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Garra do Diabo Herbarium

Como o Garra do Diabo – Herbarium
funciona?


Garra do Diabo Herbarium funciona como anti-inflamatório,
antirreumático e analgésico, inibindo a síntese de prostaglandinas,
as quais são formadas na fase irritativa do processo
inflamatório.

Contraindicação do Garra do Diabo –
Herbarium

  • Pacientes com úlcera estomacal ou duodenal, devido à
    estimulação da secreção do suco gástrico.
  • Obstrução das vias biliares ou cálculos biliares.
  • Gastrite.
  • Cólon irritável.
  • Hipersensibilidade (alergia) a qualquer um dos componentes da
    fórmula.

Este medicamento é contraindicado para uso por
crianças.

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica.

Este medicamento é contraindicado para uso por lactantes
(mulheres amamentando).

Como usar o Garra do Diabo – Herbarium

Os comprimidos devem ser ingeridos inteiros e com quantidade
suficiente de água para que possam ser deglutidos.

Posologia do Garra do Diabo –
Herbarium


Ingerir um comprimido, via oral, duas a três vezes ao dia.

Pacientes idosos devem ingerir a metade da dose ou ¾ da dose
recomendada para adultos.

Tratamentos prolongados devem ter acompanhamento médico.

Siga a orientação de seu médico, respeitando sempre os
horários, as doses e a duração do tratamento. Não interrompa o
tratamento sem o conhecimento do seu médico.

Este medicamento não deve ser partido ou
mastigado.

O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
o Garra do Diabo – Herbarium?


Caso haja esquecimento da ingestão de uma dose deste
medicamento, retomar a posologia prescrita sem a necessidade de
suplementação.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Garra do Diabo – Herbarium

Em caso de hipersensibilidade ao produto, recomenda-se
descontinuar o uso e consultar o médico.

Informe seu médico da ocorrência de gravidez na vigência
do tratamento ou após seu término. Informe seu médico se está
amamentando.

Reações Adversas do Garra do Diabo –
Herbarium

Dores de cabeça, zumbidos, perda de apetite e do paladar.

Distúrbios gastrointestinais podem ocorrer em pessoas sensíveis,
especialmente com o uso de doses elevadas.

Em casos raros, pode aparecer um ligeiro efeito laxante ao
iniciar o tratamento, o qual pode cessar espontaneamente.

A revisão da literatura não revela a frequência das reações
adversas.

Informe seu médico, cirurgião-dentista ou farmacêutico
do aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do medicamento.
Informe também à empresa através do seu Serviço de Atendimento ao
Consumidor.

Composição do Garra do Diabo – Herbarium

Cada comprimido revestido contém:

Extrato seco de Harpagophytum
procumbens

200 mg*

Excipientes q.s.p

1 comprimido

Excipientes: 

celulose microcristalina, talco, polivinil acetato ftalato,
ácido esteárico, trietilcitrato, estearato de magnésio,
croscarmelose sódica, dióxido de silício, hipromelose e
polietilenoglicol.

*Equivalente a 10 mg de iridoides totais calculados como
harpagosídeos.

Apresentação do Garra do Diabo –
Herbarium


Comprimido revestido

Extrato seco da raiz de Harpagophytum procumbens 200 mg
– Embalagem com 3 blísteres contendo 15 comprimidos cada.

Via oral.

Uso adulto.

Superdosagem do Garra do Diabo – Herbarium

Doses elevadas podem provocar lesões hepáticas. Recomenda-se
tratamento sintomático e controle das funções vitais.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar
de mais orientações.

Interação Medicamentosa do Garra do Diabo –
Herbarium

Pode interagir com drogas utilizadas para o tratamento de
desordens cardíacas, como drogas antiarrítmicas e com terapia
hipotensiva/hipertensiva.

Foi relatado o caso de um paciente que desenvolveu púrpura com o
uso de garra do diabo em combinação com varfarina.

Informe seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Não use medicamento sem o conhecimento de seu médico.
Pode ser perigoso para sua saúde.

Ação da Substância Garra do Diabo – Herbarium

Resultados de eficácia

Estudos clínicos mostraram que Harpagophytum procumbens
(substância ativa) é eficaz no tratamento de distúrbios
musculoesqueléticos degenerativos, tendo ação anti-inflamatória e
analgésica para quadros reumáticos como artrites e artrose, assim
como lombalgias, mialgias e demais quadros osteoarticulares.

Estudos demonstram que extratos de Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) fornecendo dosagens diárias
entre 30 e 100 mg de Harpagosídeos, durante 2 a 3 meses, exercem
efeito terapêutico seguro e eficaz para tratamentos de pacientes
com artroses, artrites, lombalgia e demais sintomas
relacionados a quadros reumáticos.

Estudos pré-clínicos realizados com ratos sugerem necessidade de
preparações galênicas com proteção às condições gástricas, visto
que, os resultados demonstraram que efeitos analgésicos e
anti-inflamatórios foram reduzidos com a acidez estomacal.

Estudos clínicos comparativos entre Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) e Diacereína foram realizados
durante 4 meses com o objetivo de demonstrar a segurança e eficácia
do Harpagophytum em alívio de dores, melhora da função e diminuição
do uso de analgésicos e anti-inflamatórios em pacientes com
Osteoartrite de joelhos e quadril. Os resultados demonstraram que
dosagens diárias de 57 mg de harpagosídeos possuem comparável
eficácia clínica e maior segurança em relação à Diacereína.

Diversos estudos demonstraram eficácia para tratamentos de
Osteoartrite de joelhos e quadril, quadros de reumatismo, lombalgia
e dores nas pernas, além de demonstrarem consequente diminuição do
uso de outros analgésicos e anti-inflamatórios.

Há também um relevante estudo clínico, realizado com 250
pacientes com Osteoartrite do joelho (n=85) ou Osteoartrite de
quadril (n=61) ou lombalgia crônica (n=140), que demonstrou que 60
mg de harpagosídeo diariamente por 8 semanas resultou em uma
melhora significativa nos escores de dor segundo a escala WOMAC em
relação ao baseline.

Outro estudo comparando o uso de Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) contendo 60 mg de harpagosídeo
ao dia com rofecoxibe em 88 pacientes com lombalgia crônica (44 em
cada grupo) demonstrou que, após 6 semanas, a eficácia de ambas as
drogas foi similar havendo mais que 50% de redução nos escores de
dor após o tratamento. Vale lembrar que é incontestável a
efetividade de rofecoxibe, a droga comparadora, que foi retirada do
mercado posteriormente por proporcionar efeitos cardiovasculares,
mas não por ter sua eficácia questionada. Este estudo teve
seguimento de um ano com a utilização de Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) contendo 60 mg de harpagosídeo
ao dia revelando que este uso crônico, por 54 semanas, não somente
melhorou os escores de Arhus como também não provocou efeitos
adversos significativos como os que ocorrem com outros medicamentos
que tratam esta mesma patologia.

Uma revisão sistemática, que é o maior nível de evidência
científica existente, foi publicada em 2007 e concluiu que há
evidência limitada para extratos de Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) contendo menos que 30 mg de
harpagosídeo ao dia para o tratamento da artrite de joelho e de
quadril. No entanto, concluiu que há evidência suficiente para a
utilização de 60 mg de harpagosídeo ao dia para o tratamento de
Osteoartrite de coluna, joelho e quadril, bem como para
o tratamento das crises agudas de lombalgia crônica.


Características farmacológicas

Harpagophytum procumbens (substância ativa) é uma
planta da família Pedaliaceae, nativa da África do Sul.

É constituída por glicosídeos iridoides: principalmente o
harpagosídeo e pequenas quantidades de procumbídeo e harpagídeo;
glicosídeos fenólicos e açúcares.

Farmacocinética

Tal como quase todos os extratos vegetais, o Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) é um composto complexo.
Portanto, dados farmacocinéticos do extrato total não são
disponíveis. No entanto há alguns dados referentes ao principal
marcador, o harpagosídeo. No sangue coletado de um indivíduo após a
ingestão de extrato de Harpagophytum procumbens
(substância ativa) com 44 mg de harpagosídeo, o nível de
harpagosídeo após 2 horas foi de 15,4 ng/mL. Em seis voluntários,
após a administração de 600 mg de extrato de Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) contendo 25% harpagosídeo
(equivalente a 150 mg harpagosídeo), o Cmáx de 32,2 ng/
mL foi observado após 1,3 horas, seguido de rápida queda no nível
plasmático. O segundo pico observado após 8 horas indica circulação
enterohepática. O tempo de meia-vida de eliminação foi 5,6 horas.
Em porcos, após a administração de 2g de extrato de
Harpagophytum procumbens (substância ativa) com 400 mg de
harpagosídeo por incisão gástrica, os picos das concentrações de
harpagosídeo de 52ng/mL (em 20 min) e 29 ng/mL (em 60 min) foram
detectados nos vasos mesentéricos e femorais, respectivamente.

Existem algumas controvérsias sobre a ação do estômago ou da
hidrólise ácida sobre o extrato e seus ingredientes ativos, como
sugerem alguns estudos. Alguns autores sugerem que as substâncias
obtidas após a hidrólise ácida, especialmente da harpagogenina, são
os componentes ativos responsáveis pela propriedade
anti-inflamatória, porém outros estudos sugerem que o extrato, em
particular o harpagosídeo, pode ser parcialmente inativado através
da acidez do estômago.

Estudos recentes sugerem que o harpagosídeo e outros glicosídeos
iridoides, e talvez outros componentes do extrato, são mais ativos
do que os produtos gerados da hidrólise ácida da harpagogenina.

Além disso, alguns estudos realizados confirmaram que a acidez
gástrica diminui a atividade anti-inflamatória do extrato de
Harpagophytum procumbens (substância ativa), devido à
degradação ácida do harpagosídeo. Por este motivo, sugerem
preparações galênicas apropriadas para a proteção do ativo contra o
suco gástrico.

O harpagosídeo é biotransformado em aucubina B através da flora
fecal e das bactérias isoladas da flora.

Farmacodinâmica

O extrato de Harpagophytum procumbens (substância
ativa) é utilizado há muito tempo para inúmeras condições clínicas,
principalmente como anti-inflamatório, analgésico, antirreumático,
para o tratamento de artrite, artrose e lombalgia.

As atividades anti-inflamatórias, analgésica e antirreumática do
extrato de Harpagophytum procumbens (substância ativa) e
do harpagosídeo foram muito investigadas através de diversos
estudos in vitro e in vivo.

O principal constituinte químico contido no extrato de
Harpagophytum procumbens (substância ativa), e o principal
responsável pelos efeitos terapêuticos, é o harpagosídeo, que
mostrou ter ação na inibição da síntese de leucotrienos e parece
estar relacionado com a inibição da lipooxigenase.

No entanto, alguns estudos sugerem que o extrato total de
Harpagophytum procumbens (substância ativa) possui maior
atividade que o extrato com harpagosídeo isolado, pois os vários
constituintes presentes no extrato podem agir sinergicamente
ao harpagosídeo para exercer as atividades terapêuticas. Há
dados de que o efeito sinérgico dos betasitosteróis, presentes no
extrato, exerce inibição da síntese de prostaglandina.

Os efeitos anti-inflamatórios parecem ser mais consistentes em
processos crônicos e semi-crônicos do que em processos agudos.

Estudos em ratos demonstraram que a dose oral do extrato de
Harpagophytum procumbens (substância ativa) não produziu
efeitos significantes nas reações inflamatórias agudas. Também há
estudos in vitro que demonstram uma atividade
condroprotetora.

Estudos relatam diminuição da atividade anti-inflamatória do
extrato ao passar pelo estômago, portanto sugerem a necessidade de
preparações galênicas com proteção à ação gástrica.

Autores relatam que produtos a base de Harpagophytum têm sido
utilizados como alternativa ao uso de analgésicos e
anti-inflamatórios não hormonais (AINHs), por possuir igual ou
superior eficácia e por acarretar menos efeitos adversos,
principalmente em necessidade de tratamentos prolongados. Estes
estudos indicam que Harpagophytum procumbens (substância
ativa) provavelmente não atua por um mecanismo similar aos AINHs,
inibindo a biossíntese de prostaglandinas, e isto sugere, portanto,
que Harpagophytum procumbens (substância ativa) não possui
os efeitos irritativos gastrointestinais comuns aos AINHs.

Toxicologia

O extrato aquoso e etanólico de Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) e os compostos isolados
harpagosídeo e harpagídeo demonstram toxicidade muito baixa em
estudos de toxicidade aguda e subaguda realizados com ratos. Em
camundongos macho e fêmea o DL50 oral do Harpagophytum
procumbens
(substância ativa) foi maior que 13,5 g/kg. O DL50
intraperitoneal dos compostos isolados em camundongos foi 1g/kg
para harpagosídeo e maior que 3,2g/kg para harpagídeo.

Há relatos que o harpagosídeo seja altamente tóxico por via
intravenosa.

Em estudos de toxicidade subaguda não foram encontrados achados
patológicos significantes, hematológicos ou macroscópicos, após 21
dias de tratamento oral com 7,5 g/kg de Harpagophytum
procumbens
(substância ativa).

Não foram observados efeitos hepatotóxicos com respeito ao peso
do fígado ou aos níveis de proteína microssomal e enzimas hepáticas
após 7 dias de tratamento oral com 2,0g/kg.

Devido à ausência de estudos de toxicidade crônica e uma
possível cardioatividade, deve-se evitar o uso excessivo.

Toxicidade sobre a reprodução

Não há dados disponíveis.

Genotoxicidade/Carcinogenicidade

Não há dados disponíveis.

Cuidados de Armazenamento do Garra do Diabo –
Herbarium

Garra do Diabo Herbarium deve ser conservado em temperatura
ambiente (15 a 30ºC) em sua embalagem original. Proteger da luz e
da umidade.

Prazo de validade:

24 meses após a data de fabricação impressa no cartucho.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Características físicas

Comprimidos de cor bege.

Características organolépticas

Cheiro (odor) característico e praticamente não apresenta
sabor.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
ele esteja no prazo de validade e você observe alguma mudança no
aspecto, consulte o farmacêutico para saber se poderá
utilizá-lo.

Todo o medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Dizeres Legais do Garra do Diabo –
Herbarium

MS: 1.1860.0035

Farmacêutica resp.:

Gislaine B. Gutierrez
CRF-PR nº 12423

Fabricado e Distribuído por:

Herbarium Laboratório Botânico S.A.
Av. Santos Dumont, 1100
CEP 83403-500
Colombo – PR
CNPJ 78.950.011/0001-20
Indústria Brasileira.

Venda sob prescrição médica.

Garra-Do-Diabo-Herbarium, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.