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Ritalina LA

O Transtorno de deficit de atenção/hiperatividade (TDAH) ou
Transtorno hipercinético é um distúrbio de comportamento em
crianças, adolescentes e adultos. Cerca de 3% das crianças sofrem
deste transtorno, o que as torna incapazes de ficarem paradas e/ou
se concentrar em tarefas por um determinado período de tempo. As
crianças com esse transtorno podem ter dificuldades para aprender e
fazer tarefas escolares. Elas podem frequentemente se tornar
difícil de lidar, tanto na escola quanto em casa. Adultos com TDAH
frequentemente têm dificuldade de se concentrar. Costumam se sentir
inquietos, impacientes, desatentos e ficam entediados com
facilidade. Podem ter dificuldades em organizar sua vida pessoal e
trabalho.

Se o paciente é uma criança ou se você for um adolescente, o
médico prescreveu Ritalina® LA como parte de um programa
de tratamento de TDAH, o qual incluirá também usualmente terapia
psicológica, educacional e social.

Se você tem alguma dúvida sobre como funciona a
Ritalina® LA ou porque este medicamento foi receitado
para você, pergunte ao seu médico.

Como o Ritalina LA funciona?


Ritalina® LA tem como substância ativa o cloridrato
de metilfenidato. Este medicamento é um estimulante do sistema
nervoso central.

A Ritalina® LA age melhorando as atividades de certas
partes do cérebro que são pouco ativas. A Ritalina® LA
melhora a atenção e a concentração, além de reduzir comportamento
impulsivo.

Uma cápsula de Ritalina® LA fornece uma liberação
inicial da substância ativa e uma segunda liberação aproximadamente
4 horas depois.

Contraindicação do Ritalina LA

Não tome Ritalina® LA se você:

  • É alérgico (hipersensível) ao metilfenidato ou a qualquer outro
    componente de Ritalina® LA listado no início desta bula.
    Se você achar que pode ser alérgico, peça orientação ao seu
    médico;
  • Sofre de ansiedade, tensão ou agitação;
  • Tem algum problema da tireoide;
  • Tem problemas cardíacos, como ataque cardíaco, batimento
    cardíaco irregular, dor no peito (angina), insuficiência cardíaca,
    doença cardíaca ou se nasceu com problema do coração;
  • Tem pressão sanguínea muito alta (hipertensão) ou estreitamento
    dos vasos sanguíneos (doença arterial oclusiva que pode causar dor
    nos braços e pernas);
  • Estiver tomando um medicamento chamado “inibidor da monoamino
    oxidase” (IMAO), utilizado no tratamento da depressão ou tiver
    tomado IMAO nas últimas duas semanas;
  • Tem pressão ocular aumentada (glaucoma);
  • Tem um tumor da glândula adrenal chamado feocromocitoma;
  • Tem fala e movimentos corpóreos incontroláveis (síndrome de
    Tourette) ou se qualquer outro membro da família for portador desta
    síndrome.

Se você acha que algum dos casos acima aplica-se a você, informe
ao seu médico sem tomar Ritalina® LA.

Como usar o Ritalina LA

O médico irá decidir a dose mais adequada de acordo com a
necessidade individual do paciente e da resposta. Siga
cuidadosamente as instruções do seu médico. Não exceda a dose
recomendada.

Quando e como tomar Ritalina® LA

Tome Ritalina® LA uma vez ao dia pela manhã, com ou
sem alimento. Engula as cápsulas inteiras com água. Não triture,
mastigue ou divida.

Se você é incapaz de engolir a cápsula
Ritalina® LA, você pode espalhar o conteúdo em uma
pequena quantidade de alimento, da seguinte forma:

  • Abra cuidadosamente a cápsula e espalhe as partes sobre uma
    pequena quantidade de alimentos leves (por exemplo, suco de
    maçã).
  • A comida não deve ser quente, porque isso poderia afetar as
    propriedades especiais do conteúdo.
  • Coma imediatamente toda a mistura de medicamento/alimento.
  • Não guarde a mistura de medicamento/alimento para uso
    futuro.

Uma cápsula de Ritalina® LA fornece uma liberação
inicial da substância ativa e uma segunda liberação em
aproximadamente 4 horas após. É por isso que a Ritalina®
LA pode ser tomado pela manhã, em casa, sem a necessidade de outra
dose ao meio-dia.

As cápsulas de Ritalina® LA tomadas uma vez por dia
são comparáveis aos comprimidos de Ritalina® tomados duas vezes ao
dia. O médico irá aconselhá-lo a tomar a cápsula de Ritalina® LA
especialmente se você tomava anteriormente o comprimido de
Ritalina®.

Em alguns pacientes a Ritalina® LA pode causar
insônia. Para evitar dificuldade em adormecer, a última dose de
Ritalina® LA deve ser tomada antes das 18 horas, a menos
que o seu médico tenha recomendado diferente.

Posologia do Ritalina LA


Não altere a dose sem falar com o seu médico.

Se você tem a impressão de que o efeito da Ritalina®
LA é muito forte ou muito fraco, fale com o seu médico.

Crianças

O médico irá dizer-lhe quantas cápsulas de Ritalina®
LA dar para a criança. O médico irá iniciar o tratamento com uma
dose baixa e aumentá-la gradualmente, conforme necessário.

A dose diária máxima recomendada é de 60 mg.

Adultos

A dose usual é de 20 a 30 mg, mas alguns pacientes precisam de
uma dose maior.

A dose diária máxima recomendada é de 80 mg para o tratamento de
TDAH.

Por quanto tempo tomar

Utilize este medicamento exatamente como indicado pelo seu
médico.

Não o use mais, com mais frequência e por mais tempo do que o
recomendado pelo seu médico. Se usado de forma inadequada, este
medicamento pode causar dependência.

O tratamento para TDAH varia na duração de paciente para
paciente. Ele pode ser interrompido durante ou depois da
puberdade.

O médico pode descontinuar a Ritalina® LA
periodicamente para ver se ela ainda é necessária.

Para abrir o frasco, siga as seguintes
instruções:

  1. Pressione a tampa para baixo, apoiando o frasco em uma base
    (ex.: mesa, pia, etc);
  2. Mantendo a tampa pressionada, gire-a no sentido indicado. Se
    ouvir um estalo é sinal que a tampa não está devidamente
    pressionada;
  3. Após o uso, feche bem o frasco.

Se você parar de tomar a Ritalina®
LA

Não pare de tomar Ritalina® sem falar com o seu
médico. Pode ser necessário reduzir a dose diária gradativamente
antes de parar completamente. Você vai precisar de supervisão
médica após interromper o tratamento.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando me esquecer de usar o Ritalina
LA?


Se uma dose de Ritalina® LA for esquecida, você deve
tomá-la assim que possível. As doses remanescentes deste dia devem
ser tomadas nos intervalos espaçados regularmente. Não tome doses
dobradas de Ritalina® LA para compensar a dose
esquecida. Caso você tenha dúvidas em relação a isso, converse com
o médico.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Ritalina LA

A Ritalina® LA só poderá ser prescrita por um
médico.

Siga todas as instruções do seu médico cuidadosamente,
mesmo que sejam diferentes da informação geral contida nesta
bula.

Ritalina® LA deve ser utilizada com cuidado
se você:

  • Apresentar ereções anormais ou frequentes e dolorosas do pênis
    sob tratamento ou após descontinuação de Ritalina®. Isto
    pode ocorrer em qualquer faixa etária e pode precisar de tratamento
    médico urgente. Se isso ocorrer, fale com seu médico
    imediatamente;
  • Sentir a combinação dos seguintes sintomas: agitação, tremores,
    contrações musculares repentinas, temperatura elevada anormal,
    náuseas e vômitos enquanto toma metilfenidato com medicamentos que
    elevam o nível da serotonina do corpo (medicamentos
    serotoninérgicos, como por exemplo, aqueles usados para tratar
    depressão, como sertralina e venlafaxina), interrompa o tratamento
    com metilfenidato e o medicamento que aumenta o nível da serotonina
    no corpo e informe seu médico imediamente;
  • Tem histórico de abuso de álcool ou droga;
  • Tem desmaios (epilepsia, convulsões, crises epilépticas);
  • Tem pressão sanguínea alta (hipertensão);
  • Tem qualquer anormalidade cardíaca (por exemplo, anormalidade
    cardíaca estrutural);
  • Tem qualquer outro problema cardíaco corrente ou passado;
  • Tenha ou teve qualquer distúrbio nos vasos sanguíneos
    cerebrais, por exemplo enfraquecimento da parede dos vasos
    sanguíneos (aneurisma), acidente vascular cerebral, inflamação dos
    vasos sanguíneos (vasculites);
  • Tem distúrbios mentais agudos que causam pensamentos e
    percepções anormais (psicose), ou fazem você sentir excitação
    anormal, atividade aumentada e desinibida (mania aguda) – seu
    médico dirá se você apresenta estas doenças;
  • Tem sintomas psicóticos como ver ou sentir coisas que não estão
    presentes (alucinações);
  • Tem comportamento agressivo;
  • Tem pensamentos ou comportamentos suicidas;
  • Tem tiques motores ou se qualquer outro membro da família tenha
    tiques. Os sinais de tiques são difíceis de controlar, ocorre
    repetida contração em todas as partes do corpo ou repetição de sons
    e palavras.

Caso qualquer uma destas condições se aplicar a você, informe ao
seu médico. O médico decidirá se você pode começar ou continuar a
tomar Ritalina® LA.

Algumas crianças tomando Ritalina® LA por um período
longo podem ter um crescimento mais lento que o normal, mas elas
geralmente o recuperam quando o tratamento é interrompido.

Não há evidências que pacientes com TDAH fiquem viciados em
Ritalina® LA, ou que eles tendam a abusar de drogas
durante a vida. A Ritalina® LA, como todos os
medicamentos que contêm estimulantes do sistema nervoso central,
será prescrita a você apenas sob supervisão médica próxima e após
diagnóstico adequado.

Monitoramento durante o tratamento com
Ritalina® LA

Para verificar se o uso de Ritalina® LA está
associado a qualquer efeito indesejado, o médico irá verificar seus
indicadores gerais de saúde periodicamente (por exemplo, pressão
sanguínea, frequência cardíaca) e também vai acompanhar o
crescimento de crianças que tomam a Ritalina® LA. Os
testes de sangue serão realizados para monitorar a quantidade de
células sanguíneas (glóbulos brancos, glóbulos vermelhos e
plaquetas) caso o paciente tome a Ritalina® LA por um
longo período.

Se você for ser submetido a uma cirurgia

Se você for submetido a uma operação, informe ao médico que você
está em tratamento com Ritalina® LA. Você não deve tomar
Ritalina® LA no dia de sua operação, se um determinado
tipo de anestésico for usado. Isso ocorre porque hápossibilidade de
aumento súbito da pressão arterial durante a operação.

Teste para drogas

A Ritalina® LA pode dar resultado falso positivo em
testes para o uso de drogas. Isto inclui testes utilizados no
esporte.

Este medicamento pode causar
dopping.

Usar Ritalina® LA com alimento e
bebida

Não ingira bebidas alcoólicas enquanto estiver tomando
Ritalina® LA. O álcool pode piorar as reações adversas
de Ritalina® LA. Lembre-se que alguns alimentos e
medicamentos contêm álcool.

Você pode tomar as cápsulas de Ritalina® LA com ou
sem alimentos.

Dirigir e operar máquinas

Ritalina® LA pode causar tonturas, sonolência, visão
embaçada, alucinações ou outras reações adversas do sistema nervoso
central, que podem afetar a concentração. Se você sentir estes
sintomas, não deve dirigir veículos ou operar máquinas, ou
envolver-se em qualquer outra atividade em que precisa estar
atento.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Reações Adversas do Ritalina LA

Assim como outros medicamentos, a Ritalina® LA pode
causar alguns efeitos indesejáveis, embora nem todas as pessoas os
apresentem. Estes efeitos são, normalmente, leves a moderados e,
geralmente, transitórios.

Algumas reações adversas podem ser sérias:

Informe seu médico imediatamente se você
apresentar:

  • Inchaço dos lábios ou língua, ou dificuldade de respirar
    (sinais de reação alérgica grave).
  • Febre alta repentina, pressão arterial muito elevada e
    convulsões graves (Síndrome Neuroléptica Maligna).
  • Dor de cabeça grave ou confusão, fraqueza ou paralisia dos
    membros ou face, dificuldade de falar (sinais de distúrbio dos
    vasos sanguíneos cerebrais).
  • Batimento cardíaco acelerado, dor no peito, movimentos bruscos
    e incontroláveis (sinal de discinesia).
  • Equimose (sinal de púrpura trombocitopênica).
  • Espasmos musculares ou tiques.
  • Garganta inflamada e febre ou resfriado (sinais de baixa
    contagem de células brancas do sangue).
  • Movimentos contorcidos incontroláveis do membro, face e/ou
    tronco (movimentos coreatetoides).
  • Ver ou sentir coisas que não existem na realidade
    (alucinações).
  • Desmaios (convulsões, epilepsia ou crises epilépticas).
  • Bolhas na pele ou coceiras (sinal de dermatite
    esfoliativa).
  • Manchas vermelhas sobre a pele (sinal de eritema
    multiforme).
  • Ereção prolongada, causando desconforto no pênis (sinal de
    priapismo).

Algumas reações adversas são muito comuns (ocorre em
mais de 10% dos pacientes que utilizam este
medicamento):

  • Dor de garganta e coriza.
  • Diminuição do apetite.
  • Nervosismo.
  • Dificuldade em adormecer.
  • Náusea, boca seca.

Algumas reações adversas são comuns (ocorre entre 1% e
10% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Angústia emocional excessiva , inquietação, distúrbios do sono,
    excitação emocional, agitação.
  • Dor de cabeça, tonturas, sonolência.
  • Movimentos involuntários do corpo (sinais de tremor).
  • Alterações na pressão arterial (geralmente aumento), ritmo
    cardíaco anormal, palpitações.
  • Tosse.
  • Vômitos, dor de estômago, indisposição estomacal, indigestão,
    dor de dente.
  • Alteração cutânea, alteração cutânea associada a coceira
    (urticária), febre, perda de cabelo.
  • Transpiração excessiva.
  • Dor nas articulações.
  • Diminuição do peso.
  • Sentir-se nervoso.

Algumas reações adversas são raras (ocorre entre 0,01% e
0,1% dos pacientes que utilizam este medicamento):

  • Desaceleração do crescimento (peso e altura) durante o uso
    prolongado em crianças.
  • Visão turva.

Algumas reações adversas são muito raras (ocorre em
menos de 0,01% dos pacientes que utilizam este
medicamento):

  • Baixa contagem de glóbulos vermelhos (anemia), baixa contagem
    de plaquetas (trombocitopenia).
  • Atividade anormal, humor deprimido.
  • Fala e movimentos corporais descontrolados (síndrome de
    Tourette).
  • Função hepática anormal, incluindo coma hepático.
  • Câimbras musculares.

Outras reações adversas que ocorreram com outros
medicamentos contendo a mesma substância ativa de
Ritalina® LA:

Distúrbios do sangue

Diminuição do número de células do sangue (glóbulos vermelhos,
glóbulos brancos e plaquetas).

Distúrbios do sistema imunológico

Inchaço das orelhas (um sintoma de reação alérgica).

Distúrbios psiquiátricos

Irritação, agressividade, alterações de humor, comportamento e
pensamentos anormais, raiva, pensamentos ou tentativas de suicídio
(incluindo suicídio), atenção excessiva ao ambiente, sentimento
excepcionalmente animado, atividade aumentada e desinibida (mania),
sentimento desorientado, alterações no desejo sexual, falta de
sentimento ou emoção, fazer as coisas repetidamente, obsessão por
alguma coisa, confusão, vício.

Distúrbios do sistema nervoso

Fraqueza muscular temporária, perda da sensibilidade da pele ou
outras funções do corpo devido a uma falta temporária de suprimento
sanguíneo no cérebro (deficit neurológico isquêmico reversível),
enxaqueca.

Distúrbios oculares

Visão dupla, pupilas dilatadas, dificuldade para enxergar.

Distúrbios cardíacos

Parada de batimento cardíaco, ataque cardíaco.

Distúrbios vasculares

Dormência dos dedos, formigamento e mudança de cor (do branco ao
azul, depois vermelho) no frio (“fenômeno de Raynaud”).

Distúrbios respiratórios

Garganta inflamada, falta de ar.

Distúrbios gastrintestinais

Diarreia, constipação.

Distúrbios da pele

Inchaço da face e da garganta, vermelhidão da pele, grandes
manchas vermelhas na pele que aparecem algumas horas após tomar o
medicamento.

Distúrbios musculoesqueléticos

Dores musculares, espasmos musculares.

Distúrbios renais e urinários

Sangue na urina.

Distúrbios do sistema reprodutor e da mama

Inchaço das mamas em homens.

Distúrbios gerais

Dor no peito, cansaço, morte súbita.

Laboratorial

Sons anormais do coração.

Se um desses efeitos ocorrerem, o médico deve ser avisado.

Se você perceber alguma outra reação adversa não mencionada
nesta bula, por favor informe ao seu médico ou farmacêutico.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Ritalina LA

Gravidez e lactação

Gravidez

Informe ao seu médico se você está grávida ou achar que pode
estar grávida.

A Ritalina® LA não deve ser usada durante a gravidez,
a não ser que seja especificamente prescrita pelo seu médico.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Amamentação

Informe ao seu médico se você esta amamentando. Não amamente
durante o tratamento com Ritalina® LA. A substância
ativa da Ritalina® LA pode passar para o leite
humano.

Crianças e adolescentes

Ritalina® LA não é recomendada para crianças com
menos de 6 anos de idade.

Composição do Ritalina LA

Cada cápsula de Ritalina® LA
contém:

10, 20, 30 ou 40 mg de cloridrato de metilfenidato.

Excipientes

Cápsula de 10 mg

Esferas de sacarose, copolímero de metacrilato de amônio,
copolímero de ácido metacrílico, talco, citrato de trietila,
macrogol, gelatina, dióxido de titânio, óxido férrico preto, óxido
férrico vermelho, óxido férrico amarelo.

Cápsula de 20 mg

Esferas de sacarose, copolímero de metacrilato de amônio,
copolímero de ácido metacrílico, talco, citrato de trietila,
macrogol, gelatina e dióxido de titânio.

Cápsula de 30 mg

Esferas de sacarose, copolímero de metacrilato de amônio,
copolímero de ácido metacrílico, talco, citrato de trietila,
macrogol, gelatina, dióxido de titânio e óxido férrico amarelo.

Cápsula de 40 mg

Esferas de sacarose, copolímero de metacrilato de amônio,
copolímero de ácido metacrílico, talco, citrato de trietila,
macrogol, gelatina, dióxido de titânio, óxido férrico amarelo,
óxido férrico preto e óxido férrico vermelho.

Apresentação do Ritalina LA


Ritalina® LA 10, 20, 30 ou 40 mg – embalagens
contendo 30 cápsulas.

Via oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 6 anos.

Superdosagem do Ritalina LA

Se muitas cápsulas de Ritalina® LA forem
acidentalmente tomadas, vá imediatamente ao médico ou à emergência
do hospital mais próximo. Informe ao médico em que momento foram
tomadas as cápsulas. Você pode necessitar de assistência
médica.

Os sintomas de superdose são vômitos, agitação, dor de cabeça,
tremores, espasmos musculares, batimento cardíaco irregular, rubor,
febre, sudorese, dilatação das pupilas, dificuldade em respirar,
confusão e convulsões; espasmos musculares, febre, urina
vermelho-marrom que podem ser possíveis sinais de ruptura anormal
de músculos (rabdomiólise).

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Ritalina LA

Informe ao seu médico ou farmacêutico se você está tomando ou
tomou recentemente algum outro medicamento, incluindo fitoterápicos
ou medicamentos isentos de prescrição.

Não tome Ritalina® LA se estiver
tomando:

Um medicamento chamado “inibidor da monoamino oxidase” (IMAO,
utilizado no tratamento da depressão) ou tiver tomado IMAO nas
últimas duas semanas. Tomar um IMAO e Ritalina® LA pode
causar um aumento súbito da pressão sanguínea.

É importante avisar ao médico ou farmacêutico se você
estiver tomando algum dos seguintes medicamentos, uma vez que pode
ser necessário alterar a dose ou em alguns casos parar um dos
medicamentos:

  • Que aumentam a pressão sanguínea;
  • Antidepressivos tricíclicos (utilizados no tratamento da
    depressão);
  • Agonistas alfa-2 como a clonidina (utilizada no tratamento da
    pressão alta);
  • Anticoagulantes orais (usados na prevenção de coágulos no
    sangue);
  • Alguns anticonvulsivantes (usados no tratamento de crises
    convulsivas);
  • Fenilbutazona (usado para tratar dor ou febre);
  • Medicamentos que influenciam o nível de dopamina no corpo
    (medicamentos dopaminérgicos, usados para o tratamento da Doença de
    Parkinson ou psicoses);
  • Medicamentos que aumentam o nível de serotonina no corpo
    (medicamentos serotoninérgicos, como por exemplo, aqueles usados
    para tratar depressão, como sertralina e venlafaxina).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Ritalina LA

Uso com álcool

O álcool pode exacerbar os efeitos adversos de fármacos
psicoativos no SNC, inclusive de Cloridrato De Metilfenidato. É,
portanto, recomendável que os pacientes abstenham-se de álcool
durante o tratamento.

Ação da Substância Ritalina LA

Resultados da eficácia

Cloridrato De Metilfenidato tem sido usada há mais de 50 anos no
tratamento de TDAH. A sua eficácia no tratamento do TDAH está bem
estabelecida. Além de melhorar os sintomas principais do TDAH, o
metilfenidato também melhora os comportamentos associados com TDAH,
tais como desempenho escolar prejudicado e função social.

Estudos publicados mostram que a Cloridrato De Metilfenidato
melhora significativamente a sonolência diurna e cataplexia.

Crianças com TDAH

Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação
modificada) foi avaliada em um estudo clínico randomizado,
duplo-cego, controlado por placebo, grupo paralelo no qual 134
crianças, com idades entre 6 a 12 anos, com diagnóstico DSM-IV de
Transtorno de Deficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH) receberam
uma dose única de manhã de Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas
de liberação modificada) no intervalo de 10 a 40 mg/dia, ou
placebo, por até 2 semanas. As doses ideais estabelecidas para cada
paciente foram determinadas em fase de titulação anterior à
randomização.

A variável primária de eficácia foi a mudança da linha de base
para a classificação final na escala para professores TDAH/DSM-IV
(CADS-T).

O CADS-T avalia sintomas de hiperatividade e desatenção. A
análise da variável de eficácia primária mostrou uma diferença de
tratamento significativa em favor do tratamento da Cloridrato De
Metilfenidato LA (cápsulas de liberação modificada) (plt;0,0001).
Um efeito estatisticamente significativo no tratamento para a
Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação modificada)
em relação ao placebo também foi encontrado em todas as análises
dos CADS das variáveis de eficácia secundária, bem como em duas
análises post-hoc para os subtipos de diagnóstico de TDAH (tipo
combinado, tipo desatento). Os resultados das análises de eficácia
primária e secundária encontram-se resumidos na Tabela a
seguir.

Tabela 1: Escala para professores e pais TDAH/DSM-IV,
alteração da linha de base (população ITT, análises
LOCF)

1 Pontuação no final do período placebo-washout
menos pontuação final.
2 Desvio padrão.
3 Ddois pacientes (um em cada grupo de tratamento) não
tiveram valores basais CADS-T, mas tiveram valores após a
randomização. Eles não foram, portanto, incluídos nas descrições
estatísticas.

Adultos com TDAH

Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação
modificada) foi avaliada em um estudo (RIT124D2302) randomizado,
duplo-cego, placebo-controlado, multicêntrico, no tratamento de 725
pacientes adultos (395 homens e 330 mulheres) com diagnóstico de
TDAH de acordo com critérios de TDAH do DSM-IV. O estudo foi
projetado para [13-14]:

  1. Confirmar o intervalo clinicamente eficaz e seguro de dose de
    Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação modificada)
    para adultos (18 a 60 anos de idade) em um período de grupos
    paralelos de 9 semanas, duplo-cego, randomizado, controlado por
    placebo, (Período 1), constituído por uma fase de titulação de 3
    semanas seguida por uma fase de dose fixa de 6 semanas (40, 60, 80
    mg/dia ou placebo). Subsequentemente, os pacientes foram
    reajustados para sua dose ótima de Cloridrato De Metilfenidato LA
    (cápsulas de liberação modificada) (40, 60 ou 80 mg / dia) durante
    um período de 5 semanas (Período 2).
  2. Avaliar a manutenção do efeito de Cloridrato De Metilfenidato
    LA (cápsulas de liberação modificada) em adultos com TDAH em um
    estudo de retirada de 6 meses, duplo-cego, randomizado (Período
    3).

A eficácia foi avaliada usando a escala de avaliação DSM-IV de
TDAH (DSM-IV TDAH RS) para o controle sintomático e Escala de
Deficiência de Sheehan (SDS) para melhoria funcional como a mudança
nas pontuações totais do início até o final do primeiro período,
respectivamente. Todas as doses de Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) mostraram significativamente
maior controle dos sintomas (plt;0,0001 para todas as doses) em
relação ao placebo, medido por uma redução na pontuação total no
DSM-IV TDAH RS. Todas as doses de Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) mostraram significativa melhoria
funcional (p = 0,0003 a 40 mg, p = 0,0176 a 60 mg, plt;0,0001 a 80
mg), em comparação com placebo, conforme medido pela redução na
pontuação total SDS (vide tabelas abaixo).

Foi demonstrada eficácia clínica significativa em todas as doses
Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação modificada)
utilizando escalas médicas de classificação [Clinical
Impression-Improvement (CGI-I) e Clinical Global
Improvement-Severity (CGI-S) (CGI-S)], escalas de autoavaliação
[Adult Self-Rating Scale (ASRS)] e escalas de classificação de
observação [Conners ‘Adult ADHD Rating Scale Observer Short version
(CAARS O: S)]. Os resultados foram consistentemente a favor da
Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação modificada)
em relação ao placebo em todas as avaliações no Período 1.

Tabela 2: Análise de melhoria a partir do basal 1 até o
fim do Período 1 na pontuação total DSM IV ADHD RS e pontuação
total por tratamento / (LOCF *) SDS para o Período 1

* LOCF – última observação realizada na visita final para cada
paciente com dados do estudo de 6 semanas de dose fixa do Período
1,
** LS médio – Mínimos Quadrados de alterações médias no modelo de
Análise de Covariância (ANCOVA) com o grupo de tratamento e centro
como fatores e início pontuação total DSM-IV ADHD RS e pontuação
total SDS como covariável,
*** nível de significância = o nível final de dois lados de
significância (alfa) para o teste seguindo o procedimento
gatekeeping estendido

A manutenção de efeito da Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) foi avaliada pela medição da
porcentagem de falha do tratamento com Cloridrato De Metilfenidato
LA (cápsulas de liberação modificada) em comparação com o grupo do
placebo ao fim de um período de manutenção de 6 meses (vide Tabela
abaixo). Uma vez que a dose de Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) foi otimizada no Período 2,
cerca de 79% dos pacientes continuaram a manter o controle da
doença por um período de pelo menos 6 meses (plt;0,0001 vs
placebo). Uma razão de probabilidade de 0,3 sugere que pacientes
tratados com placebo tiveram uma chance três vezes maior de
apresentar uma falha no tratamento em comparação com Cloridrato De
Metilfenidato LA (cápsulas de liberação modificada).

Tabela 3: Porcentagem de falhas do tratamento durante o
Período 3

* Valor-p de dois lados baseado na comparação entre cada grupo
Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação modificada) e
placebo utilizando o modelo de regressão logística.
** Nível de significância = o nível final de dois lados de
significância (alfa) para o teste seguindo o procedimento
gatekeeping estendido

Pacientes que entraram no Período 3 completaram um total de 5 a
14 semanas de tratamento com Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) nos Períodos 1 e 2. Os pacientes
do grupo placebo no Período 3 não apresentaram aumento nos sinais
de abstinência e rebote em comparação com pacientes que continuaram
o tratamento com Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de
liberação modificada).

O estudo realizado em adultos não sugere diferença na eficácia
ou segurança entre os subgrupos de gênero.

A eficácia e segurança de Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) a longo prazo em pacientes
adultos foi avaliada em um estudo de extensão aberto, de 26
semanas, com Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação
modificada) em 298 pacientes adultos com TDAH (RIT124D2302E1).
Somando todos os pacientes em ambos os estudos, um total de 354
pacientes receberam Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de
liberação modificada) continuamente por mais de 6 meses e 136
pacientes, por mais de 12 meses.

O perfil de segurança da Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) não se alterou com a maior
duração do tratamento em pacientes adultos com TDAH. O perfil de
segurança observado no estudo RIT124D2302E1 foi similar ao
observado no estudo RIT124D2302. Nenhuma reação adversa séria
inesperada ou reações adversas foram observadas nesta extensão do
estudo, e as reações adversas comumente observadas eram esperadas e
impulsionadas pela atividade farmacológica.

Além disso, o tratamento com Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) consistentemente demonstrou
eficácia clínica durante o estudo, quando utilizado escalas de
autoavaliação e escalas de avaliação pelo médico (ou seja, DSM-IV
TDAH RS, CGI-I e CGI-S). Os resultados foram consistentemente em
favor do tratamento com Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de
liberação modificada) em todas as avaliações. Os pacientes
continuaram a apresentar melhora sintomática e redução no prejuízo
funcional ao longo do estudo, demonstradas pela alteração média na
pontuação total DSM-IV TDAH de -7,2 pontos e a variação média na
pontuação total SDS, de -4,8 pontos, quando avaliado em relação à
extensão do basal.


Características Farmacológicas

Grupo farmacoterapêutico:

psicoestimulante.

Código ATC:

NO6B AO4.

Mecanismo de ação/ farmacodinâmica

A Cloridrato De Metilfenidato é um composto racêmico que
consiste de uma mistura 1:1 de d-metilfenidato e
l-metilfenidato.

A Cloridrato De Metilfenidato é um fraco estimulante do sistema
nervoso central, com efeitos mais evidentes sobre as atividades
mentais do que nas ações motoras. Seu mecanismo de ação no homem
ainda não foi completamente elucidado, mas acredita-se que seu
efeito estimulante seja devido a uma inibição da recaptação de
dopamina no estriado, sem disparar a liberação de dopamina.

O mecanismo pelo qual a Cloridrato De Metilfenidato exerce seus
efeitos psíquicos e comportamentais em crianças não está claramente
estabelecido, nem há evidência conclusiva que demonstre como esses
efeitos se relacionam com a condição do sistema nervoso
central. 

O l-enantiômero parece ser farmacologicamente inativo.

O efeito do tratamento com 40 mg de cloridrato de
dexmetilfenidato, o d-enantiômero farmacologicamente ativo de
Cloridrato De Metilfenidato, no intervalo QT/QTc foi avaliado em um
estudo com 75 voluntários sadios. O prolongamento máximo
significativo dos intervalos QTcF foi lt; 5 ms, e o limite superior
no intervalo de confiança de 90% foi inferior a 10 ms para todas as
comparações de tempo versus o placebo. Este é inferior ao limiar de
preocupação clínica e nenhuma relação de resposta à exposição foi
evidente.

Farmacocinética

Absorção

Comprimidos:

Após administração oral, a substância ativa (cloridrato de
metilfenidato) é rápida e quase completamente absorvida. Pelo
extenso metabolismo de primeira passagem, sua biodisponibilidade
absoluta foi de 22±8% para o d- enantiômero e 5±3% para o
l-enantiômero. A ingestão junto com alimentos não tem efeitos
relevantes na absorção. Concentrações plasmáticas máximas de
aproximadamente 40 nmol/L (11 ng/mL) são obtidas em média 1 a 2
horas após a administração. As concentrações plasmáticas máximas
variam acentuadamente entre os pacientes. A área sob a curva de
concentração plasmática (AUC) e a concentração plasmática máxima
(Cmáx) são proporcionais à dose.

Cápsulas de liberação modificada:

Após administração oral de Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) (cápsulas de liberação
modificada) à crianças diagnosticadas com TDAH e adultos, o
metilfenidato é rapidamente absorvido e produz perfil bimodal de
concentração-tempo no plasma (ou seja, dois picos distintos
separados por aproximadamente 4 horas). A biodisponibilidade
relativa de Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação
modificada) administrada uma vez ao dia é comparável à mesma dose
total de Cloridrato De Metilfenidato ou comprimidos de
metilfenidato, administrados duas vezes ao dia em crianças e em
adultos. 

As flutuações entre o pico e a depressão das concentrações de
metilfenidato no plasma são menores para Cloridrato De
Metilfenidato LA (cápsulas de liberação modificada) administrada
uma vez ao dia quando comparada com os comprimidos de Cloridrato De
Metilfenidato, administrados duas vezes ao dia.

Cloridrato De Metilfenidato LA (cápsulas de liberação
modificada) pode ser administrada com ou sem alimento. Não houve
diferenças na biodisponibilidade da Cloridrato De Metilfenidato LA
(cápsulas de liberação modificada) quando administrada com o café
da manhã leve ou rico em gorduras, em comparação com a
administração em jejum. Não há evidências de flutuação de dose na
presença ou ausência de alimento.

Para pacientes incapazes de engolir a cápsula, o conteúdo pode
ser espalhado em alimentos leves, como suco de maçã, e
administrado.

Distribuição

No sangue, o metilfenidato e seus metabólitos são distribuídos
entre o plasma (57%) e os eritrócitos (43%). A ligação com as
proteínas plasmáticas é baixa (10 a 33%). O volume de distribuição
foi 2,65±1,11 L/kg para d-metilfenidato e 1,80±0,91 L/kg para
l-metilfenidato.

A excreção de metilfenidato no leite materno foi observada em
dois casos relatados onde a dose relativa infantil calculada foi ≤
0,2% do peso ajustado à dose materna. Eventos adversos não foram
observados em crianças (de 6 meses a 11 meses de idade).

Biotransformação/metabolismo

A biotransformação do metilfenidato pela carboxilesterase CES1A1
é rápida e extensiva. As concentrações plasmáticas máximas do
principal metabólito diesterificado, o ácido
alfa-fenil-2-piperidino acético (ácido ritalínico), são atingidas
aproximadamente 2 horas após a administração e são 30 a 50 vezes
mais altas do que as da substância inalterada. A meia-vida do ácido
alfa-fenil-2-piperidino acético é cerca de duas vezes a do
metilfenidato e seu clearance (depuração) sistêmico médio é de 0,17
L/h/kg. Apenas pequenas quantidades dos metabólitos hidroxilados
(ex.: hidroximetilfenidato e ácido hidroxirritalínico) são
detectáveis. A atividade terapêutica parece ser exercida
principalmente pelo composto precursor.

Eliminação

O metilfenidato é eliminado do plasma com meia-vida média de 2
horas.

O clearance (depuração) sistêmico é 0,40±0,12 L/h/kg para
d-metilfenidato e 0,73±0,28 L/h/kg para l-metilfenidato. Após a
administração oral, 78 a 97% da dose administrada é excretada pela
urina e 1 a 3% pelas fezes sob a forma de metabólitos, em 48 a 96
horas. Apenas pequenas quantidades (lt;1%) de metilfenidato
inalterado aparecem na urina. A maior parte da dose é excretada na
urina como ácido alfa-fenil-2-piperidino acético (60-86%).

Populações especiais

Efeito da idade:

Não há diferenças aparentes na farmacocinética do metilfenidato
entre crianças hiperativas e voluntários adultos sadios.

Pacientes com insuficiência renal:

Dados de eliminação de pacientes com função renal normal sugerem
que a excreção renal do metilfenidato inalterado dificilmente seria
diminuída na presença de redução da função renal. Entretanto, a
excreção renal do metabólito ácido alfa-fenil-2-piperidino acético
pode ser reduzida.

Dados de segurança pré-clínicos

Toxicidade reprodutiva

O metilfenidato é considerado possivelmente teratogênico em
coelhos.

Espinha bífida com má rotação nos membros posteriores foi
observada em duas diferentes ninhadas em que foi administrada dose
de 200 mg/kg/dia. A exposição (AUC) nesta dose foi aproximadamente
5,1 vezes maior do que a exposição extrapolada da dose máxima
recomendada humana (MRHD). Em exposição a uma dose inferior
seguinte, de 0,7 vezes a exposição extrapolada da MRHD, não foi
encontrada espinha bífida. Um segundo estudo foi conduzido com uma
dose alta de 300 mg/kg, o qual foi considerado maternalmente
tóxico.

Nenhuma espinha bífida foi verificada em 12 ninhadas (92 fetos)
sobreviventes. A exposição (AUC) a 300 mg/kg foi de 7,5 vezes a
exposição extrapolada na MRHD.

O metilfenidato não é teratogênico em ratos. Toxicidade no
desenvolvimento fetal foi observada em uma dose alta de 75 mg/kg
(20,9 vezes maior que a exposição (AUC) na MRHD) e consistiu de um
aumento em instância de fetos com ossificação retardada do crânio e
do hioide tão bem quanto de fetos com a costela supernumerária
curta.

O metilfenidato não alterou a fertilidade de camundongos machos
ou fêmeas que foram alimentados com dietas contendo o medicamento
em um estudo de 18 semanas contínuas de reprodução. O estudo foi
conduzido em duas gerações de camundongos que receberam doses de
até 160 mg/kg/dia de metilfenidato de forma contínua (cerca de 90
vezes maior do que a MRHD em mg/kg).

Quando o metilfenidato foi administrado em ratos durante a
gravidez e lactação, em doses de até 45 mg/kg/dia (cerca de 26
vezes maior do que a MRHD em mg/kg), o ganho de peso corporal da
prole foi diminuído com a dose mais elevada, mas não foram
observados outros efeitos sobre o desenvolvimento pós-natal.

Carcinogenicidade

Em um estudo de carcinogenicidade ao longo da vida realizado em
camundongos B6C3F1, o metilfenidato causou um aumento de adenomas
hepatocelulares (tumor benigno) e, somente em machos, levou a um
aumento de hepatoblastomas (tumor maligno) em doses diárias de
aproximadamente 60 mg/kg/dia, cerca de 35 vezes maior do que a dose
máxima recomendada a humanos (MRHD) em mg/kg.

Hepatoblastoma é um tipo de tumor maligno relativamente raro em
roedor. Não houve um aumento generalizado no número de tumores
hepáticos malignos. A cepa de camundongo utilizada é
particularmente sensível ao desenvolvimento de tumores hepáticos.
Pensa-se que os hepatoblastomas podem ser devido a mecanismos não
genotóxicos, tais como aumento na proliferação de células
hepáticas. Isto é consistente com o aumento do peso do fígado
observado neste estudo de carcinogenicidade em ratos.

O metilfenidato não causou qualquer aumento de tumores durante o
estudo F344 de carcinogenicidade realizado em ratos; a dose mais
elevada utilizada foi de aproximadamente 45 mg/kg/dia (cerca de 26
vezes maior do que a MRHD em mg/kg).

Genotoxicidade

Em um estudo com metilfenidato in vitro com uma cultura de
células ovarianas de hamsters Chinês observou-se um aumento nas
aberrações cromossômicas e na troca das cromátides-irmãs. No
entanto, não se observou efeito de genotoxicidade em vários outros
estudos, incluindo efeitos mutagênicos em três testes in vitro
(teste de mutação reversa de Ames, teste de mutação progressiva de
linfomas de camundongos, teste de aberração cromossômica de
linfócitos humanos) e não houve evidência de efeitos clastogênicos
ou aneugênicos em dois estudo in vivo de micronúcleo da medula
óssea de camundongo, com doses superiores a 250 mg/kg. Foram usados
em um destes estudos ratos B6C3F1 da mesma cepa que apresentou
tumores hepáticos no bioensaio de câncer. Além disso, não houve
potencial genotóxico como avaliado pela medição de mutações cII no
fígado e nos micronúcleos em reticulócitos periféricos em ratos Big
Blue, de micronúcleos em reticulócitos sanguíneo periférico,
mutações HPRT e aberrações cromossômicas em linfócitos sanguíneos
periféricos de macacos rhesus, mutações no locus pig-A em ratos
adolescentes, frequência de reticulócitos de micronúcleos no sangue
e danos no DNA nas células do sangue, cérebro e fígado de ratos
machos adultos tratados durante 28 dias consecutivos, e através da
medição de micronúcleos em eritrócitos sanguíneos periféricos de
ratos.

Toxicidade juvenil

Em um estudo convencional conduzido em ratos jovens, o
metilfenidato foi administrado por via oral em doses de até 100
mg/kg/dia durante 9 semanas, começando no início do período
pós-natal (dia 7 após o nascimento) e continuando até a maturidade
sexual (semana 10 pós-natal). Quando os animais foram testados
quando adultos (13-14 semanas pós-natal), foi observada uma
diminuição da atividade locomotora espontânea em machos e fêmeas
tratados previamente com 50 mg/kg/dia ou mais, e um deficit na
aquisição de uma tarefa de aprendizagem especifica foi observado em
fêmeas expostas a uma dose mais elevada de 100 mg/kg/dia (cerca de
58 vezes maior que a MRHD em mg/Kg). A relevância clínica destas
descobertas é desconhecida.

Cuidados de Armazenamento do Ritalina LA

O produto deve ser conservado em temperatura ambiente (entre 15
e 30 ºC). Proteger da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Ritalina® LA 10 mg

Cápsula gelatinosa dura, tampa marrom opaca e corpo branco.

Ritalina® LA 20 mg

Cápsula gelatinosa dura, branca opaca.

Ritalina® LA 30 mg

Cápsula gelatinosa dura, amarela opaca.

Ritalina® LA 40 mg

Cápsula gelatinosa dura, marrom opaca.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Ritalina LA

Reg. MS – 1.0068.0080

Farm. Resp.:

Flavia Regina Pegorer
CRF-SP 18.150

Importado por:

Novartis Biociências S.A.
Av. Prof. Vicente Rao, 90
São Paulo – SP
CNPJ: 56.994.502/0001-30
Indústria Brasileira

Fabricado por:

Recro Gainesville, LLC
Gainesville – EUA

Embalado por:

Packaging Coordinators Inc.
Philadelphia – EUA

Venda sob prescrição médica.

Atenção: pode causar dependência física ou
psíquica.

Ritalina-La, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.