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Maxidrin

Dores associadas a gripes e resfriados comuns, dor de dente, dor
nas costas, dores musculares, dores associadas a artrites e cólicas
menstruais.

Como o Maxidrin funciona?


O paracetamol, um dos princípios ativos do Maxidrin, reduz a
febre atuando no centro regulador da temperatura no Sistema Nervoso
Central (SNC) e diminui a sensibilidade para a dor. Seu efeito tem
início 15 a 30 minutos após a administração oral e permanece por um
período de 4 a 6 horas. A cafeína é um estimulante do sistema
nervoso central que aumenta a atividade analgésica.

Contraindicação do Maxidrin

Você não deve usar Maxidrin se tiver alergia ao paracetamol, à
cafeína ou a outro componente de sua fórmula.

Não use outro medicamento que contenha
paracetamol.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12
anos.

Como usar o Maxidrin

Uso oral.

Adultos e crianças acima de 12 anos

2 comprimidos de 6 em 6 horas. Não exceder o total de 8
comprimidos, em doses fracionadas, em um período de 24 horas.

Posologia do Maxidrin


1 dose = 2 comprimidos.

Duração do tratamento

Depende do desaparecimento dos sintomas.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas
sobre este medicamento, procure orientação do
farmacêutico.

Não desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu
médico ou cirurgião-dentista. Este medicamento não deve ser
partido, aberto ou mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Maxidrin?


Se você esquecer de tomar uma dose do medicamento, faça-o assim
que se lembrar no caso de ainda haver necessidade
e então ajuste o horário das próximas tomadas. Não tome a dose
dobrada para compensar a dose esquecida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Maxidrin

Você não deve tomar mais do que a dose recomendada (superdose)
para provocar maior alívio, pois pode causar sérios problemas de
saúde.

Você deve consultar seu médico se a dor ou febre continuarem ou
piorarem, ou se surgirem novos sintomas.

Limitar o uso de medicamentos, alimentos ou bebidas contendo
cafeína durante o período de administração de Maxidrin.

Muito raramente, foram relatadas reações cutâneas graves em
pacientes que administraram paracetamol.

Os sintomas podem incluir

Vermelhidão na pele, bolhas e erupções cutâneas. Se ocorrerem
reações cutâneas ou piora de problemas de pele já existentes,
interrompa o uso do medicamento e procure ajuda médica
imediatamente.

Não use outro produto que contenha
paracetamol.

A administração deve ser feita por períodos curtos.

A absorção do produto é mais rápida se você estiver em
jejum.

Os alimentos podem afetar a velocidade da absorção, mas não a
quantidade absorvida do medicamento.

Reações Adversas do Maxidrin

Este medicamento pode causar algumas reações desagradáveis
inesperadas.

Reações muito raras (ocorrem em menos de 0,01% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Alergia (por exemplo, erupções na pele, urticária ou falta de
ar), palpitação, taquicardia, aumento das transaminases, insônia e
tontura.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento.

Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Maxidrin

Gravidez e Amamentação

Se você estiver grávida ou amamentando, consulte o seu médico
antes de usar este medicamento.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Insuficiência Hepática

Consulte seu médico antes de usar o medicamento.

Riscos do Maxidrin

Não use junto com outros medicamentos que contenham
paracetamol, com álcool, ou em caso de doença grave do
fígado.

Composição do Maxidrin

Cada comprimido revestido de Maxidrin
contém:

Paracetamol

500 mg

Cafeína

65 mg

Excipientes q.s.p

1 comprimido revestido

Excipientes:

amido, amidoglicolato de sódio, celulose microcristalina,
povidona, estearato de magnésio, álcool etílico, corante amarelo
crepúsculo laca de alumínio FDamp;C 6, corante vermelho FDamp;C 40
laca de alumínio, dióxido de titânio, macrogol, hipromelose, água
deionizada

Apresentação do Maxidrin


Cartucho contendo blísteres com 12 ou 120 comprimidos revestidos
compostos por 500 mg de paracetamol + 65 mg de cafeína.

Uso oral.

Uso adulto e pediático acima de 12 anos de
idade.

Superdosagem do Maxidrin

Em caso de superdose, procure ajuda médica ou um centro de
intoxicação imediatamente. O apoio médico imediato é fundamental
para adultos e crianças, mesmo se os sinais e sintomas de
intoxicação não estiverem presentes.

Os sinais e sintomas iniciais que se seguem a uma dose
potencialmente hepatotóxica de paracetamol são:

Anorexia, náusea, vômito, sudorese intensa, palidez e mal-estar
geral.

Alguns sinais e sintomas devido a uma superdose de
cafeína são:

Dor abdominal, perda de apetite, fraqueza, agitação, insônia,
febre, taquicardia, tremor e alucinações.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Maxidrin

Uso com álcool

Consumidores de doses abusivas de álcool devem consultar seu
médico para saber se podem tomar Maxidrin ou qualquer outro
analgésico ou antitérmico.

A cafeína pode aumentar a excreção renal de lítio e reduzir seu
efeito terapêutico.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

 

Ação da Substância Maxidrin

Resultados de Eficácia


Foi realizado um estudo duplo-cego, controlado com placebo, a
fim de avaliar a atividade antipirética do paracetamol em um
comparativo em 30 pacientes do sexo masculino. Os pacientes
receberam 4 mg/kg de endotoxinas por via intravenosa, após
pré-medicação por via oral de 1000 mg de ambas as drogas.

Os picos de temperatura corporal foram de 38,5 °C ± 0,2 °C no
grupo tratado com placebo, 37,6 °C ± 0,2 °C no grupo do paracetamol
(p = 0,001 versus placebo), e 38,6 °C ± 0,2 °C no grupo
tratado com o fármaco comparativo (p = 0,001 versus
paracetamol; p = 0,570 versus placebo) 4 horas após a
infusão de lipopolissacarídeos. Concluiu-se que o paracetamol
apresentou atividade antipirética superior.

Um estudo duplo-cego, randomizado, controlado com placebo
avaliou a eficácia do efeito analgésico do paracetamol (1000 mg) em
um comparativo em 162 pacientes sofrendo de dor moderada a muito
intensa, devido a uma cirurgia dentária. A intensidade e o alívio
da dor foram avaliados em 30 minutos, uma hora e a cada hora
subseqüente durante 6 horas após a administração. O paracetamol foi
significativamente melhor que o comparativo na diferença máxima de
intensidade da dor (p lt; 0,05), no máximo alívio da dor obtida (p
lt; 0,03) e de acordo com uma avaliação global (p lt; 0,02).

Nos anos 80 uma análise de 30 estudos referentes a cefaléias e
dores pós-operatórias, sugeriu um aumento de eficácia analgésica em
associaçoes contendo 65 mg de cafeína. Uma análise mais recente
examinou diversas doses de combinações de cafeína a
analgésicos.

No caso do paracetamol, dezesseis combinações com a cafeína
foram analisadas sendo que foram utilizadas doses de 100,178,316
e562 mg/kg de paracetamol todas combinadas com doses de 10,18,32,56
mg/kg de cafeína. A antinocicepção foi aumentada em dose moderada,
316 mg/kg de paracetamol e 32mg/kg de cafeína por dia5. Sendo
comprovado o aumento da absorção e do tempo de ação do
paracetamol se administrado concomitantemente a cafeína, explicado
pelo aumento do fluxo sanguíneo na mucosa gastrintestinal.

Características Farmacológicas


O paracetamol é um analgésico e antitérmico não pertencente aos
grupos dos opiáceos e salicilatos, clinicamente comprovado, que
promove analgesia pela elevação do limiar da dor e antipirese
através de ação no centro hipotalâmico que regula a temperatura.
Estudos com doses únicas (12.5mg/Kg) de paracetamol, em crianças
febris, demonstraram o inicio da redução da febre entre 15 e 30
minutos.

A cafeína é um derivado da metilxantina o qual, provavelmente,
possui suas ações farmacológicas através do antagonismo dos
receptores de adenosina. Metilxantinas, como classe, são ativas
tanto centralmente quanto perifericamente, mas, a cafeína,
especialmente, é conhecida por produzir efeitos marcantes no
sistema nervoso central. O antagonismo de receptores de adenosina
resulta em broncodilatação, liberação de noradrenalina sendo também
responsável pelos efeitos psicomotor estimulante da cafeína. Esses
efeitos estimulantes no SNC envolvem a habilidade da cafeína em
agir como um adjuvante analgésico.

Em altas concentrações, as metilxantinas, incluindo a cafeína,
também inibem a enzima fosfodiesterase, aumentando os níveis
intracelular de cAMP.

A associação de cafeína e paracetamol promove ação mais
acelerada e eficaz do analgésico.

Propriedades farmacocinéticas

Foi demonstrado que a combinação de cafeína aumenta a absorção
de paracetamol. O mecanismo pode ser relacionado ao aumento do
fluxo sanguíneo gastrointestinal induzido pela cafeína ou a
diminuição da depuração de paracetamol. Uma meta analise da
literatura não demonstrou o risco da hepatotoxicidade induzida pelo
paracetamol em doses controladas, de cafeína e paracetamol
combinados, em humanos.

Paracetamol

Absorção:

O paracetamol, administrado oralmente, é rapidamente e quase
completamente absorvido no trato gastrintestinal, principalmente no
intestino delgado. A absorção ocorre por transporte passivo. A
biodisponibilidade relativa varia de 85% a 98%.

Em indivíduos adultos as concentrações plasmáticas máximas
ocorrem dentro de uma hora após a ingestão e variam de 7,7 a 17,6
mcg/mL para uma dose única de 1000 mg. As concentrações plasmáticas
máximas no estado de equilíbrio após administração de doses de 1000
mg a cada 6 horas, variam de 7,9 a 27,0 mcg/mL.

Através de informações, agrupadas, de farmacocinética
provenientes de 5 estudos patrocinados pela companhia, com 59
crianças, idades entre 6 meses e 11 anos, foi encontrada a média
para concentração plasmática máxima de 12.08 ±3.92 ug/mL, sendo
obtida com o tempo de 51 ± 39 min (média 35min) através de uma dose
de 12.5 mg/kg.

Efeito dos alimentos:

Embora as concentrações máximas sejam atrasadas quando o
paracetamol é administrado com alimentos, a extensão da absorção
não é afetada. O paracetamol pode ser administrado
independentemente das refeições.

Distribuição:

O paracetamol parece ser amplamente distribuído aos tecidos
orgânicos, exceto ao tecido gorduroso. Seu volume de distribuição
aparente é de 0,7 a 1 litro/kg em crianças e adultos. Uma proporção
relativamente pequena (10% a 25%) do paracetamol se liga às
proteínas plasmáticas.

Metabolismo:

O paracetamol é metabolizado principalmente no fígado e envolve
três principais vias: conjugação com glucoronídeo, conjugação com
sulfato e oxidação através da via enzimática do sistema citocromo
P450. A via oxidativa forma um intermediário reativo que é
detoxificado por conjugação com glutationa para formar cisteína
inerte e metabólitos mercaptopúricos. A principal isoenzima do
sistema citocromo P450 envolvida in vivo parece ser a
CYP2E1, embora a CYP1A2 e CYP3A4 tenham sido consideradas vias
menos importantes com base nos dados microssomais in vitro.
Subsequentemente verificou-se que tanto a via CYP1A2 quanto a
CYP3A4 apresentam contribuição desprezível in vivo. Em
adultos, a maior parte do paracetamol é conjugada com ácido
glucorônico e em menor extensão com sulfato.

Os metabólitos derivados do glucoronídeo, sulfato e glutationa
são desprovidos de atividade biológica. Em recém-nascidos
prematuros e a termo, e, em crianças de baixa idade, predomina o
conjugado sulfato. Em adultos com disfunção hepática de diferentes
graus de intensidade e etiologia, vários estudos sobre metabolismo
demonstraram que a biotransformação do paracetamol é semelhante
àquela de adultos sadios, mas um pouco mais lenta. A administração
diária consecutiva de doses de 4g por dia induz glucoronidação (uma
via não tóxica) em adultos sadios e com disfunção hepática,
resultando essencialmente em depuração total aumentada do
paracetamol no decorrer do tempo e acúmulo plasmático limitado.

Eliminação:

Em adultos a meia vida de eliminação do paracetamol é cerca de 2
a 3 horas e em crianças é cerca de 1,5 a 3 horas. Ela é
aproximadamente uma hora mais longa em recém-nascidos e em
pacientes cirróticos. O paracetamol é eliminado do organismo sob a
forma de conjugado glucoronídeo (45% a 60%) e conjugado sulfato
(25% a 35%), tióis (5% a 10%), como metabólitos de cisteína e
mercaptopurato e catecóis (3% a 6%), que são excretados na urina. A
depuração renal do paracetamol inalterado é cerca de 3,5% da
dose.

Cafeína

Absorção:

A cafeína é completa e rapidamente absorvida, no trato
gastrointestinal, após a administração oral, tendo essencialmente
100% de biodisponibilidade em adultos normais em jejum. Geralmente,
a concentração plasmática máxima pode ser esperada para ocorrer
entre 30 a 60 minutos. O consumo de café, contendo 100 mg de
cafeína, produziu uma notável concentração plasmática em 5 minutos
com a concentração plasmática máxima de 1.5 a 1.8 mcg/mL, ocorrendo
entre 50 e 75 minutos após a administração. A absorção de cafeína
não parece ser substancialmente alterada pela dose.

Efeito dos alimentos:

A presença de alimento no intestino diminui a absorção de
cafeína.

Distribuição:

A cafeína se distribui amplamente pelo corpo, e, devido a sua
natureza hidrofóbica, atravessa as membranas biológicas. A cafeína
atravessa a barreira hematoencefálica e a placenta. O volume de
distribuição é 0.6 L/Kg com 36% ligados a proteínas.

Metabolismo:

A cafeína é metabolizada por demetilação no fígado,
primeiramente pela CYP1A2, em um processo saturado e
dose-dependente. O maior metabolito desse processo é a paraxantina,
formado através de 3 demetilações, o qual representa 84% do
processo de demetilação da cafeína. Os outros metabolitos formados
por esse processos são: teobromina (12%) e teofilina (4%).

Paraxantina é, subsequentemente, metabolizada por um processo
com múltiplos passos até metilurato, com a xantina oxidase
responsável pelo ultimo passo. Pequenas quantidades de cafeína são
metabolizadas a ácido 1,3,7-trimetilurato e
6-amino-5-[N-formilmetilamino]-1,3-dimetiluracil.

Eliminação:

Os metabolitos da cafeína e pequenas quantidades de cafeína são
excretados pela urina. A meia vida de eliminação da cafeína varia
entre 3 e 7 horas em adultos. Não foi encontrada diferença
significativa entre a meia vida de eliminação entre jovens e
idosos.

Cuidados de Armazenamento do Maxidrin

Conservar em sua embalagem original e em temperatura ambiente
(entre 15 e 30°C). Proteger da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade
vencido.

Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Maxidrin é um comprimido revestido de coloração vermelha e
formato alongado.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Maxidrin

Reg. M.S. 1.0689.0116

Farmacêutica Responsável:

Paula Carniel Antonio
CRF-RS: 4228

Kley Hertz S.A. Indústria e
Comércio

Rua Comendador Azevedo, 224
Porto Alegre, RS
CNPJ: 92.695.691/0001-03
Indústria Brasileira

SAC:

0800 7049001

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os
sintomas procure orientação médica.

Maxidrin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.