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Doença diverticular: Fisiopatologia – Parte 1 da videoaula sobre residência médica

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  1. Bem-vindo ao Revisamed! Nesta aula, vamos falar sobre a fisiopatologia da doença diverticular.
  2. Os divertículos são projeções na parede de qualquer víscera oca. Eles podem ser verdadeiros, quando englobam todas as camadas do órgão, ou falsos, quando não têm a camada muscular.
  3. Um exemplo de divertículo verdadeiro é o divertículo de Meckel, que geralmente está localizado no íleo terminal.
  4. Já a doença diverticular dos cólons ocorre pela protrusão da mucosa e submucosa através da camada muscular do cólon.
  5. Essas projeções seculares são encontradas entre as tênias mesentérica e antimesentérica e têm entre 5 e 10 mm de tamanho.
  6. Os divertículos podem estar cobertos pelos apêndices epiploicos.
  7. A incidência da diverticulose aumenta com a idade, chegando a 60% na população acima de 80 anos.
  8. A doença diverticular pode ser classificada em formas não complicadas, complicadas, hipotônicas e hipertônicas.
  9. A diverticulose está relacionada à presença dos divertículos no colo, e sua incidência está associada à idade, dieta pobre em fibras, alto consumo de carne vermelha, etilismo, tabagismo, baixa atividade física e algumas doenças do tecido conjuntivo.
  10. Acometendo principalmente o cólon sigmoide, a doença diverticular também pode estar presente no cólon proximal.
  11. A fibra desempenha um papel importante na evacuação, aumentando o volume e a consistência do bolo fecal. Recomenda-se o consumo de 20 a 30 gramas de fibra por dia.
  12. A diverticulite e a hemorragia digestiva baixa são formas complicadas da doença diverticular, ocorrendo em 10 a 25% dos pacientes.
  13. O diagnóstico da doença diverticular é realizado através de colonoscopia, enema opaco ou tomografia computadorizada de abdome.
  14. O tratamento da diverticulose inclui orientação dietética, com ênfase em uma dieta rica em fibras e líquidos.
  15. Pacientes com diverticulose não precisam evitar sementes, milho ou pipoca, pois estudos indicam que esses alimentos não causam inflamação ou perfuração.

Fonte: Doença diverticular: Fisiopatologia (Parte 1) – Videoaula | Residência Médica por Revisamed