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Fluitoss


Como Fluitoss funciona?

Fluitoss ajuda a diminuir a produção das secreções
respiratórias, assim como deixa as secreções menos espessas,
facilitando sua eliminação pelo organismo, quando há excesso dessas
secreções por doenças respiratórias.

Fluitoss começa a fazer efeito cerca de uma a duas horas após a
sua administração.

Contraindicação do Fluitoss

Fluitoss não deve ser utilizado por pacientes com úlceras no
estômago ou no duodeno ou com alergia aos componentes da
formulação.

Fluitoss xarope pediátrico – Este medicamento é
contraindicado para menores de 2 anos de idade.

Fluitoss xarope adulto – Este medicamento é
contraindicado para menores de 12 anos de idade.

Como usar o Fluitoss

Atenção: Para medir o volume de Fluitoss Xarope,
utilize o copo-medida verificando a posologia a ser
adotada.

Xarope adulto:

5 a 10mL (para medir o volume, utilize o copo-medida) do xarope
(o que equivale a 250 a 500mg de carbocisteína), três vezes ao
dia.

Xarope pediátrico (entre dois e 12 anos de
idade):

0,25mL/kg de peso de Fluitoss xarope pediátrico, o que
equivale a 5mg de carbocisteína/kg de peso, três vezes ao
dia.

Siga corretamente o modo de usar. Em caso de dúvidas
sobre este medicamento, procure orientação do farmacêutico. Não
desaparecendo os sintomas, procure orientação de seu médico ou
cirurgião-dentista.​


O que devo fazer quando eu me esquecer de usar
Fluitoss?

Caso você tenha se esquecido de tomar uma dose, tome o
medicamento assim que possível. Se estiver muito perto do horário
da próxima dose, aguarde e tome somente uma única dose. Não tome
duas doses ao mesmo tempo ou uma dose extra para compensar a dose
perdida.

Em caso de dúvidas, procure orientação do farmacêutico
ou de seu médico, ou cirurgião-dentista.

Precauções do Fluitoss

Pacientes com antecedentes de úlcera gástrica ou duodenal devem
ter cautela.

Pacientes com asma brônquica e insuficiência respiratória devem
ter cuidado ao usar Fluitoss.

Este medicamento não deve ser utilizado em crianças
menores de 2 anos de idade.

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Reações Adversas do Fluitoss

Fluitoss pode causar as seguintes reações adversas:

Reações comuns (ocorrem em 1% a 10% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Desconforto no estômago, enjoo, diarreia.

Reações incomuns (ocorrem em 0,1% a 1% dos pacientes que
utilizam este medicamento):

Tontura, insônia, dor de cabeça, erupções cutâneas.

Reações de frequência desconhecida:

Sangramento no estômago ou nos intestinos, palpitações, leve
diminuição da taxa de açúcar no sangue.

Informe ao seu médico, cirurgião-dentista ou
farmacêutico o aparecimento de reações indesejáveis pelo uso do
medicamento. Informe também a empresa através do seu serviço de
atendimento.

População Especial do Fluitoss

Idosos

Não existem restrições ou precauções especiais com relação ao
uso do produto por pacientes idosos.

Gravidez

Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres
grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Composição do Fluitoss

Cada mL do xarope adulto contém:

Carbocisteína

50mg

Veículo q.s.p.

1mL

Excipientes:

álcool etílico, aroma de baunilha, corante caramelo c, edetato
dissódico, essência de maçã, hidróxido de sódio, metilparabeno,
propilparabeno, sacarose, sorbitol, vanilina e água de osmose
reversa.

Cada mL do xarope pediátrico contém:

Carbocisteína

20mg

Veículo q.s.p.

1mL

Excipientes:

álcool etílico, aroma de baunilha, corante caramelo c, edetato
dissódico, essência de maçã, hidróxido de sódio, metilparabeno,
propilparabeno, sacarose, sorbitol, vanilina e água de osmose
reversa.

Superdosagem do Fluitoss

Nestes casos, os sintomas mais comuns que podem aparecer são dor
de estômago, enjoo, vômito e diarreia. O médico deve ser
imediatamente informado e provavelmente deverá ser feita uma
lavagem gástrica, devendo o paciente ser mantido sob cuidadosa
observação médica.

Em caso de uso de grande quantidade deste medicamento,
procure rapidamente socorro médico e leve a embalagem ou bula do
medicamento, se possível. Ligue para 0800 722 6001 se você precisar
de mais orientações sobre como proceder.

Interação Medicamentosa do Fluitoss

Durante o tratamento com Carbocisteína (substância ativa), não
devem ser usados medicamentos que inibem a tosse como os
antitussígenos e/ou medicamentos atropínicos (como por exemplo,
atropina).

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Mucolitic® e Carbocisteína EMS S/A.

Ação da Substância Fluitoss

Resultados de Eficácia


As doenças obstrutivas das vias respiratórias, como a bronquite
crônica, a fibrose cística e o enfisema, embora apresentem grandes
diferenças etiológicas e epidemiológicas, possuem uma importante
característica em comum, que é o aumento da secreção brônquica, em
algum estágio da doença. Esta secreção, devido às suas propriedades
bioquímicas e físicas alteradas, não é eliminada pelos mecanismos
mucociliares e pela tosse, determinando a necessidade de uma
remoção terapêutica1.

Vários estudos clínicos comprovaram a eficácia da Carbocisteína
(substância ativa) nas doenças obstrutivas crônicas das vias
respiratórias, levando a alterações reológicas da secreção e o
aumento da expectoração, indicando uma melhora primária da função
mucociliar2.

Estudo duplo-cego comparou o uso da Carbocisteína (substância
ativa) com placebo e com um esquema de nebulização com água em 82
pacientes com bronquite crônica. No grupo que utilizou a
Carbocisteína (substância ativa), verificou-se uma melhora
consistente na viscosidade da secreção e da expectoração, com um
aumento de 30% no volume expectorado após 8 horas do tratamento
(plt;0,02)3.

A eficácia terapêutica do uso de mucolíticos foi confirmada numa
revisão de 23 estudos clínicos randomizados, que comparou a
utilização de mucolíticos com placebo, em pacientes adultos com
bronquite crônica estável e doença pulmonar obstrutiva crônica
(DPOC).

Demonstrou-se que os mucolíticos reduzem de forma significativa
o número e a duração das exacerbações, além de reduzirem a
necessidade do uso de antibióticos4.

A Carbocisteína (substância ativa) também foi comparada com a
bromexina em um estudo duplo-cego em 30 pacientes adultos com
exacerbações de bronquite crônica e presença de secreção mucoide.
Embora ambas as substâncias tenham levado a um aumento
significativo do volume e da fluidez da secreção, os efeitos
máximos foram observados já no terceiro dia de uso da Carbocisteína
(substância ativa), e apenas no sétimo dia de uso da bromexina
(plt;0,05). Houve também melhora nos parâmetros subjetivos
(expectoração fácil, severidade da tosse e consistência da
secreção). Porém, as respostas obtidas com o uso da Carbocisteína
(substância ativa) foram observadas, no mínimo, quatro dias antes
dos verificados com a bromexina. A Carbocisteína (substância ativa)
determinou ainda uma melhora nos índices respiratórios, sendo
também superiores aos obtidos com a bromexina5.

Em outro estudo duplo-cego, o efeito a longo-prazo da terapia
oral com a Carbocisteína (substância ativa) foi comparado com
placebo em 109 pacientes com bronquite crônica. Nos pacientes que
utilizaram a Carbocisteína (substância ativa), observou-se um
aumento significativo no fluxo expiratório máximo (15-20%),
associado a melhora clínica importante(plt;0,05)6.

A eficácia da Carbocisteína (substância ativa) também foi
avaliada no tratamento de otite média secretória em crianças. Uma
metanálise envolvendo 430 crianças, com idades entre 3 e 12 anos
observou que o uso da Carbocisteína (substância ativa) diminuiu a
necessidade de intervenção cirúrgica (timpanostomia) em 2,31 vezes,
quando comparada com crianças que receberam placebo (plt;0,01).
Além disto, a Carbocisteína (substância ativa) reverteu as
alterações dos timpanogramas para a normalidade7.

Estes resultados foram confirmados em outro estudo com 60
crianças, onde a utilização de Carbocisteína (substância ativa)
reduziu de forma significativa a necessidade de inserção de tubos à
timpanostomia (13%), em comparação com as crianças que não
receberam mucolíticos (76,6%)8.

Em casos de crianças com otite média secretória, a taxa de
sucesso clínico foi de 66% com o uso da Carbocisteína (substância
ativa)9.

Além disto, estudos demonstraram que a Carbocisteína (substância
ativa) tem o efeito de inibir a adesão da Moraxella
catarrhalis
, do Haemophilus influenzae e do
Streptococcus pneumoniae às células epiteliais do aparelho
respiratório, o que indica que a Carbocisteína (substância ativa)
ajuda no tratamento das infecções respiratórias10, 11,
12
.

Referências Bibliográficas

1.Brown DT. Carbocysteine. Drug
Intell Clin Pharm 22:603-8, 1988.
2.Brown DT, 1988.
3.Edwards GF et al. S-carboxy-methyl-cysteine in the fluidification
of sputum and treatment of chronic airway obstruction. Chest
70:506-13, 1976.
4.Poole PJ, Black PN. Oral mucolytic drugs for exacerbations of
chronic obstructive pulmonary disease: systematic review. BMJ
322(7297):1271-4, 2001.
5.Aylward M. A between-patient double blind comparison of
S-carboxymethylcysteine and bromhexine in chronic obstructive
bronchitis. Curr Med Res Opin 1:219-27, 1973.
6.Grillage M, Barnard-Jones K. Long-term oral carbocisteine therapy
in patients with chronic branchitis. A double blind trial with
placebo control. Br J Clin Pract 39:395-8, 1985.
7.Pignataro O et al. Otitis media with effusion and
S-carboxymethylcysteine and/or its lysine salt: a critical
overview. Int J Pediatr Otorhinolaryngol 35(3):231-41, 1996.
8.Pollastrini L et al. Ruolo della S-carbossimetilcisteina nella
terapia dellótite siero-mucosa in eta pediatrica. Ped Oggi
11(4):96-9, 1991.
9.Brkic F et al.Bronchobos in the therapy of chronic secretory
otitis in children. Med Arh 53(2):89-91, 1999.
10.Zheng CH et al. The effects of S-carboxymethylcysteine and
N-acetylcysteine on the aderence of Moraxella catarrhalis to human
pharyngeal epithelial cells. Microbiol Immunol 43(2):107-13,
1999.
11.Ndour CT et al. Modulating effects of mucoregulating drugs on
the attachment of Haemophilus influenzae. Microb Pathog
30(3):121-7, 2001.
12.Cakan G et al. S-carboxymethylcysteine inhibits the attachment
of Streptococcus pneumoniae to human pharyngeal epithelial cells.
Microb Pathog 34(6):261-5, 2003.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Mucolitic® e Carbocisteína EMS S/A.

Características Farmacológicas


A Carbocisteína (substância ativa), cujo nome químico é
S-(carboximetil)-1-cisteína, é um aminoácido dibásico, de peso
molecular 179,2 e fórmula molecular C5H9NO4S.

Propriedades farmacodinâmicas

O exato mecanismo de ação da Carbocisteína (substância ativa)
ainda não foi totalmente elucidado. No entanto, sua ação parece
estar relacionada à regulação da viscosidade das secreções mucosas
do trato respiratório. Estudos em animais e em humanos demonstram
que a Carbocisteína (substância ativa) altera a síntese das
glicoproteínas do muco, aumentando, proporcionalmente, a produção
de sialoglicoproteínas, o que torna a secreção mais fluida, e assim
melhora a depuração mucociliar, tornando a tosse mais efetiva.
(Brown DT. Carbocysteine. Drug Intell Clin Pharm 22:603-8,
1988).

Propriedades farmacocinéticas

A Carbocisteína (substância ativa) é rapidamente absorvida após
a administração oral. As concentrações séricas máximas são
alcançadas entre 1 a 2 horas após a administração e, após uma dose
de 1,5 g, os valores máximos foram de 13 a 16 mg/l. A meia-vida
plasmática foi estimada em 1,5 a 2 horas, e o volume aparente de
distribuição foi de aproximadamente 60 litros. A Carbocisteína
(substância ativa) parece distribuir-se bem no tecido pulmonar e no
muco respiratório, sugerindo ação local.

É metabolizada através de acetilação, descarboxilação e
sulfoxidação. A produção do derivado descarboximetilado é muito
pequena. A maior parte da droga é eliminada inalterada, por
excreção urinária.

Dois terços dos indivíduos excretam um glicuronídeo, como
metabólito menor. Não há relatos de atividade farmacológica
importante destes metabólitos. (Brown DT. Carbocysteine. Drug
Intell Clin Pharm 22:603-8, 1988).

A ação do Carbocisteína (substância ativa) inicia-se
aproximadamente 1 a 2 horas após a ingestão.

Fonte: Bula do Profissional do Medicamento
Mucolitic® e Carbocisteína EMS S/A.

Cuidados de Armazenamento do Fluitoss

Durante o consumo este produto deve ser mantido no cartucho de
cartolina, conservado em temperatura ambiente (15 a 30°C). Proteger
da luz e umidade.

Número de lote e datas de fabricação e validade: vide
embalagem.

Não use medicamento com o prazo de validade vencido.
Guarde-o em sua embalagem original.

Apresentação

Solução límpida de cor caramelo e aroma de baunilha e maçã.

Antes de usar, observe o aspecto do medicamento. Caso
você observe alguma mudança no aspecto do medicamento que ainda
esteja no prazo de validade, consulte o médico ou o farmacêutico
para saber se poderá utilizá-lo.

Mensagens de Alerta do Fluitoss

Atenção diabéticos: contém açúcar.

Informe ao seu médico ou cirurgião-dentista se você está
fazendo uso de algum outro medicamento.

Todo medicamento deve ser mantido fora do alcance das
crianças.

Siga corretamente o modo de usar, não desaparecendo os
sintomas, procure orientação médica.​

Dizeres Legais do Fluitoss

M.S. n° 1.0370. 0180

Farm. Resp.:

Andreia Cavalcante Silva
CRF-GO n° 2.659

Laboratório Teuto Brasileiro S/A

CNPJ – 17.159.229/0001 -76
VP 7-D Módulo 11 Qd. 13 – DAIA
CEP 75132-140 – Anápolis – GO
Indústria Brasileira

Fluitoss, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.