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Indicação de Oscar em Vertigem anima o PT

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Falta número 10: O PT já se apropriou do documentário “A Ribeira da Andrada”, de Gutierrez, e “Democracia em Vertigem”. Segundo a Folha, o partido está eufórico e discutindo quem mandar para a cerimônia do Oscar junto com Petra Costa. Dilma Rousseff parece estar se voluntariando. Ela publicou nas redes sociais seu discurso de agradecimento.
Abro aspas: “O filme é corajoso por mostrar o jogo sujo que resultou no seu afastamento do poder e como a mídia venal, a elite política e econômica brasileira atentaram contra a democracia no país, resultando na ascensão de um candidato da extrema direita em 2018.” Fecha aspas.
Eu acho que Dilma Rousseff é a pior atriz coadjuvante da história. Ela poderia subir no palco e falar nelas e agradecer a derrota do PSDB. Façam uma exceção, peçam para ela parabenizar o eventual prêmio do documentário.
Robson, pode soltar. E Dilma cá, então. Rápidos de Tóquio, juntando os 50.
Eu acho que nosso programa deveria pedir aos organizadores do Oscar que abram uma exceção, pois esse filme será derrotado. Dilma merece agradecer para saber se algum americano mais imaginou se consegue entender o de um mês também.
Eu quero ouvir o agradecimento pela derrota do PT, a Petrobras. A autora do filme, porque ela é a narradora da ficção. Não é o que ela chama de documentário. E ela lembra uma carpideira nordestina. Tem gente chorando. Ela é a vítima, a voz.
Mas, as elites são cruéis. Fizeram imaginações. Ela é herdeira da Andrade Gutierrez. É nadinha de empreiteiro. Não entra nem de longe nele no filme. Eu quero ver essa dupla no Oscar. Zaga já.
Acompanhei uma noitada do Oscar e elas não vão se sentir em casa né, porque são artistas.
Vamos ver o que os americanos acham desse filme que ela fez que eu assisti, que vocês têm que assistir porque vocês não devem deixar. Isso é o que ele me deixa só. Do comprometimento de SP Caxias, que aqui também. Mas até agora, só obtém listas na internet com as dezenas de erros e omissões duras desse documentário.
Times fez uma com os principais 28 dessa leva, muita gente apontou outros também.
Aqui estão algumas maneiras como o filme trata esse pessoal:
1. O filme diz na narração que a democracia voltou após 21 anos de ditadura, omitindo logicamente o papel de Dilma e sua participação na luta armada, com grupos que acabaram matando gente inocente.
2. Tem um determinado momento que diz: “Aqui estamos com uma presidente instituída”, a linguagem do fim. O ex-presidente preso e o país avançando rapidamente ao seu passado autoritário. Ele se relaciona (e não destituição) e a prisão dos presidentes petistas é ao passado autoritário. Na verdade, Dilma foi demitida pelo mecanismo democrático do impeachment e Lula estava preso até recentemente pelo fato que cometeu crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
3. A lista do Antagonista comenta que nos países ditatoriais é inconcebível derrubar líderes ou prendê-los, exceto pela violência. Mas aqui no Brasil foi possível. É em picar legalmente Dilma Rousseff.
4. O Lula também aparece liderando as greves do ABC e autor ou mito do famoso depoimento do Romeu Tuma Júnior, que contou que Lula era um agente duplo que passava informações privilegiadas ao delegado Romeu Tuma sobre movimentações dos sindicalistas e fazia o jogo das montadoras.
5. O filme omitiu relato de Emílio Odebrecht, que contou em delação premiada que Lula já no fim dos anos 70 o ajudou a ter uma relação diferenciada com os sindicatos.
Fica difícil aqui fazendo o programa com tantos erros e omissões que se encontram facilmente de todos na internet. Não aparecem as manifestações populares a favor do impeachment, como se o povo não quisesse que aquilo tivesse acontecido. Foram meses e meses de intensas manifestações do movimento que foram crescendo pacificamente, diferentemente dos movimentos orquestrados pelo PT.
Mas enfim, é isso aí que vai chegar nesse hoje que é votado por sindicatos que têm lá os seus viés político de esquerda também. Como vêm apontando em um monte de artigos, têm livros a respeito, existe uma produção de conteúdo de esquerda lá nos Estados Unidos, de entretenimento de um modo geral. Ben Shapiro escreveu a respeito, vários outros autores, enfim. Mas tem brasileiro que ainda acredita nesse pessoal aí que faz essa fantasia. Maldonado.
Meu querido, não adianta, é uma casca de banana. Eu até queria saber em inglês como é casca porque hoje eu ia usar em inglês. Vocês podiam subir no palco e saltar da mandioca em inglês.
Podem soltar minha frase do “eu até queria saber” porque agora é a realidade.
Ela poderia fazer isso que ela ama. Ela vai subir lá e pedir para dobrar a meta. A gente falar a meta era ganhar o Oscar com esse documentário. Agora a gente vai dobrar a meta. Vai ganhar o Globo de Ouro também.
Eles vão escutar outro. Eu acho que, sobre o filme, independentemente do que eu achei ou não do filme, eu confesso para vocês, vi algumas imagens interessantes. Até porque também em algumas delas o aparelho porque estava ali trabalhando. Muito correndo pra lá e pra cá durante todo o processo. Assim com o canal.
Então assim, o candidato. Olha, eu vou. Houston, eu vou.
Eu vou cobrar é o já. Então eu acho que talvez, Brasil pro, sei lá, pro para a produção audiovisual brasileira. Não sei se vai ser uma coisa muito ruim ganhar o Oscar. Não estou falando do conteúdo.
Agora sim, pra como o mundo passará a ver o Brasil, acreditando, tendo como certo de que aquilo ali é verdade. Aí eu acho que pode ser um prejuízo muito grande para o país.
Então assim, que eu também gostaria de ver como vocês disseram. E a ex-presidente Dilma Rousseff subir no lá e saudando a mandioca, e pedindo para dobrar a meta.
Fonte: Oscar em Vertigem: PT eufórico com indicação por Os Pingos nos Is

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