Pular para o conteúdo

Mepivalem SV

Contraindicação do Mepivalem SV

O uso do produto é contra-indicado em pacientes com conhecida
hipersensibilidade aos componentes da fórmula e que tenham
disfunção renal ou hepática significativa (ASA III IV).

O uso deste produto em pacientes grávidas ou durante a
amamentação deve ser feito sob supervisão do profissional
responsável.

Como usar o Mepivalem SV

Aconselha-se desinfetar a capa do tubete que entrará em contato
com a agulha com algodão embebido em álcool a 70%. Não imergir os
tubetes em hipótese nenhuma, qualquer que seja a solução.

Carregue um tubete na seringa-tubete. Perfure o local a ser
anestesiado.

Recomenda-se fazer aspiração, para evitar os riscos de uma
injeção intravascular indesejável.

Descarte o tubete após o uso. Tubetes parcialmente usados não
deverão ser reaproveitados.

O produto deve ser conservado em sua embalagem original.
Proteger da luz. Evitar calor excessivo (temperatura superior a 40
ºC).

Como ocorre com todos os anestésicos locais, a dosagem varia e
depende da área a ser anestesiada, da vascularização dos tecidos,
do número de segmentos nervosos a serem bloqueados, da tolerância
individual e da técnica anestésica usada. Deve-se usar a menor dose
necessária e suficiente para proporcionar uma anestesia eficaz. A
dosagem necessária deve ser determinada em bases individuais.

Posologia do Cloridrato de Mepivacaína


A dose máxima recomendada por Stanley F. Malamed em seu livro
Manual de Anestesia Local, 5ª edição, é de 4,4 mg/kg, sem exceder
300 mg ou o equivalente a 5,5 tubetes de Cloridrato de Mepivacaína
(substância ativa), para adultos saudáveis normais. A dose deve ser
reduzida nos pacientes clinicamente comprometidos, debilitados ou
idosos. A dose máxima recomendada para crianças é de no máximo 2
tubetes (não superando 132 mg de Cloridrato de Mepivacaína
(substância ativa)).

Dose máxima:

4,4 mg de Cloridrato de Mepivacaína (substância
ativa)

/kg (cada tubete de 1,8 mLcontém 54 mg de Cloridrato de
Mepivacaína (substância ativa)).

Peso (Kg)

Nº Carpules Cloridrato de Mepivacapina (substância
ativa)

10

0,5

20

1,5

30

2

40

3

50

4

60

5,5

70

5,5

80

5,5

90

5,5

100

5,5

Precauções do Mepivalem SV

A segurança e a eficácia dos anestésicos locais dependem da
dosagem recomendada, da técnica correta, de uma anamnese
previamente realizada, das precauções adequadas e da rapidez e
habilidade do profissional na intervenção nos casos emergenciais.
Os dentistas que usam anestésicos locais em seus consultórios devem
conhecer o diagnóstico e tratamento de emergências que podem
surgir. Assim, devem existir equipamentos de reanimação, de
oxigenação e fármacos de reanimação para uso imediato.

Os pacientes devem ser informados sobre a possibilidade de perda
temporária de sensação e função muscular após a injeção
infiltrativa e de bloqueio. Os pacientes devem ser avisados para
estarem atentos enquanto estruturas como língua, lábios, mucosas e
palato estiverem anestesiadas, a fim de evitar traumas nessas
estruturas. A alimentação deve ser suspensa até a recuperação da
função normal dessas estruturas.

O prazo de validade desse produto é de 36 meses, contados a
partir da data de fabricação. Nenhum medicamento deve ser usado com
prazo de validade vencido. A presença de precipitação, partículas
em suspensão, turvação e alteração na coloração do produto torna
inconveniente seu uso. A administração de qualquer solução
anestésica local deve ser feita lentamente. As condições sistêmicas
do paciente devem ser previamente analisadas antes de qualquer
intervenção odontológica a fim de se evitar efeitos adversos.

A tolerância pode variar de acordo com o estado do paciente já
que pacientes debilitados, com idade avançada e portadores de
doenças graves e crianças devem receber doses reduzidas, calculadas
de acordo com a idade e suas condições físicas. Recomenda-se
cuidado especial na administração freqüente em pacientes com
distúrbios hepáticos ou renais graves Os responsáveis por crianças
ou pacientes com distúrbios mentais devem ser alertados para
observar os mesmos, a fim de evitar possíveis traumas indesejados
nos lábios.

Idosos:

Em pacientes idosos, é prudente administrar uma dose de bem
abaixo da dose de Cloridratp de Mepivacaína (substância ativa)
máxima, visto que podem apresentar algum comprometimento hepático
e/ou cardiovascular.

Crianças:

A principal preocupação com pacientes pediátricos é a relativa
facilidade de induzir uma superdose. Assim, antes da administração
de à criança, o dentista deve determinar o peso da criança e
calcular a máxima dose. O uso em crianças menores de 10 anos deve
seguir as recomendações do item Posologia descrito
anteriormente.

Disfunção hepática ou renal:

Deve ser administrado com cautela em pacientes com disfunção
hepática e/ou disfunção renal uma vez que o metabolismo nestes
pacientes está comprometido.

Gravidez e amamentação:

Segundo Haas (2002) os anestésicos locais usados em odontologia
podem ser administrados às gestantes (o Cloridrato de Mepivacaína
(substância ativa) está na categoria C do FDA). Entretanto deve-se
sempre fazer a aspiração antes da injeção do anestésico a fim de
evitar a injeção intravascular. Não há dados ainda disponíveis
sobre a possível excreção da mepivacaína no leite materno, desta
forma, recomenda-se especial cautela quando for administrado em
mães durante o período da amamentação

Reações Adversas do Mepivalem SV

Os efeitos colaterais são similares àqueles observados com
outros anestésicos locais do tipo amida. As reações adversas são em
geral relativas a dosagem e podem ser resultantes de altos níveis
plasmáticos causados por dosagem excessiva, absorção rápida ou
injeção intravascular não intencional.

Os seguintes efeitos são os mais freqüentemente
relatados:

SNC:

Com o aumento do nível sangüíneo de um anestésico local, acima
de seu valor terapêutico, serão observadas reações adversas.

Os sinais e sintomas clínicos iniciais da superdosagem
(toxicidade) têm origem no SNC e são excitatórias, tais
como:

Dificuldade na fala, calafrios, contração muscular, tremores dos
músculos da face e extremidades distais, sensação de pele quente e
ruborizada, nervosismo, apreensão, euforia, confusão, tontura,
sonolência, zumbidos e visão borrada.

Parestesia bilateral da língua e região perioral é sinal de uma
reação tóxica devido aos altos níveis do anestésico local. A
excitação após a administração deve servir como aviso para o
clínico de um nível crescente do anestésico e da possibilidade de
um episódio convulsivo tônico-clônico generalizado caso os níveis
plasmáticos continuem a se elevar.

Sistema cardiovascular:

As manifestações cardiovasculares são normalmente depressivas e
caracterizadas por bradicardia, hipotensão e colapso
cardiovascular, que pode levar a uma parada cardíaca. Sinais e
sintomas de uma função cardiovascular depressiva podem comumente
ser resultado de uma reação vasovagal, mas podem eventualmente ser
o resultado e um efeito direto da droga (superdose).

Tratamentos de suporte para estas manifestações devem estar ao
alcance do profissional para uma rápida ação. Equipamentos de
ressuscitação, oxigênio e outras drogas para ressuscitação devem
estar disponíveis para uso imediato.

Sistema respiratório:

Em níveis inferiores a superdosagem possuem uma ação relaxante
direta sobre o músculo liso brônquico; em níveis de superdosagem
podem produzir parada respiratória em conseqüência da depressão
generalizada do sistema nervoso central.

Reações alérgicas:

A alergia a anestésicos locais do tipo amida praticamente
inexiste. Embora possíveis, as reações alérgicas documentadas
e reprodutíveis são extremamente raras. As manifestações alérgicas
brandas podem incluir lesões cutâneas, urticária e edema. Reações
anafiláticas são extremamente raras.

Reações psicogênicas:

Eventos desencadeados por ansiedade estão entre as reações
adversas mais comuns associadas aos anestésicos locais. Podem ser
manifestadas por vários sintomas como síncope, hiper-ventilação,
náusea, vômitos, alteração nos batimentos cardíacos e pressão
sangüínea.

Parestesias:

Anestesia prolongada e parestesia da língua e lábios sabidamente
são riscos dos procedimentos cirúrgicos como extrações, embora elas
possam ocorrer após procedimentos não cirúrgicos. Muitas dessas
reações são transitórias e desaparecem dentro de 8 semanas, embora
algumas reações possam ser permanentes

Interação Medicamentosa do Mepivalem SV

Em geral, os depressores do SNC como narcóticos, opióides,
ansiolíticos, fenotiazínicos, barbitúricos e antihistamínicos,
quando empregados em conjunto com anestésicos locais, levam a
potencialização das ações cardiorespiratórias dos anestésicos
locais. O uso conjunto de anestésicos locais e drogas que
compartilham uma via metabólica comum pode produzir reações
adversas.

Os fármacos que induzem a produção de enzimas microssomais
hepática, como os barbitúricos, podem alterar a velocidade de
metabolização dos anestésicos locais com ligação amida. Assim o
aumento da indução das enzimas microssomais hepáticas, aumentará a
velocidade de metabolismo dos anestésicos locais. 

Interações com exames:

A injeção intramuscular de Cloridrato de Mepivacaína (substância
ativa) pode resultar em um aumento dos níveis da creatinina
fosfoquinase. Dessa forma a determinação dessa enzima como
diagnóstico da presença de infarto agudo do miocárdio, sem a
separação da isoenzima, pode comprometer o resultado deste
exame.

Ação da Substância Mepivalem SV

Resultados de Eficácia


A propriedade vasodilatadora branda da mepivacaína fornece uma
duração mais longa da anestesia do que a maioria dos outros
anestésicos locais quando a droga é administrada sem
vasoconstritor.A duração da anestesia pulpar com mepivacaína sem
vasoconstritor é de 20 a 40 minutos enquanto que a com lidocaína
sem vasoconstritor é de 5 minutos e a com procaína sem
vasoconstritor é de 2 minutos.

Mepivalem-Sv, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.