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Cloridrato de Cetamina BioChimico

Apesar de ser apropriado para intervenções de curta duração,
Cloridrato de Cetamina pode ser empregado, mediante administração
de doses adicionais, em procedimentos mais prolongados.

Cloridrato de Cetamina é indicado para indução de anestesia
previamente à administração de outros anestésicos gerais.

É indicado em obstetrícia para partovaginal ou cesárea.

Cloridrato de Cetamina também é indicado para suplementar outros
agentes anestésicos de baixa potência, como óxido nitroso.

Contraindicação do Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

Cloridrato de Cetamina é contraindicado a pacientes em que o
aumento de pressão poderia causar algum dano grave e a pacientes
com conhecida sensibilidade a droga.

Como usar o Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

Cloridrato de Cetamina deve ser usado por médico (ou sob sua
supervisão), com longa experiência em administração de anestésicos
gerais, manutenção das vias aéreas e controle de respiração.

Com exceção da administração de Cloridrato de Cetamina durante
parto vaginal ou abdominal, a segurança do uso de Cloridrato de
Cetamina em mulheres grávidas não foi estabelecida e neste caso o
seu uso não é recomendado.

Precauções do Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

Cloridrato de Cetamina deve ser usado com precaução por pessoas
que consomem álcool de forma crônica ou por pessoas com intoxicação
aguda por álcool.

Interações medicamentosas

O prolongamento do período de recuperação pode ocorrer se
Cloridrato de Cetamina for usado concomitantemente com barbitúricos
e/ou narcóticos.

Cloridrato de Cetamina é clinicamente compatível com os
anestésicos gerais e locais comumente empregados, desde que a troca
respiratória seja mantida adequadamente.

Informe seu médico sobre qualquer medicamento que esteja
usando, antes do início, ou durante o uso de Cloridrato de
Cetamina.

Advertências do Cloridrato de Cetamina
BioChimico


A função cardíaca dever ser continuamente monitorada durante a
intervenção em pacientes hipertensos ou com descompensação
cardíaca.

Pode ocorrer estado de confusão mental durante o período de
recuperação pós-operatória.

Reações Adversas do Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

Informe seu médico o aparecimento de rações
desagradáveis, tais como:

  • Hipertensão;
  • Frequência cardíaca aumentada;
  • Arritmia;
  • Apneia;
  • Visão dupla;
  • Anorexia;
  • Náuseas;
  • Vômito.

População Especial do Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

Uso na gravidez e lactação

Informe seu médico a ocorrência de gravidez na vigência
do tratamento ou após seu término.

Informar seu médico se está amamentando.

Habilidade de dirigir e operar máquinas

Deve-se ter cautelas ao dirigir um automóvel, operar máquinas
perigosas ou se envolver em atividades perigosas antes de 24 horas
ou mais após a anestesia (dependendo da dose de cloridrato de
cetamina usada e considerando o emprego de outras drogas).

Composição do Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

Apresentação

Solução injetável

Caixas contendo 5 frascos-ampola contendo 10 ml.

Uso adulto.

Uso intravenoso e intramuscular.

Composição

Cada frasco-ampola de 10 mL contém

576,7 mg de cloridrato de cetamina, equivalente a 500 mg de
cetamina base.

Excipientes:

cloreto de benzetônio e água para injeção.

Superdosagem do Cloridrato de Cetamina – BioChimico

A administração de modo excessivamente rápido ou de uma dose
excessiva de Cloridrato de Cetamina poderá acarretar depressão
respiratória. Neste caso deve ser empregada ventilação de
suporte.

É preferível suporte mecânico à administração de
anapléticos.

Interação Medicamentosa do Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

O produto é clinicamente compatível com os anestésicos locais ou
gerais de uso corrente, desde que seja mantida uma ventilação
pulmonar adequada. As doses empregadas em associação com outros
anestésicos variam dentro dos mesmos limites das doses indicadas
para indução de anestesia. Todavia o uso de outro anestésico, em
conjunto com o produto, poderá permitir redução das doses.

Potencializa os efeitos bloqueadores neuromusculares da
tubocurarina.

Pode prolongar o período de recuperação da anestesia dos
hidrocarbonetos halogenados.

Pode aumentar o risco de hipotensão e/ou de depressão
respiratória dos anti-hipertensivos ou depressores do SNC.

Pode aumentar o risco de hipertensão e taquicardia quando
administrado concomitantemente com hormônios tireoides.

Interações com outras drogas comumente usadas em
medicação pré-anestésica:

Doses altas (3 ou mais vezes que a dose equivalente efetiva em
humanos) de morfina, petidina e atropina aumentam a intensidade e
prolongam a duração da anestesia produzida por dose anestésica
padrão de dextrocetamina em macacos Rhesus. O prolongamento da
duração não foi de magnitude suficiente para contraindicar o uso
dessas drogas para medicação pré-anestésica em experimentos
clínicos humanos.

Existe incompatibilidade química entre os barbitúricos e a
dextrocetamina ocorrendo formação de precipitado. Não devem,
portanto, ser injetados juntos, na mesma seringa.

A ação de dextrocetamina é potencializada pelo diazepam. As duas
drogas devem ser administradas separadamente. 

Não misturar dextrocetamina e diazepam na seringa ou frasco de
infusão.

Ação da Substância Cloridrato de Cetamina – BioChimico

Resultados de Eficácia

A literatura cientifica chama a atenção para algumas
características do isômero dextrocetamina

Menor incidência de efeitos psicomiméticos em doses
equianalgésicas em relação à forma racêmica. Essa opinião é
compartilhada por outros autores que concluem que o amplo uso de
cetamina apresenta perspectivas promissoras.

Proporciona analgesia efetiva e a formulação S(+) cetamina
resultou em analgesia superior, desprovida de efeitos psicodélicos,
quando comparada à cetamina racêmica disponível no mercado.

Um estudo de revisão mostrou vantagem da cetamina como adjuvante
por diminuir a necessidade de opióide no pósoperatório, com mínimo
de efeitos colaterais e pouca prevalência de náuseas e vômitos.

Trabalho publicado em 2004, onde o autor relata a utilização da
dextrocetmina para 2852 procedimentos em pacientes grandes
queimados. Quatro grupos foram divididos de acordo com a idade. No
grupo A, até 10 anos, foram 743 procedimentos em 42 pacientes; no
grupo B, de 11 a 17 anos, 354 procedimentos em 16 pacientes; no
grupo C, de 18 a 65 anos, 1573 procedimentos em 68 pacientes; e no
grupo D, acima de 85 anos, 182 procedimentos em 8 pacientes. O
autor conclui que a técnica anestésica utilizada foi eficaz para
este tipo de procedimento.

Características Farmacológicas

A dextrocetamina é um anestésico geral de ação rápida, não
barbitúrico, para uso parenteral. Quimicamente a dextrocetamina é
designada de S-(o-clorofenil)-2-(metilamino) ciclohexanona. É
apresentada na forma de solução ligeiramente ácida (pH 3,5-5,5),
para administração intravenosa ou intramuscular.

A dextrocetamina produz um estado anestésico, caracterizado por
profunda analgesia, com reflexos laringofaringeanos normais, tono
dos músculos esqueléticos normal ou ligeiramente aumentado e
discreto estímulo cardiovascular e respiratório. Ocasionalmente
acarreta uma depressão respiratória mínima, de caráter
transitório.

A biotransformação da dextrocetamina passa pelos processos de
N-desalquilação, hidroxilação do anel ciclohexona, conjugação com
ácido glicurônico e desidratação dos metabólitos hidroxilados, para
formar o derivado ciclohexeno. O principal métabólito ativo
encontrado é a norcetamina.

Após a administração intravenosa a concentração de
dextrocetamina tem uma fase inicial (fase alfa) que dura 45 minutos
com meia-vida de 10 a 15 minutos. Esta primeira fase corresponde
clinicamente ao efeito anestésico da droga.

A ação anestésica é finalizada com a redistribuição do
anestésico a partir do SNC para os tecidos periféricos e
biotransformação hepática a um metabólito ativo, norcetamina.

Este metabólito tem cerca de 1/3 da atividade da dextrocetamina
reduzindo as necessidades de halotano necessário (CAM) do rato. A
meia-vida final da dextrocetamina (fase beta) é em torno de 2,5
horas.

O estado anestésico produzido por dextrocetamina tem sido
denominado de “anestesia dissociativa”, na qual parece haver
interrupção seletiva das vias da condução cerebral antes produzida
pelo bloqueio sensorial somestético.

Pode deprimir seletivamente o sistema talamoneocortical antes
das áreas cerebrais mais antigas e as vias de condução (ativando os
sistemas reticular e límbico).

A elevação da pressão sanguínea inicia-se brevemente após a
injeção, alcançando um máximo dentro de poucos minutos e
normalmente retorna para valores pré-anestésicos em 15 minutos após
a injeção. Na maioria dos casos, a pressão sanguínea diastólica e
sistólica, atinge picos de 10% a 50% acima do nível pré-anestésico
logo após a indução da anestesia, mas a elevação pode ser maior ou
mais prolongada dependendo de cada caso.

A ação simpatomimética de dextrocetamina é menor do que a da
cetamina racêmica.

A dextrocetamina tem ampla margem de segurança. Alguns exemplos
de administração acidental de superdoses de dextrocetamina (até 10
vezes o normalmente necessário) têm sido seguidos por demorada mas
completa recuperação. Além disso a dextrocetamina apresenta, em
relação à mistura racêmica, as vantagens de ser menos alucinógena,
sendo que quando ocorrem alucinações as mesmas são agradáveis,
menor excitação simpática, recuperação pós-anestésica precoce e
parece possuir maior potência analgésica e anestésica.

Cuidados de Armazenamento do Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

cloridrato de cetamina deve ser conservado em temperatura
ambiente entre 15 e 30ºC. Proteger da luz.

Prazo de validade

36 meses. O prazo de validade está indicado na embalagem externa
do produto.

A solução de 1mg/ml de cetamina em dextrose 5% ou cloreto de
sódio 0,9% é estável por 24hs.

Não use medicamento com prazo de validade vencido. Além
de não obter o efeito desejado, pode prejudicar a sua
saúde.

Todo medicamento dever mantido fora do alcance de
crianças.

Dizeres Legais do Cloridrato de Cetamina –
BioChimico

Reg. MS – 1.0063.0237

Farmacêutico Responsável:

Rafael Nunes Princesval
CRF-RJ nº 17295

Fabricado por:

Hameln Pharmaceuticals Gmbh
Langes Feld 13 31789
Hamlen – Alemanha

Registrado e Importado por:

Instituto Biochimico Ind. Farm. LTDA
Rua Antônio João, n° 168, 194 e 218 Cordovil
Rio de Janeiro – RJ
CNPJ: 33.258.401/0001-03

Venda sob prescrição médica. Só pode ser vendido com
retenção da receita.

Uso restrito a hospitais.

Cloridrato-De-Cetamina-Biochimico, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.