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Optimark

Como o Optimark funciona?


Optimark atua como um agente de contraste em ressonância
magnética por imagem. O contraste ajuda na obtenção de imagens
claras do cérebro, coluna vertebral ou fígado em pacientes que
possuem alguma anormalidade.

Contraindicação do Optimark

Optimark é contraindicado para uso em pacientes
com:

  • Função renal seriamente comprometida;
  • Doença renal;
  • Alergia a gadolínio, à versetamida ou a qualquer componente da
    fórmula do produto.

Como usar o Optimark

O uso de agentes de contraste, como o Optimark, deve ser
conduzido sob supervisão de um médico com conhecimento apropriado e
devidamente treinado.

Posologia do Optimark


O médico decidirá a dose de Optimark necessária para seu
exame.

A dose usual de Optimark é de 0,2 mL/kg e é injetado nas veias
do braço na velocidade de 1 a 2 mL/segundo. É então injetada
solução salina para garantir que não sobre contraste na agulha ou
tubo utilizado para injeção. Você deve avisar ao
médico/enfermeira/especialista imediatamente se caso sentir dor no
local da injeção.

O procedimento de tomada da imagem deve ser completado dentro de
1 hora a partir da administração de Optimark.

Porções não utilizadas devem ser descartadas.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Optimark?


Este item não é aplicável porque Optimark deve ser sempre
administrado por um profissional da saúde.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou do seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Optimark

Antes de receber Optimark, informe seu médico
se:

  • Estiver grávida ou amamentando, se pensa estar grávida ou
    planeja uma gravidez;
  • Tem histórico de doença do rim ou fígado ou se seu rim ou
    fígado não funcionam adequadamente;
  • Tem anemia, anemia falciforme, ou outra doença que afeta suas
    células do sangue;
  • Tem histórico de asma, alergias, ou outros problemas
    respiratórios;
  • Tem histórico de convulsões;
  • Recentemente se submeteu a algum exame de imagens por
    ressonância magnética com contraste.

Informe seu médico sobre outros medicamentos que está
utilizando, incluindo os que não foram prescritos.

O uso de Optimark em pacientes que sofrem de doença severa nos
rins ou insuficiência renal aguda tem sido associado a uma doença
chamada Fibrose Sistêmica Nefrogênica (FSN). FSN é uma doença que
provoca espessamento da pele e tecidos conjuntivos. FSN pode
resultar em imobilidade debilitante das articulações, fraqueza
muscular ou pode afetar o funcionamento normal dos órgãos internos
que podem ser fatais.

Informe ao seu médico se desenvolver sintomas de Fibrose
Sistêmica Nefrogênica após a administração do Optimark. Sintomas de
FSN incluem sensação de ardor, coceira, inchaço, descamação,
endurecimento, endurecimento da pele, aparecimento de manchas
vermelhas ou escuras na pele, rigidez nas articulações com
dificuldade para mover, dobrar ou endireitar os braços, mãos,
pernas ou pés, dor nos ossos do quadril ou costelas; ou fraqueza
muscular.

Reações sérias, incluindo alguns que são fatais, são mais
frequentes em pacientes com histórico de asma, alergias ou outros
problemas respiratórios.

Reações Adversas do Optimark

Como qualquer medicamento, Optimark pode causar efeitos
adversos, embora não se manifestem em todos os pacientes. Os
efeitos adversos observados após o uso de Optimark foram
considerados temporários e de intensidade leve a moderada.

Sintomas (podem ser ou se tornar) muito
sérios

Efeitos adversos que afetam o coração (desmaios, batimentos
cardíacos descompensados, dor no peito) ou sistema respiratório
(falta de ar, aperto nas vias aéreas, garganta inchada ou apertada,
prurido nasal ou coriza, espirros).

Reporte qualquer dos seguintes sintomas imediatamente
para o medico ou enfermeiro/especialista para tratamento
imediato.

Eventos Adversos apresentados no estudo
clínico

Frequência

Efeitos adversos possíveis

Comum ou frequente (pode afetar até 1
em 10 pessoas)

Dor de cabeça, dilatação dos vasos
sanguíneos, gosto estranho na boca, tonturas, náuseas, sensação de
formigamento, picada ou queimação, diarreia, dor abdominal,
fraqueza, reação no local da injeção, coriza, dor nas costas,
desconforto estomacal, dor

Frequência exata desconhecida
(≤1%)

Reações alérgicas, inchaço facial,
febre, sintomas de gripe, mal-estar, descarga da membrana mucosa
(revestimento do nariz, boca, pulmões e trato urinário e
digestivo), rigidez no pescoço, dor no pescoço, dor pélvica,
aumento da sudorese, batimentos cardíacos anormais, dor no peito,
aumento da pressão no sangue, diminuição da pressão no sangue,
palidez, sensação dos batimentos cardíacos, desmaios, aceleração
dos batimentos cardíacos, espasmos dos vasos do sangue, falta de
apetite, aumento do apetite, constipação, boca seca, dificuldade na
deglutição, liberação de gases pela boca, flatulência, aumento da
salivação, sede, vômito, diminuição de plaquetas no sangue, aumento
de uma substância (creatinina, normalmente eliminada pelo rim) no
sangue, inchaço, aumento de cálcio no sangue, aumento de açúcar no
sangue, diminuição de sódio no sangue, dor nas articulações,
cãibras nas pernas, dor e fraqueza muscular, espasmos, agitação,
ansiedade, confusão de si e da realidade, visão turva, contração
involuntária do músculo, alucinações, diminuição do tônus muscular
ou rigidez, diminuição da sensação de toque, nervosismo,
sonolência, tremor, vertigens, asma, tosse, dificuldade de
respirar, sangramento nasal, sangue ao tossir, contração da
garganta, inflamação na garganta, sinusite, alteração na voz,
reação, inchaço e inflamação no local da aplicação, erupção cutânea
com vermelhidão, inchaços ou bolhas, coceira, pele seca, inflamação
causada por coágulo sanguíneo, urticária, diminuição da visão,
cojuntivite, diminuição da tolerância ao som, transtorno do sentido
do olfato, zumbido no ouvido, micção difícil ou dolorosa,
diminuição da urina, freqüência urinária

Período pós-comercialização

As seguintes reações adversas foram identificadas após a
aprovação de uso de Optimark:

Como são reações relatadas voluntariamente pela população geral
e de tamanho incerto, não é sempre possível estimar sua
frequência.

  • Fibrose nefrogênica sistêmica (FNS) provoca espessamento da
    pele que pode ser fatal e afetam tecidos e órgão internos;
  • Reações alérgicas incluindo constrição das vias respiratórias,
    inchaço da garganta e convulsão.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento (SAC) 0800 17 80 17.

Em casos de eventos adversos, notifique ao Sistema de
Notificações em Vigilância Sanitária – NOTIVISA, ou para a
Vigilância Sanitária Estadual ou Municipal.

População Especial do Optimark

Capacidade de dirigir e operar máquinas

Optimark pode provocar tonturas e prejudicar a sua capacidade de
dirigir ou conduzir máquinas. Até 1 em cada 100 pessoas podem ser
afetadas.

Gravidez

Você só deve receber Optimark durante a gravidez se o benefício
justificar o risco potencial para o seu bebê.

Se você estiver amamentando, você deve interromper a amamentação
e descartar o leite materno por até 72 horas após a administração
de Optimark.

Categoria C – Este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Crianças

Pacientes pediátricos podem ser mais vulneráveis para reações
adversas a Optimark, pois suas funções renais não estão
completamente desenvolvidas ou não reconhecem problemas renais.

Composição do Optimark

Apresentações

Optimark solução injetável contendo 330,9 mg/mL (0,5 mmol) de
gadoversetamida.

Embalagem com 10 frascos-ampola de 10, 15 ou 20 mL.

Embalagem com 10 seringas plásticas preenchidas de 10, 15, 20 ou
30 mL.

Uso intravenoso.

Uso adulto.

Composição

Cada mL de Optimark contém

330,9 mg (0,5 mmol) de gadoversetamida.

Excipientes:

versetamida sódica e de cálcio, cloreto de cálcio di-hidratado,
água para injetáveis.

Superdosagem do Optimark

Efeitos de superdose de Optimark não têm sido reportados. Seu
médico pode recomendar a hemodiálise para ajudar na eliminação de
Optimark do seu corpo.

Se você achar que recebeu uma quantidade grande de Optimark,
informe o médico e/ou enfermeiro imediatamente.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure imediatamente ajuda médica e, se possível, leve a caixa ou
a bula do medicamento com você.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações sobre como proceder.

Interação Medicamentosa do Optimark

Exame laboratorial

O exame de ressonância magnética e injeção de Optimark podem
levar pacientes com doença falciforme a complicações.

Optimark pode interferir nos resultados dos testes sanguíneos
realizados para determinar a quantidade de ferro, cobre e zinco no
sangue.

Optimark pode causar interpretação errônea em alguns tipos de
teste de quantificação de cálcio no seu sangue, mostrando valores
menores do que o real. Nem todos os testes de determinação de
cálcio são afetados pelo Optimark.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde.

Interação Alimentícia do Optimark

Não foram estudados os efeitos da dieta sobre a farmacocinética
de Optimark.

Ação da Substância Optimark

Resultados de Eficácia

Foram avaliados ao todo 790 pacientes em 4 ensaios clínicos
controlados (dois estudos de fígado e dois de sistema nervoso
central) com Gadoversetamida (substância ativa) solução injetável.
Desses 790 pacientes, 461 receberam Gadoversetamida (substância
ativa). Entre os 461 pacientes que receberam Gadoversetamida
(substância ativa), 252 eram homens e 209 mulheres, com idade média
de 49 anos (faixa de 12 a 82 anos). A representação racial e étnica
era de 83% caucasianos, 9% negros, 3% asiáticos e 5% de outras
raças e grupos étnicos. Os ensaios tinham por finalidade avaliar os
resultados do uso combinado de ressonância magnética sem contraste
e com contraste de Gadoversetamida (substância ativa) a 0,1 mmol/kg
em relação à ressonância magnética sem agente de contraste.

Nos dois estudos controlados do sistema nervoso central, 395
pacientes elegíveis apresentaram fortes suspeitas de distúrbio no
SNC e o exame de ressonância magnética apresentou realce pelo
contraste anormal. Depois de incluídos no estudo, os participantes
selecionados foram randomizados para repetir as avaliações de
ressonância magnética com Gadoversetamida (substância ativa) a 0,1
mmol/kg ou com 0,1 mmol/kg de um agente de contraste de gadolínio
aprovado. Dos 395 pacientes, 262 receberam Gadoversetamida
(substância ativa) e 133 receberam outro agente de contraste de
gadolínio aprovado. Os estudos não se propunham a demonstrar a
superioridade ou equivalência das substâncias farmacológicas.
Aproximadamente 40% e 25% dos pacientes incluídos no Estudo A e no
Estudo B, respectivamente, tinham histórico de cirurgia, biópsia
e/ou radiação e/ou quimioterapia.

Os resultados combinados de imagens dos exames de ressonância
magnética sem contraste e com Gadoversetamida (substância ativa) e
imagens dos exames com outro agente de contraste de gadolínio foram
independentemente avaliados por três leitores mascarados (cada um
examinou aproximadamente 1/3 das imagens). A avaliação foi feita,
dentro de uma escala de 1 a 10, em relação aos seguintes critérios:
o nível de realce de todas as lesões, a maior ou menor facilidade
de delinear as bordas da lesão a partir do parênquima/estruturas, o
número de lesões e a confiança no número de lesões. Como mostrado
na Tabela 1, a primeira linha de cada grupo de critérios representa
a diferença na pontuação média nos resultados de exames combinados
de ressonância magnética por imagem sem contraste e com contraste
em relação à pontuação média do exame com outro agente de contraste
de gadolínio.

A tabela também mostra o número de pacientes cujas imagens de
ressonância magnética com contraste pareadas foram melhores, piores
ou iguais às do exame pré-contraste. Os resultados da imagem com
outro agente de contraste não foram avaliados. Na Tabela 1, para
estes critérios, quando lidos em combinação com as imagens sem
contraste, Gadoversetamida (substância ativa) proporcionou melhora
estatisticamente significativa em relação ao basal. Além dessas
medidas, as imagens foram avaliadas quanto à confiança no
diagnóstico dos leitores mascarados. Embora se tenha observado
melhora em relação ao basal, o diagnóstico não foi rigorosamente
confirmado.

Tabela 1: Resultados de estudos de ressonância magnética
do sistema nervoso central com Gadoversetamida (substância ativa)
solução injetável 0,1 mmol/kg

Critérios de avaliação

Estudo A 

Gadoversetamida (substância ativa) N = 132†

Estudo B 

Gadoversetamida (substância ativa) N = 129

Realce

Diferença da média (a)

0,39*0,66*
Pior

24 (18%)

24 (19%)
Igual

69 (52%)

52 (40%)

Melhor

39 (30%)

53 (41%)

Delineamento das bordas

Diferença da média

0,70*0,86*
Pior23 (17%)

25 (19%)

Igual55 (42%)

51 (40%)

Melhor54 (41%)

53 (41%)

Número de lesões

Diferença da média

  

Pré 1,8 3,0

Par (b)

1,8

2,0

3,0

3,3*

Pior

9 (7%)

16 (12%)

Igual

101 (77%)86 (67%)

Melhor

22 (16%)27 (21%)

Confiança no número de lesões

Diferença da média

0,11*0,56*
Pior19 (14%)

18 (14%)

Igual86 (65%)

60 (47%)

Melhor27 (20%)

51 (40%)

(a) Diferença da média = (média pré e pós Gadoversetamida
(substância ativa) lado a lado) – (média pré Gadoversetamida
(substância ativa)).
(b) Par = Pré e pós Gadoversetamida (substância ativa) lado a
lado.
* Estatisticamente significante para a mediana (teste de Wilcoxon)
e para a média (teste t pareado).
◊ Estatisticamente significante para a mediana (teste de
Wilcoxon).
† paciente foi excluído da análise por não ter sido feito seu exame
sem contraste.

Nos dois estudos controlados do fígado com 395 pacientes, todos
os pacientes elegíveis tinham resultados de exames de tomografia
computadorizada com contraste, considerados altamente suspeitos de
anormalidade(s) hepática(s). Dos 395, 199 receberam Gadoversetamida
(substância ativa) 0,1 mmol/kg e realizaram exames de ressonância
magnética hepática sem e com contraste.

Em cada estudo, as imagens foram avaliadas por três leitores
mascarados (cada um examinou aproximadamente 1/3 das imagens). As
imagens foram avaliadas dentro de uma escala de 1 a 10 quanto ao
nível de realce de todas as lesões, quanto à maior ou menor
facilidade de delinear as bordas da lesão a partir do
parênquima/estruturas do número de lesões e na confiança do número
de lesões. Os resultados são mostrados na Tabela 2.

A primeira linha de critérios de cada grupo representa a
diferença na pontuação média dos resultados de exames de
ressonância magnética sem e com contraste combinadas em relação à
pontuação média do exame apenas sem contraste. A tabela também
mostra o número de pacientes cujos resultados de imagens por exames
de ressonância magnética com contraste pareada são melhores, piores
ou iguais às do exame pré-contraste. Os resultados das imagens de
ressonância magnética com contraste não foram avaliados em
separados.

Na Tabela 2, para estes critérios, quando lidos em combinação
com as imagens sem contraste, Gadoversetamida (substância ativa)
proporcionou melhora estatisticamente significante. Além dessas
medidas, as imagens foram avaliadas quanto à confiança dos leitores
mascarados no diagnóstico. Embora se tenha observado melhora em
relação ao basal, o ensaio não se propunha a confirmar
rigorosamente o diagnóstico.

Tabela 2: Resultados de estudos de ressonância magnética
do fígado com Gadoversetamida (substância ativa) solução injetável
0,1 mmol/kg

Critérios de avaliação

Estudo C

Gadoversetamida (substância ativa) N = 99

Estudo D

Gadoversetamida (substância ativa) N = 100

Realce

Diferença da média (a)

0,77*0,75*
Pior21 (21%)

14 (14%)

Igual37 (37%)

50 (50%)

Melhor41 (41%)

36 (36%)

Delineamento das bordas:

Diferença da média

0,77*0,69*

Pior

21 (21%)

15 (15%)

Igual38 (38%)

45 (45%)

Melhor40 (40%)

40 (40%)

Número de lesões

Diferença da média

  

Pré

Par (b)

2,4

3,0*

3,5

3,8†

Pior13 (13%)

16 (16%)

Igual50 (51%)

58 (58%)

Melhor36 (36%)

26 (26%)

(a) Diferença da média = (média pré e pós Gadoversetamida
(substância ativa) lado a lado) – (média pré Gadoversetamida
(substância ativa)).
(b) Par = Pré e pós Gadoversetamida (substância ativa) lado a
lado.
* Estatisticamente significante para a mediana (teste de Wilcoxon)
e para a média (teste t pareado).
† Significância estatística limítrofe no teste t pareado.

Um estudo subsequente de 140 voluntários normais avaliou a
segurança de Gadoversetamida (substância ativa) 0,1 mmol/kg,
administrado por sistema de injeção automático. Os resultados das
imagens não foram estudados. Os voluntários sadios foram
randomizados para receber Gadoversetamida (substância ativa)
injetado manualmente ou Gadoversetamida (substância ativa) ou
solução salina injetados em 3 velocidades diferentes do sistema de
injeção automático.

Na velocidade de 2 ml/s o índice de eventos adversos foi
comparável para Gadoversetamida (substância ativa) e nos controles
de solução salina, quando administrados manualmente e por sistema
de injeção automático. Nesse pequeno tamanho de amostra houve uma
tendência para um número maior de eventos adversos à medida que a
velocidade do sistema de injeção automático aumentava. Pacientes
com vascularização anormal não foram avaliados. Não foram
estabelecidas a segurança e eficácia do sistema automático de
injeção em velocidades acima de 2ml/s.

Características Farmacológicas

Informações Técnicas

Gadoversetamida (substância ativa) é uma formulação de quelato
de gadolínio não iônico de dietilenotriamina, ácido pentacético
bismetoxietilamida (gadoversetamida) para uso na obtenção de
imagens por ressonância magnética exclusivamente por via
intravenosa.

Gadoversetamida (substância ativa) tem pH de 5,5 a 7,5,
sendo estes seus dados físico-químicos:

Tabela 3: Dados físico-químicos

Osmolalidade (mOsm/kg água) a 37ºC

1110

Viscosidade (cP)

 

a 20ºC

3,1

a 37ºC

2,0

Densidade (g/ml) a 25ºC

1,160

Gadoversetamida (substância ativa) tem osmolalidade
aproximadamente igual a 3,9 vezes a do plasma (285 mOsm/kg água) e
é hipertônico nas condições de uso. O pH das formulações pode ser
ajustado com ácido clorídrico ou hidróxido de sódio.

Farmacologia clínica

A gadoversetamida é um complexo formado entre um agente quelante
(versetamida) e um íon paramagnético, o gadolínio (III). A
gadoversetamida é um agente paramagnético que desenvolve um momento
magnético quando colocado em um campo magnético. O momento
magnético relativamente amplo é capaz de aumentar as taxas de
relaxamento dos prótons de água ao seu redor, levando a um aumento
da intensidade do sinal (brilho) nos tecidos.

Farmacocinética

Em indivíduos normais, a farmacocinética da gadoversetamida
administrada por via intravenosa segue o modelo de dois
compartimentos com distribuição média e meia-vida de eliminação de
cerca de 13,3 ± 6,8 e 103,6 ± 19,5 minutos (média ± dp).

Distribuição

Gadoversetamida não se liga às proteínas in vitro. Em ratas
prenhes e lactantes que receberam gadoversetamida marcada com 153Gd
foi detectada radioatividade na placenta, feto e leite materno. Em
indivíduos normais, o volume de distribuição da gadoversetamida no
estado de equilíbrio é 162 ± 25 ml/kg, aproximadamente equivalente
ao da água extracelular.

Metabolismo

Não foi detectada biotransformação ou decomposição da
gadoversetamida.

Eliminação

A gadoversetamida (0,1 mmol/kg) é eliminada principalmente na
urina, com 95,5 ± 17,4% da dose administrada eliminada em até 24
horas. Dados obtidos com animais demonstraram que níveis
insignificantes de [153Gd] MP-1177/10 radioativo são eliminados
através das fezes. Em ratos anéfricos induzidos experimentalmente,
a excreção hepatobiliar não compensou significativamente pela
ausência de eliminação urinária. As taxas de depuração renal e
plasmática da gadoversetamida em indivíduos normais são idênticas
(69 ± 15,4 e 72 ± 16,3ml/h/kg respectivamente) indicando que a
droga é essencialmente depurada através dos rins por filtração
glomerular. Na faixa de dose estudada (0,1 a 0,7 mmol/kg), a
cinética da gadoversetamida parece ser linear.

Populações especiais

Insuficiência renal

Uma única dose intravenosa de 0,1 mmol/kg de Gadoversetamida
(substância ativa) foi administrada a 28 pacientes (17 homens e 11
mulheres) com disfunção renal (creatinina sérica média de 2,4
mg/dl). Dezesseis pacientes tinham patologias concomitantes do SNC
ou hepática. A disfunção renal retardou a eliminação da
gadoversetamida (Tabela 4). A excreção urinária cumulativa média da
gadoversetamida após 72 horas foi de aproximadamente 93,5% para os
pacientes com disfunção renal e 95,8% para indivíduos com função
renal normal.

Hemodiálise

A gadoversetamida é eliminada do organismo pela hemodiálise.
Aproximadamente 98% da dose administrada (0,1mmol/kg) foi depurada
da circulação ao longo de três sessões de diálise que ocorreram 2,
48 e 120 horas após a injeção. Após cada uma das sessões de
diálise, respectivamente 70%, 93% e 98% da dose administrada foram
depuradas do plasma. A depuração média da gadoversetamida pela
diálise foi 93,2 ± 17,1 ml/min ou 48% da depuração da creatinina
(194 ± 18,6 ml/min) usando uma membrana PMMA de alto fluxo.

Insuficiência hepática

Uma única dose intravenosa de 0,1 mmol/kg de Gadoversetamida
(substância ativa) foi administrada a 4 pacientes (2 homens e 2
mulheres) com disfunção hepática. Pacientes com disfunção hepática
e função renal normal apresentaram cinética plasmática similar a
dos indivíduos normais (Tabela 4).

Tabela 4: Perfis de eliminação de pacientes normais
(homens e mulheres), com disfunção renal e com disfunção
hepática

População

Eliminação t ½ (horas)

Homens (N=52)

Mulheres (N=48)

Voluntários sadios

1,73 ± 0,31 (N=8)

1,73 ± 0,40 (N=4)

Pacientes normais

1,90 ± 0,50 (N=25)

1,94 ± 0,57 (N=31)

Pacientes com disfunção renal

8,74 ± 5,14 (N=17)

6,91 ± 2,46 (N=11)

Pacientes com disfunção hepática

2,09 ± 0,03 (N=2)

2,35 ± 1,09 (N=2)

Sexo

As diferenças entre os sexos não foram estatisticamente
significantes dentro dos subgrupos de pacientes com disfunção
hepática ou renal (Tabela 4).

Idade

Os parâmetros farmacocinéticos foram avaliados
retrospectivamente em 121 pacientes com idade média de 46 anos
(18-76 anos). Nestes pacientes não foram observados efeitos sobre
os parâmetros farmacocinéticos relacionados à idade.

Raça

Não foram estudadas diferenças farmacocinéticas devidas à raça,
depois da administração de Gadoversetamida (substância ativa).

Farmacodinâmica

Nas imagens por ressonância magnética, a visualização dos
tecidos: cerebral, espinhal e hepático, normais e patológicos,
depende, em parte, das variações da intensidade do sinal de
radiofrequência que ocorre com 1) alterações na densidade dos
prótons; 2) alterações no tempo de relaxamento longitudinal (T1) e
3) variação no tempo de relaxamento transverso (T2). Quando
colocada em um campo magnético, a gadoversetamida diminui os tempos
de relaxamento T1 e T2 em tecidos onde ela se acumula. Na dose
recomendada, o efeito é primariamente sobre o tempo de relaxamento
T1 e produz um aumento na intensidade do sinal (brilho).

Gadoversetamida (substância ativa) não atravessa a barreira
hematoencefálica íntegra e, portanto, não se acumula no cérebro
normal ou em lesões que possam manter a barreira hematoencefálica
normal (ex.: cistos, cicatrizes pós-operatórias maduras (fibrose),
etc.). Entretanto, a ruptura da barreira hematoencefálica ou a
vascularização anormal permite o acúmulo de Gadoversetamida
(substância ativa) nos espaços extracelulares de lesões, como
neoplasias, abcessos e infartos subagudos. Os parâmetros
farmacocinéticos de Gadoversetamida (substância ativa) em várias
lesões não são conhecidos.

Cuidados de Armazenamento do Optimark

Optimark deve ser conservado em temperatura entre 20-25°C,
protegido da luz. Não congelar.

O prazo de validade de Optimark é de 24 meses após a
data de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Optimark é uma solução límpida, incolor a amarelo-pálido. Não
contém conservante.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido for a do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Optimark

Reg. MS 1.1398.0010

Farm. Resp.:

Giselle Priscila Parada Coelho
CRF-SP nº 40.451

Importado por:

Mallinckrodt do Brasil LTDA.
Av. das Nações Unidas, 23.013
São Paulo/SP
CNPJ: 30.153.811/0001-93

Fabricado por:

Liebel-Flarsheim Company, LLC.
8800 Durant Road, Raleigh
NC – EUA

Serviço de atendimento ao consumidor:

0800 17 80 17

Venda sob prescrição médica.

Uso restrito a hospitais e clínicas
especializadas.

Optimark, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.