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Legalon Drágea

Contraindicação do Legalon Drágea

O produto não deve ser usado por pacientes com
hipersensibilidade aos componentes da fórmula.

Como usar o Legalon Drágea

As drágeas devem ser deglutidas por inteiro, com um pouco de
líquido.

Posologia do Legalon Drágea


Conforme a gravidade dos sintomas,
recomenda-se:

O tratamento deve ser iniciado com 2 drágeas, 3 vezes ao dia.
Para a dose de manutenção deve ser administrada 1 drágea, 3 vezes
ao dia.

Siga corretamente o modo de usar. Não desaparecendo os
sintomas, procure orientação médica.

Siga a orientação do seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento.

Não interrompa o tratamento sem o conhecimento do seu
médico.

Precauções do Legalon Drágea

Atenção diabéticos: Legalon Drágeas contém
açúcar.

Reações Adversas do Legalon Drágea

Foram relatados raros casos de gastralgias e episódios
diarreicos.

Excepcionalmente, podem ocorrer reações alérgicas cutâneas.

Informe ao seu médico o aparecimento de reações
desagradáveis como diarréia, dores de estômago ou reações alérgicas
na pele.

População Especial do Legalon Drágea

Gravidez e lactação

Informe ao seu médico a ocorrência de gravidez na
vigência do tratamento ou após o seu término.

Informe ao seu médico se estiver
amamentando.

Pacientes idosos

Até o momento não há restrições ou recomendações especiais com
relação ao uso do produto por pacientes idosos.

Efeitos na habilidade de dirigir veículos ou operar
máquinas

Até o momento não são conhecidos.

Composição do Legalon Drágea

Apresentação

Drágea 70 mg. Embalagens com 45 unidades.

Uso oral.

Uso adulto.

Composição

Cada drágea contém

Extrato seco de Carduus
marianus
*

86,5 a 93,3 mg

Excipiente**

1 drágea

*Equivalente a 70 mg de silimarina.
**Dióxido de silício, amido de milho, povidona, estearato de
magnésio, lactose, sacarose, corante amarelo crepúsculo, gelatina,
talco, cera de carnaúba, carbonato de cálcio, dióxido de titânio e
goma arábica.

Obs:

cada drágea contém 0,11 g de açúcar na forma de sacarose.

Concentração dos princípios ativos

Cada drágea contém 70 mg de silimarina, calculados como
silibinina.

Nomenclatura botânica e parte utilizada da
planta:

Carduus marianus L. (Compositae), fruto.

Superdosagem do Legalon Drágea

Na eventualidade da ingestão acidental de doses muito acima das
preconizadas, recomenda-se adotar as medidas habituais de controle
das funções vitais.

Não foram relatados, até o momento, sintomas relacionados à
superdose. Na eventualidade da ingestão acidental de doses muito
acima das preconizadas, procure imediatamente assistência médica.
Não tome nenhuma medida sem antes consultar um médico. Informe ao
médico o medicamento que utilizou, a dose (quantidade) e os
sintomas presentes.

Interação Medicamentosa do Legalon Drágea

Até o momento não existem restrições quanto à ingestão de
alimentos ou bebidas.

Informe ao seu médico sobre qualquer medicamento que
esteja usando, antes do início, ou durante o
tratamento.

Não tome remédio sem conhecimento do seu médico. Pode
ser Perigoso para a sua saúde.

Interação Alimentícia do Legalon Drágea

Não existem restrições quanto à ingestão com alimentos ou
bebidas.

Ação da Substância Legalon Drágea

Resultados de Eficácia

De acordo as monografias de plantas medicinais da Organização
Mundial da Saúde e da Comissão E, o extrato de Silybum marianum
(L.) Gaertn (silimarina) está aprovado para o tratamento de vários
distúrbios hepáticos, entre os quais cirrose hepática, hepatite
alcoólica, hepatite secundária à exposição a substâncias tóxicas e
hepatites virais agudas e crônicas 1-4. 

Estudos clínicos, apresentados a seguir, confirmam a eficácia da
silimarina nessas afecções. 

Hepatite alcoólica

A eficácia da silimarina no tratamento da cirrose hepática
induzida pelo álcool foi avaliada em seis estudos clínicos
controlados por placebo5-9. A maior parte dos pacientes avaliados
recebeu uma dose compreendida entre 280 mg e 420 mg do extrato
de silimarina. Um estudo duplo-cego examinou 66 pacientes, a
maioria com doença hepática tóxica induzida pelo álcool. Nos
31 pacientes que receberam 420 mg/dia de Silybum Marianum
L.
Gaerth (substância ativa) observou-se uma influência
significativa sobre os níveis séricos das transaminases (ASL e ALT)
em comparação com os 35 pacientes que receberam placebo, com
os níveis retornando à normalidade mais rapidamente no grupo da
silimarina5. Em outro estudo com 36 pacientes com o mesmo tipo
de distúrbio hepático verificou-se após seis meses de tratamento
uma significativa redução dos parâmetros hepáticos patológicos
(transaminases, gama-GT e bilirrubina) nos pacientes tratados
com silimarina (Silybum Marianum L. Gaerth (substância ativa)) em
comparação com placebo6. Em um estudo randomizado comparado com
placebo determinou-se o efeito de 420 mg/dia de silimarina no
tratamento de 170 pacientes com cirrose não-alcoólica e
induzida pelo álcool, por um período médio de 41 meses. A taxa
de sobrevida após 4 anos foi de 58±9% no grupo da silimarina
e de 30±0% no grupo de placebo (p=0,036). Não se relataram
eventos adversos com o tratamento7. Os efeitos da silimarina
sobre as alterações químicas, funcionais e morfológicas do fígado
foram examinadas em um estudo duplo-cego e controlado em 106
pacientes com doença hepática apresentando níveis de transaminases
elevados. Um total de 97 pacientes terminou as quatro semanas
de tratamento com 420 mg/dia de silimarina (47 casos) ou placebo
(50 casos). O grupo tratado com silimarina apresentou uma
diminuição maior, estatisticamente significativa, das transaminases
e da bilirrubina sérica total do que o grupo
controle. 

Hepatites virais

Quatro estudos controlados avaliaram a eficácia da silimarina no
tratamento das hepatites virais: três em infecções agudas e um
em infecção crônica10-13. Em um estudo duplo-cego e controlado por
placebo realizado em 57 pacientes com hepatite viral aguda (A
ou B), os pacientes foram randomizados para receber 420 mg de
silimarina ao dia ou placebo ao longo de 3 semanas. No grupo
que recebeu Silybum Marianum L. Gaerth (substância ativa), 40%
apresentou normalização das bilirrubinastotais e 82% das
transaminases hepáticas (ASL e ALT), enquanto no grupo placebo
esses valores foram reduzidos em 11% e 52%, respectivamente.
Uma análise estatística revelou uma diferença entre os valores de
AST e bilirrubina a favor da silimarina. Outro estudo
duplo-cego e controlado por placebo avaliou o uso da silimarina no
tratamento da hepatite crônica (com ou sem cirrose), ao longo
de 12 meses. Observou-se que os pacientes tratados com o extrato de
silimarina (420 mg/dia) apresentaram melhora na arquiterura
hepática avaliada por biópsias13. Hepatite induzida por
compostos orgânicos – Em um estudo controlado 30 pacientes com
antecedentes de exposição ocupacional a vapores de tolueno,
e/ou xyleno benzol, ao longo de 5 a 20 anos, receberam 420 mg do
extrato de silimarina por 30 dias. Observou-se melhora
significativa da função hepática (avaliada pelos níveis de ASL e
ALT) acompanhada da elevação das plaquetas no grupo que usou
Silybum Marianum L. Gaerth (substância ativa) em comparação com os
pacientes que serviram de controle (n=19)14. 

Hepatite induzida por drogas

A prevenção de hepatite induzida por uso crônico de drogas
psicotrópicas (butirofenonas e fenotiazinas) foi avaliada em
60 pacientes incluídos em um estudo duplo-cego controlado por
placebo. Os pacientes tratados com silimarina ao longo de 90
dias apresentaram melhora importante da função hepática
em comparação com os aos pacientes do grupo placebo.

Características Farmacológicas

A silimarina, componente ativo do Silybum Marianum L. Gaerth
(substância ativa), age como estabilizador das membranas dos
hepatócitos, resguardando sua integridade e, assim, a função
fisiológica do fígado; protege, experimentalmente, a célula
hepática da influência nociva de substâncias tóxicas endógenas
e/ou exógenas. 

Desta maneira, Silybum Marianum L. Gaerth (substância ativa)
promove a partir de quatro semanas de tratramento a melhora gradual
e progressiva dos sintomas clínicos associados aos casos de
hepatite, cirrose hepática ou lesões hepatotóxicas, tais como
dispepsia, astenia, anorexia, náuseas e desconforto
abdominal. 

Em animais, a silimarina demonstrou acelerar a regeneração do
parênquima hepático, aparentemente aumentando a síntese de RNA
no fígado. 

Propriedades farmacodinâmicas 

A eficácia antitóxica da silimarina foi demonstrada em
experimentos animais em vários modelos de danos ao fígado, por
exemplo com os venenos da Amanita phalloides, faloidina e
amanitina, com lantanídeos, tetracloreto de
carbono, galactosamina, tioacetamina e vírus hepatotóxico
FV3. 

Os efeitos terapêuticos da silimarina são atribuídos aos
vários mecanismos de ação

Devido ao poder de remover radicais, a silimarina exerce
atividade antioxidante. O processo fisiopatológico
de peroxidação lipídica, responsável pela destruição de
membranas celulares, é interrompido ou prevenido. Além disso,
em células do fígado que já apresentam danos, a silimarina estimula
a síntese proteica e normaliza o metabolismo fosfolipídico. O
resultado final é a estabilização da membrana celular, reduzindo-se
e prevenindo-se a liberação de enzimas presentes no citoplasma
da célula hepática (por ex. transaminases). 

A silimarina restringe a entrada de certas substâncias
hepatotóxicas na célula (veneno do cogumelo
Amanita phalloides). 

A elevação da síntese proteica pela silimarina é devida à
estimulação da RNA polimerase I, uma enzima localizada
no núcleo. Isso acarreta um aumento da formação de RNA
ribossômico com aumento de síntese de proteínas estruturais
e funcionais (enzimas). O resultado é um aumento da capacidade
reparadora e regenerativa do fígado. 

Propriedades farmacocinéticas 

O principal constituinte da silimarina é a silibinina.
Investigações clínicas mostram que esta, depois de absorvida
no trato digestivo, é excretada principalmente na bile (gt;
80% da quantidade absorvida). 

Como metabólitos encontraram-se na bile glicuronídeos e
sulfatos. Acredita-se que a silibinina seja reabsorvida
após ser desconjugada e que então penetre na circulação
entero-hepática, como se demonstrou em experimentos
animais. Como se espera que a eliminação seja
predominantemente biliar (sítio de ação: fígado) os níveis
sanguíneos são baixos e a eliminação renal é pequena. A
meia-vida de absorção é de 2,2 h e a meia-vida de eliminação é de
6,3 h. 

Quando Silybum Marianum L. Gaerth (substância ativa) é
administrado em doses terapêuticas (140 mg silimarina, três vezes
ao dia), os níveis de silibinina encontrados na bile humana
são os mesmos após doses repetidas e após dose única. Estes
resultados mostram que a silibinina não se acumula no
organismo. 

Após administração repetida de silimarina em doses de 140 mg
três vezes ao dia, a eliminação biliar alcança o estado
de equilíbrio. 

Dados de segurança pré-clínicos 

A silimarina é caracterizada por sua toxicidade excepcionalmente
baixa, podendo portanto ser administrada com segurança em
doses terapêuticas por longos períodos. 

Toxicidade aguda 

Administrada oralmente a ratos e camundongos, a silimarina
demonstrou ser praticamente atóxica, e a DL50 pode
ser estabelecida como gt; 2.000 mg/kg. 

Toxicidade crônica 

Em ensaios prolongados de até 12 meses, ratos e cães receberam
silimarina oralmente em doses máximas de 2.500 ou 1.200 mg/kg,
respectivamente. Não se registrou nenhuma evidência de efeitos
tóxicos, nem nos resultados laboratoriais, nem em achados de
autópsia. 

Toxicidade na reprodução 

Estudos de fertilidade em ratos e coelhos, em conjunto com
estudos de toxicidade pré-natal, perinatal e pós-natal,
não revelaram nenhum efeito adverso em nenhum dos estágios de
reprodução (dose máxima testada: 2.500 mg/kg). Em particular,
a silimarina não demonstrou nenhuma evidência de potencial
teratogênico. 

Mutagenicidade 

Investigações in vitro e in vivo com a
silimarina apresentaram resultados negativos. 

Carcinogenicidade 

Ainda não foram realizados estudos apropriados in vivo
em roedores.

Cuidados de Armazenamento do Legalon Drágea

Conserve o produto na embalagem original e à temperatura
ambiente (15˚C a 30˚C).

Prazo de validade:

O prazo de validade está impresso na embalagem do produto.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido,
pois, além de não obter o efeito desejado, você estará prejudicando
sua saúde.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Legalon Drágea

Nº do lote, data da fabricação e data da validade: vide
cartucho.

Reg. MS – 1.0639. 0039

Farmacêutico Responsável:

Wagner Moi
CRF-SP nº 14.828

Fórmula original de

Madaus GmbH
Alemanha

Nycomed Pharma Ltda.

Rodovia SP 340 S/N, Km 133,5
Jaguariúna – SP
CNPJ 60.397.775/0008-40
Indústria Brasileira

SAC:

0800-7710345

Legalon-Dragea, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.