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Estabismo em bebês: identificação e manejo do olho vesgo

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Entendendo o Estrabismo: Causas e Tratamentos

Olá pessoal, tudo bem? Hoje temos um vídeo muito bacana e importante aqui no canal. Vamos falar sobre estrabismo, do ponto de vista oftalmológico. E temos uma convidada especial para nos ajudar nessa discussão. A Dra. Andrea Griminelli é médica oftalmologista, especialista em estrabismo. Tenho certeza de que ela trará informações úteis para todos vocês. Vamos dar uma olhada?

(Música)

Em primeiro lugar, vamos falar sobre os bebês. Muitas mães de bebês pequenos acham que seu filho pode ter estrabismo nos primeiros meses de vida. Isso é normal? Como isso acontece?

A Dra. Andrea explica que até os seis meses de vida, o bebê está aprendendo a coordenar o movimento dos olhos, ou seja, para onde olhar. É como se o bebê tivesse uma imaturidade nessa coordenação. Por isso, é normal que o bebê desvie o olhar de vez em quando, para dentro, para o lado, para cima. No entanto, se o desvio for constante, é importante procurar um pediatra e um oftalmologista para avaliação e tratamento.

Outra questão é se um bebê que nasce com os olhinhos retos pode desenvolver estrabismo. A Dra. Andrea explica que sim, isso pode acontecer. Até os seis meses de idade, é chamado de desvio congênito. Depois dos seis meses, até cerca de um a três anos, é mais comum o estrabismo infantil. No entanto, mesmo depois dos cinco anos, o estrabismo pode se desenvolver. Ou seja, não há idade específica para o aparecimento do estrabismo.

A próxima pergunta é sobre a causa do estrabismo. Infelizmente, a ciência ainda não sabe exatamente o que causa o estrabismo. Pode ser um problema muscular, neurológico ou até genético. Além disso, bebês prematuros, crianças com algumas síndromes ou erros refracionais também têm maior chance de desenvolver estrabismo.

E quanto ao tratamento do estrabismo? Existem óculos, tampões e até cirurgias. A Dra. Andrea explica que o tipo de tratamento depende do tipo de estrabismo. Alguns casos podem ser tratados apenas com óculos, enquanto outros podem exigir tratamento cirúrgico. O uso de tampões também é comum, mas é importante entender que o objetivo do tampão não é tratar o estrabismo e sim tratar a ambliopia, que é o olho preguiçoso.

O tratamento da ambliopia é fundamental durante a infância, pois qualquer problema nos olhos nessa fase pode afetar o desenvolvimento visual da criança. A aderência da criança ao tratamento, que envolve o uso correto de óculos e tampões, é essencial para obter resultados positivos. Quanto mais precoce o tratamento for iniciado, maior a chance da criança ter uma visão igual nos dois olhos.

Para quem deseja entrar em contato com um especialista em estrabismo, deixaremos os contatos da Dra. Andrea na descrição do vídeo. É sempre importante procurar um profissional nesse tipo de situação.

Mais uma vez, agradecemos à Dra. Andrea por todas as informações e tenho certeza de que serão úteis para muitas mães. Acompanhem sempre nossos vídeos aqui no canal e obrigada pelo convite novamente.

Fonte: ESTRABISMO DO BEBÊ: COMO IDENTIFICAR E LIDAR COM O OLHO VESGO por Mil Dicas de Mãe