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Lorazepam Teuto

  • Controle dos distúrbios de ansiedade ou para alívio, a curto
    prazo, dos sintomas da ansiedade ou da ansiedade associada com
    sintomas depressivos. A ansiedade ou tensão associadas ao estresse
    da vida cotidiana não requer, usualmente, tratamento com um
    ansiolítico (classe medicamentosa do lorazepam). Seu médico deve,
    periodicamente, reavaliar a utilidade do medicamento, considerando
    cada paciente individualmente.
  • Tratamento do componente ansiedade em estados psicóticos e
    depressão intensa, quando estiver indicada terapia adjuvante
    (complementar).
  • Como medicação pré-operatória, tomada na noite anterior e/ou
    uma a duas horas antes do procedimento cirúrgico.

Como o Lorazepam – Teuto funciona?


O lorazepam é um medicamento do grupo dos benzodiazepínicos.
Como todo benzodiazepínico, o mecanismo de ação de lorazepam
permanece desconhecido. Acredita-se que age em diversos receptores
específicos em diferentes locais do Sistema Nervoso Central,
diminuindo, assim, a geração do estímulo nervoso dos neurônios
(células do sistema nervoso), melhorando a ansiedade. A ação do
medicamento inicia, aproximadamente, 30 minutos após sua
ingestão.

O lorazepam está indicado no controle da ansiedade. Não está
indicado no tratamento da depressão primária e de doenças
psiquiátricas.

Contraindicação do Lorazepam – Teuto

O lorazepam está contraindicado para pacientes com alergia aos
benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam) ou a qualquer
componente de sua fórmula.

Este medicamento é contraindicado para menores de 12
anos.

Como usar o Lorazepam – Teuto

O lorazepam comprimidos deve ser administrado por via oral.

O lorazepam deve ser utilizado na menor dose e menor período
possível, de acordo com estrita orientação de seu médico.

A interrupção do uso de lorazepam deve ser feita gradualmente.
Somente seu médico deve aumentar a dose ou interromper o
tratamento.

A dose média diária para tratamento da ansiedade é 2 a 3mg,
administrada em doses divididas. Entretanto pode-se chegar a
limites compreendidos entre 1 e 10mg ao dia. Para insônia devido à
ansiedade ou distúrbio situacional transitório, uma única dose
diária de 1 a 2mg pode ser administrada, geralmente ao deitar. Como
medicação pré-operatória, recomenda-se uma dose de 2 a 4mg de
lorazepam na noite anterior à cirurgia e/ou uma a duas horas antes
do procedimento cirúrgico. A dose diária é estabelecida pelo seu
médico, segundo necessidade de cada paciente.

O período de tratamento não deve ser prolongado sem uma
reavaliação da necessidade da manutenção do tratamento.

Pacientes idosos e/ou debilitados

Para pacientes idosos e/ou debilitados, a dose inicial deve ser
reduzida em aproximadamente 50% e a posologia deve ser ajustada
conforme a necessidade e a tolerabilidade do paciente.

Uso em pacientes com insuficiência hepática (diminuição
da função do fígado)

A posologia para pacientes com insuficiência hepática grave pode
ser ajustada cuidadosamente de acordo com a resposta do paciente.
Doses mais baixas podem ser suficientes nesses pacientes.

Uso em pacientes com insuficiência renal (diminuição da
função dos rins)

Não há recomendação específica de posologia para pacientes com
insuficiência renal

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar o
Lorazepam – Teuto?


Se você esquecer de usar lorazepam no horário estabelecido pelo
seu médico, use-o assim que lembrar. Entretanto, se já estiver
perto do horário de usar a próxima dose, pule a dose esquecida e
use a próxima, continuando normalmente o esquema de doses
recomendado pelo seu médico. Neste caso, não use o medicamento em
dobro para compensar doses esquecidas.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Lorazepam – Teuto

O uso de lorazepam pode provocar depressão respiratória
potencialmente fatal. Informe seu médico sobre o diagnóstico ou
tratamento de glaucoma (aumento da pressão intraocular) agudo, caso
seja de seu conhecimento.

Em pacientes idosos ou debilitados, a dose inicial deve ser
reduzida em aproximadamente 50%, não devendo exceder 2mg para
evitar sedação excessiva ou falta de coordenação dos movimentos do
corpo.

Há relatos de perturbação da memória associados ao uso de
benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam).

Reações alérgicas graves foram relatadas com o uso de
benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam). Casos
envolvendo a língua, glote ou laringe, necessitando de atendimento
médico de emergência, foram relatados em pacientes após a
utilização das primeiras ou subsequentes doses de benzodiazepínicos
(classe medicamentosa do lorazepam).

Pacientes que desenvolveram reações alérgicas após o tratamento
com benzodiazepínicos (classe medicamentosa do lorazepam) não
deverão ser submetidos a um novo tratamento com esse tipo de
medicamento.

O lorazepam deve ser usado com cautela em pacientes com
comprometimento da função respiratória [p.ex., Doença Pulmonar
Obstrutiva Crônica (DPOC), Síndrome da Apneia do Sono].

O uso de benzodiazepínicos (classe medicamentosa do
lorazepam) pode causar dependência. Portanto, lorazepam só deve ser
utilizado sob rigorosa orientação médica.

Durante o tratamento, o paciente não deve dirigir
veículos ou operar máquinas, pois sua habilidade e atenção podem
estar prejudicadas.

Reações Adversas do Lorazepam – Teuto

O lorazepam pode causar reações desagradáveis, tais
como:

Reações muito comuns (ocorrem em mais de 10% dos
pacientes que utilizam este medicamento)

Sedação, sonolência, sensação de cansaço.

Reações comuns (ocorrem entre 1% e 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento)

Confusão, depressão, alteração do caminhar e da coordenação,
tontura, fraqueza muscular, fraqueza.

Reações incomuns (ocorrem entre 0,1% e 1% dos pacientes
que utilizam este medicamento)

Alteração do desejo sexual, orgasmo diminuído, náuseas,
impotência.

Frequência desconhecida

Diminuição de plaquetas e/ou glóbulos brancos (células da
defesa) e/ou vermelhos no sangue, reações alérgicas (de pele e
inchaços de mucosas e vias aéreas internas), aumento da quantidade
de urina, diminuição do sódio no sangue, desinibição, euforia,
tentativa/ideação suicida, ansiedade, agitação, excitação,
hostilidade, agressão, raiva, distúrbios do sono/insônia, excitação
sexual, alucinações, movimentos musculares irregulares e
involuntários, geralmente na face, tremores, fala arrastada, dor de
cabeça, convulsões, amnésia, coma, atenção/concentração
prejudicada, distúrbio no equilíbrio, distúrbios visuais (incluindo
visão dupla e visão turva), vertigem (tontura), pressão baixa,
queda da pressão arterial, depressão respiratória, falta de ar,
falta de ar durante o sono, piora de doença pulmonar obstrutiva,
intestino preso, coloração amarelada da pele e mucosas por acúmulo
de pigmentos biliares, queda de cabelo, temperatura corporal baixa,
aumento de enzimas produzidas pelo fígado.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também à empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Lorazepam – Teuto

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica. Informe imediatamente seu médico em
caso de suspeita de gravidez.

Não deve ser utilizado durante a amamentação, exceto sob
orientação médica.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se iniciar
amamentação durante o uso deste medicamento.

Composição do Lorazepam – Teuto

Cada comprimido contém:

Lorazepam

2mg

Excipiente* q.s.p.

1 comprimido

*Celulose microcristalina, amido, crospovidona, óleo vegetal
hidrogenado e óxido de ferro amarelo.

Apresentação do Lorazepam – Teuto


Comprimido 2mg. Embalagens contendo 30 e 100 comprimidos.

Uso oral.

Uso adulto e pediátrico acima de 12 anos.

Superdosagem do Lorazepam – Teuto

Na experiência pós-comercialização, ocorreu superdose com
lorazepam predominantemente em administração concomitante a álcool
e/ou outros medicamentos.

Sintomas

Os sintomas podem variar em termos de gravidade e inclui
sonolência, confusão mental, vagarosidade, dificuldade para falar,
alteração do caminhar, depressão do Sistema Nervoso Central,
sensação de corpo “mole”, queda de pressão arterial, depressão
respiratória, diminuição do batimento cardíaco, coma e morte.

Tratamento

Procurar um hospital imediatamente após a ingestão de maior
quantidade de comprimidos de lorazepam.

Não se recomenda a indução de vômitos caso haja risco do
paciente aspirar o conteúdo do vômito para o pulmão.

Pode haver indicação de lavagem gástrica se esse procedimento
for realizado logo após a ingestão ou em pacientes sintomáticos.
Porém, isso só deve ser feito em hospital e por um médico.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001, se você
precisar de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Lorazepam –
Teuto

Indivíduos propensos ao abuso tais como os dependentes de drogas
ou álcool, devem evitar o uso de benzodiazepínicos, incluindo
lorazepam, devido a sua predisposição para desenvolvimento de
dependência.

O lorazepam, aumenta o efeito de sedação (sonolência) de bebidas
alcoólicas, barbitúricos e outros medicamentos que produzam
depressão do Sistema Nervoso Central. Os pacientes em tratamento
com lorazepam devem evitar ingestão alcoólica. O uso de
medicamentos depressores do Sistema Nervoso Central, quando
necessário, deve ser feito com cautela e em doses reduzidas, de
acordo com a orientação do médico responsável.

Interações com Exames Laboratoriais

O uso de lorazepam associado com pirimetamina (medicamento
utilizado no tratamento da malária e outras doenças infecciosas)
pode alterar testes de função hepática (do fígado).

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento do seu médico.
Pode ser perigoso para a sua saúde.

Ação da Substância Lorazepam – Teuto

Resultados da eficácia

Em um estudo de quatro semanas, duplo cego, com 68 pacientes
ambulatoriais, Lorazepam (substância ativa), administrado em uma
posologia média diária de 3,1mg, dividida em 2 doses/dia, foi
claramente superior ao placebo no tratamento de ansiedade neurótica
e os seus sintomas relacionados.

O grupo tratado com Lorazepam (substância ativa) demonstrou
melhora significativamente maior do que o grupo tratado com placebo
(tanto clinicamente quanto estatisticamente), como evidenciado
pelas mudanças na Escala Global (avaliada pelo médico), bem como
pelas mudanças em quase todas as categorias da Escala de Ansiedade
de Hamilton (avaliada pelo médico) e na Auto-avaliação dos 35 itens
da Escala de Lipman-Rickels (avaliada pelo paciente).

Em estudo duplo-cego com 21 pacientes submetidos a procedimento
cirúrgico menor, o Lorazepam (substância ativa) 4 mg por via
Intra-Muscular (IM) produziu efeito sedativo e ansiolítico
semelhantes e efeitos amnésicos pré e pós-operatórios superiores ao
seu comparador (papaveretum 20 mg+hioscina 400 ug), corroborando
com evidências prévias de eficácia. Em procedimento cirúrgico
maior, a eficácia de Lorazepam (substância ativa) também foi
evidenciada como ansiolítico por via oral na noite anterior ao
procedimento e intramuscular 1 hora antes da chegada ao centro
cirúrgico. No estudo envolvendo 68 pacientes submetidos à cirurgia
cardíaca, foi observado que Lorazepam (substância ativa) 2,5 mg via
oral promoveu efeito ansiolítico em 77% dos pacientes medicados na
noite anterior comparado a 74% dos pacientes do grupo que receberam
o comparador (nitrazepam 10 mg via oral).

O efeito amnésico anterógrado foi observado em 68% dos pacientes
que receberam Lorazepam (substância ativa) 2,5 mg via oral na noite
anterior e Lorazepam (substância ativa) 0,04 mg/kg IM 1 hora antes
da chegada no centro cirúrgico. O grupo que recebeu Lorazepam
(substância ativa) 0,04 mg/kg IM somente 1 hora antes da chegada no
centro cirúrgico, 56% apresentaram efeito amnésico. Tais achados
suportam sua eficácia como medicação pré-operatória pelos seus
efeitos ansiolíticos e amnésicos.


Características Farmacológicas

Descrição

Lorazepam (substância ativa), um agente ansiolítico, é um
1,4-benzodiazepínico, com o nome químico
7-cloro-5-(o-clorofenil)-1,3-diidro-3-hidroxi-2H-1,4-benzodiazepin-2-ona.

Lorazepam (substância ativa) é um pó cristalino branco ou quase
branco, praticamente inodoro. Praticamente insolúvel em água; muito
pouco solúvel em álcool; pouco solúvel em clorofórmio, muito pouco
ou pouco solúvel em diclorometano.

Mecanismo de ação

Lorazepam (substância ativa) é um benzodiazepínico que interage
com o complexo receptor de benzodiazepínicos-ácido
gama-aminobutírico (GABA) e aumenta a afinidade pelo GABA.

Farmacodinâmica

Entre as consequências farmacodinâmicas das ações agonistas dos
benzodiazepínicos estão efeitos ansiolíticos, sedação e redução da
atividade epiléptica.

A intensidade da ação está diretamente relacionada ao grau de
ocupação do receptor benzodiazepínico.

Propriedades farmacocinéticas

Absorção

A biodisponibilidade absoluta após administração oral a
indivíduos saudáveis é maior que 90%.

A concentração plasmática máxima ocorre aproximadamente 2 horas
após a administração oral a indivíduos saudáveis.

Distribuição

O volume de distribuição é de aproximadamente 1,3 L/kg. O
Lorazepam (substância ativa) não-ligado atravessa facilmente a
barreira hemato-encefálica por difusão passiva.

A taxa de ligação do Lorazepam (substância ativa) a proteínas
plasmáticas humanas é de aproximadamente 92% na concentração de 160
ng/mL.

Metabolismo

O Lorazepam (substância ativa) é rapidamente conjugado no grupo
3-hidróxi em glicuronídeo de Lorazepam (substância ativa), um
metabólito inativo.

Eliminação

A meia-vida de eliminação do Lorazepam (substância ativa)
não-conjugado no plasma humano é de aproximadamente 12-16
horas.

Após dose única oral de 2mg de Lorazepam (substância ativa)
marcado com [14C] a 8 indivíduos saudáveis, cerca de 88% da dose
administrada foi recuperada na urina e 7% nas fezes.
Aproximadamente 74% do glicuronídeo de Lorazepam (substância ativa)
foi recuperado na urina.

Idosos

Os pacientes idosos geralmente respondem a doses mais baixas de
benzodiazepínicos do que os pacientes mais jovens.

Insuficiência renal

Estudos de farmacocinética de dose única em pacientes com
insuficiência renal variando de comprometimento leve a falência
total não relataram alterações significantes de absorção, depuração
ou excreção de Lorazepam (substância ativa).

A hemodiálise não teve efeito significante sobre a
farmacocinética do Lorazepam (substância ativa) inalterado, mas
removeu significantemente o glicuronídeo inativo do plasma.

Insuficiência hepática

Não há relatos de alteração na depuração do Lorazepam
(substância ativa) em pacientes com insuficiência hepática leve a
moderada (devido, por exemplo, a hepatite ou cirrose
alcoólica).

Para pacientes com insuficiência hepática grave, a dose deve ser
ajustada cuidadosamente de acordo com a resposta do paciente.

Doses menores podem ser suficientes para estes casos.

Relação concentração-efeito

Os níveis plasmáticos de Lorazepam (substância ativa) são
proporcionais à dose administrada.

Não há evidências de acúmulo de Lorazepam (substância ativa)
após a administração oral por até 6 meses.

Estudos Pré-Clínicos

O principal metabolito de Lorazepam (substância ativa), o
glicuronídeo de Lorazepam (substância ativa), não demonstrou
nenhuma atividade no SNC em animais.

Carcinogenicidade

Durante 18 meses de estudos com Lorazepam (substância ativa),
nenhuma evidência de potencial carcinogênico surgiu em ratos e
camundongos.

Mutagenicidade

Um estudo sobre atividade mutagênica de Lorazepam (substância
ativa) em Drosophila melanogaster indicou que este agente foi
mutacionalmente inativo.

Comprometimento da Fertilidade

Em um estudo de pré-implementação realizado em ratos com
Lorazepam (substância ativa) oral com dose de 20mg/kg, não
demonstrou nenhum comprometimento da fertilidade.

Cuidados de Armazenamento do Lorazepam –
Teuto

Conservar em temperatura ambiente (15 a 30ºc). Proteger da luz e
umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características do medicamento

Comprimido circular plano com vinco de cor amarela.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Lorazepam – Teuto

M.S. nº 1.0370. 0494

Farm. Resp.:

Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO nº 2.659

Laboratório Teuto Brasileiro S/A.

CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira

SAC:

0800 62 1800

Venda sob prescrição médica.

O abuso deste medicamento pode causar
dependência.

Lorazepam-Teuto, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.