paciente estava molhado no momento da cateterização
conforme registrado nos diários de cateterização. Nenhuma diferença
estatisticamente significativa foi encontrada entre o grupo placebo
e os três grupos de doses de tansulosina para os desfechos primário
e secundário. Nenhuma resposta à dose foi observada em qualquer
nível de dose.

Farmacocinética

Absorção

O cloridrato de tansulosina é uma cápsula de liberação
prolongada. Sua formulação permite liberação lenta e constante de
tansulosina, resultando em uma exposição adequada, com pouca
flutuação, durante 24 horas.

O cloridrato de tansulosina administrado como cápsula de
liberação prolongada é absorvido no intestino e estima-se que 57%
da dose administrada seja absorvida quando em condição de jejum. A
taxa e a extensão da absorção de cloridrato de tansulosina
administrado como cápsula de liberação prolongada não são afetadas
por uma refeição pobre em gorduras. A extensão da absorção sofre um
aumento de 64% e 149% (AUC e Cmáx respectivamente) por
uma refeição rica em gordura em comparação ao jejum.

A tansulosina apresenta uma cinética linear.

Após a administração em jejum de dose única de cloridrato de
tansulosina, as concentrações plasmáticas de tansulosina atingem o
pico em aproximadamente 6 horas. No estado de equilíbrio, que é
alcançado aproximadamente no 4o dia de tratamento, as concentrações
plasmáticas de tansulosina atingem o pico em 4 a 6 horas, tanto em
jejum como no estado pós-prandial. As concentrações plasmáticas
máximas aumentam aproximadamente de 6 ng/mL após a primeira dose
para 11 ng/mL no estado de equilíbrio.

Como resultado da característica de liberação prolongada de
cloridrato de tansulosina, a concentração plasmática mínima de
tansulosina corresponde a 40% da concentração plasmática máxima,
tanto no estado de jejum quanto no pós-prandial.

Existe uma considerável variação individual nos níveis
plasmáticos, tanto após administração de dose única como após
administração de múltiplas doses.

Distribuição

Em humanos, a tansulosina liga-se aproximadamente 99% às
proteínas plasmáticas. O volume de distribuição é pequeno
(aproximadamente 0,2 L/kg).

Metabolismo

A tansulosina é metabolizada lentamente, com baixo efeito de
primeira passagem.

A maior parte da tansulosina é encontrada no plasma na forma
inalterada. A metabolização ocorre no fígado.

Em ratos verificou-se que a tansulosina dificilmente causa
indução das enzimas hepáticas microssomais.

Nenhum dos metabólitos é mais ativo que o composto original.

Resultados in vitro sugerem que CYP3A4 e CYP2D6 e, em menor
contribuição outras enzimas CYP, estão envolvidas na
biotransformação do cloridrato de tansulosina. A inibição das
enzimas metabolizadoras CYP3A4 e CYP2D6 pode levar a aumento da
exposição ao cloridrato de tansulosina.

Excreção

A eliminação da tansulosina e de seus metabólitos ocorre
principalmente pela urina.

Estima-se que aproximadamente 4 a 6% da dose administrada seja
excretada na forma inalterada.

Após administração de dose única de cloridrato de tansulosina e
no estado de equilíbrio, foram medidas meias-vidas de eliminação de
aproximadamente 19 e 15 horas, respectivamente.

Cuidados de Armazenamento do Stub

Mantenha em temperatura ambiente (entre 15 e 30 ºC). Proteger da
luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do produto

As cápsulas de liberação prolongada de Stub possuem tampa
na cor marrom e corpo na cor bege. As cápsulas contêm grânulos de
coloração branca a quase branca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Stub

Reg. MS nº – 1.0492.0211

Farm. Resp.:

Luis Carlos de Oliveira
CRF-RJ nº 7796

Fabricado e embalado por:

S.C. Gedeon Richter România S.A.
Str. Cuza-Vodã nr. 99-105.
Târgu-Mures. Jud Mures. Romênia.

Importado e registrado por:

Actavis Farmacêutica Ltda.
Rua Barão de Petrópolis
311 – Rio de Janeiro
RJ – CEP 20.251-061
CNPJ 33.150.764/0001-12

Comercializado por:

Eurofarma Laboratórios S.A.
Av. Ver. José Diniz
3465 – São Paulo – SP
CNPJ: 61.190.096/0001-92
Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica.

Stub, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.