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Melleril Comprimido

Como o Melleril Comprimido funciona?


Melleril atua sobre os sintomas da esquizofrenia.

Melleril é um neuroléptico com atividade farmacológica básica
similar à de outras fenotiazinas, mas seu espectro clínico mostra
diferenças significativas em relação a outros agentes dessa classe.
As características típicas de Melleril são sua baixa tendência de
causar efeitos extrapiramidais (os sintomas extrapiramidais são os
relacionados à coordenação e movimento, ex: tremores, tiques,
rigidez, hipersalivação) e sua baixa atividade antiemética.

Melleril é absorvido rápida e completamente no trato
gastrointestinal. Concentrações plasmáticas máximas são obtidas 2 a
4 horas após a ingestão. Com Melleril comprimidos retard, a
absorção é prolongada, sendo atingidas concentrações plasmáticas
máximas 2 a 4 horas mais tarde do que com as formas não retard.

Geralmente são necessárias duas a três semanas ou mais para
demonstrar efeitos positivos inequivocados em pacientes
esquizofrênicos hospitalizados. O benefício máximo pode requerer
seis semanas a seis meses para se desenvolver em pacientes
psicóticos crônicos. Em contraste, a melhora de pacientes
psicóticos agudos pode ser observada em 24 a 48 horas.

Antes de se iniciar o tratamento com Melleril, deve ser
realizado ECG (eletrocardiograma) para excluir pacientes com doença
cardiovascular relevante preexistente.

Contraindicação do Melleril Comprimido

Melleril é contraindicado em pacientes com hipersensibilidade à
tioridazina ou a outros componentes da formulação. Melleril também
é contraindicado em pacientes com história de reações de
hipersensibilidade a outras fenotiazina (exemplo: clorpromazina,
levomeprazina, trifluoperazina) e de doença cardiovascular
grave.

Melleril deve ser usado durante a gravidez somente se os
benefícios para a mãe suplantarem os possíveis riscos para o feto.
Informe o seu médico sobre a ocorrência de gravidez na vigência do
tratamento ou após o seu término. Categoria C.

Mães tratadas com Melleril não devem amamentar.

Como usar o Melleril Comprimido

Melleril deve ser utilizado apenas por via oral.

A posologia e o horário de tomada do medicamento devem ser
ajustados individualmente, de acordo com a natureza e a gravidade
dos sintomas. Recomenda-se iniciar com doses baixas e aumentá-las
gradativamente até que se atinja o nível plenamente eficaz. As
quantidades diárias totais de Melleril são geralmente
administradas em 2 a 4 doses.

Esquizofrenia e exacerbações agudas

Exacerbações agudas em pacientes psicóticos
adultos

100 a 600 mg/dia até um máximo de 800 mg/dia.

Esquizofrenia crônica

100 a 600 mg/dia em pacientes hospitalizados e 50 a 300 mg/dia
em pacientes ambulatoriais.

Em pacientes que apresentam sobrepeso, insuficiência renal ou
hepática recomenda-se uma dose inicial particularmente baixa
seguida por pequenos aumentos.

A dosagem ótima de medicamentos antipsicóticos algumas vezes é
difícil de ser determinada e pode ser necessário um esquema
terapêutico flexível com ajustes de doses. Isto também pode ajudar
a reduzir a incidência de efeitos colaterais.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Este medicamento não deve ser partido, aberto ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Melleril Comprimido?


Se você perder uma dose ou se esquecer de tomar o medicamento,
tome-a assim que puder. Se é quase hora da próxima dose, espere até
lá para tomar o remédio e pule a dose esquecida. Não use
medicamento extra para compensar uma dose perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Melleril Comprimido

Recomenda-se precaução em pacientes com glaucoma de ângulo
estreito, hipertrofia prostática ou doença cardiovascular (doença
cardiovascular grave é contraindicação).

Propriedades anticolinérgicas

Em virtude de suas propriedades anticolinérgicas, Melleril deve
ser utilizado com cautela em pacientes com histórico de glaucoma de
ângulo estreito, aumento de pressão intraocular, retenção urinária
(como na hipertrofia prostática) e constipação crônica.

Disfunções hepáticas

Em pacientes com doença hepática é necessário o monitoramento
regular da função hepática.

Discrasias sanguíneas

Embora a incidência de leucopenia e/ou agranulocitose com
Melleril seja baixa, como com qualquer outro fenotiazínico, deve-se
realizar hemogramas regularmente durante os primeiros meses de
tratamento e imediatamente, se ocorrerem sinais clínicos sugestivos
de discrasia sanguínea.

Pressão arterial

Hipotensão ortostática é frequentemente observada em pacientes
aos quais é administrada a tioridazina. Ao iniciar o tratamento com
Melleril, aconselha-se checar a pressão arterial, especialmente em
idosos e pacientes com hipotensão postural ou com circulação
lábil.

Álcool

Como o álcool pode potencializar o risco de reações
hepatotóxicas, hipertermia, acatisia, distonia ou outros
transtornos do SNC, o seu consumo durante a terapia com tioridazina
deve ser evitado.

Tolerância

Tolerância aos efeitos sedativos das fenotiazinas e tolerância
cruzada entre fármacos antipsicóticos foram relatadas. A tolerância
pode também ser a responsável pelo aparecimento de sintomas
causados pela retirada do fármaco.

Quando a terapêutica a longo prazo é descontinuada, uma redução
gradual da dosagem durante várias semanas é recomendada, uma vez
que a retirada abrupta de medicamentos neurolépticos pode causar,
em alguns pacientes recebendo altas doses ou tratamento de longa
duração, sintomas como náusea, vômito, distúrbios gástricos,
tremores, tonturas, ansiedade, agitação e insônia assim como sinais
discinéticos transitórios. Isso pode predizer incorretamente o
início de um episódio depressivo ou psicótico.

Exames laboratoriais (hemograma e testes de função hepática)
devem ser feitos conforme orientação de seu médico.

Devido ao efeito sedativo, deve-se ter cuidado em atividades que
necessitem atenção, como dirigir veículos e/ou operar máquinas.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir veículos ou
operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem estar
prejudicadas.

Advertências do Melleril Comprimido


Sintomas extrapiramidais

Uma variedade de síndromes neurológicas, em particular
envolvendo o sistema extrapiramidal, ocorrem após o uso de várias
drogas antipsicóticas:

Distonia aguda, acatisia (incapacidade de se manter imóvel),
parkinsonismo e discinesia tardia (incapacidade de iniciar o
movimento). Apesar do risco com a tioridazina ser relativamente
baixo e virtualmente ausente em doses baixas, podem ocorrer
sintomas extrapiramidais, especialmente, com altas doses de
Melleril.

Existem relatos raros de discinesia tardia em pacientes que
estejam recebendo tioridazina. Apesar de nenhuma associação clara
entre o desenvolvimento desta síndrome e a duração do tratamento
com droga antipsicótica ter sido mostrada, a descontinuação ou
redução à dose mínima efetiva deve ser considerada em pacientes que
desenvolvam sinais e sintomas de discinesia tardia durante terapia
com Melleril. Tais sintomas podem gradualmente piorar ou até mesmo
ocorrer após a descontinuação do tratamento.

Síndrome neuroléptica maligna (SNM)

Esta síndrome foi relatada em casos muito raros em associação
com tioridazina. Esta síndrome é uma doença potencialmente fatal
caracterizada por rigidez muscular, hipertermia, alteração de
consciência e disfunção autonômica (pulso ou pressão irregulares,
taquicardia, diaforese (suor e transpiração excessiva) e arritmias
cardíacas). Sinais adicionais podem incluir creatinina fosfoquinase
elevada, mioglobinúria (rabdomiólise) e insuficiência renal
aguda.

Nos casos em que a SNM se desenvolve e em pacientes com febre
alta inexplicável, sem manifestações clínicas adicionais de SNM,
Melleril deve ser descontinuado. Se um paciente necessita de
tratamento com drogas antipsicóticas após recuperação de SNM, a
reintrodução da terapia deve ser cuidadosamente considerada, uma
vez que recorrências de SNM foram relatadas.

Limiar convulsivo

Muitas drogas neurolépticas, incluindo a tioridazina, podem
diminuir o limiar convulsivo e induzir padrões de descarga no ECG
(eletrocardiograma) que são associados a distúrbios epilépticos.
Melleril, entretanto, mostrou ser útil no tratamento de distúrbios
de comportamento em pacientes epilépticos. Em tais casos, a
medicação anticonvulsivante deve ser mantida, a dosagem de
antipsicóticos deve ser aumentada gradativamente e a possibilidade
de interações e ajustes da dose de antiepiléptico deve ser
considerada.

Doença Cardiovascular

É aconselhável cautela em pacientes com história de doença
cardiovascular, especialmente em idosos e naqueles com
insuficiência cardíaca congestiva, distúrbios de condução,
arritmias, síndrome congênita do QT prolongado ou instabilidade
circulatória. Antes de se iniciar o tratamento com Melleril, deve
ser feito ECG a fim de se excluir pacientes com doença
cardiovascular relevante preexistente. Assim, aumentos no intervalo
QT, parada cardíaca, arritmias cardíacas e muito raramente arritmia
torsade de pointes foram relatadas em associação com
tioridazina; casos isolados foram fatais. Essas alterações são
usualmente confinadas a altas doses e são mais prováveis de
ocorrerem quando os níveis sanguíneos de potássio estão baixos.
Relatos ocasionais implicaram a terapia com fenotiazina em alguns
casos de morte súbita.

Apesar da retrospectiva de tais casos ser difícil de
interpretar, casos isolados de morte súbita em indivíduos jovens
aparentemente saudáveis podem ser diretamente atribuíveis a
arritmias cardíacas seguidas de tratamento com tioridazina.

Reações Adversas do Melleril Comprimido

Como com outras fenotiazinas, os efeitos colaterais de Melleril
são dose-dependentes e normalmente representam efeitos
farmacológicos exagerados. As reações adversas são leves e
transitórias dentro da faixa de dosagem recomendada. As reações
adversas mais graves foram observadas principalmente com doses
elevadas; em doses menores, as frequências são muito baixas e
efeitos adversos como sintomas extrapiramidais e desordens
sanguíneas são muito raros.

Reação muito comum (ocorre em 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Sedação e sonolência.

Reação comum (ocorre entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Tontura, boca seca, visão borrada, distúrbios de acomodação
visual, congestão nasal, hipotensão ortostática e galactorreia (é a
produção de leite fora do período pós-parto ou de lactação. Pode
ocorrer no sexo masculino).

Reação incomum (ocorre entre 0,1% e 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Confusão, agitação, alucinação, irritabilidade, dor de cabeça,
náuseas, vômitos, diarreia, constipação, perda de apetite, retenção
ou incontinência urinária, alterações no ECG (eletrocardiograma)
tais como zrolongamento do intervalo QT, taquicardia, amenorreia,
irregularidades menstruais, alteração de peso, distúrbios de
ereção, inibição da ejaculação e anormalidade das enzimas
hepáticas.

Reação rara (ocorre entre 0,01% e 0,1% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Peudoparkinsonismo, convulsões, sintomas extrapiramidais
(tremor, rigidez muscular, acatisia, discinesia, distonia),
hipercinesia, discinesia tardia, palidez e tremor, arritmias,
priapismo, leucopenia, agranulocitose, trombocitopenia (redução do
número de plaquetas no sangue), hepatite, dermatite, erupções
cutâneas, urticária, erupções alérgicas, fotossensibilidade,
inchaço da parótida, hipertermia, depressão respiratória.

Raros casos de retinopatia pigmentar após tratamento prolongado,
principalmente com doses superiores à dose máxima recomendada de
800 mg por dia.

Reação muito rara (ocorre em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Depressão, insônia, pesadelos, reações psicóticas, síndrome
neuroléptica maligna, íleo paralítico, torsade de pointes
e parada cardíaca, ambos podendo resultar em morte súbita, inchaço
das mamas, edema periférico, anemia e leucocitose.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Melleril Comprimido

Pacientes idosos

Foi relatado que o risco de fraturas de quadril está aumentado
em pacientes idosos recebendo antipsicóticos, sugerindo que a
sedação induzida por antipsicóticos ou a hipotensão ortostática
pode aumentar o risco de quedas neste grupo de pacientes.

Existem algumas evidências de que o uso de antipsicóticos para o
controle de complicações comportamentais da demência pode aumentar
o índice de declínio cognitivo. Há relatos de que pacientes idosos
com demência, especialmente demência de Lewy-body, são altamente
suscetíveis aos efeitos colaterais extrapiramidais das drogas
antipsicóticas, e a reação pode ser extremamente grave, em alguns
casos fatal. Caso haja necessidade do uso dessas drogas em
pacientes idosos com demência, doses muito baixas devem ser
administradas e cuidado especial deve ser dedicado em caso de
suspeita de demência tipo Lewy-body, uma vez que pode ocorrer
súbita deterioração com risco de vida. Preparações do tipo depot
não devem ser usadas neste grupo de pacientes.

Disfunções hepáticas

Em pacientes com doença hepática é necessário o monitoramento
regular da função hepática.

Gravidez e lactação

Mães que utilizam Melleril não devem amamentar. Melleril deve
ser usado durante a gravidez somente se os benefícios para a mãe
suplantarem os possíveis riscos para o feto. Informe o seu médico
sobre a ocorrência de gravidez na vigência do tratamento ou após o
seu término.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do cirurgião-dentista (Categoria
C).

Composição do Melleril Comprimido

O comprimido retard contém:

200 mg de cloridrato de tioridazina.

Excipientes:

acetato de polivinila, emulsão de silicone 30%, celacefato,
celulose microcristalina, álcool cetílico, estearato de magnésio,
óxido de ferro amarelo e óxido de ferro vermelho, acetona e álcool
etílico.

Apresentação do Melleril Comprimido


Comprimidos retard 200 mg – embalagem com 20 comprimidos
retard.

Uso oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Melleril Comprimido

Sintomas

Boca seca, náusea, vômito, íleo paralítico, congestão nasal,
retenção urinária, visão borrada, rabdomiólise, sedação, confusão,
agitação, sonolência, desorientação, efeitos extrapiramidais,
hipercinesia, hipertermia, convulsões, coma, torsade de
pointes
, parada cardíaca, taquicardia, arritmia, hipotensão,
colapso e morte. Depressão respiratória, parada respiratória e
edema pulmonar.

Tratamento

Lavagem gástrica, seguida de administração de carvão ativado. A
indução de êmese deve ser evitada devido ao risco de reações
distônicas e o potencial de aspirar o vômito. Cuidados gerais e
monitorização de possíveis efeitos sobre os sistemas
cardiovascular, respiratório e nervoso central.

O tratamento para a hipotensão pode exigir fluidos intravenosos
e vasopressores. As potentes propriedades bloqueadoras
alfa-adrenérgicas da fenotiazina tornam o uso de vasopressores com
propriedades mistas de agonistas alfa e beta-adrenérgicos,
incluindo adrenalina e dopamina, inapropriado, podendo resultar em
vasodilatação paradoxal e hipotensão.

Em caso de convulsões, os barbitúricos devem ser evitados, uma
vez que eles podem potencializar a depressão respiratória induzida
pela fenotiazina.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível.

Em caso de intoxicação ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações. E notifique a empresa através do seu
serviço de atendimento.

Interação Medicamentosa do Melleril
Comprimido

Melleril acentua o efeito depressor do SNC causado por
bebidas alcoólicas e outras substâncias depressoras tais como
benzodiazepinas, maprotilina ou anestésicos gerais, sedativos e
anti-histamínicos.

Deve-se ter cautela na administração concomitante com levodopa,
vasoconstritores adrenérgicos (por exemplo, efedrina e
fenilefrina), inibidores da MAO, lítio, anti-hipertensivos e
betabloqueadores, antiácidos e antidiarreicos, quinidina,
antiarrítmicos, diuréticos tiazidicos, antidiabéticos, agentes
anticolinérgicos, cimetidina, fluoxetina, paroxetina, outros
inibidores seletivos da recaptação de serotonina e moclobemida,
antidepressivos tricíclicos, antipsicóticos, barbitúricos e
anticoagulantes.

Antidiabéticos

Fnotiazinas afetam o metabolismo de carboidratos e, portanto,
podem interferir no controle de pacientes diabéticos.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento (incluindo medicamentos
fitoterápicos, homeopáticos, chás).

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Melleril Comprimido

Resultados de Eficácia


Testes de eficácia demostraram que os pacientes tratados com
tioridazina obtiveram uma melhora significativa na sintomatologia
ao longo do tempo enquanto o grupo tratado com haloperidol piorou
ao longo do tempo.

Referências:

“Thioridazine Improves Affective
Symptoms in Schizophrenic Patients “ Dufresne RL, Valentino D, Kass
DJ. PsychopharmacolBull 29:249- 55, 1993.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Melleril.

Características Farmacológicas


Grupo terapêutico:

neuroléptico.

O princípio ativo de Cloridrato de Tioridazina (substância
ativa) é a tioridazina, a qual pertence à classe das
fenotiazinas.

Cloridrato de Tioridazina (substância ativa) é um neuroléptico
cujo perfil farmacológico básico é similar ao de outras
fenotiazinas, mas seu espectro clínico mostra diferenças
significativas em relação a outros agentes dessa classe. As
características típicas de Cloridrato de Tioridazina (substância
ativa) são sua baixa tendência de causar efeitos extrapiramidais,
efeito sedativo e ansiolítico relativamente fortes, atividade
hipotensora moderada e baixa atividade antiemética.

Cloridrato de Tioridazina (substância ativa) é um neuroléptico
eficaz no controle dos sintomas graves de esquizofrenia.

Farmacocinética

Absorção

Cloridrato de Tioridazina (substância ativa) é absorvido rápida
e completamente no trato gastrointestinal. Concentrações
plasmáticas máximas são obtidas 2 a 4 horas após a ingestão. A
biodisponibilidade sistêmica média é de cerca de 60% e existe uma
considerável variabilidade interpaciente na exposição.

Distribuição

A taxa de ligação a proteínas é elevada (superior a 95%) e o
volume de distribuição relativa é de cerca de 10 l/kg. A
tioridazina atravessa a placenta, e passa para o leite materno. A
tioridazina e seus principais metabólitos (sulforidazina e
mesoridazina) atravessam a barreira hematoencefálica e podem ser
detectados no fluido cérebro-espinhal. As proporções de
concentração dos dois metabólitos, do fluido cérebro-espinhal para
o plasma, são maiores do que aquelas do composto original,
indicando que ambos contribuem significativamentepara a atividade
antipsicótica da droga.

Biotransformação

A tioridazina é extensivamente metabolizada no fígado pelo
citocromo P450 2D6. Seus principais metabólitos, mesoridazina e
sulforidazina, possuem propriedades farmacodinâmicas similares
àquelas do composto original. Também possui um metabólito com anel
sulfóxido sem propriedades anti- psicótico mas com efeitos
cardiovasculares e um metabólito N-demetilado, com função menos
clara.

Eliminação

A excreção se dá principalmente nas fezes (50%), mas também
pelos rins (menos que 4% como droga inalterada e cerca de 30% como
metabólitos). A meiavida de eliminação plasmática é de
aproximadamente10 horas.

Dados de segurança pré-clínicos

A tioridazina mostrou-se não teratogênica em estudos de
embriotoxicidade em ratos e coelhos.

Em um estudo de toxicidade de 52 semanas em ratos e de 6 meses
em cães não revelou toxicidade em órgão-alvo.

Não se detectou potencial mutagênico para a tioridazina em uma
série de estudos in vitro e in vivo. Não foram
feitos estudos de fertilidade e carcinogenicidade para a
tioridazina.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Melleril.

Cuidados de Armazenamento do Melleril
Comprimido

Conservar em temperatura ambiente (ambiente com temperatura
entre 15 e 30ºC).

Melleril Retard possui 24 meses de validade a partir de sua data
de fabricação.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Comprimido redondo, biplano, com manchas amarelas e vermelhas
com pontos brancos.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o médico ou o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Melleril Comprimido

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção da receita. 

M.S. nº 1.0575.0008

Resp. Técnica:

Dra. Andréia Marini – CRF-SP nº 46.444

Registrado por:

Valeant Farmacêutica do Brasil Ltda.
Alameda Capovilla, 109 – Indaiatuba – SP
CNPJ 61.186.136/0001-22 – Indústria Brasileira
Uma empresa do grupo Valeant Pharmaceuticals International, Inc. –
Canadá

Fabricado e embalado por:

Cellera Farmacêutica S.A.
Alameda Capovilla, 129 – Indaiatuba – SP

SAC:

0800 16 6116
sac@valeant.com

Melleril-Comprimido, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.