Pular para o conteúdo

Narcan

Narcan® também é utilizada para a reversão da
depressão respiratória em neonatos de mães que receberam opioides
durante o trabalho de parto.

Como o Narcan funciona?


Narcan® é um medicamento que reverte os efeitos dos
opioides, como depressão respiratória, sedação, hipotensão, efeitos
disfóricos (mal estar psíquico) e psicotomiméticos (modificações no
estado mental). Por isso é chamado de antagonista (aquele que se
opõe à ação de outra substância) opioide puro. Na presença de
opioides em pacientes com dependência física a opioides,
Narcan® precipitará uma síndrome de abstinência que pode
aparecer dentro de minutos após a administração de
Narcan® e persistir por cerca de 2 horas. A gravidade e
a duração da síndrome de abstinência estão relacionadas com a dose
administrada de Narcan e ao grau e tipo de dependência.

Caso não tenha ocorrido o uso de agonistas opioides (como a
morfina) ou outro medicamento agonista-antagonista de opioide (como
a pentazocina), Narcan® não apresentará atividade
farmacológica.

Narcan® não produz depressão respiratória,
alucinações ou contração da pupila.

Narcan® não se mostrou capaz de causar tolerância,
nem produzir dependência física ou psíquica.

Quando Narcan® é aplicado por via intravenosa a ação
aparece, em geral, dentro de dois minutos; a ação só é levemente
mais lenta quando ele é aplicado por via subcutânea ou por via
intramuscular. A duração da ação depende da dose e da via de
aplicação de Narcan. A aplicação de Narcan por via intramuscular
produz um efeito mais prolongado do que se aplicado por via
intravenosa.

A necessidade de repetição de doses de Narcan®, no
entanto, dependerá da quantidade, tipo e via de administração do
opioide que está sendo revertido.

Narcan®, quando administrado por via parenteral (via
intravenosa, subcutânea ou intramuscular), é rapidamente
distribuído pelo corpo. Em mulheres grávidas, atravessa a placenta.
Ele é metabolizado no fígado e excretado pela urina.

Contraindicação do Narcan

Este medicamento é contraindicado para pacientes com
hipersensibilidade (alergia) ao cloridrato de naloxona ou a
qualquer componente da fórmula.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Narcan

®

(cloridrato de naloxona) é um medicamento classificado
na categoria B de risco na gravidez.

Como usar o Narcan

Este medicamento é administrado pelo profissional de saúde em
hospitais ou clínicas especializadas.

Converse com seu pediatra em relação ao uso deste
medicamento em crianças.

Narcan® pode ser administrado por via
intravenosa, intramuscular ou subcutânea.

O meio mais rápido de ação é alcançado por injeção intravenosa e
é recomendado em situações de emergência.

A principal medida diante de uma depressão ventilatória é a
assistência ventilatória contínua ao paciente, seja por máascara
com reservatório ou intubação orotraqueal e ventilação
mecânica.

O período de ação de alguns opioides pode exceder aquele do
Narcan®. O paciente deve ser mantido sob contínua
observação e repetidas doses de Narcan® devem ser
administradas, se necessário.

Narcan® não deve ser misturado com preparados
contendo bissulfito, ânions de cadeia longa ou alto peso molecular,
ou qualquer solução contendo pH alcalino. Nenhum agente ou
substância química deve ser acrescentada ao Narcan®, a
menos que seu efeito na estabilidade química e física da solução
tenha sido primeiro determinado.

Infusão Intravenosa

Narcan® deve ser diluído, para aplicação intravenosa,
em água para injetáveis, solução salina normal ou solução de
dextrose a 5%. A adição de 2 mg (5 ampolas) de Narcan®
em 500 mL de qualquer solução citada, fornece a concentração de
0,004 mg/mL. As misturas devem ser usadas dentro de 24 horas. Após
24 horas a solução restante não utilizada deve ser descartada. A
dose deve ser ajustada de acordo com a resposta do paciente.

Fármacos de uso parenteral, antes de serem ministrados, devem
ser fiscalizados visualmente quanto a partículas e/ou descoloração
sempre que a solução e o recipiente o permitirem.

Uso em adultos

Superdose de opioide

Suspeita ou Comprovada:

Uma dose inicial de 0,4 mg a 2 mg de Narcan® deve ser
aplicada por via intravenosa. Se não conseguir o nível desejado de
reação ou melhora nas funções respiratórias, deve-se repetir a dose
com 2 ou 3 minutos de intervalo. Se nenhuma resposta for observada
após administração de 10 mg do Narcan®, o diagnóstico de
toxicidade induzida por opioides deve ser questionado. A aplicação
intramuscular ou subcutânea pode ser necessária, se a aplicação
intravenosa não puder ser feita.

Depressão Pós-Operatória (por opioide)

Para uma reversão parcial de depressão causada por opioide após
seu uso durante cirurgia, doses menores de Narcan®, em
geral, são suficientes. A dose de Narcan® deve ser
titulada de acordo com a reação do paciente. Para reversão inicial
da depressão respiratória, Narcan® deve ser injetado
gradativamente de 0,1 a 0,2 mg por via intravenosa com dois ou três
minutos de intervalo, para se alcançar um nível desejável de
reversão, isto é, ventilação e estado de consciência adequada, sem
dor ou desconforto significativo. Uma superdose de
Narcan® pode resultar numa significativa reversão da
analgesia e aumento da pressão sanguínea. Similarmente, uma
reversão rápida pode ocasionar náuseas, vômitos, sudorese e
estresse circulatório.

Repetidas doses de Narcan® podem ser necessárias,
dentro de uma ou duas horas de intervalo, dependendo da quantidade,
tipo (curta ou longa duração) e intervalo de tempo, desde a última
administração de opioide. Doses suplementares, por via
intramuscular, têm mostrado um efeito maior e duradouro.

Uso pediátrico

Superdose de opioides

Suspeita ou Comprovada:

A dosagem inicial comum, em crianças, é de 0,1 mg/kg/peso,
aplicada por via IV. Se esta dosagem não alcançar o nível desejado
de melhora clínica, uma dose subsequente de 0,01 mg/kg/peso pode
ser administrada. Se a via de aplicação IV não for possível,
Narcan® pode ser administrado por via IM ou subcutânea,
em doses divididas.

Uso em recém-nascidos

Depressão induzida por opioide:

A dose inicial comum é de 0,1 mg/kg/peso administrada por via
IV, IM ou SC. Esta dosagem deve ser repetida de acordo com a
orientação prescrita na administração em adultos, para depressão
narcótica pós-cirúrgica.

Depressão opioide pós-operatória

Seguir as recomendações sob o título “Depressão Pós-Operatória
em Adultos”. Para início da reversão da depressão respiratória,
Narcan® deve ser injetado em doses gradativas de 0,005
mg a 0,01 mg por via intravenosa com 2 ou 3 minutos de intervalo,
para se obter um grau desejado de reversão.

Siga orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Precauções do Narcan

Este é um medicamento utilizado somente por profissionais da
saúde em ambiente hospitalar ou clínicas especializadas.

Considerando que a reversão abrupta e completa dos efeitos dos
opioides pode precipitar uma síndrome aguda de abstinência,
Narcan® deve ser administrado cuidadosamente aos
pacientes, incluindo recém-nascidos de mães sob suspeita de
dependência física a opioides.

Narcan® não é eficaz sobre a depressão
respiratória causada por fármacos não opioides, na reversão da
parada cardíaca e no tratamento da toxicidade aguda causada pelo
levopropoxifeno. A reversão da depressão respiratória por agonistas
parciais ou agonistas/antagonistas mistos, como a buprenorfina e a
pentazocina, pode ser incompleta ou necessitar de doses mais
elevadas de naloxona.

Além do Narcan®, outras medidas de ressuscitação
(ventilação artificial, vias aéreas livres, massagens cardíacas e
agentes vasopressores) devem estar disponíveis e devem ser usadas
quando necessário, para combater a intoxicação aguda causada por
opioides. A reversão pós-operatória abrupta da depressão por
opioides pode resultar em náuseas, vômitos, sudorese, tremor,
taquicardia, aumento da pressão arterial, convulsões, taquicardia
ventricular e fibrilação, edema pulmonar e parada cardíaca, com
possibilidade de óbito.

O uso de doses excessivas de Narcan® em pacientes no
pós-operatório pode resultar em reversão da analgesia e causar
agitação.

O paciente que respondeu satisfatoriamente ao uso de
Narcan® deve ser mantido sob contínua vigilância e
receber, se necessário, doses repetidas do medicamento.

Efeitos no Sistema Cardiovascular

Narcan® deve ser usado com precaução em pacientes com
doença cardíaca preexistente ou pacientes que receberam
medicamentos com potenciais efeitos cardiovasculares adversos.

Gravidez

Categoria de risco B.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

O cloridrato de naloxona atravessa a barreira placentária.

Narcan® deve ser utilizado durante a gravidez somente
em situações em que haja necessidade absoluta.

Efeitos não teratogênicos

A relação risco benefício deve ser considerada antes da
administração de naloxona a gestantes com dependência de opioides
conhecida ou suspeita, uma vez que a dependência materna pode
muitas vezes ser acompanhada de dependência fetal. A naloxona
atravessa a placenta e pode precipitar a abstinência no feto, assim
como na mãe. As pacientes com hipertensão leve a moderada, nas
quais é administrado naloxona durante o parto, devem ser
cuidadosamente monitorizadas, pois pode ocorrer hipertensão
severa.

Trabalho de parto e parto

Não se sabe se a naloxona afeta a duração do parto e/ ou
trabalho de parto. Contudo, relatos indicam que a administração de
naloxona durante o parto não afeta negativamente a gestante ou o
neonato.

Amamentação

Não se sabe se Narcan® é excretado no leite humano. Deve-se ter
cuidado ao administrar Narcan® a mulheres que
amamentem.

Uso em idosos

Estudos clínicos realizados com o cloridrato de naloxona
injetável não incluíram um número suficiente de pacientes de 65
anos ou mais para se determinar se a população geriátrica responde
diferentemente da população mais jovem. Dos estudos que possuíam
pacientes idosos não se identificou diferenças entre pacientes
idosos e jovens. Em geral, a dose selecionada para um paciente
idoso deve ser feita com cautela, iniciando-se com a dose efetiva
mais baixa, devido a maior frequência da diminuição das funções
hepática, renal ou cardíaca e de doenças concomitantes, ou mesmo
quando estiver em terapia com outros fármacos.

Uso pediátrico

A naloxona pode ser administrada por via intravenosa,
intramuscular ou subcutânea em crianças e neonatos para reverter os
efeitos dos opioides. A via de administração preferível para esta
população é a intravenosa. Deve haver cuidadoso monitoramento por
pelo menos 24 horas, uma vez que uma recaída pode ocorrer à medida
que a naloxona é metabolizada.

Quando naloxona é administrada à mãe pouco antes do trabalho de
parto, seus efeitos duram apenas para as duas primeiras horas de
vida neonatal. Se necessário após o trabalho parto, é preferível
administrar o fármaco diretamente ao neonato. A naloxona não tem
benefício aparente quando utilizada para ressuscitação do
recémnascido com asfixia intrauterina, que não está relacionada ao
uso de opioides.

Insuficiência Renal/Hepática

Narcan® deve ser administrado com cuidado a pacientes
com insuficiência renal ou hepática.

Reações Adversas do Narcan

Os eventos adversos listados a seguir foram obtidos de dados de
farmacovigilância/ relatos de caso disponíveis na literatura
médica/ estudos clínicos publicados.

Pós-Operatório

As reações adversas associadas com o uso pós-operatório do
cloridrato de naloxona injetável estão descritas por sistema e em
ordem decrescente de frequência. Como estas reações são reportadas
voluntariamente a partir de uma população de tamanho incerto, nem
sempre é possível estimar com segurança sua frequência ou relação
causal com a exposição do medicamento.

Cardíaco:

Edema pulmonar, parada cardíaca, taquicardia, fibrilação
ventricular e taquicardia ventricular. Como sequela desses eventos
pode ocorrer óbito, coma e encefalopatia. Estes ocorreram em
pacientes, na maioria dos quais, que possuíam doenças
cardiovasculares preexistentes ou que receberam outros medicamentos
que podem ter efeitos cardiovasculares adversos semelhantes.

Gastrintestinal:

Vômito, náusea.

Doenças do sistema nervoso:

Convulsões, parestesia, convulsão de grande mal.

Distúrbios psiquiátricos:

Agitação, alucinações, tremores.

Doenças respiratórias, torácicas e do
mediastino:

Dispneia, depressão respiratória, hipóxia.

Afecções da pele e tecido subcutâneo:

Reações inespecíficas no local da injeção, sudorese

Distúrbios vasculares:

Hipertensão, hipotensão, ondas de calor ou rubor.

O relato de edema pulmonar foi descrito em 2 homens sadios que
receberam naloxona com evolução de 1 caso fatal embora seja
questionada a relação da naloxona com o óbito.

Hipotensão, bradicardia e precipitação de crises convulsivas
focais foram relatadas em pacientes que receberam naloxona 4 mg/kg
inicialmente, seguida de 24 horas de infusão na dose de 2
mg/kg/hora após acidente vascular. Reações adversas severas foram
relatadas em 6 de 453 pacientes que receberam naloxona para
reversão de intoxicação por diamorfina. Os efeitos foram assistolia
(1 caso), convulsão generalizada (3 casos), edema pulmonar (1 caso)
e comportamento agressivo (1 caso).

Depressão por opioides

Uma abrupta reversão da depressão por opioides pode resultar em
náuseas, vômitos, sudorese, taquicardia e aumento da pressão
arterial, ataques, taquicardia ventricular e fibrilação, edema
pulmonar e parada cardíaca que pode resultar em óbito.

Dependência de opioides

Uma reversão abrupta dos efeitos dos opioides em pessoas
que são fisicamente dependentes destes poderá precipitar uma
síndrome de abstinência aguda que pode se expressar, mas não
limitado aos sinais e sintomas a seguir descritos:

Dores no corpo, febre, sudorese, coriza, espirros, piloereção,
bocejar, fraqueza, calafrios ou tremores, nervosismo, agitação ou
irritabilidade, diarreia, náuseas ou vômitos, cólicas abdominais,
aumento da pressão arterial e taquicardia. No recém-nascido, a
síndrome de abstinência pode incluir convulsões, choro excessivo e
reflexos hiperativos.

Todas as reações adversas devem ser informadas ao profissional
de saúde o mais breve possível.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

Composição do Narcan

Cada mL da solução injetável contém:

Cloridrato de naloxona

0,4 mg

Veículo q.s.p.

1,0 mL

Veículo:

cloreto de sódio, água para injetáveis, ácido clorídrico.

Apresentação do Narcan


Solução injetável 0,4 mg/mL. Caixa com 10 e 25 ampolas de 1
mL.

Uso intravenoso, intramuscular ou
subcutâneo.

Uso adulto e pediátrico.

Superdosagem do Narcan

A experiência clínica com superdose de Narcan® em
seres humanos é limitada.

Doses de naloxona maiores dos que as necessárias para uso
terapêutico podem resultar numa significativa reversão da analgesia
em pacientes no pós-operatório, aumento da pressão sanguínea e pode
causar também agitação.

O paciente deve ser tratado sintomaticamente em ambiente muito
supervisionado. O médico deve contatar um centro de controle de
intoxicação para obter a informação atualizada para esta
supervisão.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Narcan

Analgésicos opioides, como a nalbufina, podem interagir com
Narcan®.

Narcan® deve ser usado com precaução em pacientes com
doença cardíaca preexistente ou pacientes que receberam
medicamentos com potenciais efeitos cardiovasculares adversos.

São necessárias doses altas de naloxona para antagonizar os
efeitos da buprenorfina uma vez que esta possui ação de longa
duração. O antagonismo dos efeitos da buprenorfina é caracterizado
pelo início gradativo dos efeitos de reversão de sua ação e pela
diminuição da duração da depressão respiratória normalmente
prolongada.

O barbitúrico metoexital parece bloquear o início dos sintomas
de abstinência induzidos pela naloxona em dependentes de
opioides.

Recomenda-se que infusões de Narcan® não sejam
misturadas com preparações contendo bissulfito, metabissulfito,
ânions de cadeia longa ou alto peso molecular ou soluções com pH
alcalino.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Narcan

Características Farmacológicas

Características químicas

Cloridrato de Naloxona (substância ativa) apresenta-se em ampola
de vidro transparente, sob a forma de solução injetável, estéril,
límpida e incolor. Possui fórmula molecular
C19H21NO4,HCl2H2O
e peso molecular 399,9.

Cloridrato de Naloxona (substância ativa), um antagonista de
opioide, é um congênere da oximorfona. Difere estruturalmente da
oximorfona pela substituição do grupo metila ligado ao átomo de
nitrogênio por um grupo alila.

Farmacologia clínica

Cloridrato de Naloxona (substância ativa) previne os efeitos dos
opioides, incluindo depressão respiratória, sedação e hipotensão.
Cloridrato de Naloxona (substância ativa) pode reverter os efeitos
disfóricos ou psicotomiméticos de agentes agonista-antagonistas,
tal como a pentazocina.

Cloridrato de Naloxona (substância ativa) é um antagonista puro
de opioide, isto é, não possui as propriedades agonísticas ou
características morfinomiméticas de outros antagonistas de opioide.
Cloridrato de Naloxona (substância ativa) não produz depressão
respiratória, efeitos psicotomiméticos ou contração pupilar.

Na ausência de narcóticos ou de efeitos antagonistas de outro
antagonista do narcótico ele não apresenta atividade farmacológica.
Cloridrato de Naloxona (substância ativa) não se mostrou capaz de
causar tolerância, nem produzir dependência física ou psíquica.

Na presença de dependência física de narcóticos, Cloridrato de
Naloxona (substância ativa) induzirá uma síndrome de abstinência.
Contudo, na presença de dependência de opioide, os sintomas de
abstinência podem aparecer dentro de minutos após a administração
de Cloridrato de Naloxona (substância ativa) e persistir por cerca
de 2 horas.

A gravidade e a duração da síndrome de abstinência estão
relacionadas com a dose administrada de Cloridrato de Naloxona
(substância ativa) e ao grau e tipo de dependência.

Mecanismo de ação

Enquanto o mecanismo de ação ainda não esteja completamente
compreendido, evidência in vitro sugere que o produto
antagoniza os efeitos dos opioides competindo com os sítios
receptores μ, κ e σ no sistema nervoso central, com maior afinidade
pelo receptor μ.

Quando Cloridrato de Naloxona (substância ativa) é administrado
por via intravenosa a ação aparece, em geral, dentro de dois
minutos; a ação só é levemente mais lenta, quando ele é
administrado por via subcutânea ou por via intramuscular. A duração
da ação depende da dose e da via de administração de Cloridrato de
Naloxona (substância ativa). A administração de Cloridrato de
Naloxona (substância ativa) por via intramuscular produz um efeito
mais prolongado do que se administrado por via intravenosa.

A necessidade de repetição de doses de Cloridrato de Naloxona
(substância ativa), no entanto, dependerá da quantidade, tipo e via
de administração do opioide que está sendo antagonizado.

Farmacocinética

Seguindo a administração parenteral, o Cloridrato de Naloxona
(substância ativa) é rapidamente distribuído pelo corpo e
imediatamente atravessa a placenta. Ele é metabolizado no fígado,
primeiramente por conjugação com glicuronídio e excretado pela
urina.

Em um estudo, a meia-vida sérica em adultos oscilou de 30 a 81
minutos (em média 64±12 minutos). Num estudo neonatal, a média de
meia-vida plasmática observada foi de 3,1±0,5 horas. Após uma dose
oral ou intravenosa, cerca de 25 a 40% do fármaco é excretado como
metabólitos na urina em 6 horas, cerca de 50% em 24 horas e de 60
a70% em 72 horas.

Cuidados de Armazenamento do Narcan

Narcan® deve ser conservado dentro da embalagem
original, em temperatura ambiente, entre 15 e 30°C, protegido da
luz.

O prazo de validade é de 24 meses, e encontra-se gravado na
embalagem externa. Esse medicamento é fornecido em clínicas e
hospitais e não deve ser guardado em casa.

A solução diluída de Narcan® é estável por até 24
horas e a bolsa de infusão deve ser protegida da luz durante sua
utilização.

Este produto deve ser mantido ao abrigo da luz.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Narcan® é uma solução límpida, incolor a levemente
amarelada, essencialmente livre de partículas visíveis.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Narcan

Nº de lote, data de fabricação e prazo de validade: Vide
Rótulo/Caixa.

MS nº 1.0298.0283

Farm. Resp.:

Dr. José Carlos Módolo
CRF-SP n.º 10.446

Registrado por:

Cristália – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Rodovia Itapira-Lindóia, km 14 – Itapira – SP
CNPJ nº 44.734.671/0001-51 – Indústria Brasileira

Fabricado por:

Cristália – Produtos Químicos Farmacêuticos Ltda.
Av. Nossa Senhora da Assunção, 574 – Butantã – São Paulo – SP

Marca Registrada sob licença de Bristol-Myers Squibb
Brasil S.A.

SAC (Serviço de Atendimento ao Cliente):

0800 7011918

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção da receita. Uso restrito a hospitais.

Narcan, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.