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Clistin

– É indicado para o alívio dos sintomas associados à rinite
alérgica e ao resfriado comum, incluindo congestão nasal, espirros,
rinorréia, prurido e lacrimejamento.

Contraindicação do Clistin

– Durante Gravidez e Lactação.
-Crianças menores de 2 anos.
– Insuficiência Hepática.
– Em pacientes com glaucoma de ângulo estreito; retenção urinária,
hipertensão grave; doença coronariana grave e hipertireoidismo.
– Hipersensibilidade à fórmula.
– Durante Lactação.

Como usar o Clistin

Uso Oral.

Adultos e Crianças acima de 12 anos: 10 mg, em dose única
diária.

Crianças de 2 a 11 anos:

– Com mais de 30 Kg: 10 mg em dose única diária.

– Com menos de 30 Kg: 5 mg em dose única diária.

Precauções do Clistin

Os estudos de interação só foram realizados em adultos.
Pacientes com hepatopatia grave devem iniciar o tratamento com
doses baixas de Loratadina (substância ativa), uma vez que podem
ter uma depuração reduzida de loratadina; uma dose inicial de 10 mg
em adultos e crianças com peso acima de 30 Kg em dias alternados é
recomendada.

Uso durante a gravidez e lactação

Categoria B – Este medicamento não deve ser utilizado
por mulheres grávidas sem orientação médica ou do
cirurgião-dentista.

Não está estabelecido se o uso de Loratadina (substância ativa)
pode acarretar riscos durante a gravidez ou lactação. Portanto, o
medicamento só deverá ser utilizado se os benefícios potenciais
para a mãe justificarem o risco potencial para o feto ou o
recém-nascido.

Considerando que a loratadina é excretada no leite materno e
devido ao aumento de risco do uso de anti-histamínicos por
crianças, particularmente por recém-nascidos e prematuros, deve-se
optar ou pela descontinuação da amamentação ou pela interrupção do
uso do produto.

Não há dados disponíveis sobre fertilidade masculina e
feminina.

Pacientes idosos

Nos pacientes idosos não há necessidade de alteração de dose,
pois não ocorrem alterações da metabolização decorrente da
idade.

Devem-se seguir as mesmas orientações dadas aos demais
adultos.

Efeitos sobre a capacidade de dirigir ou usar
máquinas

Em ensaios clínicos, a loratadina não teve influência na
capacidade de conduzir e utilizar máquinas.

Loratadina (substância ativa) não contém
corantes.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Claritin.

Reações Adversas do Clistin

Loratadina (substância ativa) não apresenta propriedades
sedativas clinicamente significativas quando utilizado na dose
recomendada de 10mg diários.

As reações adversas relatadas comumente incluem fadiga,
cefaleia, sonolência, boca seca, transtornos gastrintestinais como
náuseas e gastrite e também manifestações alérgicas cutâneas
(exantema ou rash).

Durante a comercialização de Loratadina (substância
ativa) comprimidos, foram relatadas raramente as seguintes reações
adversas:

Alopecia, anafilaxia (incluindo angioedema), função hepática
alterada, taquicardia, palpitações, tontura e convulsão.

Da mesma forma, a incidência de reações adversas com este
medicamento tem sido comparável à do placebo. Em estudos clínicos
pediátricos controlados, a incidência de cefaleia, sedação,
nervosismo, relacionada ao tratamento, foi similar à do placebo,
além do que tais eventos foram raramente relatados

Em casos de eventos adversos, notifique ao sistema de
Notificação em Vigilância Sanitária NOTIVISA ou para a Vigilância
Sanitária Estadual ou Municipal.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Claritin.

Interação Medicamentosa do Clistin

Quando administrado concomitantemente com álcool, Loratadina
(substância ativa) não exerce efeitos potencializadores, como foi
demonstrado por avaliações em estudos de desempenho psicomotor.

Aumento das concentrações plasmáticas de Loratadina (substância
ativa) tem sido relatado em estudos clínicos controlados, após o
uso concomitante com cetoconazol, eritromicina ou cimetidina,
porém, sem alterações clinicamente significativas (incluindo
eletrocardiográficas). Outros medicamentos conhecidamente
inibidores do metabolismo hepático devem ser coadministrados com
cautela, até que estudos definitivos de interação possam ser
completados.

Alterações em exames laboratoriais

O tratamento com anti-histamínicos deverá ser suspenso
aproximadamente 48 horas antes de se efetuar qualquer tipo de prova
cutânea, já que podem impedir ou diminuir as reações que, de outro
modo, seriam positivas e, portanto, indicativas de reatividade
dérmica.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Claritin.

Ação da Substância Clistin

Resultados de Eficácia


Estudos clínicos

Rinite alérgica sazonal

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de
10mg:

A eficácia da Loratadina (substância ativa) em pacientes com
rinite alérgica sazonal foi avaliada em um estudo multicêntrico de
determinação de dose e em vários estudos multicêntricos de
eficácia/segurança.

No estudo randomizado e duplo-cego de determinação da dose, os
pacientes com rinite alérgica sazonal receberam 10, 20 ou 40mg
de Loratadina (substância ativa) uma vez por dia (1x/dia) durante
14 dias3. Embora os efeitos terapêuticos dos três
esquemas de dosagem não tenham sido estatisticamente diferentes
entre si, cada um deles foi significantemente mais eficiente que o
placebo na redução dos sinais e sintomas da rinite alérgica (p lt;
0,04).

Em outros dois estudos randomizados, duplo-cegos e
multicêntricos de grande porte, a eficácia da Loratadina
(substância ativa) foi comparada com a da clemastina, terfenadina e
placebo4, 5. No primeiro desses estudos,
a Loratadina (substância ativa) e a clemastina administradas
por via oral na dose de 10mg 1x/dia e 1mg 2x/dia, respectivamente,
durante 14 dias, foram significantemente mais eficazes que o
placebo na redução dos sintomas de rinite alérgica durante
todo o estudo (p lt; 0,01)4. Além disso, ao final do
período do estudo, a melhora dos sintomas dos pacientes
tratados com a Loratadina (substância ativa) foi maior que aquela
dos pacientes tratados com a clemastina, e significantemente maior
que aquela dos pacientes que receberam o placebo (p lt; 0,01).

O segundo estudo multicêntrico de 14 dias comparou a eficácia da
Loratadina (substância ativa) 10mg 1x/dia com a terfenadina
60mg 2x/dia e placebo5. A análise de endpoint
mostrou que a redução média no escore de sintomas de pacientes
tratados com a Loratadina (substância ativa) foi significantemente
maior que aquela dos pacientes tratados com o placebo (p = 0,03).
Isso é especialmente digno de nota já que a redução dos sintomas
não foi significantemente diferente entre os grupos tratados com
terfenadina e placebo. Além do mais, embora a Loratadina
(substância ativa) e a terfenadina tenham sido mais eficazes que o
placebo em melhorar os espirros, o prurido nasal e o
prurido/queimação nos olhos, a loratadina, mas não a terfenadina,
foi significantemente mais eficaz que o placebo no alívio da
secreção nasal (p ≤ 0,02).

Em outros três estudos comparativos, duplo-cegos e
multicêntricos, a eficácia da Loratadina (substância ativa) 10mg
1x/dia foi comparada com a mequitazina 5mg 2x/dia, astemizol
10mg 1x/dia e clemastina 1mg 2x/dia6, 7.
Os resultados desses estudos clínicos corroboraram com os
achados anteriores por terem demonstrado que a Loratadina
(substância ativa) foi tão eficaz quanto os agentes comparativos
ativos e mais eficaz que o placebo no tratamento de pacientes com
rinite alérgica sazonal.

Essas investigações clínicas demonstram com clareza que a
administração de Loratadina (substância ativa) uma vez por dia
reduz eficazmente os sintomas da rinite alérgica sazonal e é tão
eficaz quanto outros agentes anti-histamínicos comparativos que
exigem uma administração duas vezes por dia.

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de
40mg:

Em oito estudos multicêntricos e duplo-cegos, um esquema de
dosagem de 40mg 1x/dia foi utilizado para avaliar
adicionalmente a eficácia da Loratadina (substância ativa) em
relação à clemastina 1mg 2x/dia, terfenadina 60mg 2x/dia, astemizol
10mg 1x/dia, mequitazina 5mg 2x/dia8-12, 28-30 e ao
placebo. Além disso, um desses estudos comparou a eficácia da
Loratadina (substância ativa) em esquemas de dosagem de 20mg 2x/dia
e 40mg 1x/dia. Os resultados desses estudos indicaram que a
Loratadina (substância ativa) na dose de 40mg 1x/dia8
foi tão eficaz quanto outros agentes comparativos ativos e foi
significantemente mais eficaz que o placebo na redução dos sintomas
da rinite alérgica sazonal (p ≤ 0,01). Além do mais, a eficácia da
Loratadina (substância ativa) em um esquema de dosagem de 20mg
2x/dia não foi significantemente diferente daquela do esquema de
40mg 1x/dia. De fato, a comparação da melhora alcançada com o
esquema de dosagem de 40mg 1x/dia e 10mg 1x/dia sugere que ambas as
dosagens devem produzir efeitos clínicos semelhantes, confirmando,
portanto, a ausência de uma dose-resposta significante observada no
estudo de determinação da dose.

O início de ação nos pacientes tratados com a Loratadina
(substância ativa) nas doses de 10mg e 40mg 1x/dia
foi comparado com astemizol 10mg 1x/dia ou placebo4,
12
. Em ambos os esquemas de dosagem, 10 e 40mg 1x/dia,
os pacientes tratados com a Loratadina (substância ativa)
apresentaram um alívio dos sintomas significantemente mais cedo que
aqueles tratados com astemizol ou placebo (p lt; 0,01). Um alívio
parcial dos sintomas nos pacientes tratados com a Loratadina
(substância ativa) foi observado no prazo de quatro horas após o
primeiro tratamento.

Estudos clínicos

Rinite alérgica perene

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de
10mg:

A eficácia da Loratadina (substância ativa) em pacientes com
rinite alérgica perene foi avaliada em várias
investigações clínicas duplo-cegas e
multicêntricas13-17.

Em dois estudos, a eficácia da Loratadina (substância ativa)
10mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60mg 2x/dia
e placebo13, 14. Os resultados de um dos
estudos demonstraram reduções comparáveis nos escores
dos sintomas totais nos grupos da loratadina e terfenadina. Os
escores dos sintomas nesses grupos foram significantemente maiores
que no grupo do placebo (p ≤ 0,04). Na análise de
endpoint, as reduções nos escores dos sintomas totais
foram de 51%, 48% e 19% nos grupos da Loratadina (substância
ativa), terfenadina e placebo, respectivamente.

No segundo estudo, as reduções em relação ao período basal nos
escores médios dos sintomas totais para o grupo de tratamento
com a Loratadina (substância ativa) também foram comparáveis
àquelas no grupo da terfenadina e clinicamente significativos,
bem como numericamente maiores que aquelas no grupo do
placebo14. As reduções nos escores médios dos sintomas
totais durante todo o estudo variaram de 51% a 65% no grupo da
terfenadina e de 44% a 58% no grupo tratado com o placebo.

Em outros três estudos, a eficácia da Loratadina (substância
ativa) 10mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina
60mg 2x/dia, clemastina 1mg 2x/dia ou placebo para um curso
terapêutico de três a seis meses15-17. Em dois desses
estudos, a Loratadina (substância ativa) e os comparativos ativos
não foram significantemente diferentes nem entre si, nem em
relação ao placebo15, 16. Essa falta de
significância foi atribuída a uma elevada resposta do placebo
em relação aos tratamentos ativos. Mesmo sem sazonalidade, existem
alterações frequentes na prevalência de alérgenos que causam a
rinite perene e, portanto, uma alta resposta do placebo poderia ser
esperada e representa a remissão dos sintomas por causa da
variabilidade da fonte de alérgenos.

O terceiro estudo foi desenhado com um número maior de pacientes
que receberam Loratadina (substância ativa), com a finalidade
de obter dados adicionais de segurança por longo
prazo17. A Loratadina (substância ativa) 10mg 1x/dia ou
clemastina 1mg 2x/dia foi administrada em pacientes durante seis
meses. Os efeitos do tratamento foram estatisticamente comparados
com os valores basais.

Os resultados demonstraram que tanto a Loratadina (substância
ativa) como a clemastina foram comparáveis e reduziram
significantemente os escores dos sintomas totais em comparação com
os escores basais (p ≤ 0,001).

Em termos globais, os resultados dessas investigações indicam
que a administração uma vez por dia de 10mg de Loratadina
(substância ativa) é geralmente mais eficaz que o placebo e
comparável à terfenadina e à clemastina, administradas duas vezes
por dia, no alívio dos sintomas de rinite alérgica perene.

Urticária crônica e outras dermatoses
alérgicas

Perfil de eficácia para o esquema de dosagem de
10mg:

A eficácia da Loratadina (substância ativa) em pacientes com
urticária idiopática crônica e outras afecções
dermatológicas alérgicas foi avaliada durante até 28 dias em
estudos clínicos multicêntricos e duplo-cegos18-21.

Em um desses estudos, 10mg de Loratadina (substância ativa)
1x/dia foi significantemente mais eficaz que o placebo, conforme
indicado pela melhora nos escores dos sintomas totais, nos
pacientes com urticária crônica (p lt; 0,01). Esses resultados
foram substanciados pela avaliação feita pelos médicos, que também
revelou que os comprimidos de loratadina eram
significantemente mais eficazes que o placebo (p lt;
0,01)18.

Em outro estudo, a eficácia da Loratadina (substância ativa)
10mg 1x/dia foi comparada com a terfenadina 60mg 2x/dia e placebo
em pacientes com urticária crônica. No 7º dia, a melhora nos
escores dos sintomas foi maior para os grupos de tratamento com a
Loratadina (substância ativa) (50%) e terfenadina (30%) que para o
grupo tratado com placebo (12%)19. Na análise de
endpoint, as reduções médias nos escores dos sintomas nos
pacientes tratados com Loratadina (substância ativa) e com
terfenadina, de 55% e 37% respectivamente, foram
significantemente maiores que nos pacientes tratados com
placebo, 18% (p lt; 0,01)19.

Em um terceiro estudo comparativo em pacientes com urticária
crônica, as reduções médias nos escores dos sintomas totais
para Loratadina (substância ativa) e terfenadina variaram
aproximadamente de 50% a 55%, tanto no 7º dia quanto no
endpoint20.

Em mais um outro estudo clínico, a eficácia da Loratadina
(substância ativa) 10mg 1x/dia foi comparada com aquela da
terfenadina 60mg 2x/dia em pacientes com transtornos cutâneos
alérgicos crônicos. Ambos os agentes terapêuticos apresentaram
eficácia comparável e reduziram significantemente os escores dos
sintomas em relação aos escores basais (p lt;
0,01)21.

Os resultados desses estudos clínicos demonstram que a
administração 1x/dia de Loratadina (substância ativa) alivia
eficazmente os sinais e sintomas de urticária crônica e outras
dermatoses alérgicas crônicas. Além disso, uma única dose 1x/dia de
Loratadina (substância ativa) é tão eficaz quanto a terfenadina,
que exige administração 2x/dia.

Estudos clínicos pediátricos

Rinite alérgica sazonal e transtornos cutâneos alérgicos
crônicos

A eficácia da Loratadina (substância ativa) em uma formulação
xarope foi avaliada em crianças com rinite alérgica sazonal ou
com transtornos cutâneos alérgicos crônicos22-27.

Um estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias em pacientes com
3 a 6 anos de idade comparou a eficácia da Loratadina (substância
ativa) xarope a terfenadina em suspensão. Os pacientes tratados com
Loratadina (substância ativa) foram designados de acordo com o
peso corporal a receber 5 ou 10mg 1x/dia. Todos os pacientes no
grupo de tratamento com a terfenadina receberam 15mg
2x/dia22. Os resultados demonstraram que tanto a
Loratadina (substância ativa) como a terfenadina reduziram
significantemente (p lt; 0,05) os escores dos sintomas totais em
comparação com os escores basais em todas as visitas de avaliação.
Além disso, no endpoint, não houve diferenças
significantes entre os grupos de tratamento comparativo. As
reduções nos escores médios dos sintomas totais para os dois grupos
de tratamento foram de 73%.

Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico,
os pacientes tratados com Loratadina (substância ativa) e
terfenadina exibiram uma resposta favorável ao tratamento. Durante
o curso do estudo o número de pacientes com resposta
terapêutica boa ou excelente aumentou nos dois grupos de
tratamento. No endpoint, 82% e 60% dos pacientes tratados
com Loratadina (substância ativa) e terfenadina, respectivamente,
apresentaram uma resposta boa ou excelente ao tratamento.

Em outro estudo de 14 dias, a eficácia da Loratadina (substância
ativa) xarope foi comparada com a do maleato de clorfeniramina
xarope ou placebo em crianças de 6 a 12 anos de idade com rinite
alérgica sazonal23. Os pacientes foram designados de
acordo com o peso corporal a receber Loratadina (substância ativa)
nas doses de 5 ou 10mg 1x/dia, maleato de clorfeniramina nas doses
de 2 ou 4mg três vezes por dia (3x/dia) ou placebo.

Depois de três dias de tratamento, as reduções nos escores
médios dos sintomas em relação aos valores basais nos grupos de
tratamento com Loratadina (substância ativa) e clorfeniramina foram
significantemente maiores (p ≤ 0,05) que no grupo placebo. As
reduções nos escores dos sintomas totais entre os grupos de
tratamento da Loratadina (substância ativa) e clorfeniramina não
foram significantemente diferentes. No endpoint, as
reduções em relação aos valores basais nos grupos de tratamento com
Loratadina (substância ativa) e clorfeniramina foram numericamente
maiores, mas não significantemente diferentes (p gt; 0,05) daquelas
do grupo do placebo. Novamente, os tratamentos ativos não foram
estatisticamente diferentes entre si. A falta de significância
estatística em relação ao placebo não foi atribuída a uma
diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a uma maior resposta
do placebo no endpoint. As diminuições em relação aos
valores basais nos escores médios dos sintomas no endpoint
foram de 27%, 30% e 24% nos grupos Loratadina (substância ativa),
clorfeniramina e placebo, respectivamente.

A avaliação feita pelo médico indicou que no 4º dia os
pacientes tratados com Loratadina (substância ativa) e
clorfeniramina apresentaram uma resposta terapêutica mais favorável
que os que receberam placebo. Nesse ponto de avaliação, 21% e 25%
dos pacientes tratados com Loratadina (substância ativa) e
clorfeniramina, respectivamente, demonstraram uma boa ou excelente
resposta ao tratamento, em comparação com 11% dos pacientes
tratados com placebo. No endpoint, 31% dos pacientes
tratados com Loratadina (substância ativa), 36% daqueles tratados
com maleato de clorfeniramina e 28% dos pacientes que receberam
placebo apresentaram uma boa ou excelente resposta ao tratamento.
Uma vez mais, a falta de significância nos resultados não foi
atribuída a uma diminuição na eficácia dos agentes ativos, mas a um
aumento considerável na resposta do placebo.

Um terceiro estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias também
comparou a eficácia da Loratadina (substância ativa) xarope,
maleato de clorfeniramina xarope e placebo nos pacientes com 6 a 12
anos de idade24. A dose, calculada de acordo com o peso
corporal, foi de 5 ou 10mg 1x/dia de Loratadina (substância ativa),
2 ou 4mg 3x/dia de clorfeniramina ou placebo.

Por causa das diferenças no desenho do estudo, a gravidade dos
sintomas exigida para a inclusão foi menor que aquela exigida para
outros estudos clínicos. Consequentemente, os escores dos sintomas
basais para os pacientes neste estudo foram relativamente baixos em
comparação com os de outros estudos clínicos.

De uma maneira geral, os dois tratamentos ativos foram
numericamente superiores ao placebo na redução dos sinais e
sintomas de rinite alérgica sazonal. Na maioria dos casos, nem os
resultados da Loratadina (substância ativa) nem da clorfeniramina
foram estatisticamente diferentes daqueles do placebo, nem
diferentes entre si. A falta de significância estatística em
relação ao placebo é atribuída a uma alta resposta ao placebo
durante todo o estudo e aos baixos escores dos sintomas no período
basal. No endpoint, as reduções nos escores médios dos
sintomas foram de 36%, 41% e 30% nos grupos de tratamento da
Loratadina (substância ativa), clorfeniramina e placebo,
respectivamente.

Com base na avaliação da resposta terapêutica feita pelo médico,
os pacientes tratados com a Loratadina (substância ativa) e
clorfeniramina revelaram uma resposta mais favorável ao tratamento
que aqueles que receberam placebo. No endpoint, 49% dos
pacientes tratados com Loratadina (substância ativa) e 53% daqueles
tratados com clorfeniramina apresentaram boa ou excelente resposta
em comparação com 34% dos pacientes que receberam o placebo.

Foi realizada uma análise adicional para pacientes que tinham
sido incluídos no estudo com sintomas mais graves (um maior escore
de sintomas totais no período basal). Essa análise produziu
resultados mais tipicamente observados com a Loratadina (substância
ativa) e clorfeniramina em adultos. Nesse subgrupo de pacientes,
ambos os tratamentos ativos foram mais eficazes que o placebo. No
endpoint, a redução nos escores dos sintomas foi de 53%,
39% e 34% nos grupos Loratadina (substância ativa), clorfeniramina
e placebo, respectivamente.

Três estudos de desenho semelhante compararam a eficácia da
Loratadina (substância ativa) xarope com aquela da Um terceiro
estudo de rinite alérgica sazonal de 14 dias também comparou a
eficácia da Loratadina (substância ativa) terfenadina em
suspensão em pacientes com 2 a 12 anos de idade com sinais e
sintomas de transtornos cutâneos alérgicos25-27.
Aproximadamente 70% dos pacientes avaliáveis quanto à eficácia
apresentaram diagnóstico de dermatite atópica. Os outros 30%
apresentaram uma variedade de transtornos cutâneos, inclusive
urticária, prurido, eczema numular, prurido actínico e
disidrose.

Em todos os estudos, os pacientes tratados com Loratadina
(substância ativa) receberam 5 ou 10mg 1x/dia de acordo com seu
peso. Em dois estudos, os pacientes tratados com terfenadina que
tinham menos de 6 anos de idade receberam 15mg 2x/dia,
ao passo que aqueles com seis anos de idade ou mais receberam
30mg 2x/dia26, 27. Em um estudo que avaliou
pacientes que tinham 2 a 6 anos de idade, a dose de terfenadina
administrada foi de 30mg 2x/dia25.

Os resultados desses três estudos demonstraram que tanto a
Loratadina (substância ativa) como a terfenadina reduziram
significantemente (p lt; 0,01) os sinais e sintomas de transtornos
cutâneos alérgicos quando comparados com os valores basais. Ambos
os tratamentos ativos foram igualmente eficazes. As análises no
endpoint mostraram que as diminuições nos escores médios
dos sintomas totais variaram de 41% a 68% nos grupos de tratamento
com Loratadina (substância ativa) e de 41% a 54% nos grupos da
terfenadina.

De acordo com a avaliação da resposta terapêutica feita pelo
médico, 44% a 80% dos pacientes tratados com Loratadina (substância
ativa) e 46% a 78% com terfenadina atingiram um alívio acentuado ou
total dos sinais e sintomas.

Avaliação de segurança

Os resultados de três estudos de farmacologia clínica de dose
única indicam que a Loratadina (substância ativa), em
doses variando de 10 a 160mg, foi segura e bem-tolerada nos
voluntários saudáveis1, 2, 31. Cefaleia foi a
reação adversa mais frequentemente relatada, ocorrendo
aproximadamente na mesma frequência que no grupo do placebo.
Sedação foi relatada em 2% a 6% dos indivíduos que receberam as
dosagens maiores de Loratadina (substância ativa) (40, 80 e 160mg),
em 6% dos indivíduos no grupo do placebo e em 13% daqueles que
receberam o anti-histamínico sedativo maleato de clorfeniramina.
Além do mais, nos estudos de doses múltiplas (10, 20 e 40mg 2x/dia
durante 28 dias), 8% dos indivíduos em um único grupo de esquema de
dosagem de Loratadina (substância ativa) relataram sedação em
comparação com 8% e 67% nos grupos do placebo e
da clorfeniramina, respectivamente2, 32.

Em um estudo de segurança de longo prazo com voluntários normais
do sexo masculino que receberam 40mg de Loratadina (substância
ativa) 1x/dia durante 13 semanas, a tolerância foi boa e não houve
alterações clínicas fora do comum nos valores de testes
laboratoriais, eletrocardiograma ou exames físicos. Ao contrário de
outros agentes catiônicos anfifílicos, a Loratadina (substância
ativa) não induziu fosfolipidose e as únicas reações
adversas relacionadas à droga relatadas foram soluços e
cefaleia32.

Um perfil farmacocinético semelhante foi demonstrado em
pacientes de 1 a 2 anos de idade que receberam dose única de
Loratadina (substância ativa) Xarope contendo 2,5mg de Loratadina
(substância ativa), em comparação com crianças mais velhas e
adultos que receberam a dose recomendada apropriada de Loratadina
(substância ativa) Xarope.

Perfil de segurança com esquema de dosagem de
10mg:

Nos estudos clínicos que utilizaram um esquema de dosagem da
Loratadina (substância ativa) 10mg 1x/dia em pacientes adultos com
rinite alérgica sazonal, as reações adversas mais frequentemente
relatadas foram fadiga (6%), sedação (5%), cefaleia (3%) e boca
seca (3%). Essas reações, entretanto, também ocorreram nos
grupos placebo e dos comparativos, aproximadamente na mesma
frequência. Todas as outras reações adversas relatadas
ocorreram em 2% ou menos dos pacientes4-7.

Referências bibliográficas:

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Pharmacologic Evaluation of Loratadine (SCH 2985l),
Chlorpheniramine and Placebo. European Journal of Clinical
Pharmacology 31:247-250, 1986. (C83-033).
2 – Roman, I.J. et al: Suppression of Histamine-Induced Wheal
Response by Loratadine (SCH 29851) Over 28 Days in Man. Annals of
Allergy 57:253-256, 1986. (C83-100).
3 – Slavin, R. G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 (10, 20
and 40 mg OD) Versus Placebo in Patients with Seasonal Allergic
Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth,
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4 – Dockhorn, R.J. et al: Safety and Efficacy of Loratadine (SCH
29851) a New Non-Sedating Antihistamine in Seasonal Allergic
Rhinitis. Annals of Allergy 58:407-411, 1987. (C84-111).
5 – Gutkowski, A. et al: Study of the Effect of SCH 29851 10 mg OD
Versus Terfenadine 60 mg BID and Placebo in Patients with Seasonal
Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical Research
Division, Kenilworth, N.J., 1985. (I84-317).
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10 mg OD Versus Mequitazine 5 mg BID and Placebo in Patients with
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7 – Meiniche, K. et al: Study of the Effect of SCH 29851 10 mg OD
Versus Astemizole 10 mg QD and Placebo in Patients with Seasonal
Allergic Rhinitis. Schering-Plough Corporation, Clinical
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Versus Terfenadine 60 mg BID in Treatment of Seasonal Allergic
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9 – Gutkowski, A. et al: Study of the Effect of SCH 29851 10 mg OD
Versus Terfenadine 60 mg BID and Placebo in Ragweed- Sensitive
Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough
Research Institute, Kenilworth, N.J. (I84-305).
10 – Ohman, J.L. et al:Study of the Effect of SCH 29851 (40 mg OD
and 20 mg BID) Versus Clemastic 1 mg BID and Placebo in
Ragweed-Sensitive Patients with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985,
Schering-Plough Research Institute, Kenilworth, N.J. (C84-069).
11 – Schindl, P.R. et al: Study of the Effect of SCH 29851 (10, 20,
and 40 mg OD) Versus Placebo in Patients with Seasonal Allergic
Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth,
N.J. (I84-205).
12 – Kutwak, A. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40 mg OD
Versus Astemizole 10 mg OD in Patients with Seasonal Allergic
Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute, Kenilworth,
N.J. (I84-111/118).
13 – Bruttman, G. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10
mg OD) in Patients with Perennial Allergic Rhinitis. Schering-
Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J.,
1986. (I85-114).
14 – Raimondo, N.H. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10
mg OD) in Patients with Perennial Allergic Rhinitis.Schering-Plough
Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1986.
(I85-114).
15 – Clement, P. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg
OD) in Patients with Perennial Allergic Rhinitis. Schering- Plough
Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J., 1985.
(I85-217).
16 – Middleton, E. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10
mg OD) in Patients with Perennial Allergic Rhinitis. Schering-
Plough Corporation, Clinical Research Division, Kenilworth, N.J.,
1984. (C84-101).
17 – Berkowitz, R.B. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851
(10 mg OD) in Patients with Perennial Allergic Rhinitis.
Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth, N.J., 1985. (C85-060).
18 – Bernstein, D.I. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851
(10 mg OD) in the Management of Idiopathic Chronic Urticaria.
Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth, N.J., 1985.(C86-044).
19 – Paul, E. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (10 mg
OD) in the Management of Idiopathic Chronic Urticaria.
Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth, N.J., l985. (I85- 216, I85-219).
20 – Herbert, J. et al: The Safety and Efficacy of SCH 29851 (l0 mg
OD) in the Management of Idiopathic Chronic Urticaria.
Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth, N.J., l985. (I85- 310).
21 – Saraceno, E.B. et al: The Safety and Efficacy of SCH 2985l (l0
mg OD) in the Management of Chronic Allergic Skin Disorders.
Schering-Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth, N.J., 1985.(I85-115).
22 – Molkhou, P. et al: Efficacy and Safety of Loratadine Syrup vs.
Terfenadine Suspension in Seasonal Allergic Rhinitis Patients Three
to Six Years of Age. Schering-Plough Corporation, Clinical Research
Division, Kenilworth, N.J., 1990. (I88-228).
23 – Dockhorn, R.H. et al: The Safety and Efficacy of Loratadine
Syrup in Children Six to 12 Years of Age with Seasonal Allergic
Rhinitis. Schering Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth,N.J., 1990. (C88-005).
24 – Buckley, R.H. et al: The Safety and Efficacy of Loratadine
Syrup in Children Six to 12 Years of Age with Seasonal Allergic
Rhinitis. Schering Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth, N.J.,1990. (C87-047).
25 – Stringa, S. et al: The Safety and Efficacy of Loratadine Syrup
in Children Two to Six Years of Age with Chronic Allergic Skin
Disorders. Schering Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth,N.J., 1990. (I87-109).
26 – Vareltzides, A. et al: Single-Blind Study of the Efficacy and
Safety of Loratadine Pediatric Syrup (5 and 10mg OD) vs.
Terfenadine in Chronic Allergic Skin Disease Patients Six to 12
Years Old. Schering Plough Corporation, Clinical Research Division,
Kenilworth, N.J., 1990. (I88-227).
27 – Martin, J.P.: Randomized, Parallel-Group Comparison of the
Efficacy and Safety of Loratadine in Patients Three to 12 Years of
Age with Chronic Allergic Skin Disorders. Schering-Plough
Corporation, ClinicalResearch Division, Kenilworth, N.J., 1990.
(M87-768A).
28 – Kunkel, G. et al: Sutdy of the Effect of SCH 29851 40 mg OD
Versus Astemizole 10 mg OD and Placebo in Patients with Seasonal
Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute,
Kenilworth, N.J. (I884-232).
29 – Bruttmann, G. et al: Study of the Effect of SCH 29851 40 mg OD
Versus Mequitazine 5 mg BID and Placebo in Patients with Seasonal
Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research Institute,
Kenilworth, N.J. (I84-212/I85-206).
30 – Etholm, B. et al: Study of the Effect of SCH 29851 in Patients
with Seasonal Allergic Rhinitis, 1985, Schering-Plough Research
Institute, Kenilworth, N.J. (I84-218).
31 – Hannigan, J.J. et al: Rising Single Dose Safety and Tolerance
of SCH 29851 in Normal Volunteers, 1985, Schering-Plough Research
Institute, Kenilworth, N.J. (C82-104).
32 – Herron, J.M. and Kisicki, J.C.: Long-Term Safety and Tolerance
of SCH 29851 in Normal Male Volunteers, 1985, Schering- Plough
Research Institute, Kenilworth, N.J. (C85-003).

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Claritin.

Características Farmacológicas


Loratadina (substância ativa) é um anti-histamínico tricíclico
potente, de ação prolongada, com atividade seletiva e antagônica
nos receptores H1 periféricos.

Loratadina (substância ativa) é rapidamente absorvida no tubo
digestivo, após a ingestão oral.

As concentrações plasmáticas máximas são atingidas em 1 hora e
sua meia-vida é de 17 a 24 horas. A Loratadina (substância ativa) é
metabolizada no fígado, de forma intensa, em
descarboetoxiloratadina, que é o metabólito ativo. Sua ligação às
proteínas plasmáticas é de 97% a 99%, e a do metabólito ativo é de
73% a 76%.

A insuficiência renal não modifica de forma significativa a
farmacocinética da Loratadina (substância ativa).

Em caso de insuficiência hepática, há modificação dos parâmetros
farmacocinéticos; a dose de Loratadina (substância ativa) deve ser
diminuída. Nos pacientes idosos, não há necessidade de alteração da
dose, pois os parâmetros farmacocinéticos não se modificam de forma
significativa.

Estudos de farmacologia clínica

Supressão de pápulas cutâneas induzidas pela
histamina

A atividade anti-histamínica e o perfil de dose-resposta da
Loratadina (substância ativa) foram avaliados em estudos de
farmacologia clínica utilizando um modelo de supressão de pápulas
cutâneas induzidas pela histamina.

Dois estudos randomizados e cegos avaliaram os efeitos de
supressão de pápulas da Loratadina (substância ativa) em doses
orais únicas que variaram de 10 a 160mg. Nessas doses, a Loratadina
(substância ativa) demonstrou um rápido início de ação; a supressão
das pápulas ocorreu em um prazo de uma hora do tratamento. Além
disso, todas as doses foram significantemente mais eficazes que o
placebo na supressão da formação de pápulas cutâneas induzidas pela
histamina (p = 0,001).

Em um terceiro estudo randomizado e duplo-cego, os efeitos
supressores da Loratadina (substância ativa) sobre a formação de
pápulas induzidas pela histamina foram medidos em doses que
variaram de 10 a 40mg administradas por via oral, duas vezes por
dia (2x/dia) durante 28 dias. A supressão de pápulas foi observada
em um prazo de duas horas após a primeira dose de cada tratamento e
permaneceu constante durante todo o período de estudo (28 dias).
Além disso, todos os três esquemas de dosagem foram
significantemente mais eficazes que o placebo na supressão da
formação de pápulas (p lt; 0,05); os efeitos de supressão estavam
relacionados à dose.

Um estudo randomizado, cruzado tridirecional em pacientes
pediátricos comparou a atividade da Loratadina (substância ativa)
xarope, terfenadina suspensão e placebo na redução de pápulas e
eritemas induzidos pela histamina.

Nesse estudo, doses únicas de 10mg de Loratadina (substância
ativa) xarope e de 60mg de terfenadina suspensão foram comparáveis
na redução das pápulas e eritemas induzidos pela histamina e ambos
os tratamentos foram significantemente mais eficazes que o
placebo.

Farmacocinética clínica

No ser humano, a disposição farmacocinética e metabólica da
Loratadina (substância ativa) com 3H e 14C
foi investigada em voluntários normais saudáveis, após doses
orais únicas. O perfil farmacocinético da Loratadina (substância
ativa) e do seu metabólito ativo (porém menos relevante), a
descarboetoxiloratadina, foram avaliados após doses únicas e
múltiplas administradas em voluntários saudáveis, voluntários
geriátricos saudáveis e em voluntários com comprometimento renal ou
hepático. Além disso, foram determinadas as proporcionalidades de
dose, biodisponibilidade, extensão da excreção em leite de mulheres
em lactação, efeito da alimentação sobre a absorção e a ligação da
Loratadina (substância ativa) às proteínas plasmáticas.

A via metabólica da Loratadina (substância ativa) no ser humano
é qualitativamente semelhante àquela nos animais. Após uma
administração oral, a Loratadina (substância ativa) é bem absorvida
e quase totalmente metabolizada. Em indivíduos adultos normais, as
meias-vidas médias de eliminação foram de 8,4 horas (variando de 3
a 20 horas) para a Loratadina (substância ativa) e de 28 horas
(variando de 8,8 a 92 horas) para a descarboetoxiloratadina, o
principal metabólito ativo. Em quase todos os pacientes, a
exposição (AUC) ao metabólito foi maior que ao composto
original.

Aproximadamente 40% da dose são excretados na urina e 41% nas
fezes durante um período de 10 dias. Aproximadamente 27% da dose
são eliminados na urina durante as primeiras 24 horas.

Os resultados dos estudos de ligação a proteínas plasmáticas
revelaram que a Loratadina (substância ativa) está altamente ligada
às proteínas plasmáticas humanas (97% a 99%); a
descarboetoxiloratadina está moderadamente ligada (73% a 76%).

Em indivíduos idosos (66 a 78 anos de idade) a AUC e o pico dos
níveis plasmáticos (Cmáx) da Loratadina (substância
ativa) e do seu metabólito foram aproximadamente 50% maiores que
nos indivíduos mais jovens.

Em pacientes com comprometimento renal crônico (depuração de
creatinina menor que 30mL/min), tanto a AUC quanto o pico dos
níveis plasmáticos (Cmáx) aumentaram em média
aproximadamente 73% para a Loratadina (substância ativa) e 120%
para o metabólito, em comparação com as AUCs e os picos de níveis
plasmáticos (Cmáx) de pacientes com função renal normal.
As meias-vidas médias de eliminação da Loratadina (substância
ativa) (7,6 horas) e do seu metabólito (23,9 horas) não foram
significantemente diferentes daquelas observadas em indivíduos
normais. A hemodiálise não apresenta efeito sobre a farmacocinética
da Loratadina (substância ativa) ou de seu metabólito em indivíduos
com comprometimento renal crônico.

Em pacientes com doença hepática alcoólica crônica a AUC e o
pico dos níveis plasmáticos (Cmáx) da Loratadina
(substância ativa) foram o dobro, ao passo que o perfil
farmacocinético do metabólito ativo não foi significantemente
alterado em relação àquele de pacientes com função hepática normal.
As meias-vidas de eliminação da Loratadina (substância ativa) e do
seu metabólito foram de 24 horas e 37 horas, respectivamente, e
aumentaram com a maior gravidade da doença hepática.

No ser humano, o parâmetro de biodisponibilidade da Loratadina
(substância ativa) e descarboetoxiloratadina é proporcional à dose.
Os estudos de biodisponibilidade demonstraram a bioequivalência da
Loratadina (substância ativa) administrada por via oral em forma de
cápsula, comprimido, suspensão, solução e xarope.

A ingestão concomitante de alimento com a Loratadina (substância
ativa) pode retardar ligeiramente a absorção (em aproximadamente
uma hora), mas sem afetar significantemente a AUC. Do mesmo modo, o
efeito clínico não é significantemente influenciado.

A Loratadina (substância ativa) e a descarboetoxiloratadina são
eliminadas no leite de mulheres em lactação, com as concentrações
sendo semelhantes às plasmáticas. Cerca de 48 horas após a
administração, somente 0,029% da dose de Loratadina (substância
ativa) é eliminada no leite na forma de descarboetoxiloratadina e
Loratadina (substância ativa) sem alteração.

Fonte: Bula do Profissional do
Medicamento Claritin.

Clistin, Bula extraída manualmente da Anvisa.

Remedio Para – Indice de Bulas A-Z.