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Rapaflo

Como o Rapaflo funciona?


Rapaflo relaxa a musculatura da próstata e da uretra e, desse
modo, melhora o fluxo urinário.

Contraindicação do Rapaflo

Você não deve usar este medicamento se:

  • Tiver alergia à silodosina ou a algum outro componente do
    medicamento;
  • Tiver insuficiência hepática (doença do fígado) grave;
  • Tiver insuficiência renal (doença dos rins) grave.

Você também não deve usar Rapaflo se fizer uso de algum
dos medicamentos abaixo:

  • Medicamentos que são metabolizados pelo fígado e são chamados
    de inibidores potentes do CYP3A4, como cetoconazol, claritromicina,
    itraconazol, ritonavir;
  • Medicamentos para tratamento de pressão alta, como prazosina,
    terazosina e doxazosina.

Este medicamento é contraindicado para menores de 18
anos.

Este medicamento é contraindicado para uso por
mulheres.

Como usar o Rapaflo

As cápsulas de Rapaflo devem ser ingeridas inteiras, por via
oral, uma vez ao dia, juntamente com uma refeição.

A dose usual de Rapaflo é de 8 mg por dia.

No caso de pacientes com insuficiência renal moderada, a dose
deve ser reduzida para 4 mg por dia.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Rapaflo?


Caso você se esqueça de tomar uma dose de Rapaflo no horário
habitual, poderá tomá-la mais tarde no mesmo dia. Se você não tomar
a dose esquecida no mesmo dia, deve tomar a próxima dose no dia
seguinte no horário habitual. Nunca tome uma dose dobrada para
compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Rapaflo

Tenha cuidado ao dirigir ou operar máquinas, pois, no início do
tratamento com Rapaflo, você pode apresentar queda de pressão
arterial. Aos primeiros sinais de pressão baixa ao se levantar,
como tontura e fraqueza, você deve sentar-se ou deitar-se até o
desaparecimento dos sintomas.

Avise seu médico se você tem cirurgia de catarata programada,
pois há relatos de ocorrência, durante a realização da cirurgia de
catarata, da “Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória (IFIS)”, em
alguns pacientes em tratamento, ou que haviam sido tratados,
anteriormente, com medicamentos como a silodosina. Avise seu
oftalmologista que você está em tratamento com Rapaflo.

Rapaflo deve ser usado com cuidado se você faz tratamento com
medicamentos para pressão alta, para dificuldade de ereção, com
verapamil, diltiazem ou eritromicina.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Reações Adversas do Rapaflo

Durante o uso de Rapaflo, é comum que os pacientes apresentem
ejaculação retrógrada, que é quando o homem atinge o orgasmo e
ejacula para dentro da bexiga, em vez de para fora do corpo como é
normal. Esse efeito não causa nenhum mal à saúde e para de
acontecer quando o tratamento é interrompido.

Outras reações observadas com o uso de Rapaflo foram:

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Tontura, diarreia, queda de pressão ao levantar, dor de cabeça,
inflamação na garganta e congestão nasal (nariz entupido).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Desmaio e perda da consciência.

Também ocorreram casos de Síndrome da Íris Flácida
Intraoperatória (acontece quando a pupila deixa de se dilatar
durante a realização da cirurgia de catarata), erupções na pele e
problemas no fígado.

Síndrome da Íris Flácida Intraoperatória (Intraoperative
Floppy Iris Syndrome, IFIS)

A IFIS (uma variante da síndrome da pupila pequena) foi
observada durante a cirurgia às cataratas em alguns doentes em
tratamento ou previamente tratados com bloqueadores α1. A IFIS pode
causar um aumento das complicações relacionadas com o procedimento
durante a operação. O início da terapêutica com Rapaflo não é
recomendado em doentes para os quais está programada cirurgia às
cataratas.

Recomenda-se a interrupção do tratamento com um bloqueador α1 1
a 2 semanas antes da cirurgia às cataratas, no entanto, o benefício
e duração da suspensão da terapêutica antes da cirurgia às
cataratas ainda não foram estabelecidos.

Durante a avaliação pré-operatória, os oftalmologistas e as
equipes de oftalmologia devem considerar se os doentes programados
para cirurgia às cataratas estão a ser ou foram tratados com
Rapaflo, de modo a garantir que serão tomadas as medidas
apropriadas para controlar a IFIS durante a cirurgia.

Atenção: este produto é um medicamento novo e, embora as
pesquisas tenham indicado eficácia e segurança aceitáveis, mesmo
que indicado e utilizado corretamente, podem ocorrer eventos
adversos imprevisíveis ou desconhecidos. Nesse caso, informe seu
médico ou cirurgião-dentista.

População Especial do Rapaflo

Crianças

Rapaflo não deve usado por mulheres e
crianças.

Composição do Rapaflo

Apresentações

Embalagens comerciais contendo 30 cápsulas gelatinosas duras
brancas de 4 mg ou 8 mg.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada cápsulas de Rapaflo 4 mg contém:

Silodosina 4 mg.

Excipientes:

manitol, estearato de magnésio, amido e laurilsulfato de
sódio.

Cada cápsulas de Rapaflo 8 mg contém:

Silodosina 8 mg.

Excipientes:

manitol, estearato de magnésio, amido e laurilsulfato de
sódio.

Superdosagem do Rapaflo

Se grandes quantidades desse medicamento forem ingeridas, pode
haver queda da pressão sanguínea, o que pode causar tontura, dores
de cabeça e até desmaio, principalmente quando você se levanta
depois de estar sentado ou deitado. Caso isso aconteça, mantenha-se
sentado ou deitado até a pressão voltar ao normal. Se isso não
resolver, procure ajuda médica imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Rapaflo

Inibidores do CYP3A4

Em um estudo de inibição metabólica, demonstrou-se que a
administração concomitante de silodosina com 400 mg de cetoconazol
(inibidor potente do CYP3A4) provocou aumento na ASC e
Cmáx da silodosina. O uso de outros inibidores potentes,
como itraconazol ou ritonavir, pode aumentar as concentrações de
silodosina, portanto a administração concomitante de Silodosina
(substância ativa) com inibidores potentes do CYP3A4 é
contraindicada.

O efeito do uso de inibidores moderados do CYP3A4 (por exemplo:
diltiazem, eritromicina, verapamil) na farmacocinética da
silodosina não foi estudado. Seu uso concomitante pode aumentar as
concentrações de Silodosina (substância ativa). É indicado o
monitoramento de eventos adversos nos pacientes em tratamento
simultâneo com Silodosina (substância ativa) e algum inibidor
moderado do CYP3A4.

Inibidores da glicoproteína P (P-gp)

Estudos in vitro mostraram que a silodosina é substrato
para a P-gp e que a sua inibição pode levar a um aumento na
concentração de silodosina. Dessa forma, não se recomenda o uso de
Silodosina (substância ativa) em pacientes em tratamento com
inibidores potentes da P-gp, como a ciclosporina.

Alfa-bloqueadores

As interações farmacodinâmicas entre silodosina e outros
alfa-bloqueadores não foram estudadas. Entretanto, uma vez que
essas interações podem ocorrer, Silodosina (substância ativa) não
deve ser usado em combinação com outros alfa-bloqueadores.

Digoxina

Não é necessário ajuste de dose.

Inibidores da fosfodiesterase específica tipo 5
(PDE5)

A administração conjunta de Silodosina (substância ativa) com
uma dose única de 100 mg de sildenafila ou 20 mg de tadalafila foi
avaliada em um estudo com 24 homens sadios. Durante o período de
monitoramento (24 horas), o número de resultados positivos no teste
ortostático foi maior no grupo recebendo Silodosina (substância
ativa) mais o inibidor de PDE5, que no grupo recebendo apenas
Silodosina (substância ativa) . Não houve relato de sintomas
ortostáticos ou vertigem nos sujeitos que receberam Silodosina
(substância ativa) mais um inibidor da PDE5.

Anti-hipertensivos

As interações farmacodinâmicas entre a silodosina e
anti-hipertensivos não foram rigorosamente estudadas em um estudo
clínico. Entretanto, aproximadamente um terço dos pacientes nos
estudos clínicos usava algum medicamento anti-hipertensivo
concomitantemente com Silodosina (substância ativa) . A incidência
de vertigem e hipotensão ortostática nesses pacientes foi maior que
na população em geral fazendo uso de silodosina (4,6% versus 3,8% e
3,4% versus 3,2%, respectivamente). Dessa forma, o uso concomitante
de anti-hipertensivos e silodosina deve ser avaliado com cuidado e
monitorado para verificação de eventos adversos.

Resultados de exames laboratoriais

Não foram observadas interações com exames laboratoriais durante
as avaliações clínicas. O tratamento com Silodosina (substância
ativa) por até 52 semanas não teve nenhum efeito no antígeno
prostático específico (PSA).

Interação Alimentícia do Rapaflo

O efeito de uma dieta moderada em termos de teor de gordura e
calorias na farmacocinética da silodosina foi variável e reduziu
Cmáx (18 a 43%) e ASC (4 – 49%) em três estudos
diferentes. Os estudos de eficácia e segurança doSilodosina
(substância ativa) sempre foram conduzidos com alimentos. Os
pacientes devem ser instruídos a tomar silodosina com uma refeição
para reduzir o risco de aparecimento de eventos adversos.

Ação da Substância Rapaflo

Resultados de Eficácia

Dois estudos clínicos com 12 semanas de duração, randomizados,
duplo-cegos, controlados por placebo e multicêntricos foram
conduzidos com 8 mg de silodosina por dia. Nesses estudos, 923
pacientes (idade média de 64,9 anos, caucasianos [89,3%],
hispânicos [4,9%], negros [3,9%], asiáticos [1,2%], outros [0,8%])
foram randomizados e 466 pacientes receberam Silodosina (substância
ativa) 8 mg diariamente. Os dois estudos tinham desenhos idênticos,
com exceção de amostras para determinação farmacocinética feita no
estudo 1.

O parâmetro primário de eficácia foi o Escore Internacional de
Sintomas Prostáticos (IPSS) que avaliou os sintomas irritativos
(frequência, urgência e noctúria) e obstrutivos (hesitação,
esvaziamento incompleto, intermitência e jato fraco). O parâmetro
secundário foi a taxa máxima de fluxo urinário
(Qmáx).

Em ambos os estudos, as mudanças médias no IPSS dos valores
basais até a última medida foram estatisticamente significantes e
maiores para os grupos tratados com Silodosina (substância ativa)
do que para aqueles tratados com placebo (Tabela 1 e Figuras 2 e
3).

Tabela 1 – Mudanças médias nos valores basais do IPSS em
dois estudos, randomizados, duplo-cegos, controlados

LOCF – última observação feita, para aqueles que não tinham
dados na semana 12.

Figura 1 – Mudanças médias nos valores basais do IPSS
por grupo de tratamento e visita no Estudo 1

B – determinação dos valores basais feita no dia 1 do estudo,
antes da primeira dose. Os valores subsequentes são dados
observados, com exceção dos valores LOCF.
LOCF – última observação feita, para aqueles que não completaram as
12 semanas de tratamento.

O escore IPSS total médio para os grupos em tratamento com
Silodosina (substância ativa) uma vez ao dia mostrou uma queda, que
se iniciou na primeira observação programada e permaneceu por todo
o período (12 semanas) de tratamento nos dois estudos.

Nos dois estudos, Silodosina (substância ativa) produziu
aumentos estatisticamente significantes na taxa máxima de fluxo
urinário dos valores basais até a última observação (semana 12) em
comparação com placebo (tabela 2 e figuras 3 e 4). Em ambos os
estudos, o pico médio do fluxo aumentou, iniciando na primeira
observação programada no dia 1, e se manteve maior que os valores
basais durante as 12 semanas de tratamento.

Tabela 2 – Mudança média (DP) nos valores basais da taxa
de fluxo urinário máximo (mL/s) em dois estudos randomizados,
controlados, duplocegos

LOCF – última observação feita, para aqueles que não tinham
dados na semana 12.

Figura 4 – Mudanças médias nos valores basais de
Qmáx (mL/s) por grupo de tratamento e visita no estudo
1

B – determinação dos valores basais feita no dia 1 do estudo,
antes da primeira dose. Os valores subsequentes são dados
observados, com exceção dos valores LOCF. LOCF – última observação
feita, para aqueles que não completaram as 12 semanas de
tratamento.

Nota

– A primeira avaliação de Qmáx no dia 1 foi feita 2 – 6 horas
após a administração da primeira dose.

Nota

– As medidas a cada visita foram marcadas para 2 – 6 horas após
a administração do medicamento (aproximadamente no pico de
concentração plasmática da silodosina).

Figura 5 – Mudanças médias nos valores basais de Qmáx
(mL/s) por grupo de tratamento e visita no estudo 2

B – determinação dos valores basais feita no dia 1 do estudo,
antes da primeira dose. Os valores subsequentes são dados
observados, com exceção dos valores LOCF. LOCF – última observação
feita, para aqueles que não completaram as 12 semanas de
tratamento.

Nota

– a primeira avaliação de Qmáx no dia 1 foi feita 2 –
6 horas após a administração da primeira dose.

Nota

– as medidas a cada visita foram marcadas para 2 – 6 horas após
a administração do medicamento (aproximadamente no pico de
concentração plasmática da silodosina).

Características Farmacológicas

Mecanismo de ação

A silodosina é um antagonista seletivo dos receptores
α1-adrenérgicos pós-sinápticos, localizados na próstata, base da
bexiga, colo da bexiga, cápsula prostática e uretra prostática. O
bloqueio destes receptores α1-adrenérgicos causa o relaxamento do
músculo liso destes tecidos, resultando em melhora do fluxo
urinário e redução dos sintomas da HPB.

Um estudo in vitro avaliou a afinidade da silodosina
por três subtipos de receptores α1-adrenérgicos (α1A, α1B e α1D).
Os resultados desse estudo demonstram que a silodosina tem alta
afinidade de ligação ao receptor subtipo α1A.

Propriedades Farmacodinâmicas

Efeitos ortostáticos

Foi conduzido um teste para verificação de hipotensão postural
após 2 a 6 horas da primeira dose em dois estudos clínicos,
duplo-cegos e controlados por placebo. Após permanecer em repouso
em posição supina por 5 minutos, foi solicitado ao paciente que se
levantasse. A pressão sanguínea e a frequência cardíaca foram
medidas em 1 e 3 minutos após levantar. Resultado positivo foi
definido como redução de gt; 30 mmHg na pressão sistólica, ou uma
redução de gt; 20 mmHg na pressão diastólica, ou um aumento de 20
bpm na frequência cardíaca.

Eletrofisiologia cardíaca

O efeito do Silodosina (substância ativa) no intervalo QT foi
avaliado em um estudo duplo-cego, paralelo, randomizado, com
controle ativo (moxifloxacino) e placebo em 189 homens sadios, com
idade entre 18 e 45 anos. Eles receberam Silodosina (substância
ativa) 8 mg, Silodosina (substância ativa) 24 mg ou placebo uma vez
ao dia por 5 dias, ou uma dose única de moxifloxacino 400 mg no dia
5. A dose de 24 mg de Silodosina (substância ativa) foi escolhida
por alcançar concentrações plasmáticas de silodosina que podem ser
observadas na pior situação de exposição (ou seja, no aparecimento
de doença renal concomitante ou no uso de inibidores potentes do
CYP3A4). O intervalo QT foi medido durante um período de 24 horas
após a dose no dia 5 (em estado de equilíbrio da silodosina).

O Silodosina (substância ativa) não foi associado com aumento no
intervalo QT individual corrigido (QTcI) em nenhum momento durante
a medição, enquanto o moxifloxacino, o controle ativo, foi
associado com um aumento máximo de 9,59 ms no QTcI.

Não há relatos de Torsades de Pointes na experiência
pós-comercialização da silodosina.

Propriedades Farmacocinéticas

A farmacocinética da silodosina foi avaliada em homens adultos
em doses de 0,1 a 24 mg por dia. A farmacocinética é linear nessa
faixa de dosagem.

Absorção

As características farmacocinéticas da silodosina 8 mg
administrada uma vez ao dia foram determinadas em um estudo de
doses múltiplas com 7 dias de duração, conduzido em 19 homens
sadios com idade gt; 45 anos. Nesse estudo, os valores máximos de
concentração plasmática (Cmáx) foram de 61,6 ± 27,54
ng/mL, alcançados em (Tmáx) 2,6 ± 0,9 horas. A meia-vida de
eliminação da silodosina é de 13,3 ± 8,07 horas. A
biodisponibilidade absoluta é de aproximadamente 32%.

A administração concomitante com uma dieta moderada reduziu a
Cmáx em cerca de 18 – 43% e a ASC em 4 – 49% em três
estudos diferentes.

Distribuição

A silodosina apresenta um volume de distribuição aparente de
49,5L e ligação às proteínas plasmáticas de 97%.

Metabolismo

A silodosina sofre extenso metabolismo pelas vias da
glucuronidação, desidrogenase e citocromo P450 3A4 (CYP3A4). O
principal metabólito da silodosina é um conjugado glucuronídeo
(KMD-3212G) que é formado via conjugação direta com
UDP-glucuronosiltransferase 2B7 (UGT2B7). A administração
concomitante com inibidores da UGT2B7 (probenecida, ácido
valpróico, fluconazol) pode aumentar a exposição à silodosina. O
KMD- 3212G, que mostrou atividade in vitro, tem longa
meia-vida de eliminação (aproximadamente 24h) e atinge níveis de
exposição plasmática (ASC) aproximadamente 4 vezes maiores que a
silodosina. O segundo principal metabólito (KMD-3293) é formado via
desidrogenase alcoólica e aldeído desidrogenase e atinge níveis de
exposição plasmática semelhantes aos da silodosina. Não se espera
que o KMD-3293 contribua significativamente para a atividade
farmacológica do Silodosina (substância ativa) .

Excreção

Após administração oral de silodosina marcada (14C),
a recuperação de radioatividade após 10 dias foi aproximadamente de
33,5% na urina e 54,9% nas fezes. Após administração intravenosa, a
depuração plasmática de silodosina foi de aproximadamente
10L/h.

Populações especiais

Raça:

Não foram conduzidos estudos clínicos específicos para avaliar o
efeito de raça.

Entretanto, os dados clínicos disponíveis sugerem que não há
diferenças de importância clínica.

Idosos:

Em um estudo comparando 12 homens idosos (média de 69 anos) com
9 homens jovens (média de 24 anos), a exposição (ASC) e a meia-vida
de eliminação da silodosina foram aproximadamente 15% e 20%
maiores, respectivamente, nos homens idosos. Não foram observadas
diferenças na Cmáx.

Crianças:

Silodosina (substância ativa) não foi testado em pacientes com
menos de 18 anos.

Insuficiência renal:

Em um estudo com seis pacientes com insuficiência renal
moderada, a ASC de silodosina total (livre e conjugada),
Cmáx e meia-vida de eliminação foram 3,2; 3,1 e 2 vezes
maiores, respectivamente, quando comparadas com sete sujeitos com
função renal normal. A ASC e Cmáx de silodosina livre
foram 2 e 1,5 vezes maiores, respectivamente, nos pacientes com
insuficiência renal moderada quando comparados com controles
normais.

Em estudos clínicos controlados e não controlados, a incidência
de hipotensão ortostática e vertigem foi maior nos pacientes com
insuficiência renal moderada tratados com Silodosina (substância
ativa) 8 mg por dia que em sujeitos normais ou com insuficiência
renal leve.

Insuficiência hepática:

Em um estudo comparando nove homens com insuficiência hepática
moderada (escore de Child-Pugh de 7 a 9) com nove homens sadios, a
farmacocinética em dose única de silodosina não foi
significativamente alterada nos pacientes com insuficiência
hepática.

Não é necessário fazer ajuste de dose em pacientes com
insuficiência hepática leve ou moderada. A farmacocinética em
pacientes com insuficiência hepática grave não foi estudada.

Interações com outros medicamentos

Inibidores do CYP3A4

Dois estudos de interação foram conduzidos nos quais uma única
dose oral de silodosina foi administrada conjuntamente com
cetoconazol, um potente inibidor do CYP3A4, nas doses de 400 e 200
mg, respectivamente, uma vez ao dia por 4 dias. A administração
concomitante de 8 mg de silodosina com 400 mg de cetoconazol levou
a um aumento de 3,8 vezes na Cmáx e 3,2 vezes na ASC da
silodosina.

A administração concomitante de 4 mg de silodosina com 200 mg de
cetoconazol levou a aumentos semelhantes: 3,7 e 2,9 na
Cmáx e ASC da silodosina, respectivamente.

Dessa forma, a silodosina é contraindicada para administração
concomitante com inibidores potentes do CYP3A4. O efeito de
inibidores moderados do CYP3A4 na farmacocinética da silodosina não
foi estudado, mas devido ao risco potencial de aumento na
exposição, deve ser tomado cuidado ao administrar a silodosina com
inibidores moderados do CYP3A4, particularmente com aqueles que
também inibem a glicoproteína P (por exemplo: verapamil e
eritromicina).

Inibidores da glicoproteína P (P-gp)

Estudos in vitro mostraram que a silodosina é substrato
da P-gp. Estudos de interação com inibidores potentes da Pgp não
foram realizados. Entretanto, no estudo realizado com cetoconazol,
que também inibe a P-gp, foi observado um aumento significativo na
exposição. A inibição da P-gp pode levar a aumentos na concentração
de silodosina, portanto, a silodosina não é recomendada a pacientes
em uso de inibidores potentes da P-gp (por exemplo:
ciclosporina).

Digoxina

O efeito da silodosina na farmacocinética da digoxina foi
avaliado num estudo de doses múltiplas em 16 homens, com idades
entre 18 e 45 anos. Foram administradas duas doses iniciais de 0,5
mg de digoxina no primeiro dia, doses diárias de 0,25 mg de
digoxina isolada nos setes dias subsequentes e 0,25 mg de digoxina
concomitante com 4 mg de silodosina nos últimos sete dias. Não
houve diferenças significativas entre as ASC e Cmáx da
digoxina administrada isoladamente ou concomitantemente com
silodosina.

Outras enzimas metabólicas e
transportadores

Estudos in vitro indicaram que não é provável que a
administração de silodosina iniba a atividade de CYP1A2, CYP2A6,
CYP2C9, CYP2C19, CYP2D6, CYP2E1 e CYP3A4, ou induza a atividade de
CYP1A2, CYP2C8, CYP2C9, CYP2C19, CYP3A4 e P-gp.

Cuidados de Armazenamento do Rapaflo

Você deve conservar Rapaflo em temperatura ambiente (entre 15 e
30°C). Proteger da luz e da umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Aspecto físico

As cápsulas de Rapaflo 4 mg têm as seguintes
características

Cápsula branca, opaca, com a gravação “WATSON 151” na tampa e “4
mg” no corpo. A gravação está disposta em torno da cápsula.

As cápsulas de Rapaflo 8 mg têm as seguintes
característica 

Cápsula branca, opaca, com a gravação “WATSON 152” na tampa e “8
mg” no corpo.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Rapaflo

Reg. MS 1.0492.0204

Farm. Resp.:

Luis Carlos de Oliveira
CRF-RJ n° 7796

Fabricado por:

Watson Laboratories, Inc.
311 Bonnie Circle, Corona, CA,
92880-2882
Estados Unidos da América.

Ou

Fabricado por:

Balkanpharma-Dupnitsa AD
3 Samokovsko Shosse Street, Dupnitsa, 2600 Bulgária.

Importado e embalado por:

Actavis Farmacêutica Ltda.
Rua Barão de Petrópolis, 311, Rio de Janeiro – RJ
CEP 20.251-061
CNPJ 33.150.764/0001-12
Indústria Brasileira.

Sob licença de:

Kissei Pharmaceutical Co., Ltd.
Nagano, Japão.

Venda sob prescrição médica.

Rapaflo, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.