A Fadiga Crônica e seus Sintomas

Olá novamente! Eu sou o Dr. Isabella, médica e terapeuta ortomolecular. Hoje estou aqui para falar sobre a fadiga crônica, uma síndrome que vem comprometendo muitas pessoas, mas infelizmente ainda é mal diagnosticada.

A fadiga crônica se caracteriza por ser uma doença exatamente como o nome diz: fadiga crônica. Você se sente constantemente cansado, a ponto de comprometer sua qualidade de vida. A maior forma de diagnosticá-la é respondendo à pergunta: você está sempre cansado? Se a resposta for sim, então você provavelmente está com fadiga crônica.

Essa doença é resultado da carência de diversas substâncias no seu corpo, desde vitaminas e minerais até hormônios essenciais, como o cortisol, ou neurotransmissores, como a serotonina. Por isso, ela apresenta tantos sintomas que torna difícil seu diagnóstico logo na primeira consulta com o médico. É preciso que o médico esteja preparado para diagnosticar a fadiga crônica.

A fadiga crônica geralmente se desenvolve lentamente e os primeiros sintomas estão mais relacionados ao estresse, como acordar no meio da madrugada, acordar cedo demais e passar o resto do dia com sono ou viver constantemente com sono. Um dos sintomas mais característicos dessa doença é acordar cansado, todos os dias, ao longo de várias semanas ou até mesmo meses, sentindo que precisa de mais algumas horas de sono para se sentir bem e começar o dia. Se isso acontece com você, pode ter certeza de que está com fadiga crônica.

Muitas vezes, os exames médicos ainda não esclarecem o quadro clínico da doença, mas na clínica, a medicina sabe que, se o sintoma existe, a doença existe. É apenas uma questão de tempo até que os exames mais comuns consigam diagnosticar a fadiga crônica. Esses exames são os de sangue e os exames físicos.

Uma pessoa que durante a consulta está pegando no sono, sabe aquele bocejo que dá durante a consulta, ou aquele que se sente cansado durante a noite e só quer acordar lá pelas 10 horas da manhã, está de fato com fadiga crônica. Afinal, uma mente hiperestimulada não dorme bem e, se ela está sendo constantemente hiperestimulada, isso vai gerar um desequilíbrio no corpo a longo prazo. O corpo é prejudicado quando a mente está constantemente sobrecarregada.

Os principais sintomas da fadiga crônica variam muito. Podem incluir apatia, desânimo, cansaço profundo, insônia ou hipersonia (pessoa que vive dormindo o tempo todo), irritação, entre outros. O quadro é muito parecido com o quadro de depressão, pois a pessoa se sente triste e melancólica. A fadiga crônica pode evoluir para algo bem pior.

A fadiga crônica é causada pelo estresse e começa ocorrendo na glândula adrenal. Porém, ela não fica apenas nessa glândula. Ela compromete todo o equilíbrio químico e elétrico do nosso corpo, afetando diferentes áreas e setores. Às vezes, o estresse afeta apenas a questão adrenal, mas não sabemos que a jaqueta foi causada justamente pela falta de cortisol, o hormônio produzido pela glândula adrenal.

O estresse compromete o cortisol e a endorfina. Por isso, quem está com fadiga crônica sente muita dor ao acordar, dificuldade de alongar o corpo ou fazer exercícios. A endorfina e a serotonina, que são neurotransmissores responsáveis pelas sensações de prazer, também estão comprometidas. Esses neurotransmissores precisam ser estimulados para que o corpo possa sentir essas reações químicas de maneira espontânea, como sorrir, cortar as costas, passar a mão no cabelo, entre outras ações básicas do corpo.

Quando o paciente está fatigado, ele não consegue sentir essas reações químicas de forma espontânea como todo mundo faz. Ele precisa de um contato mais intenso para sentir prazer. É preciso corrigir a doença básica que está privando ele dessas sensações.

Para tratar a fadiga crônica, é necessário um tratamento muito completo, que inclui reposição de vitaminas e minerais, correção dos hábitos alimentares, reposição hormonal, reposição de neurotransmissores e, se necessário, tratamento dos sintomas com medicamentos. Além disso, pode ser indicada também a psicanálise, caso exista um componente comportamental envolvido na doença.

A terapia ortomolecular é capaz de avaliar todas as necessidades do paciente e indicar o tratamento mais adequado. É importante que o paciente procure um terapeuta ortomolecular para uma explicação mais detalhada sobre a fadiga crônica e como tratar o seu corpo da melhor maneira possível.

Se você está sofrendo com fadiga crônica, não se desespere. Existem tratamentos e soluções para ajudá-lo a recuperar sua qualidade de vida. Procure um médico e um terapeuta ortomolecular para receber o diagnóstico correto e o tratamento adequado.

Fonte: Fadiga Crônica por Dra. Isabela Lins Costa Fonseca

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